0102 Cura-nos Senhor Através do Amor

Cura nos Senhor, Através do Amor

Mais uma vez, meus queridos irmãos sacerdotes, e meus queridos irmãos e irmãs em Cristo, mais uma vez e pela última vez (a platéia lamenta), antes da segunda vida de Jesus, pelo menos... (aplausos)

Como eu disse, o evangelho de Jesus não é um evangelho de grandes palestras e alta filosofia, mas é a história de pessoas simples que vieram até Jesus. Porque o evangelho foi escrito não para os entendidos, mas para os simples.



A história de Zaqueu, o milionário odiado por todos, amado por Jesus

Há muitos anos atrás, quando eu visitei a Terra Santa, eu estava indo para Jericó, e então o guia que eu conhecia nos contou que íamos para Jericó, e ele nos disse – o que eu já sabia – que Jericó era uma das cidades mais antigas do mundo. E agora tinha a nova cidade de Jericó, que inclui uma parte da Jericó meridiana do tempo de Jesus. E quando a gente estava andando pela rua, eu vi um galho grande de uma árvore que vinha em cima da rua. E eu perguntei ao guia o que é que esse galho de árvore está no meio da rua?

Eu imaginava que alguém deveria ter podado aquele galho. Mas o guia disse “não, esse é o galho no qual Zaqueu se sentou quando Jesus esteve em Jericó”.

E a linda história que acabamos de ouvir no evangelho veio à minha mente (o episódio de Jesus e Zaqueu). Histórias com freqüência muito simples, mas ao mesmo tempo eles tem um certo grau de humor e, acima de tudo, eles têm uma mensagem espiritual muito profunda.

Então este fato que nós lemos no evangelho de hoje veio à minha mente e quando Jesus estava passando pela rua, e havia pessoas por toda a parte, e que ao ouvir a Ele, receber a bênção Dele, a oração Dele.

Jesus percebeu que havia uma pessoa que não estava em pé, ao lado da rua, ao lado dos outros. Ele tinha um assento especial naquele galho, porque dali ele podia ter uma visão muito boa de tudo que estava acontecendo. E a bíblia diz que ele subiu naquele galho porque ele era muito baixo e não conseguia ver Jesus, então ele subiu naquele galho. E é claro que você conhece o restante da história.

Jesus percebe tudo. Ele nunca esquece seus filhos, nem os menores entre nós. Assim como todo mundo estava olhando para Jesus, na verdade Jesus estava olhando para Zaqueu. Então todo mundo percebeu, todo mundo sabia que Zaqueu era multimilionário. O homem mais rico da região. Mas todo mundo odiava Zaqueu porque tinham muita inveja e porque ele era muito apegado ao dinheiro e à riqueza. E todo mundo ficou surpreso quando Jesus olhou para Zaqueu e disse para ele descer e disse “eu quero almoçar na sua casa”. Você pode imaginar como as pessoas ficaram chocadas.

Zaqueu descendo da árvore
Será que Jesus, como se as pessoas dissessem, será que Jesus não sabe que ele é o homem mais odiado da cidade? E quando Jesus estava tomando aquela refeição com Zaqueu, certamente Ele escutou até mesmo o murmurar dos apóstolos. E como que Jesus foi escolher justamente esta casa para tomar a refeição? E então Zaqueu se levantou e disse a Jesus: “eu quero mudar de vida. Eu quero devolver tudo aquilo que tomei de maneira errada de volta para as pessoas. Quero dar até quatro vezes mais aquilo que tirei das pessoas”. Enquanto as pessoas estavam ainda resmungando, então Jesus disse que tinha vindo, que Deus quer que até pessoas como Zaqueu precisam de cura e libertação.

E que nos diz, e este é o resumo de todo o evangelho, de toda a bíblia., quando Jesus diz que ele não vem para os justos, mas para os pecadores. Não para os saudáveis mas para os doentes. Não somente para aqueles que estão vivos, mas para os mortos.

E isto me lembrou de um acontecimento. Não se eu já contei essa história antes, mas as histórias são feitas para ouvir novamente e novamente, elas sempre trazem uma lição. E vou contar por causa daquilo que estava dizendo ontem e esta manhã. Para que vocês saibam por que às vezes as pessoas ficam doentes, ficam com esse peso e ficam sob o domínio do mal. E qual é a resposta que Jesus nos dá?

