14/09/2007 – 20h00.
Certa vez eu fui a uma livraria de bíblias. E lá eu vi um pequeno livro, e o título do livro era “O Evangelho em Várias Línguas” e o subtítulo “O evangelho em mais ou menos 1000 línguas”.
Então eu comprei o livro porque eu estava imaginando como é que um livro tão pequeno poderia ter traduzido o evangelho em tantas línguas diferentes.
Mas quando eu comprei aquele livro, fui verificar que era apenas uma palavra do evangelho que era traduzida. Eu estava pensando qual palavra é essa de tão importante que chamava aquele livro de “evangelho”?
Eu percebi que se tratava daquela palavra que está no evangelho favorito das pessoas. E, para algumas pessoas, aquela palavra é como o resumo da Bíblia inteira.
E qual foi aquela palavra? Nós ouvimos no evangelho de hoje. Hoje é a festa da exaltação da Santa Cruz e esta palavra está em João 3,16.
Vamos repetir, esse versículo da Bíblia, João 3 versículo 16.
Vocês vão repetir dizendo só João 3,16:
(a plateia repete).
Outra vez, mais alto!
(a plateia repete João 3,16).
Seis Elementos do Evangelho.
Eu espero que vocês nunca mais esqueçam esse versículo da Bíblia porque esse versículo, em particular, é como se fosse o resumo da Bíblia inteira! Porque ele contém os seis elementos mais importantes da proclamação do evangelho:
Primeiro: quem é esse que nos amou?
E como São João diz: “é Deus que nos ama”.
Não podemos esquecer que esse é o fundamento de toda a proclamação do evangelho. “Deus nos ama”.
É simples assim. Pode ter algo mais simples do que isso? Deus nos ama? E é a primeira coisa que o evangelho nos diz: “Deus nos ama”.
Segundo: a quem Deus ama?
E São João nos diz: “Deus amou tanto o mundo”.
O “mundo” que São João descreve não é o “mundo” da natureza, não é o sol, a lua, as montanhas e os vales. Para São João a palavra mundo – em grego cosmos – significa pessoas.
E não somente pessoas consideradas em si mesmas, mas incluindo as pessoas que estão abusando de Deus, mesmo as pessoas estão se colocando numa posição antideus.
É por isso que toda a vez que João fala sobre o mundo ele o faz com grande aversão, como se não gostasse deste mundo.
E São João fala: “este mundo que eu não gosto, Deus ama tanto”.
Vocês querem saber que mundo é esse? Leia os jornais todos os dias. As notícias que lemos todos os dias é que o mundo está se tornando cada vez pior, apesar de todas as grandes invenções e descobertas do mundo de hoje.
Imagine o que pode ser feito por um computador. Mas todas essas descobertas e invenções estão tornando o mundo um lugar melhor para se viver?
Quando olhamos o mundo à nossa volta só encontramos ódio, assassinatos, desastres. Não desastres naturais, mas desastres provocados pelos homens.
Então São João diz: “esse mundo que é tão corrupto, tão mau, ainda assim Deus o ama”.
Nós não podemos nos esquecer da segunda parte desse versículo: a quem Deus ama? Não somente as pessoas santas, as pessoas boas, mas as pessoas más, os pecadores.
Terceiro: como é que Deus, de que forma Deus ama o mundo?
Para São João a prova de que Deus tanto ama o mundo é que Ele nos enviou Jesus. Para São João é o sinal e a evidência do amor de Deus.
“Deus amou tanto o mundo que enviou seu filho Jesus, o seu único filho” – e a palavra “único” em grego significa “tudo”, “o melhor” – tudo que Deus tinha foi dado para nós, e o melhor que Deus tinha era o seu único filho.
Imaginem um pai e uma mãe que perdem seu único filho, vocês sabem o que eles sentem? Que pais aceitariam sacrificar seu único filho por qualquer motivo que seja?
Vocês conhecem a história de Abraão e seu filho Isaac.
E ainda esse versículo diz que Deus amou tanto o mundo que Ele deu o seu único filho Jesus.
E para o Cristianismo, Jesus é o sinal do amor de Deus.
Quatro: por que Deus enviou o seu filho Jesus?
