Segredos para chegar a cura total
Padre Rufus
Foto: Wesley Almeida
De uma certa forma chegamos ao “meio” desse nosso encontro de quatro dias. Hoje é um dia especial. Hoje é domingo, o dia do Senhor. E celebramos nesse dia a Ressurreição do Senhor. Nesta manhã, vamos continuar refletindo sobre a cura interior.
O que eu vou estar falando nesta palestra é muito importante. Sabemos que Jesus veio ao mundo para trazer-nos a Boa Nova. Nós ouvimos nos dias de hoje tantas más notícias. Mas os anjos disseram aos pastores que Jesus nascera em Belém para trazer ao mundo a Boa Nova, a boa notícia.
O Cristianismo é a religião da alegria. A Renovação Carismática Católica tem nos ensinado que precisamos ser um povo de louvor. Não um povo “quietinho”, triste, mas sim um povo que louva a Deus constantemente.
Quando eu era Pároco em Bombaim (Índia) eu rezava o “Glória” todos os dias da semana e não somente aos domingos. Pessoalmente, eu penso que quando recitamos o “Glória” nós o devemos fazer com os braços erguidos.
O que eu vou estar falando nesta palestra é muito importante. Sabemos que Jesus veio ao mundo para trazer-nos a Boa Nova. Nós ouvimos nos dias de hoje tantas más notícias. Mas os anjos disseram aos pastores que Jesus nascera em Belém para trazer ao mundo a Boa Nova, a boa notícia.
O Cristianismo é a religião da alegria. A Renovação Carismática Católica tem nos ensinado que precisamos ser um povo de louvor. Não um povo “quietinho”, triste, mas sim um povo que louva a Deus constantemente.
Quando eu era Pároco em Bombaim (Índia) eu rezava o “Glória” todos os dias da semana e não somente aos domingos. Pessoalmente, eu penso que quando recitamos o “Glória” nós o devemos fazer com os braços erguidos.
O problema é que somos muito tímidos, medrosos. E a Bíblia nos chama a sermos um povo valente, que louva a Deus publicamente com tudo aquilo que temos. Os anjos disseram aos pastores que eles estavam anunciando uma Boa Nova para todos os povos. Portanto, precisamos louvar a Deus diante de todas as nações. Mas isso só é possível mediante um profundo arrependimento.
Na Confissão necessitamos experimentar o abraço do Pai. Eu tenho recomendado aos padres que eles sejam verdadeiros pais durante a Confissão. Precisamos sentir o calor do abraço amoroso do Pai.Quando eu rezo pelas pessoas eu primeiro a atendo em Confissão e depois rezo por sua cura interior. Somente depois eu rezo pela cura física e, por fim, pela sua libertação.
A Confissão não foi feita para ser apenas uma penitência, mas sim uma libertação completa. Você deveria sair da Confissão com um sorriso nos lábios.
Na Confissão necessitamos experimentar o abraço do Pai. Eu tenho recomendado aos padres que eles sejam verdadeiros pais durante a Confissão. Precisamos sentir o calor do abraço amoroso do Pai.Quando eu rezo pelas pessoas eu primeiro a atendo em Confissão e depois rezo por sua cura interior. Somente depois eu rezo pela cura física e, por fim, pela sua libertação.
A Confissão não foi feita para ser apenas uma penitência, mas sim uma libertação completa. Você deveria sair da Confissão com um sorriso nos lábios.
A cura emocional é a "porta de entrada" para a cura física
Foto: Wesley Almeida
Infelizmente, existem um destaque muito grande para a cura física. Mas Jesus não veio ao mundo apenas para fazer os paralíticos andarem e os cegos enxergarem. Ele veio para nos transformar inteiramente. Daí a importância da cura emocional, pois ela é o início, a “porta de entrada” para a cura física.
A Palavra de Deus nos fala daquele cego que gritou para Jesus:“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” E Jesus o chama e pergunta:“O que você quer?” É a mesma pergunta que Jesus nos faz no dia de hoje. Jesus fez essa pergunta porque sabia que aquele cego necessitava não somente de uma cura física, mas antes de uma cura emocional e espiritual.
