A Palestra se Inicia com um Testemunho
[Uma mulher dá o
depoimento] É com muita alegria que eu estou aqui, eu nem sei como é que eu vim
parar aqui, mas eu estou aqui, porque Deus quis e nossa senhora também. Eu
estava no Rio fazendo um retiro pela televisão sábado e, durante esse retiro
que eu estava fazendo sozinha na minha casa, eu senti um forte batimento no meu
coração quando teve o padre José fazendo cura e libertação. E também teve uma
palestra após a palestra de cura e libertação, aliás antes o padre Rufus entrou. E quando eu olhei, assim, ele pela
televisão, falei: “
Jesus!”
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Contrate serviço de transcrição
E eu escutei
aquela voz assim:
- Vai, tira o seu
dinheiro do banco, compra uma arma, e você pode ir lá matar ele, porque ele está
destruindo filhos meu (sic).
Aquilo me
perturbou, eu falei:
- Eu não posso
fazer isso, não mato nem uma barata na minha casa, eu não posso fazer.
- Você pode, eu te
ajudo.
E eu fiquei a
nervosa, me tremi, sabe? Sem entender nada daquilo que eu estava passando. Mas
ao mesmo tempo eu chamava: “Jesus, Jesus,
Jesus, São Miguel, São Miguel!”, que sábado foi o dia de São Miguel. Fiquei
“São Miguel, São Miguel, Jesus”, o
tempo todo ali e começava a chorar, chorar, chorar, chorar. Quando chegou o
sábado à noite eu, deitada na minha cana e aquilo outra vez:
- Vai, compra a
arma, entra lá por você, você pode matar ele, que ele está destruindo filho meu.
[Isso] foi a noite
inteira e quando eu acordei de manhã eu fui à missa na Santa Edwiges, uma
paróquia que eu freqüento lá. Igual, aí cheguei lá, rezei e eu falei:
- Eu vou no banco.
Fui no banco tirar
o dinheiro, mas eu tirei só 200 para mim vir aqui. Uma máquina apitava que não
tirava mais do que aquilo e eu tinha dinheiro para comprar a arma. (aplausos).
Mas eu vim pelo
carro orando, conseguia até trazer o meu filho aqui, estava aqui, e quando eu
cheguei aqui, eu fiquei, ao pisar aqui eu senti uma perturbação aqui dentro de
mim, eu queria brigar com uma moça que estava lá, a eu queria brigar com ela:
- Eu quero entrar,
eu quero entrar, eu quero entrar!
E com a bolsa na
mão e a moça falou:
- Olha, primeiro
você tem que fazer um retiro, depois você entra para ser atendida se você
precisar.
E aquilo me deu
uma inquietação eu fiquei... Quer saber duma coisa, meu Deus? Eu não quero mais
saber e eu vou me embora daqui. E fui andar e aí eu fui confessar logo ali,
isso que estou contando para vocês, eu conversei com o padre lá fora.
E eu saí de lá, já
estava outra vez na palestra do padre Rufus, sentei ali para assistir a missa lá
naquele cantinho. E quando o padre José Augusto entrou, lá na arquibancada, eu
senti uma coisa me empurrar e eu caí. Eu não sei como eu caí da arquibancada,
uma força me empurrou e quando eu vi já aí dentro e vida dentro, nem sei,
gente, tomou meu subconsciente, eu não sei o que era aquilo em mim, mas esse é um
dos testemunho que eu vim trazer, mas também o que ele fez, eu vim aqui foi por
que?
Quatro meses eu
vinha sentindo uma forte dor de cabeça, muita gente às vezes não sabe porque da
dor de cabeça, como eu também não sabia. E eu fui indicada pela uma ministra da
eucaristia, amiga minha, fazer uma acupuntura. E eu fui fazer acupuntura. Achava
que... cada ressonância que eu fiz não dava nada. Toda a ressonância que eu
fiz, muita, um em cada lugar e, gastando vários dinheiros, gastando muito
dinheiro e não dava nada na minha cabeça.