A história da freira e seus irmãos
Eu estava dando um retiro para a Índia, um retiro que a gente tem numa grande cidade, num grande centro de retiros, e eu vi uma freira que veio para mim receber oração. Ela tinha escrito tudo até mesmo antes de ter vindo para o retiro. Ela veio muito bem preparada.
E normalmente nesses retiros, eu, nos primeiros dias, ajudo as pessoas a como se preparar, como escrever. Então quando eu estava lendo o que ela tinha escrito, eu raramente vejo uma família tanto sob a influência do mal como estava vendo naquele caso daquela freira.
Nos retiros normalmente eu vejo as pessoas somente uma vez. Mas eu nunca tinha visto um caso como aquele. Então eu disse a ela: “eu quero que você venha receber oração todos os dias do retiro, para que eu possa rezar por cada aspecto da sua família que foi afetada pelo mal. A cada dia vou rezar por uma pessoa diferente da sua família”.
Um ano mais tarde nós fomos novamente fazer aquele retiro. E que estavam participando padres e religiosos do pais inteiro e esta freira também estava participando. Ela é da congregação das Irmãs da Sagrada Cruz. Então ela disse que ela queria me contar o que havia acontecido durante o último ano. E eu pude perceber a partir da sua atitude, como ela estava levando muito a sério a questão da sua cura e da sua libertação, porque raramente eu vejo as pessoas se preparando tão bem como ela tinha feito.
Às vezes as pessoas vêm para receber a oração e eu digo “me diga ou me mostre o que você escreveu”. As pessoas dizem “ah, Deus sabe tudo”. Mas eu digo “mas Deus quer que eu saiba também antes que eu reze”. As pessoas normalmente querem tomar o caminho mais fácil, um atalho. E às vezes as coisas não acontecem e voltam do mesmo jeito que vieram.
Mas esta freira novamente, nesse segundo ano, tinha se preparado muito bem. Então ela me contou que depois que ela voltou para casa, depois do final daquele retiro no ano anterior, que é um local muito remoto que ainda de tribos muito remotas na Índia. Então do último ponto de ônibus ela tinha que caminhar quase 12 km até chegar na casa do seu irmão mais velho.
E ali ela recebeu a má notícia que no segundo dia do retiro que ela estava fazendo naquele ano anterior – que era 27 de dezembro – e o retiro começa na noite do Natal. Que naquele dia, naquele retiro do ano anterior seu irmão estivera doente, muito doente, inesperadamente. E ele foi levado a um hospital da casa de missão, hospital precário. E depois de um dia de tratamento ele morreu. E foi um caso sem explicação para os médicos.
E ela depois foi então na casa do outro irmão e, quando ela chegou lá, esse irmão começou a falar com ela.
- Irmã, me dá seu dinheiro!
- Por que você quer dinheiro?
- Para que a gente possa encomendar uma missa.
- Por quê?
Então ele contou a sua história. No dia em que seu irmão, aquele irmão tinha morrido, e quando ele tinha sido enterrado – e quando ela estava contando isso para mim, eu comecei a perceber que a morte daquele homem não tinha sido uma morte natural – eu já fiquei imaginando que era uma ação com o inimigo, um mal muito forte tendo sido provocado sobre a família.
Então esse segundo irmão da freira contou a história. Que logo depois que o irmão mais velho deles tinha morrido, ele ficou doente do nada. Ele foi tratado pelos melhores médicos naquele hospital missionário e morreu - estava contando do irmão mais velho. E o seu corpo ficou naquele hospital por dois dias e seu corpo foi, então depois levado para o funeral.
E quando eles chegaram no cemitério da igreja, quando eles estavam para fechar o caixão para ser colocado na cova, antes que isso acontecesse, a esposa daquele homem começou a gritar
- Não o enterre! Ele não estava morto!
Acharam que ela estava ficando louca por causa da dor e estavam empurrando-a para o lado. Mas ela estava dizendo porque ela notou um leve movimento no dedinho da mão esquerda no seu esposo, no caixão.
Mas as pessoas disseram que ela estava imaginando por causa da dor da morte e tiraram ela do lado, mas ela estava com tanta força que ela ficou ali e ela estava olhando o caixão sobre as cabeças das outras pessoas, dizendo às pessoas que não emterrassem seu esposo. E quando ela estava olhando o caixão, ela viu o seu esposo sentando no caixão. E ela teve certeza de que ele estava vivo e ela gritou:
- Vejam o meu esposo vivo! No caixão! Vivo!
Eles viraram, viram o caixão, ficaram com medo e fugiram todos correndo! Começando com o padre da paróquia! (risos e aplausos) O padre da paróquia sempre vai na liderança. (risos) Então ela pegou o seu marido, e voltaram para casa de mãos dadas. É isso que aquela irmã estava me contando. Então eu fiz uma pergunta a ela:
- Diga-me que dia que isso aconteceu e a que horas.
- Eu sei o que o senhor quer dizer. Aconteceu no dia 29 de dezembro, naquele dia, quando eu estava dentro da sua quarto (n.t.: sala ou quarto, palavra original “room”) e estávamos rezando especificamente por esse irmão, pela sua cura e libertação. Exatamente nesse momento. Amém. (aplausos) É por isso que as pessoas ficam com medo de me chamar para fazer um serviço de enterro, de funeral (risos e aplausos).

Jesus define o que é o inimigo
A razão pela qual estou contando essa história e onde a gente tem muitas como essa, é para que vocês percebam a tremenda força do espírito do mal, que pode chegar a tirar vidas e fazer o pior. Por isso Jesus o chama com dois nomes: “o mentiroso”, ensinando para a gente coisas erradas, não querendo que a gente leia as coisas certas na bíblia. E Jesus também o chama de “o assassino”, só quer destruir a vida das pessoas, a vida que Deus Pai nos deu, que Jesus veio para restaurar.
Como é linda a promessa de Jesus, quando disse na última ceia: “Assim como eu vivo, vós também vivereis”. “assim como eu estou vivo, vocês também viverão”.