E por que eu afirmo isso? Porque aquele cego, após ter sido curado por Jesus, se pôs a segui-lo. É isso o que Jesus quer fazer com cada um de nós: Ele quer nos curar para que nos coloquemos em seu seguimento.
A cura emocional é a “porta de entrada” para todas as outras curas. A pessoa não experimenta a cura psíquica, a cura de seus vícios, e nem a libertação do mal, se ela não passar primeiro pela experiência da cura interior.
As pessoas que vocês ouviram gritando aqui neste lugar necessitam de libertação. Mas, antes, elas necessitam passar pela cura interior.
Nós precisamos saber como rezar pela cura interior. A oração é algo científico. Ela não vem “do nada”. Precisamos rezar a partir dos sintomas. Os sintomas são importantes. Eles são indicações, são sinais, para nos ajudar a descobrir quais são as nossas doenças emocionais.
São quatro as principais doenças emocionais. E a primeira delas é o sentimento de rejeição. Jesus foi rejeitado. Ele foi crucificado e a crucificação tinha o objetivo de não apenas matar os condenados a ela, mas também de humilhá-los publicamente. Eu estive há algum tempo no Paraguai numa bela casa de retiros. E na linda capela daquele lugar existe um lindo mosaico de Jesus crucificado onde Ele está nu. Foi o único lugar do mundo onde vi essa imagem. E Jesus morreu na Cruz despido, humilhado.
Jesus foi crucificado por inveja. Eu vejo a inveja como a grade “porta de entrada” para as doenças emocionais. A grande dor de Jesus na Cruz não foi àquela causada pelos pregos em suas mãos e pés. Mas sim a dor causada pelo abandono que sofreu na Cruz. Hoje eu vejo muitas pessoas sofrendo em suas vidas por trazerem dentro de si esse sentimento de abandono. Pessoas abandonadas por aqueles que eles menos esperavam, ou seja, pelas pessoas amadas.
A Palavra de Deus nos fala daquele cego que gritou para Jesus:“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” E Jesus o chama e pergunta:“O que você quer?” É a mesma pergunta que Jesus nos faz no dia de hoje. Jesus fez essa pergunta porque sabia que aquele cego necessitava não somente de uma cura física, mas antes de uma cura emocional e espiritual.
E por que eu afirmo isso? Porque aquele cego, após ter sido curado por Jesus, se pôs a segui-lo. É isso o que Jesus quer fazer com cada um de nós: Ele quer nos curar para que nos coloquemos em seu seguimento.
A cura emocional é a “porta de entrada” para todas as outras curas. A pessoa não experimenta a cura psíquica, a cura de seus vícios, e nem a libertação do mal, se ela não passar primeiro pela experiência da cura interior.
As pessoas que vocês ouviram gritando aqui neste lugar necessitam de libertação. Mas, antes, elas necessitam passar pela cura interior.
Nós precisamos saber como rezar pela cura interior. A oração é algo científico. Ela não vem “do nada”. Precisamos rezar a partir dos sintomas. Os sintomas são importantes. Eles são indicações, são sinais, para nos ajudar a descobrir quais são as nossas doenças emocionais.
São quatro as principais doenças emocionais. E a primeira delas é o sentimento de rejeição. Jesus foi rejeitado. Ele foi crucificado e a crucificação tinha o objetivo de não apenas matar os condenados a ela, mas também de humilhá-los publicamente. Eu estive há algum tempo no Paraguai numa bela casa de retiros. E na linda capela daquele lugar existe um lindo mosaico de Jesus crucificado onde Ele está nu. Foi o único lugar do mundo onde vi essa imagem. E Jesus morreu na Cruz despido, humilhado.