E quando a minha
colega me indicou fazer acupuntura. A primeira vez que ela me botou essas vinte
agulhas na minha cabeça, no meu corpo, na minha cabeça, nos meus pés, enfiadas
assim, cada. Naquela cama ali, eu senti uma coisa estranhíssima: eu comecei a
rir, rir, rir, rir, rir, rir, rir em cima da cama e eu ria muito
E eu achei aquilo
que não era bom não, aí eu falei, “Senhor, não sei o que é isso” mas eu não
entendo o que é isso. E perguntei à doutora “é normal rir assim?” E ela falou “é”.
E eu fui embora e quando eu cheguei em casa falei para a minha irmã, liguei
para minha irmã, e eu falei
- Tânia, eu fui
nesse lugar tal lugar assim e eles me enfiaram vinte agulhas no meu corpo e eu
comecei a rir.
A minha irmã, na
mesma hora falou, falou para mim:
- Vera, é por aí
que o maligno quer entra no teu corpo, pelas agulhas.
E foi ele, entrou
realmente pelas agulhas, que ontem ele se manifestou. Em mim aqui.
Graças às orações
do padre Rufus, acredito também que de todas pessoas, né, agora não tenho mais
nada, para honra e glória do Senhor. (Aplausos).
[O tradutor então
se levanta e fala] Então aqui estão todos os raios-X e exames que ela fez e que
não tinha nada mesmo. Da cabeça, do cérebro, e o problema era todo mesmo
espiritual.
Palestra
Quando ela
chegou a primeira vez, aqui embaixo na capela, eu fiquei um pouco assustado
porque ela estava com raiva, estava violenta e ela estava me dizendo que ela
veio para me matar com uma arma, com um revólver. Eu estava esperando que ela
sacasse e atirasse em mim. Mas eu pensei: “Bom, Senhor, então deixa eu dar a
minha última palestra antes”. (risos e aplausos)
E o revólver não
apareceu...
Isso é para
mostrar, se você vai ao lugar errado para buscar ajuda, essas coisas acontecem.
Muitas vezes essas práticas médicas fazem mais mal do que bem e acabam abrindo
as pessoas para o poder do inimigo.
Nesta última
palestra de hoje eu quero responder à última pergunta sobre cura interior: “Como rezar por cura interior? Como
experimentar cura interior? Como receber cura interior?”
Como Rezar, Experimentar e Receber a Cura
Interior?
Eu disse que nós
podemos rezar por uma cura interior todo juntos numa grande comunidade, ou em
grupos pequenos, ou ir a um padre um conselheiro pedir aconselhamento. Mas,
acima de tudo, quando vamos sozinhos, na presença de Jesus, especialmente diante
do Santíssimo Sacramento.
Mas de qualquer
uma dessas quatro maneiras, sempre haverá três passos na oração pela cura
interior. Então, prestem bastante atenção porque é muito importante. Então eu
vou mostrar para você como você mesmo pode rezar pela cura interior.
O primeiro passo
para a cura interior e é encontrar as causas profundas do seu problema, que era
o último passo na questão anterior. Mas, neste momento, ele se torna o primeiro
passo. E, novamente, eu tenho que dizer para vocês o quanto é importante orar
ao Espírito Santo, e você mesmo refletir o Espírito na sua vida, para descobrir
quais poderiam ser as causas possíveis profundas do seu problema. Porque, uma
vez que você encontrou a causa profunda, talvez eu possa voltar a dizer isso
novamente até amanhã, e dando a vocês mais um ou dois ou três histórias, e o
segundo passo, então, é remover os bloqueios da cura interior.
Primeiro Passo: Encontrar as Causas
Profundas
Então, primeiro
passo é encontrar as causas profundas.E a primeira razão pela qual as pessoas
muitas vezes não são curadas, é porque não trouxera diante do Senhor realmente
as suas causas profundas. Mas a segunda razão pela qual as pessoas às vezes não
são curadas, é porque mesmo que elas encontraram as causas profundas, para os
seus problemas emocionais, não estão preparadas a remover os bloqueios da sua
cura. Portanto, nesta palestra, eu quero fazer para você, falar para você, o
quanto é importante remover [todos] os bloqueios da cura interior.