O início do evangelho
A razão pela qual conto essa história é porque tudo começou, sim, com a encarnação. Porque Deus se tornou homem, com o nascimento de Jesus, Jesus que se tornou um bebê, mas de fato começou com a experiência de Jesus no rio Jordão com o seu batismo. Quando a gente lê os primeiros quatro capítulos do evangelho. E em Marcos, em Lucas, no capítulo 3, que é verdadeiramente o começo desses evangelhos.
O que é que a gente lê nas duas frases do capítulo 3 do evangelho de Lucas? Jesus veio ao rio Jordão um dia para ser batizado por João Batista. Para se identificar conosco com nossa humanidade frágil. E por causa disso Deus tanto o amou que falou com ele e derramou sobre ele seu espírito. E o que é que o seu Pai disse a ele: “Você é o meu filho muito amado. A quem eu tanto amo. A quem que tanto me agrada.” É assim que começa o evangelho!

As três tentações que satanás lançou contra Jesus
Portanto não dá para entender como é que, quando Deus fala tão claramente e tão publicamente, de certa maneira, que sabemos que Jesus é nada menos que o filho de Deus! O Pai o ama porque ele aceitou desfazer-se, desvestir-se de sua humanidade (talvez aqui um equívoco do tradutor: a palavra original foi “divinity” ou divindade) para se tornar um de nós. Você pode imaginar o quanto o demônio fica com raiva disso.
Quem são essas pessoas que ficam com raiva? Em primeiro lugar o demônio. Por isso que a gente lê no capítulo seguinte, quando Jesus foi passar ao deserto 40 dias para se preparar para a sua missão. E satanás veio a ele, para tentá-lo.
Você conhece as três tentações:
“Transforme essas pedras em pão”. Que é a tentação dos nossos dias de querer coisas materiais. E Jesus diz: “o homem não viverá somente de pão, mas do pão da palavra de Deus, do pão do seu próprio corpo.”
E quando satanás diz: “Eu vou te dar todas as riquezas do mundo”, o que é que Jesus respondeu? Que ele veio para se esvaziar de si mesmo, que seu jeito de viver não era a riqueza mas a pobreza.
E o demônio dizia a Jesus: “use seus dons para fazer um impacto para o mundo. Para fazer algo maravilhoso que as pessoas vão te adorar” e Jesus diz: “não, sou somente o mensageiro, porque verdadeiramente devemos adorar somente a Deus.”
E esses são os maiores ataques do inimigo. É como eu digo com freqüência, quando as pessoas dizem que vêem o demônio por toda a parte e culpam o demônio por tudo, eu com freqüência digo a essas pessoas:
O demônio ataca somente dois tipos de pessoas:
aquelas que são muito, muito más, porque pertencem a ele, ele diz que já são casos resolvidos.
Mas [também] aqueles que são muito, muito bons, porque são perigosos para ele.
Ele não vai atacar eu e você. Para ele nós somos casos pequenos. Nós não somos perigosos ao seu trabalho. Mas na medida em que você começa a querer ser como Jesus, como os grandes santos, então as coisas realmente acontecem.
Pe. Pio de Pietrelcina
(1888-1968)
Assim como aconteceram com o padre Pio! Assim como aconteceu com a madre Esperança. Pessoas boas, mas mesmo sendo boas, atacadas pelo espírito do mal.
Como aconteceu no caso que eu estava tratando esses dias, quando eu ficava me perguntando “mas como isso pôde acontecer? Qual seria a fonte do mal?” Eu não paro de rezar enquanto eu não sei tudo e o Senhor revelou a nós, logo antes de virmos para a missa, que a pessoa estava sendo atacada não porque ela era má, fez coisas ruins ou foi por causa da sua família que fez coisas ruins; mas foi porque ela era boa, porque ela é muito boa e por isso mesmo um perigo para o demônio. E aprendi ainda mais hoje.
Então me lembrei novamente da história do batismo de Jesus. Jesus foi tentado não antes do seu batismo, mas logo depois de ter sido batizado no Espírito Santo. E esta é uma confirmação, que as pessoas de quem o inimigo tem medo são aquelas que tem fé plena em Jesus. Estão dispostas até a dar a sua vida por Jesus (aplausos).

Não resistir ao amor de Deus – viagem ao Haiti
Chegando então ao final, nós precisamos todos os dias tanto de cura interior quanto de libertação. Cura dos ferimentos que as pessoas causaram em nós e libertação do mal que possa ter jogado em nós. Por isso precisamos rezar o Pai-Nosso, da forma como eu expliquei antes. Para que o Senhor verdadeiramente nos liberte de todo o mal.
Eu fico pensando se vocês já ouviram de mim a história do Haiti (nota: ocorrida em 1998). Eu quero contar essa história porque ela conta de maneira muito bela o amor de Deus por nós. E de uma outra forma, quando a gente resiste ao amor de Deus, a gente está abrindo as portas ao demônio.

Iniciando a história na Galiléia
Lá no final do século passado [nota: 1997], houve uma peregrinação internacional da renovação carismática na terra santa. Que foi especialmente em Jerusalém. E naqueles três anos foi o ano do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E a peregrinação começou no mar da Galiléia, aquele lindo lago onde Jesus começou seu ministério.
E começou com uma oração de cura interior [que o p.Rufus rezou]. Que, mesmo contra a minha vontade, me pediram que eu conduzisse. Você pode imaginar o que eu senti? Eles me colocaram no barco em frente à praia com milhares de pessoas. E eu me dizia a mim mesmo “mas quem sou eu para ficar aqui, no lugar onde Você (Jesus) ficou, dia após dia, e pregando às multidões que estão na praia e curando-as com a palavra ou o toque como Você fez” foi uma das maiores experiências que Deus me deu.