São João é muito claro ao dizer que Deus enviou seu filho Jesus para que nós não morrêssemos, que não fôssemos oprimidos pelo “Inimigo”, para que não ficássemos doentes, para que não ficássemos com um fardo por qualquer coisa que seja.
Então usamos a linguagem do evangelho, “o Senhor nos enviou o seu filho Jesus para que fôssemos salvos, perdoados e libertados”.
Foi só por isso? Não, ainda não.
Cinco: o Senhor enviou seu filho Jesus para um propósito ainda maior, para que pudéssemos ter uma vida nova.
Não para que não pudéssemos mais morrer, mas que pudéssemos viver de uma maneira completamente nova.
E Jesus diz em João 10,10, que todos os outros vieram para destruir, matar, e “só eu vim para dar vida” e “vida em abundância, uma nova vida”.
Para todos aqueles que acreditam nessa vida nova, de acordo com o que a Bíblia diz, Jesus nos dá uma nova vida, uma nova força, um novo poder, para nos fazer completamente novos.
E é só isso?
Seis: qual é a única condição que o Senhor pede de cada um de nós, exige de cada um de nós?
E a resposta de São João é: “não há nenhuma condição”.
Eu sei que vocês vão me dizer que o versículo diz que “Ele ama tanto o mundo que envia o seu filho Jesus, para que aqueles que creem não morram, mas tenham vida eterna”.
O que é que significa isso, “para aqueles que crêem”?
Significa que eu não tenho que fazer nada. Eu não tenho que salvar a mim mesmo, fazer alguma coisa para que eu possa me salvar, para ter uma vida nova.
Acreditar significa permitir que Deus faça todas as coisas. Então eu prefiro a tradução “aqueles que confiam nele” como um pequeno bebê que confia em sua mãe.
O que um bebê faz? Nada! Ele apenas permite ser amado por sua mãe. O que significa “para aqueles que creem”?
Significa que eu me permito ser amado por Deus. Eu não tenho que trabalhar por minha salvação, eu não tenho que fazer nada. Eu tenho que permitir que a salvação chegue até a mim.
Loja João 3:16.
Então eu começo aqui todo este encontro, me referindo a João 3,16. Eu não acredito que não seja uma coincidência, mas uma providência que hoje seja o dia da Exaltação da Cruz.
Uma vez eu fui a uma loja em Singapura. Era uma loja que tinha todos os tipos de papelaria e eu olhei o nome de uma loja específica.
E qual era o nome daquela loja? Alguém aqui pode tentar adivinhar? Era John 3,16.
Tem alguma loja no Brasil que tem esse nome? Alguém conhece? Então quando vi o nome daquela loja, eu entrei na loja e eu disse para a pessoa ali cuidando da loja, o dono da loja, e ele disse:
– Eu tenho certeza que você é um pentecostal.
– Eu sou um padre católico. Para qualquer cristão, essa é a palavra mais importante da Bíblia, João 3,16.
Mas ele ficou surpreso por eu ter falado aquilo e então ele me deu uma caneta, uma caneta esferográfica. Peguei a caneta em minhas mãos e o que estava escrito na caneta? João 3,16.
Uma vez eu dei para um amigo olhar e quando eu fui procurar a caneta havia desaparecido e nunca mais consegui aquela caneta de volta. O mais importante daquela caneta que era a palavra João 3,16.
Então, repitam mais uma vez, João 3,16.
(a plateia repete João 3,16.)
Mais uma vez!
(a plateia repete João 3,16 agora com maior intensidade.)
Porque vocês agora falaram tão alto, vou contar uma história para vocês. Querem ouvir a história que tenho para contar? (sim, responde a plateia.)
A Enorme Cruz do Convento das Irmãs Carmelitas
Eu tive que dar um retiro para umas irmãs numa cidade no sul da Índia. E eram irmãs Carmelitas.
Quando eu fui para o convento eu fui ver a sala de palestras onde estaria falando. Fui ver a capela e lá na capela eu vi a cruz e eu olhei para a cruz, era a maior cruz que eu já tinha visto numa capela!
Ela vinha do teto até o chão. E quando olhei para aquela cruz, a figura de Jesus parecia estar tão viva, que tudo aquilo que Jesus viveu no crucifixo veio para mim.
Eu senti que havia algo de sagrado e santo naquela capela. Então o que eu fiz? Falei para as irmãs que todo o retiro ia ser naquela capela. Não só as missas, as orações, mas as palestras, todo o trabalho seria feito na capela.