Segundo Passo: Remover os Bloqueios da Cura
Interior
E eu falei sobre
a remoção desses bloqueios no último retiro de libertação. E, como eu suponho todos
vocês estavam aqui durante o fim de semana, eu não vou repetir.
(a platéia
protesta e o padre pede para que quem não estava no fim de semana levantasse a
mão, muitos levantam. “Todos?” o padre brinca e a platéia ri)
Quem chegou
ontem, está desde ontem? (a platéia responde maciçamente, o padre “Todos?” o
padre se admira e delibera com o tradutor)
Primeiro Bloqueio
Então, o primeiro
bloqueio contra o qual nós precisamos lutar é a falta de perdão. E, por muitos anos, nós entendíamos que esse
era o único bloqueio. Mas, de fato, ele é o mais importante.
É por que é assim?
Porque nós temos visto que, de um lado, o principal bloqueio a cura é a falta
de perdão, e quando o perdão acontece a cura acontece automaticamente. Da forma
como vocês ouviram em muitos dos testemunhos desses últimos cinco dias. Estamos
dizendo a você o quanto é absolutamente necessário perdoar as pessoas.
Eu lembro um dos
casos dizendo, acompanhando na oração, dizendo “perdoe, perdoe, perdoe”, que o seu caso era muito difícil, já vem
do ano passado. E somente quando ela perdoou a pessoa que a tinha ferido e
depois, mais tarde, quando se arrependeu de seus pecados, então a cura e
libertação aconteceram.
A Lei da Reação no Tempo de Moisés: Olho
por Olho...
Por isso Jesus
falou de forma tão enfática que é necessário perdoar. Em contraste do que
aconteceu antes, ao que nós estamos ensinando agora. Você sabe que, no tempo de
Moisés, qual era a lei da reação às pessoas que te feriram? Isso é o Antigo Testamento,
e o Antigo Testamento é o mesmo para os judeus, e é também muito semelhante no Islamismo.
No tempo de Moisés
estava dito assim: “olho por olho, dente
por dente”. Mas isso era para ser algo sagrado porque, antes disso, as
pessoas viviam no revanchismo.
Se alguém te feria,
a pessoa tomava revanche 7 vezes. Era um padrão de comportamento antes do tempo
de Moisés. Se alguém tirava de você um dente, você podia tirar daquela pessoa 7
dentes.
Era como as coisas
aconteciam antes do tempo de Moisés.
A Lei da Reação no Tempo de Lameck
(Gênesis)
De fato, no tempo
de Gênesis, no capítulo 4 de Gênesis, nós lemos a história de Lameck, que era
um grande herói então. E ele disse assim para suas esposas:
- Um jovem me
insultou e eu o puni, eu tomei a revanche, não sete vezes, mas 70x7.
É exatamente o
que aconteceu em Nova York. Aqueles terroristas estavam seguindo o exemplo Lameck,
tão cheios de ódio, que quando [houve] um pequeno insulto, se tornam tão feridos
e raivosos, que até através de suas esposas perdem as suas vidas. Perdem as
suas vidas 70x7.
E, no curso dos
séculos, as coisas se tornar um pouco melhor, a partir do ensinamento que Deus
dava ao seu povo.
Então, no tempo
de Moisés, a revanche só no mesmo nível. Se alguém tirar de você um dente, você
pode tirar somente um dente, não dois.
Não é
bonito? Naquele tempo sim.
A Lei da Reação de Jesus
E, gradualmente, o
Espírito foi trazendo à Terra, os profetas começaram a pregar sobre a
necessidade de perdão. E no tempo de Jesus, aquelas pessoas que são muito santas
perdoavam os outros até sete vezes.
E então um dia
Pedro perguntou a Jesus:
- Quanto devemos
perdoar a alguém que nos fere?