O convite ao Haiti – para fazer uma simples oração
E depois disso, o presidente da renovação carismática do Haiti conversou comigo, e ele me convidou para ir ao Haiti, para a convenção anual carismática no ano seguinte (1998). E ele me convidou para fazer lá no Haiti a mesma oração que eu tinha feito ali na Galiléia. E eu disse “bom, eu imagino que o senhor queira que eu faça algumas palestras” aí ele disse “não, já temos os palestrantes. Você só tem que fazer uma oração pelo povo e pela igreja do Haiti”. E eu fiquei pensando comigo mesmo: “será que ele não percebe o quanto que Bombaim é longe do Haiti? Ele está me chamando lá para fazer somente uma oração”.
Então eu esqueci desse convite. Logo em seguida recebi uma carta no mês de março me lembrando que eu deveria ir em abril no Haiti, fazer essa oração na quaresma. Então eu levei a sério o convite. Então eu voei de Bombaim de avião até Londres, de Londres para Nova Iorque, de Nova Iorque para Miami e de Miami para Porto Príncipe no Haiti. para fazer somente uma oração. (aplausos)
Eu tinha uma tentação muito grande de deixar de lado isso. E assim como Jesus tinha compaixão das multidões, então pensei “talvez o Senhor queira mesmo que eu vá lá”. E quando eu fui, no aeroporto, cheguei no aeroporto de Porto Príncipe, [mas] não tinha ninguém para me esperar.
E eu pensei “alguém tinha que vir me buscar”. Então veio uma senhora que perguntou: “o senhor é o padre Rufus?”. Eu disse “Sim!” Eu perguntei “E quem é você?”. “Eu sou a mulher do Primeiro Ministro do Haiti”. Então eu me senti que eu estava em boas mãos. E ela disse “Eu vou levar o senhor para a missa, que vai ser celebrado pelo arcebispo de Porto Príncipe no Haiti. E o senhor está sendo esperado para fazer a oração de conclusão da missa pela cura do povo, da igreja e da terra do Haiti.”

O cenário que o Pe.Rufus encontrou no Haiti
E durante o caminho ela foi me contando as coisas terríveis que havia no Haiti. Era o pobre mais pobre do mundo. O país que tinha muita violência. Que tinha como o vudu a religião oficial. Eu fique pensando para mim mesmo “onde eu fui me meter? Onde eu fui pousar? Espero que não tenha descido no inferno! Num pódio, ir para o purgatório.”
Então eu cheguei a tempo de ver aquela missa e dizer a oração. E fiquei na casa do Primeiro Ministro. E na manhã seguinte a esposa do Primeiro Ministro me levou para a montanha mais alta da capital. E ela disse: “eu quero que o senhor faça uma oração por toda a ilha do Haiti. Pelo povo, pela igreja e pela terra do Haiti”. Então eu a levei a sério.

A convenção da renovação carismática do Haiti
Então a convenção começou. E eu fiquei surpreso de perceber que a maioria era de jovens, cerca de 60 mil pessoas. Todos sentados na grama. Havia cadeiras somente para os padres e as irmãs. Então chegou o sábado à tarde no momento que foi dado a mim para fazer aquela oração. Então chegou um ostensório que foi trazido pela multidão. Foi o maior ostensório que eu já tinha visto na minha vida. E foi colocado no altar aquele ostensório. E também era o maior altar que eu já tinha visto na minha vista.
E então eu fiz aquela oração. E então eu coloquei todo o meu coração naquela oração. Num certo momento, sabendo como a terra era muitas vezes usada nas práticas ocultas para fazer bruxaria, eu pedi às pessoas que se ajoelhassem e tocassem a terra com a mão esquerda e esticassem a sua mão direita em direção ao céu. Como que tocando o céu e a terra. Depois que terminou essa longa oração, e eu fui para trás, para sentar com os bispos. Todos os bispos do Haiti estavam presentes, inclusive o núncio apostólico.

Uma surpresa inesperada: a aparição de Maria
E de repente o que é que eu vi? Eu vi que o povo não estava olhando para o ostensório mais. E estavam todos olhando para a direita, estavam olhando para alguma coisa à direita. E eu pensei “o que está acontecendo?” então o presidente da renovação veio ao palco e me disse “as pessoas estão dizendo que elas estão vendo uma luz naquela árvore. E algumas pessoas estão dizendo que estão vendo Maria naquela luz.” Eu não acredito muito em visões. Então eu não quis ficar olhando. Ou ficar olhando aquela árvore naquela luz.