Foi a primeira vez que fiz aquilo, porque o crucifixo era tão vivo... era como este, mas bem maior. Então assim começamos o retiro.
Caso: “Desça da Cruz”! “Esta é a Minha Casa, por 20 Anos”!
Fonte: Jesus: o Salvador do Mundo (2007 – 1ª temporada).
No segundo dia eu recebi uma carta de uma mulher. E ela me mostrou uma carta. Aquela carta tinha sido escrito por um padre muito famoso na Índia. E a carta dizia:
“Prezado e querido Padre Rufus, eu estou lhe recomendando esta mulher para que o senhor possa rezar por ela. Ela precisa de ajuda, ela precisa de libertação, porque há 20 anos ela tem tido possessões com muita frequência.”
E ele assinou o nome dele.
Então ela me contou que há 20 anos ela caía na rua sem nenhum motivo. E às vezes ela via, quando ela entrava em determinado lugar, o demônio surgindo, e por isso mesmo ela procurou esse sacerdote e ele sabia que eu daria um retiro, então ele a enviou para mim.
Então, o que foi que eu fiz? Eu não me esqueci daquela cruz. Normalmente eu teria rezado numa sala, mas eu a trouxe para a capela.
Fiz a mulher sentar–se numa cadeira diante da cruz. Então como ela falava outra língua, havia uma irmã que traduzia, eu falando para ela e ela falando para mim.
E quando eu olhei para ela, ela ainda não tinha olhado para a cruz e, como eu faço sempre, eu perguntei:
– Quem é você?
E qual foi a resposta?
– Por que você está fazendo essa pergunta? Nós já nos encontramos várias vezes antes.
Então eu não fiz mais nenhuma outra pergunta.
Depois comecei a rezar por ela. E depois que ela olhou para a cruz, todo o inferno ali se apresentou. Ela começou a olhar para a cruz e começou a falar palavras muito duras para Jesus. E a irmã traduzia o que ela estava dizendo para mim, as palavras que ela estava dizendo para Jesus:
– Por que é que você me trouxe aqui na sua frente? Eu estava dentro desta mulher há 20 anos, este é o meu lar! E agora fui trazido para sua frente! Por isso, eu vou ter que sair dela! Eu vou ter que sair daqui porque você continua nessa cruz!
E então ela começou a gritar para Jesus:
– Desça dessa cruz! Desça dessa cruz!
E como nada estava acontecendo, o inimigo começou a dizer para Jesus palavras sujas, muito ruins.
E a irmã me disse: “eu não posso traduzir essas palavras”.
E assim, quando ele dizia para Jesus: “desça da cruz”! então aí eu percebi, me lembrei quem havia dito essas mesmo palavras no evangelho.
Quando lemos a narrativa da paixão nos 4 evangelhos, o que os príncipes, fariseus e saduceus[1] estavam dizendo para Jesus?
– Desça da cruz! E aí sim, as pessoas vão acreditar em você!
Então eu percebi que não era o príncipe dos saduceus que estava dizendo para Jesus descer da cruz. Eu vi que no corpo daquela mulher estava o mesmo espírito mau que há dois mil anos atrás estava dizendo para Jesus: “Desça da cruz”!
Até mesmo os soldados disseram para Jesus: “Desça da cruz”!
Mesmo aqueles que estavam passando e não sabiam o que estava acontecendo passavam e diziam para Jesus: “Desça da cruz”! “E então acreditaremos em você”!
Mesmo o ladrão que estava na cruz à esquerda disse para Jesus: “Desça da cruz! E aí eles acreditarão em você”! “Salve–se e salve–nos também”!
E como Jesus não desceu da cruz, o ladrão do lado esquerdo de Jesus começou a amaldiçoá–lo.
Então eu percebi, pela primeira vez na minha vida, que a última tentação de Jesus não foi a agonia, não foi no jardim do Getsemani, foi no monte Calvário!
E não foram só três vezes, mas quatro vezes. O inimigo começou a dizer para Jesus: “Desça dessa cruz” e o inimigo colocou a palavra nos sacerdotes, nos fariseus, nos lábios dos soldados, no lábio das pessoas que passavam por ali.
E agora estava ouvindo, depois de tanto tempo, nos lábios daquela mulher.