Talvez um dos
apóstolos tinha insultado Pedro, e Pedro pensou, disse: “eu teria que perdoar até sete vezes”, o que já era muito.
Talvez Pedro já tivesse
perdoado três vezes, então tinha ainda quatro vezes para perdoar, e Pedro estava
ficando nervoso.
- Quantas vezes eu
tente perdoar essas pessoas que me fere? Não posso já me vingar? Será que tenho
que perdoar sete vezes?
O que Jesus
disse?
- Não sete vezes
mas 70x7.
Isto é o
cristianismo. (aplausos)
Então Jesus disse
ao povo:
- Você sabe que,
foi dito que você pode amar os seus amigos e pode odiar os seus inimigos
Mas eu [Jesus] digo
para você:
- Perdoe seus
inimigos, ame-os, ore por eles, abençoe-os e estejam felizes se eles ainda te
machucam. (aplausos)
Como Orar?
E quando os
discípulos perguntaram a Jesus como orar, Jesus disse:
- Quando orarem,
sempre tenha certeza de que perdoaram aqueles que te ofenderam ou então a sua
oração não será ouvida.
E é nessas partes
do evangelho de Lucas capítulo 6 versículos 27 a 36, anote esta citação: foi
essa passagem que mudou a vida de Mahatma Gandhi e fez com que ele lutasse pela
a independência da Índia de uma maneira pacífica.
Evangelho de
Lucas capítulo 6,27-36, onde Jesus diz
- Ame seus
inimigos, ore por eles, abençoe-os, reze por eles.
E como terminar
esse versículo termina? Jesus dizendo aos apóstolos e a todas as pessoas
- Portanto, tenham
compaixão e sejam pródigos no perdão, como o seu Pai do céu.
Como se o próprio
Pai lhe perdoasse em Seu nome. Então, vocês têm direito de se chamarem filhos e
filhas de Deus e sermos uns irmãos e irmãs dos outros. Amém. (aplausos)
Einstein e Ghandi
A revista Times Magazine, que é uma das revistas
que mais circulam no mundo, declarou o Albert Einstein como o homem do século.
Porque as suas invenções e descobertas transformaram o mundo.
Mas a mesma
revista Times Magazine publicou que o
segundo homem do século é Mahatma Gandhi, o “Pai da Índia”, porque mesmo não
sendo batizado cristão, a sua vida foi como se fosse um discípulo de Jesus,
como um bom cristão, e o seu exemplo teve um impacto muito grande no mundo
inteiro.
[nota: Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de
outubro de 1869 — Nova Déli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido
popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A
Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o
maior defensor do Satyagraha
(princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de
revolução.
O princípio do satyagraha,
frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca
da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e
anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente
Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional
hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).]
De: Mahatma Ghandi. Fonte: Wikipédia.org.br
O Servo que Não Perdoa
Numa passagem do evangelho
de Mateus, capítulo de 18, depois de Jesus dizer a Pedro o quanto ele deveria
perdoar, quando Jesus disse não sete vezes, mas 70x7, Jesus não parou por aí.
Ele queria explicar as coisas de uma forma melhor, e nós sabemos como Jesus
explica as coisas de uma forma melhor: Fazendo do jeito que eu faço, contando
histórias, dando exemplos.
E Jesus deu a
parábola do servo que não perdoa, aquele servo que deve ao seu mestre uma
grande quantia de dinheiro. E ele devia ser caçado e levado à prisão. Mas ele
pede misericórdia e o seu senhor dá a ele mais tempo para pagar. Mas também o
seu senhor faz algo incrível com ele. Ele só não deu mais tempo, ele cancelou a
dívida. Uma dívida de milhões de dólares ou reais.
E então esse servo
foi atrás de outro servo que ele devia somente R$1, uma pequena quantia de
dinheiro e esse outro servo dizia
- Por favor, me dê
um pouco de tempo, eu vou pagar.
E o servo disse “não”,
pegaram e colocaram o outro na cadeia.