A cura da criança cega
E eu disse “Maria, eu vou ver você no céu, já está bom para mim.” Então eu olhei para o chão. E eu disse “deixa eu olhar, então, para as raízes da árvore”, e aí havia flashes de luz das raízes da árvore. Então o presidente da renovação falou para mim “há uma senhora aqui que está dizendo para mim que seu filho de 2 anos, é cego e que recuperou a sua visão” e eu disse “eu não acredito nisso”.
Então ele trouxe essa mãe com sua criança, que tinha 2 anos a 3 anos, e quando eles vieram ao palco. Essa criança que havia nascido cega, ela veio em minha direção, levantou suas mãos e aí percebi que ela tinha recuperado a sua visão e a sua mãe disse que quando ela se aproximou da árvore que estava brilhando, seu filho disse para ela “mamãe! Olha só a Nossa Senhora!” e então ela percebeu que seu filho tinha recuperado a visão. É claro que aquela noite eu não pude dar a minha palestra, Maria tomou o meu lugar (aplausos)

Novo dia, nova aparição
E no dia seguinte era o último dia, domingo. Então eu comecei a última sessão, o último ensinamento. Depois de algum tempo, mas eu vi depois de algum tempo (que) as pessoas não estavam olhando para mim, mas estavam olhando para a direita. “o que é que será que está acontecendo agora?” e o presidente da renovação veio me dizer “Nossa Senhora está aparecendo de novo”. Eu não me importo que N.Sra. apareça a qualquer momento. Mas ela pode aparecer no sábado que é o dia dela. É o dia dela. Mas hoje é domingo, é dia do Senhor.” Então o presidente da renovação disse: “mas hoje é um domingo especial. É o domingo da divina misericórdia” então eu percebi porque é que Maria estava aparecendo.
Veja por exemplo os visionários de Berincori, todas aquelas seis crianças olhando para Maria. Mas ali não havia seis, nem sessenta, nem seiscentas, nem seis mil, mas sessenta mil pessoas olhando para Maria. Aplaudam o Senhor por isso (aplausos)

Padre Rufus visita novamente o local antes de sair do Haiti
No dia seguinte, na minha ida para o aeroporto, porque os bispos estavam me dizendo para ir para a diocese, para eu não ir para a diocese, senão Maria iria aparecer na diocese. Então eu disse “Não, eu tenho que ir embora” e na hora que a esposa do primeiro ministro estava me levando para o aeroporto, eu estava dizendo para ela “como é que essas coisas podem acontecer?” e eu disse para ela “Me leva para aquela árvore” e ela me levou até a árvore. Aí eu percebi que a árvore estava branca. “Mas esta é uma árvore branca!” ela disse “Sim! Porque as pessoas todas tiraram as lascas da árvore como suvenires.” Então ela me perguntou “você quer ter um pedacinho da árvore?” eu não sou muito fanático por relíquias ou suvenires mas eu disse “Sim” e eu trago sempre aquele pedacinho da árvore no meu bolso.
Porque um dia estava conversando com um padre, falando com ele sobre isso e quando eu voltei eu percebi que o meu pedacinho tinha sumido. Ele o roubou de mim (risos e aplausos).
Eu vou terminar em cinco minutos dando uma má notícia. Isso fez tamanho impacto naquele país que os estudantes daquela universidade naquele local do encontro, quiseram fazer uma grande igreja para marcar aquele evento. E todo mundo falava sobre isso, mas aos poucos as pessoas esquecem as coisas.
Terremoto no Haiti em 12/01/2010
100 a 200mil mortos
E depois, quando eu li, cinco anos mais tarde, [sobre] o grande terremoto, o total caos, eu procurei na internet. Não tinha sido construído nenhum memorial para honrar Nossa Senhora naquele local. Ao contrário, o novo governo tomou posse. Declarou novamente que o Vudu seria a religião oficial do Haiti e em 1999 o céu caiu sobre o Haiti. E anos mais tarde, o inferno caiu sobre o Haiti. Até mesmo o meu amigo arcebispo morreu naquele terremoto. Todos os seminaristas morreram. O país inteiro ficou cheio de dezenas de milhares de corpos. Tornou-se um inferno e eu fico me perguntando “anos antes era o paraíso. E Maria apareceu para eles. E porque as pessoas esqueceram-se de Maria, Deus acabou se esquecendo daquele povo”.

Por que Maria aparece tanto? – reflexões do Padre Rufus
Eu fico muitas vezes me perguntando porque é que Maria aparece hoje em dia em tantos lugares? E eu penso que ela está fazendo o que ela fez quando ela recebeu a notícia do anjo (de sua gravidez). A primeira coisa que ela fez foi visitar sua prima Isabel. E o que Isabel diz: ”Como pode a mãe do meu Senhor vir até mim? Como pode? Que a mãe do meu Senhor venha me ver?” eu acredito que Maria está indo a todos os países. Pode contar suas lindas medigore [Medjugorje - detalhes em http://www.medjugorjebrasil.com.br] enquanto eu estava lá. E em todos os lugares.
E por que é que Maria está aparecendo? Para dizer a mesma coisa que ela disse na bíblia na festa em Canaã: “fazei tudo aquilo que o meu filho Jesus disser para vocês fazerem”. É assim que começa o evangelho de São João. Maria dizendo a cada um de nós para fazermos o que Jesus pede para fazermos. E como termina o evangelho de São João? Jesus dizendo agora para nós: “eu dou a minha mãe para ser a vossa mãe. Ela agora é sua!” amém (aplausos)