A Última Tentação de Jesus.
E Jesus não se entregou a aquela última tentação. Não se rendeu. Porque se Jesus tivesse descido da cruz, nós é que teríamos sido crucificados pelos nossos pecados, cada um de nós, na cruz.
Mas porque Jesus decidiu permanecer na cruz, não precisamos mais ser crucificados. Jesus morreu por nós, Jesus foi crucificado por nós. E aí percebi então qual foi a última tentação de Jesus.
Pedro, o Primeiro Papa, Também é Levado a Tentar Jesus.
Lembro–me do que Jesus disse para Pedro, quando disse para os apóstolos que ele teria que ir para Jerusalém e iria sofrer e ser crucificado. O que Pedro disse?
– Isso nunca deveria acontecer.
Quem estava dizendo a Pedro para falar isso a Jesus, para que Jesus não fosse ser crucificado? Nós sabemos a resposta. Jesus disse a Pedro:
– Afasta–te de mim, Satanás!
Imagine Jesus chamando o primeiro papa de “Satanás”.
Não falem isso para o papa atual! (risos.)
Satanás usou até Pedro, o primeiro papa, para que Jesus não fosse crucificado.
Portanto o que o Papa atual diz?
Ele escreveu uma carta. Qual foi o título dessa carta? “Olhem para Aquele a quem Vocês Crucificaram”, nós temos que olhar para aquele aonde os pecados foram pregados, por nós foi crucificado.
Não pedir olhando para Ele para Ele descer da cruz, mas olhando e agradecendo para Ele dessa maneira, Ele ainda estando na cruz.
Tu és o Salvador do Mundo.
E então, é claro, como Jesus não desceu na cruz, como Jesus não descia da cruz, ela começou a ficar furiosa e a dizer palavras terríveis para Jesus.
E aí eu já sabia que Jesus havia sido vitorioso, porque a vitória que ele adquiriu há 2000 anos atrás, se tornava, naquele momento, realidade.
O que é que eu tinha que fazer então? Nada. Mas repetir as palavras da missa depois da consagração.
– Senhor, pela Tua cruz e pela Tua ressurreição o Senhor nos libertou, Tu és o Salvador do mundo.
Digam isso juntos!
(a plateia repete.)
– Senhor, por sua cruz e ressurreição, o Senhor nos libertou.
Vamos repetir.
(a plateia repete.)
– Tu és o Salvador do mundo!
(a plateia repete e aplaude.)
Então, eu fiz uma oração de libertação por aquela pessoa? Não, porque Jesus já estava na cruz.
– Jesus, o Senhor sabe o que fazer. O Senhor morreu por esta mulher.
E eu disse as palavras da missa:
– Jesus, por Sua morte e ressurreição, o Senhor nos libertou: o Senhor é o Salvador.
E a mulher caiu inconsciente. E quando ela se levantou sozinha, estava completamente liberta. Vamos aplaudir o Senhor por isso (aplausos.).
A Segunda Parte da História.
E isso também não é o fim da história, existe uma história por detrás dessa história: porque quando eu estava orando por ela, silenciosamente, terminado o momento da oração perguntei para o mau espírito:
– Por que é que você possuiu esta mulher?
E pelo poder do Espírito Santo, de alguma maneira, ele teve que me dizer o motivo.
Quando essa mulher era jovem, antes de casar, ela estava indo para a igreja. E para ir para a igreja ela tinha que passar por baixo de uma árvore. Tem algumas árvores na Índia que se supõe sejam árvores santas. Agora se elas são santas mesmo, eu não sei. Então o espírito mau me respondeu:
– Ela estava passando por debaixo de uma árvore e eu estava sentado naquela árvore. E quando ela passou por baixo da árvore, eu olhei para ela, ela era muito bonita e eu me apaixonei por ela. E eu entrei nela.
Se vocês forem à Índia, não passem debaixo das árvores. (murmúrios.)
Fazer a Vontade de Deus.
Vocês podem estar pensando: “como é que o inimigo pode entrar, possuir uma jovenzinha que está passando debaixo de uma árvore?”.
Quando depois eu conversei com essa mulher, ela me contou sua história. Quando ela era uma adolescente, ela queria entrar para o convento e se tornar uma freira. Mas os pais queriam que ela se casasse e ela ficou com muita raiva e começou a ser rude com seus pais.