E quando o senhor
soube disso tudo, ele ficou muito brabo. E o que é que ele fez? Versículo 34, diz
lá que ele “mandou aquele servo para a prisão para ficar lá preso até pagar toda a
quantia”. É o final da parábola?
Sim ou não? Então qual é o final da parábola? Quem me disser vou dar chocolate.
(risos)
A última frase do
versículo 35 diz: “assim o meu Pai tratará vocês”.
Assim o meu Pai
vai o amar e tratar você. Se você não perdoar o seu irmão do [fundode] seu
coração, como é que o pai do céu vai nos tratar?” Exatamente como versículo 34:
como o senhor tratou aquele servo, mandou-o para a prisão para ser
torturado.
Quem vai torturar
nossa vida espiritual? Você conhece-o muito bem, você pode descer lá embaixo
para conhecer se quise: o demônio e os
espíritos do mal.
Esta é uma
parábola muito poderosa. Portanto é a falta de perdão que faz com que eu fique vulnerável aos ataques
de satanás. Porque esse perdão me faz
parecer com Deus pai, a falta de perdão me faz ser parecido com o demônio,
aquele que o Senhor, Jesus, chamou de “o pai da mentira, o assassino,
o inimigo”.
Perdoa-os Porque Eles Não Sabem o que Estão
Fazendo
Portanto na missa
de hoje, é importante que você perdoe a cada um na sua vida que te ofendeu de
alguma forma, e a oração que você faz é a oração de Jesus na cruz, no evangelho
de Lucas:
- Pai, Mãe, perdoa-os
porque eles não sabiam que estavam fazendo, eles não sabiam o que estavam
fazendo.
Então Jesus está
nos dizendo:
- Não julgue a
ninguém, ou você mesmo será julgado.
E a minha oração,
que a oração de vocês sejam iguais à oração de São Estevam, quando estava sendo
apedrejado. Ele disse
- Deus meu Pai,
não se vingue desses que estão me matando, não os responsabilize.
Amém? (aplausos)
Uma história? (a platéia
gosta, assente)
Sobre o Perdão
Eu estava dando
um retiro em Bombaim e um homem veio participar do retiro e aqui está o que ele
me disse.
Ele estava
trabalhando num dos países do Oriente Médio em Dubai, e uma jovem islâmica se
apaixonou por ele. Lógico, os seus pais [da jovem] ficaram irritados, mas essa
jovem era muito determinada, e essa jovem estava determinada a casar com esse
rapaz, que era católico.
Então o que é que
os pais dela fizerem? De alguma forma se tornaram amigos de um amigo dele e
persuadiram-no, então convenceram o jovem católico, a emprestar o carro a eles
[os pais da menina].
Então, no dia
seguinte, a polícia parou aquele carro, abriu aquele carro, encontraram nas
bolsas do carro, 2 kg
de drogas. Claro, os pais da menina muçulmana botaram ali a droga e emprestaram
o carro para incriminá-lo.
Ele foi preso,
foi colocado na cadeia, e foi deportado para Bombaim depois de dois anos.
Mas, bem no
começo, esse amigo veio vê-lo na prisão, para pedir perdão por ter emprestado o
carro e disse:
- Peço perdão
pelo que eu fiz. Foi você que me deu nesse país um bom emprego, mas os pais
daquela jovem me forçaram a emprestar a eles o seu carro, para que eles
pudessem colocar a droga no seu carro, e eu temia por minha vida e eu não sabia
que eles iriam fazer isso. Mas agora, eu quero te pedir perdão.
E esse homem
disse
- Eu só estou
esperando que os dois anos da minha pena terminem, a então eu vou procurá-lo
aonde você estiver neste mundo e eu vou te matar. Não com um revólver, mas com
minhas próprias mãos!
Depois de dois
anos, esse homem foi deportado de volta para Bombaim, um homem quebrado e cheio
de ódio no coração.