As três perguntas de Jesus para libertar e curar
Mas o que me chama a atenção é que em alguns casos, antes curar ou de rezar pelas pessoas Jesus fez perguntas. E o Espírito Santo não inspirou as pessoas que escreveram  os evangelhos à toa ao colocar essas perguntas no evangelho.
  • A primeira pergunta que a gente vê, que lê Jesus fazendo para aquele homem que era cego é “o que você quer?” Jesus sabia o que é que ele queria, mas ele quer que a gente se expresse. Por isso que uma das coisas que eu insisto em cada país em todos esses anos, é que a pessoa saiba exatamente pelo que ela quer receber oração. Não uma oração genérica ou uma oração pelas coisas erradas.
  • A segunda pergunta que Jesus faz foi para aquele homem que estava paralítico há 38 anos. E na piscina de Betesta. E qual a pergunta que Jesus faz? “você quer ser curado?” é claro que aquele homem queria. Então por que é que Jesus fez a pergunta? Porque,  como aquilo que tenho dito para vocês, Jesus havia percebido que existia um bloqueio que impedia que fosse curado.
  • E a terceira vez que Jesus pergunta, foi para os dois homens cegos que tiveram, que talvez vieram sem querer muito. Talvez forçados a vir pelos seus familiares. E Jesus pergunta a eles. “Você acredita que eu possa curá-los?” são as três perguntas que Jesus está fazendo para cada um de vocês hoje.
Respondamos agora em nosso coração à primeira pergunta de Jesus: o que realmente queremos? Podemos errar pedindo a coisa errada quando as pessoas oram pelas outras rezam às vezes pela motivação errada. Eu dificilmente cometo esse erro, mas quase eu fiz um erro desses neste caso.
Porque eu tive que perguntar mais coisas e eu nunca fico satisfeito a menos que eu saiba tudo sobre o caso. E eu percebi que essa pergunta não precisava de fato de libertação, tantas pessoas rezando por tantos anos rezando por libertação. Eu percebi que a pessoa estava sendo oprimida e não possuída. Por que? Porque é uma pessoa boa. Como o Curadaz, como um homem chamado Jesus. Já ouviram falar dele?

Orar por proteção, quando não há necessidade de curar ou libertar
O demônio o atacou não porque ele era ruim como eu sou ruim, mas porque ele era bom, bom demais. Por isso os santos foram atacados, mas eu não vou ficar rezando sobre um santo por libertação. E eu agradeço a Deus por ter me lembrado de algo que eu já sabia, no fantástico caso que tivemos nesses dias.  Que muitas vezes nós precisamos rezar não é por libertação, mas por proteção. Jesus menino precisava de proteção, não de libertação. Proteção do rei Herodes, e ele tinha dois bons protetores. Um chamado José e outra chamada Maria. (aplausos)

Oração pela cura e libertação
Então agora prestemos atenção no Senhor em nosso coração e o Senhor está falando com você, ele sempre fala. Ele fala comigo todos os dias: “O que você verdadeiramente quer?” que o seu coração traga para o Senhor somente uma coisa, aquilo que é o mais importante. Pode ser uma doença física terrível que nenhum médico consegue curar. Pode ser uma situação de casamento muito difícil. Pode ser um problema com seus filhos. Pode ser um grande problema financeiro. Seja o que for, ao invés de ficar listando um monte de coisas, fixe-se somente numa coisa. Porque é assim que o Senhor queria quando ele perguntou a aquele cego “O que verdadeiramente você quer?”
Senhor Jesus, então nós lhe trazemos, cada um de nós, nossos queridos, nossos familiares, nossos filhos, nosso amigos. E venho a ti, Senhor, tendo plena fé em ti. Senhor, tu sabes melhor do que eu o que eu mais preciso. Senhor, eu rezo por aqueles que tem sofrido enfermidades terríveis, aonde não existe uma solução normal. Por aqueles que estão sofrendo por grandes sentimentos de rejeição. E casamentos destruídos ou em destruição. Que tem problemas sobre com relação às crianças ou à família. Senhor, rezamos por aqueles que sofrem (que) tem terríveis medos. Senhor, rezamos por aqueles que sentem que são inúteis, que estão tentados até mesmo a de desistir e cometer suicídio. Senhor, rezamos por aqueles que, por serem bons, são oprimidos pelo inimigo. É isto que te pedimos, Senhor, porque o Senhor nos perguntou o que queríamos. Senhor, sabemos a partir da escritura, que as orações são sempre respondidas. As orações são sempre respondidas. Como eu tenho presenciado nesta tarde de maneira tão linda. E o Senhor me ama tanto que o Senhor só fez questão que eu soubesse o que eu fazer neste caso tão difícil. Sabemos, Senhor que as nossas orações são sempre respondidas, não da maneira que queremos, não da maneira que achamos melhor, mas na maneira que tu sabes, Senhor, que precisamos. Da maneira, Senhor, que só tu sabes que nós verdadeiramente precisamos. E, no profundo silêncio, traga essa sua intenção ao Senhor. A bíblia diz que as orações são sempre ouvidas. E eu tenho testemunhado isto em dezenas de milhares de casos, nas situações mais impossíveis e difíceis.

Oração pelas intenções na barca
Também queremos rezar, Senhor, por todas as intenções que estão aqui nesta barca [uma barca repleta de intenções colocadas à frente do palco]. Que foram escritas e colocadas aqui na barca. As intenções que escrevemos, mas que ainda estejam conosco no bolso. As intenções que ainda estão nos nossos corações. Eu abençôo todas essas intenções. Nós sabemos que tu sempre respondes a nossas orações porque somos filhos de Deus, nosso Pai. Somos teus irmãos e irmãs.