Jesus foi crucificado por inveja. Eu vejo a inveja como a grade “porta de entrada” para as doenças emocionais. A grande dor de Jesus na Cruz não foi àquela causada pelos pregos em suas mãos e pés. Mas sim a dor causada pelo abandono que sofreu na Cruz. Hoje eu vejo muitas pessoas sofrendo em suas vidas por trazerem dentro de si esse sentimento de abandono. Pessoas abandonadas por aqueles que eles menos esperavam, ou seja, pelas pessoas amadas.
O primeiro passo para a cura emocional é detectar os sintomas. Mas precisamos encontrar as causas também. É importante encontrar a raiz desse mal. Eu não tenho visto nenhum caso ser resolvido sem que antes a “causa-raiz” tenha sido descoberta. E como descobrir essa “causa-raiz”? Primeiro: rezar ao Espírito Santo. O trabalho dele não é somente descobrir a verdade de Deus para nós, mas também descobrir a verdade que trazemos diante de Deus. Precisamos rezar ao Espírito Santo constantemente. Segundo: rezar pelo meu passado, mas não com um sentimento de culpa.
Acampamento de Cura e Libertação com Padre Rufus
Foto: Wesley Almeida
As “causas-raiz” podem estar em qualquer um dos quatro estágios da minha vida: 1) Minha árvore genealógica; 2) Minha vida intra-uterina (dentro do ventre materno no período da gestação); 3) Da infância à juventude; 4) Da juventude à idade adulta.
A oração é igual ao medicamento. Você não pode tomar pouco e nem em demasia. Tem que ser na dose certa.
Vou contar a vocês o meu segredo para descobrir as “causas-raiz” de uma doença. Quando as pessoas chegam até mim com algum tipo de problema, seja ele físico ou espiritual, mas principalmente de ordem emocional, especialmente quando a pessoa vem trazendo problemas de ataques demoníacos, eu faço duas perguntas.
A primeira pergunta é: “Quando começou o problema?”. Com frequência as pessoas respondem: “Ah! Eu sempre tive esse problema”. E eu respondo que somente Deus é “sempre”. Nós temos um começo. O nosso problema tem um começo. Nós não temos o problema por toda a eternidade. Ele teve um início. E eu preciso saber quando começou esse problema.
E a segunda pergunta é: “Você se lembra de qualquer coisa que possa ter acontecido nessa época e que possa estar relacionado a esse problema?”
Nunca demorei tanto quanto no caso de ontem. Para falar a verdade, nunca havia passado dos cinco minutos. Mas porque Deus teve “pena” de mim, aí a senhora que eu estava atendendo lembrou-se de quando o problema começou e porque começou. E ali eu sabia que estava a causa, a chave para o fim de tanto tempo de sofrimento.
Vou contar a vocês o meu segredo para descobrir as “causas-raiz” de uma doença. Quando as pessoas chegam até mim com algum tipo de problema, seja ele físico ou espiritual, mas principalmente de ordem emocional, especialmente quando a pessoa vem trazendo problemas de ataques demoníacos, eu faço duas perguntas.
A primeira pergunta é: “Quando começou o problema?”. Com frequência as pessoas respondem: “Ah! Eu sempre tive esse problema”. E eu respondo que somente Deus é “sempre”. Nós temos um começo. O nosso problema tem um começo. Nós não temos o problema por toda a eternidade. Ele teve um início. E eu preciso saber quando começou esse problema.
E a segunda pergunta é: “Você se lembra de qualquer coisa que possa ter acontecido nessa época e que possa estar relacionado a esse problema?”
Nunca demorei tanto quanto no caso de ontem. Para falar a verdade, nunca havia passado dos cinco minutos. Mas porque Deus teve “pena” de mim, aí a senhora que eu estava atendendo lembrou-se de quando o problema começou e porque começou. E ali eu sabia que estava a causa, a chave para o fim de tanto tempo de sofrimento.
Transcrição e Adaptação: Alexandre de Oliveira
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(12) 3186-2600
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Padre Rufus Pereira
Sacerdote da Arquidiocese de Bombaim (Índia). Vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.
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14/11/2010 - 09h15