Então, ele soube
que seu amigo estava voltando para Bombaim, estava voltando para se casar, para
o seu casamento, e esse homem que tinha sido preso ouviu falar disso. Ele foi
ao aeroporto, esperando que esse outro chegasse. Dia e noite. Para matá-lo. E
os amigos do outro disseram que ele estava no aeroporto e o homem não veio para
Bombaim e o casamento foi cancelado.
Então, quando
esse homem fez um retiro comigo e ouviu o que eu estava falando a respeito do
perdão, o Senhor tocou seu coração e ele veio e me contou:
- Padre, agora eu
quero perdoá-lo do profundo do meu coração, e eu já estou escrevendo uma carta
para ele dizendo a ele que ele pode vir a Bombaim quando ele quiser. Que ele
não precisa mais ter medo de mim, eu não vou fazer mais nada com ele, mesmo
tendo sido eu que tenha dado um bom emprego para ele e que ele me traiu. E eu
perdõo em nome de Jesus.
E ele disse
- Agora eu vou
gastar todo o meu tempo falando sobre o poder de perdão de Deus.
Amém (aplausos)
É Difícil Perdoar
Portanto, eu
preciso perdoar cada pessoa na minha vida que me ofendeu de qualquer maneira. É
fácil dizer para mim que você perdoe, é fácil ao padre dizer às pessoas ao
domingo que as pessoas perdoem, mas às vezes quando eu estiver no lugar de
vocês vão achar que é impossível. Como eu disse para algumas pessoas que ouvi
nesta semana, eu disse:
- Eu compreendo os
sofrimentos que você está vivendo.
Como aquela senhora,
na Croácia, que veio até a mim para aconselhamento e ela me disse com lágrimas
nos olhos, como todos os membros da sua família foram mortos na guerra pelo
inimigo. Havia tantas lágrimas nos seus olhos... Mas naquele retiro o Senhor a curou
tanto, que as lágrimas continuaram lá, mas era um lágrimas de alegria. Louvado
seja o Senhor (aplausos)
Segundo Bloqueio
O segundo bloqueio
é a falta de arrependimento. O que é que eu quero dizer com isso? Não quer
dizer que eu tenho que me arrepender com Deus, somente, porque com Deus não há
problema. O Senhor tem mais desejo de nos perdoar do que nós de pedir perdão. Mas
nós temos que pedir perdão às pessoas, e aí a dificuldade. Quando nós perdoamos
as pessoas, nós nos sentimos santos, melhores. Até nós podemos dizer “olha, perdoei aquela pessoa perdoei a pessoa”.
Mas você tem que
admitir que você ofende as pessoas, então você também tem que pedir perdão às
pessoas o que é mais difícil. É mais humilhante. Você pode ter certeza que se
alguém te feriu, também pode ser que você a tenha ferido. Portanto, não [se] tem
que somente perdoar todas as pessoas que me feriram na minha vida, eu tenho que
também pedir perdão a cada pessoa na minha vida que o machuquei e também o orar
pela cura deles.
Muralha de Concreto de Ódio
Com freqüência nós
pensamos que só nós somos os machucados e precisamos de cura. Você esquece que
a outra pessoa muitas vezes precisa de mais cura do que você, portanto nós
precisamos perdoar e pedir perdão. E, com freqüência, é impossível reparar o
dano que o nosso pecado proporciona. Se você feriu o seu vizinho, se o seu
vizinho te odeia, ele pode ser um bloqueio da cura de Deus para mim. Se feri
todos os meus vizinhos e todos me odeiam, eu estou cercado de uma muralha de
concreto de ódio, que vai impedir o poder de cura de Deus para mim. Você vai
dizer:
- Mas isso é
terrível!
E é mesmo. Por
isso é que as pessoas estão doentes, não só por causa das ofensas que nós
recebemos, mas por causa dos pecados que nós cometemos.