Oração de cura e libertação de enfermidades
A segunda pergunta que Jesus faz: “você verdadeiramente quer ser curado?” uma linda história do evangelho de São João. Eu visitei aquele lugar onde aquele homem ficou paralítico por 38 anos. Que a piscina de Betesda, que onde hoje há uma linda igreja a cargo dos padres africanos, a igreja de Sant’anna. Posso imaginar Jesus indo até ali a busca de apenas uma pessoa. Jesus não cura simplesmente multidões, ele cura pessoas.
Ele é bom pastor, buscando aquela ovelha perdida. Como nós fizemos neste caso, ontem e hoje. E Jesus vai direto a esse homem e Jesus podia sentir a dor desse homem, doente por 38 longos anos. E Jesus sentiu que a razão pela qual esse homem ainda não tinha sido curado é porque na verdade ele não queria ser curado.
Ele talvez sentia [sentisse] que Deus não o amava mais, ele talvez sentisse um pecador tão grande que Deus nunca o iria curar. Quando ele via as águas da piscina serem movidas pelo anjo, ele nunca chegava a tempo para banhar naquele momento e ser curado. Talvez ele tivesse perdido toda a sua esperança como quando os médicos dizem aos seus pacientes dizendo que a pessoa é que não quer ser curada.
Senhor Jesus, trazemos agora a ti cada pessoa especialmente aqueles que perderam a esperança porque nunca foram curadas. Trazemos a tua presença especialmente aquelas pessoas para as quais os médicos disseram que nunca serão curadas. Aqueles casos que os médicos declararam que nem mesmo sabem qual o problema. Rezando, Senhor, por todos os casos que foram trazidos nesses dias e nos demais. Talvez o Senhor tenha sentido que naquele paralítico havia um grande bloqueio, falta de perdão, falta de arrependimento, falta de renúncia às práticas ocultas. Senhor Jesus, queremos portanto pedir perdão e queremos, em primeiro lugar, perdoar cada pessoa em nossa vida que nos feriu, que nos roubou, que difamou nosso bom nome. Que nos trataram muito mal. Ajuda-me, Senhor, a perdoá-las do fundo do meu coração porque o Senhor prometeu que o Senhor nos perdoaria e nos curaria quando perdoássemos a quem nos ofendeu. Portanto traga à presença do Senhor, agora, cada pessoa da sua vida que feriu você em toda a sua vida. Para que você sente que nunca poderia ser curado sem isso. Cura-o Senhor, em nome de Jesus. Cura-o Senhor, em nome de Jesus. Perdoa-o Senhor, em nome de Jesus. Perdoa-o porque eles não sabem o que fazem. É a oração que Jesus fez na cruz.

Oração de arrependimento
Agora nos arrependamos, como o filho pródigo, quando ele percebeu as coisas erradas que ele fez, ele voltou a si. Senhor, faz-nos cairmos em nós mesmos. Ele caiu em si e percebeu quanto ele estava longe de seu pai. O quanto ele tinha descido até o nível dos porcos. E ele decidiu voltar a seu pai e fez aquela linda oração.
“Pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado de teu filho. Toma-me como um de teus empregados.” Senhor, ajuda-nos a fazer verdadeiramente um ato de contrição de todos os pecados de minha vida. Me arrependo pelos pecados praticados contra minha família, meus amigos, meus vizinhos. E no meu coração eu quero pedir a eles o meu perdão, mesmo que seja só no meu coração. Percebamos que o arrependimento é a chave da cura total. E eu sei o que estou dizendo, muitas vezes as pessoas são curadas sem nenhuma oração. Somente quando dizer: “Senhor, eu sinto muito, eu me arrependo”

Renúncia às práticas ocultas
E em terceiro lugar o Senhor está pedindo que renunciemos a todas as práticas ocultas que participamos. O que é com freqüência o bloco mais importante contra a nossa cura. É o bloqueio mais importante, a gente não percebe que Deus explicou que a gente não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Não podemos servir a dois senhores.
O que eu tenho visto mesmo, especialmente aqui no Brasil, [servir a dois senhores é] a razão principal pela qual as pessoas não têm sido curadas ou libertas.
Mesmo que seja uma pessoa de freqüência diária na igreja, ou mesmo que tenham uma posição importante na vida da igreja, no seu, na verdade na sua consciência, por trás da sua mente, eles têm na verdade outro deus, não o único e verdadeiro Deus. No fundo no fundo, eles estão quebrando o primeiro mandamento, o primeiro mandamento que diz: “Eu sou o senhor seu Deus. Você não pode ter nenhum Deus que não seja eu.” Portanto, Senhor, nos arrependemos disso.
E a terceira pergunta que Jesus faz àqueles dois cegos, é a que ele está fazendo a cada um de nós hoje. Mesmo a gente nos dizendo católico, mesmo a gente sendo freqüentador da igreja, o Senhor está nos perguntando: “Você verdadeiramente acredita que eu posso curar?” mas o Senhor sabe o que está no nosso coração. “Você verdadeiramente acredita que eu possa te curar?”
Eu não preciso responder a essas pergunta porque eu tenho visto todos os dias milagres acontecerem como hoje e ontem. Às vezes eu penso “Senhor, por que o Senhor me ama tanto, que responde todas as minhas orações, mesmo que eu pense que não vai responder?” mas o Senhor sempre responde a todas as nossas orações. Então o Senhor nos pergunta: “Você verdadeiramente acredita que eu posso curar?”
Seja lá o que você respondeu, seja talvez uma doença que não há nenhuma solução médica, mesmo uma situação financeira muito dolorosa. Mesmo a destruição do seu casamento. Mesmo através dos seus filhos que possam ter se tornado viciados em drogas. Jesus pergunta “você crê que eu possa curá-lo, responder às suas orações?”
E a responta a esta oração deve ser: “Sim, Senhor, eu creio. Ajuda-me na minha falta de fé”, como o pai daquele menino disse, nós não podemos nos fazer de todos. Nós precisamos dizer as duas coisas: “Sim Senhor, eu creio, mas um coração humano pode se enganar; mas ajuda-me Senhor se no meu coração existe alguma dúvida”. Então antes de terminarmos e irmos às bençãos sacramentais, eu vou cantar um canto em inglês, a única língua que eu conheço, em que Jesus é maravilhoso.
“Jesus como és maravilhoso / és tão doce / tão bom e gentil / tu que brilhas como as estrelas da manhã / Jesus quão maravilhoso tu és” (aplausos)