Começou a desobedecer aos pais.
Tornar–se uma freira é uma coisa muito boa, mas quem sabe, talvez essa não fosse a vontade de Deus.
A questão não é algo ser bom ou ser ruim, mas a vontade de Deus. Essa era a vontade de Deus na vida dela. Por isso, Jesus, no jardim do Getsemani, falou para o Senhor:
– Que seja feita a Sua vontade, não a minha.
E Jesus disse para o Pai: “que tudo seja feito de acordo com a Sua vontade”.
Mas ela não admitia não ser uma freira e ela ficou ofendida por aquela não ser a vontade de Deus, e aí contra os pais ela criou no coração uma amargura e uma raiva muito grandes. Um sentimento de ressentimento, de raiva.
E foi com esses sentimentos que, ao ir para a igreja, ela passou por debaixo daquela árvore. E esses sentimentos fizeram com que ela estivesse aberta para o inimigo entrar no seu coração. Sabendo já o que o inimigo, o demônio já tinha me dito, eu perguntei para ela:
– Quando você estava passando por aquela árvore, indo para a igreja, aconteceu alguma coisa?
– Sim, um dia uma flor caiu em cima de mim. Eu tive um sentimento de que uma flor tinha caído em cima da minha cabeça, mas olhando em volta não vi nenhuma flor.
Ela pensou que fosse uma flor, mas com certeza era outra coisa. É a nossa opressão, são os nossos sentimentos ruins que abrem nosso coração para que a gente possa ser atacado e ser invadido.
E ela disse que, a partir daquele momento, tudo na vida dela começou a dar errado. Ela disse que no dia do seu casamento teve que ser carregada para a igreja.
Quando perguntaram: “você aceita este homem como seu esposo?”, a mãe é que teve que responder.
Ela estava completamente fora deste mundo.
Quando ela olha para as fotos do casamento para o álbum, ela percebe que ela estava completamente fora daquele momento. E aí eu pude compreender o que realmente tinha acontecido com ela.
E aí, depois disso, ela estava sentindo uma gratidão muito grande, sentindo livre pela primeira vez. Então eu a ajudei, para que ela pudesse perdoar os pais e se arrepender, e aceitar o casamento dela como vontade de Deus para a vida dela.
A Terceira Parte da História.
E este é o fim desta história? Ainda não.
Porque no momento em que eu estava concluindo minha conversa com ela, eu percebi que ela estava grávida. E ela parecia já estar com nove meses de gravidez. E eu disse a ela:
– Olhe, inclusive você está grávida.
E ela disse:
– Todo mundo me faz a essa pergunta e eu respondo que já tenho três filhos grandes, não estou grávida. E eu estou neste estado, até mesmo antes de casar, e estou assim.
E ela lembrou que começou a sentir, a ter um sentimento de gravidez, no momento em que ela achou que uma flor estava caindo em cima da cabeça dela.
Eu já sabia que não era uma flor e eu percebi que o inimigo havia entrado no corpo dela e a fez ter um sentimento de como se ela estivesse grávida, porque o inimigo não queria que ela se casasse com mais ninguém, porque ele havia me dito que ele estava apaixonado por ela, e a queria somente para ele.
Então, o que é que foi que eu fiz?
Eu a levei de volta diante do crucifixo porque eu senti que eu ainda não havia terminado o meu trabalho do jeito que Deus queria que eu fizesse. E eu percebi que aquilo era um sinal de que o inimigo ainda estava perturbando aquela pessoa.
Quando eu a levei para diante da cruz e fiz uma pequena oração por ela, ela caiu outra vez no chão e lá estava ela, no chão, semiconsciente, com nove meses de “gravidez”.
Eu já sabia que aquilo não era uma gravidez natural. Então o que é que foi que eu fiz?
Eu coloquei minha mão em cima do estômago dela, tocando levemente o estômago, e eu disse: “em nome de Jesus, ordeno que a deixe”.
E no momento em que eu fiz essa oração, a minha mão desceu!
Todo aquele inchaço da barriga desapareceu, foi uma libertação instantânea, uma libertação instantânea! (aplausos.)
E eu não posso me esquecer dessa história, eu gostaria que vocês tivessem visto o que eu vi com os meus próprios olhos. Porque Jesus morreu na cruz por isso nós fomos salvos.