Portanto sinto, eu
mesmo, que o grande bloqueio para nossa cura interior, além da falta de perdão,
o grande bloqueio depois da falta de perdão é a falta dia arrependimento. Falta
de arrependimento com as pessoas. Por isso a Igreja nos convida a todos
os dias, na missa, logo no começo da Missa, para confessar os nossos pecados,
não somente com Deus, mas o uns com os outros.
“Eu confesso a
Deus todo poderoso e a vós, irmão e de irmãs”.
Espero que vocês
sabiam disso,
“confesso meus
pecados ao Deus Todo-Poderoso e a vós irmãos e irmãs”.
Portanto, hoje,
quando nós rezarmos o ato penitencial, você pode trazer no seu coração e na sua
mente, cada pessoa na sua vida que você possa ter ofendido e você reze pela
cura deles. Não pense que só você é que precisa de cura, eles podem estar
precisando de cura muito mais do que você. Então vamos terminar contando a
vocês uma história, para contar e dizer a vocês como rezar na missa, e dizer
também da necessidade do arrependimento e do perdão, assim como a necessidade
de renunciar às práticas ocultas, que amanhã cedo vamos falar mais.
A Menina Órfã
Todos os domingos,
em Bombaim, eu me disponho a rezar pelas pessoas. Quando eu não estou lá a
minha equipe esta lá. Portanto, num domingo, uma jovem veio receber oração.
Tinha uma garotinha e veio com a sua sogra. E eu perguntei para jovem qual era
seu problema e ela disse que tinha uma dor de cabeça.
Normalmente eu
faço mais perguntas sobre dor de cabeça, como eu fiz no caso desta tarde, mas
quando tem muita gente para receber a oração, então só pus a minha mão na sua
cabeça, quebrando meus próprios procedimentos e, no momento em que a minha mão
tocou a cabeça dela, ela foi jogada ao chão.
Então nós tivermos
segurá-la, tinham três ou quatro pessoas segurando ela. Em Bombaim, quando eu
rezo pelas pessoas, sempre eu tenho três ou quatro guarda-costas, [comandos] romanos,
homens fortes, que eu treinei como se deve segurar o demônio.
Então havia quatro
deles segurando a garota, então ela era uma jovem muito magrinha, assim como
essa, magrinha, mas o poder do mal era tão grande nela, que ela parecia poder
jogar aqueles quatro homens para cima. Foi muito difícil de segurá-la e, nos
olhos dela, eu podia ver os olhos de satanás, ele próprio. Então, devagar, o
espírito do mal começou a falar comigo:
- Não façam errado!
Normalmente eu não
falo com demônio, eu só falo com Jesus, mas com freqüência o demônio é que gosta
de falar comigo, talvez porque ele queria meu aconselhamento, (risos da
platéia) ou talvez quer saber os meus costumes para poder me matar com
revólver, mas normalmente ele só fica com raiva.
Então ele começou
a me dizer como ele veio para esta jovem, e isso só acontece pelo poder do
Espírito Santo. O Espírito Santo como que forçou o inimigo a revelar para mim
as causas profundas do seu problema [da garota].
Ele me disse que
essa jovem vinha vê-lo todos os dias. De que maneira? Essa jovem estava
estudando num colégio em Bombaim, a mãe tinha morrido há algum tempo atrás, e
ela se sentiu muito sozinha. Na hora do recreio ela não ficava brincando com as
outras meninas, mas ela ia para um templo hindu pequeno, perto da escola, e
sentava ali na frente de um suposto homem santo.
E esse demônio me
disse:
- Ela vinha me ver
todos dias, buscando paz, buscando paz no seu coração e eu entrei nela.
Centenas de
milhares de jovens buscam a Índia todos os anos da Europa, das Américas, em
busca de paz. Mas que paz? Jesus disse:
- Eu lhes dou a
paz que o mundo não pode dar.
São Paulo diz que é
uma paz “além de nosso entendimento”.
Ele diz “Cristo mesmo é a nossa paz”.
Portanto, quando
você busca a fonte errada de paz, quem vai entrar em você? O inimigo. E é o que
o inimigo estava me dizendo, o inimigo dizia: “esta jovem veio me buscar em
busca de paz e eu entrei nela”.