Uma oração especial pelo Brasil
E eu quero fazer uma oração pelo Brasil. Na missa a gente reza todos os dias pelo nosso país, pelo nosso povo. Mas o Brasil precisa de muita oração porque é muito grande. País pequeno precisa pouca oração, como o Haiti. Se o Haiti precisa de oração, quanto mais o Brasil precisa de oração e também o Paraguai. Eu nunca vou esquecer esse país porque eles têm a maior casa de retiros do mundo. E foi maravilhoso dar um retiro lá. (aplausos)
Então nós rezamos, mas rezamos pela terra, pelo Brasil. Especialmente se a terra foi usada por qualquer tipo de adoração demoníaca. Isso é muito importante porque se assim for feito, aquele que é o jardim do Éden se torna o jardim do inferno.
Ao mesmo tempo estamos rezando pelas pessoas do Brasil. Desde os tempos primários quando o Brasil foi habitado. E pelas populações e os imigrantes que vieram e fizeram do Brasil este grande país.
Rezamos especialmente pela igreja e pela renovação carismática, para a cura e libertação, mas acima de tudo para uma nova efusão do Espírito Santo. Eu conheço muito bem o Brasil, das coisas que as pessoas me contam. Eu não quero dizer nada publicamente, mas eu sei que o Brasil precisa de muita oração tanto de cura [quanto,] e[,] especialmente[,] de libertação[,] e[,] acima de tudo, de proteção.
Vamos rezar também pela igreja, pelos líderes da igreja, pela renovação, pelos líderes da renovação, e por todos os centros de evangelização, especialmente a Canção Nova. E tudo que tem sido feito aqui.
Senhor Jesus, ao estendermos nossas mãos a ti, te pedimos, Senhor, que derrame chuvas de graças acima do seu povo. Te pedimos senhor, chuva de graças sobre a terra, sobre o país. Que essas chuvas que vem do céu destruam todo o mal que foi feito na terra do Brasil. Todo o lugar de adoração satânica seja destruído. Todo o lugar de práticas ocultas seja destruído. Para que o Brasil se torne um jardim do Éden, um paraíso. Agradecemos, Senhor, pela natureza do Brasil, pelas árvores, os rios, as montanhas. E pedimos, Senhor uma bênção por todo o povo brasileiro. Aqueles que estão doentes e têm muita necessidade para que eles possam aceitá-lo como único senhor e mestre e possam ser libertos de todo o tipo de deus falso. Assim como consagramos este povo, o povo deste país a ti, e queremos que Maria se mostre como verdadeira mãe deste povo. Especialmente fazemos esta oração pela intercessão de todos os santos da América Latina, especialmente dos santos brasileiros. Rezamos de uma maneira toda especial pela igreja deste país, por todos os santos de cura, de libertação, de evangelização. Para que a igreja seja o sal da terra, a luz do mundo, para que ela possa purificar o povo e possa trazer a luz a todos. Então também pedimos uma bêncao sobre nós e sobre cada casa, sobre cada família, especialmente as pessoas mais idosas, especialmente os matrimônios, especialmente as crianças. Pedimos, Senhor, que continues a nos abençoar de todas as formas ao fazermos esta oração, por intercessão de Maria, que estava presente no primeiro milagre em Canaã. Pela intercessão de Maria, que esteve em pé da cruz ouvindo a tua oração quando disseste “Eis aí o meu povo” e nos dizendo “Eu dou a minha mãe como vossa mãe!” obrigado Jesus, abençoa o seu povo, Senhor. (reza em línguas)

Oração pelos objetos sacramentais e pelos que vivem pelo caminho da fé
Mais uma vez pedimos Senhor, abençoe os objetos religiosos, especialmente as cruzes e os crucifixos, [especialmente] os rosários, medalhas e outros objetos, especialmente quadros, pedimos a tua bênção sobre todos os sacramentais. O óleo bento que podemos utilizar para a maravilhosa experiência da cura. O sal para a proteção de nossas propriedades. E a água para a proteção dos membros da família. Para a cura exterior e interior, nòs te pedimos Senhor, pedimos uma proteção especial por aqueles que têm sido atacados pelo mal. Porque eles estão fazendo o Seu trabalho, Senhor, porque são bons e querem viver de acordo com os seus mandamentos. Proteja-os Senhor, e os abençoe. E peço uma proteção especial para Érica, minha secretária, que me encorajou, e pela sua família que me encorajou a vir para o Brasil. Temos rezado por ela todos os dias. (ora em línguas) Amém.




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