E no caso dessa pessoa, o sinal da libertação foi a entrega. Não uma entrega natural, não foi uma operação cesariana, mas uma cirurgia sobrenatural. O trabalho, obra do Espírito Santo, a obra de Jesus que morreu por nós na cruz. Amém (aplausos.)
(... existe uma pausa, estão acontecendo atos de adoração não disponíveis no CD)
E nós dizemos essas palavras que esse soldado romano disse, todos os dias na missa:
– Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha palavra. Mas dizei uma só palavra e eu sei que essa palavra irá curar.
E Jesus disse então:
– Não, eu quero ir para a sua casa.
E o sacerdote diz “este é o corpo de Cristo” e nós dizemos o quê? “Amém”. E aí Jesus entra no nosso coração.
Qual Jesus? O Jesus crucificado e ressuscitado. Vamos então rezar para o Jesus que está no nosso coração.
Coloquem as mãos de vocês nesse sentido de estarem rezando, esse é o sinal de rendição e de entrega a Deus, entregando assim qualquer problema que vocês possam estar vivendo. Como sinal de que você aceitará qualquer solução, qualquer coisa que o Senhor tenha planejado para você dentro dessa situação:
Senhor Jesus, eu Te agradeço e Te louvo porque o Senhor morreu na cruz por mim, o Senhor morreu por mim.
E por Suas chagas o Senhor está me curando.
Jesus, Tu permanecestes na cruz só para que eu pudesse ser renovado e curado.
Jesus eu Te dou permissão para que Tu entres em meu coração.
Tu és aquele mesmo Jesus que curou tantas pessoas na Galileia.
Eu peço agora que me cures por completo de qualquer doença que eu possa estar tendo no meu corpo, de qualquer doença emocional que eu possa ter em meu coração, de qualquer pecado que ainda não foi perdoado.
Senhor Jesus, eu Te agradeço por morrer na cruz por mim.
Senhor, eu creio que Tu estás me libertando de todo o fardo. Todo o fardo do pecado, das feridas emocionais e das doenças físicas.
Eu creio que o Senhor está me dando uma nova vida, uma nova visão.
Eu me entrego a Ti por completo, completamente e inteiramente para que o Senhor possa me curar completamente.
Eu coloco diante de Ti agora, minha família.
Eu coloco o meu casamento diante de Ti.
Eu coloco os meus filhos diante de Ti.
Eu coloco todos os amigos que eu tenho.
Apresento Senhor, todos aqueles que estão carregando o fardo do alcoolismo e das drogas.
Aqueles que estão sendo, Senhor, perturbados pelos novos movimentos religiosos. Aqueles que têm sido enganados por formas diferentes de satanismo.
E assim, Senhor, eu faço a minha oração.
Senhor, por Tua cruz, Tua morte e ressurreição, o Senhor está me libertando.
Por Tua cruz, Tua morte e ressurreição o Senhor está me dando uma nova vida.
Eu coloco diante de Ti Senhor, especialmente, aquela intenção que está bem dentro do meu coração.
Aquela pessoa que mais precisa de cura neste momento.
Eu Te peço, Senhor, pelo meu país, o Brasil, pelo governo, por seus servidores, a polícia e o exército, e por todas aquelas pessoas do Brasil, qualquer que seja sua crença, sua fé.
Porque o Senhor morreu por cada um deles.
Portanto, Senhor, eu ofereço esta terra do Brasil ao seu Sagrado Coração.
Ofereço o povo do meu país.
Ofereço a Igreja no Brasil.
E também todo este encontro de 3 dias, Senhor.
Sei Senhor, que as palavras do evangelho estão vivas ainda hoje.
Sei que o Senhor não deixará ninguém sair daqui de mãos vazias. Ninguém sairá daqui de mãos vazias.
Creio Senhor, na sua bela promessa: “Eu vim só para dar vida. Eu vim para dar vida, e vida em abundância. Eu vim para dar vida, e vida em plenitude.”
Obrigado, Jesus, por ter entrado em meu coração e fazer de mim uma nova vida. Obrigado, Jesus
(repete várias vezes: “obrigado Jesus”, sendo acompanhado pela plateia).
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[1] Fariseus e saduceus eram grupos religiosos rivais.