Quando
a jovem voltou à consciência, eu perguntei a ela:
- Você brincava
com as outras meninas durante intervalo da escola?
- Nunca! Eu me
sentia muito sozinha porque minha mãe tinha morrido.
- E o que é que
você fazia?
- Eu ia para todos
os dias para aquele homem santo no templo e eu ficava em frente dele e ele
falava comigo e eu falava com ele. Eu sentia tanta paz na sua presença, e ele
me dava algumas coisas para comer, para beber e dali para frente.
Então eu disse ela:
- Você precisa
fazer um bom retiro de cura interior o mais breve possível. Graças a Deus
estamos dando o na próxima semana.
E ela foi fazer um
retiro e, na primeira noite, depois do jantar e da palestra, e nós tínhamos a
adoração, uma oração curta. Então eu pedi às pessoas que se quisessem receber
uma breve oração que viessem à frente, na presença do Santíssimo Sacramento. E
a primeira que veio foi aquela jovem, então quando eu a vi vindo e se
aproximando, eu fiquei um pouco nervoso e eu pensei:
“se eu
colocar a minha mão sobre ela e começarem as manifestações, todo mundo vai
ficar com medo, e todo mundo vai ficar com medo e ninguém vai dormir à noite, e
meu retiro vai ter uma o começo.”
Lentamente,
encheram a primeira fila e eu comecei a rezar às pessoas uma por um, mas era
somente uma oração de introdução não uma oração de cura. Quando cheguei nessa
jovem, então eu pulei ela. Terminou a primeira linha e então veio o a segunda
linha, como eu tenho feito nesses dias os casos difíceis ficam de lado, mas
finalmente a equipe acaba empurrando esses casos para mim.
Mas graças a Deus
que é assim. Então eu fui à segunda linha, quando cheguei a essa jovem, eu
pulei novamente.
Lentamente eu
rezei por todo mundo, então a menina estava ainda lá, na presença do Santíssimo
Sacramento. O que fazer? Eu fui só vendo se ia acontecer alguma manifestação, se
não tinha nenhum revólver sendo sacado, então eu pus a minha mão na cabeça
dela, tocando só os cabelos, nada aconteceu. Então eu pressionei um pouquinho
mais e não aconteceu nada. E eu pressionei ainda mais e nada aconteceu. Mesmo
antes do retiro ter começado, ela foi instantaneamente completamente curada. Aplausos
ao Senhor.(aplausos)
Você vai me
perguntar então:
- Mas como é que o
aconteceu isso?
Eu vou lhes contar
segredo, e não existem direitos autorais sobre isso. (risos)
Ela me contou que
quando ela chegou diante do Santíssimo Sacramento e olhou para Jesus no Santíssimo
Sacramento - eu ainda lembro seu rosto olhando para Jesus, não mexendo nem
mesmo as pálpebras - enquanto ela olhava para Jesus no Santíssimo Sacramento,
ela sentiu algo do seu coração pulando para fora. Você sabia o que é que era? O
mal, como aconteceu nesses dias. E quando eu vim rezar por ela, com autorização
da Igreja de impor as mãos, ela sentiu que algo tinha entrado nela. Você sabe o
que era? Era o Espírito Santo. Era o que aconteceu. (aplausos)
As Duas Formas de Rezar: Vertical – para
Deus - e Horizontal – com Outras Pessoas
Portanto essas
são as duas formas que nós usamos para rezar para as pessoas por qualquer
problema. De forma vertical, na presença de Jesus e do Santíssimo Sacramento e
horizontalmente, colocando as mãos uns nos outros. Deixe-me terminar dizendo que
ainda precisa de cura interior porque, como eu disse no domingo, para que o mal
não retornasse. Então, naquele retiro ela descobriu as causas profundas dos seus
problemas. Aquelas causas profundas precisavam ser descobertas e tratadas para
que o mal não retornasse, e aí ela ficasse curada toda sua vida.
Conclusão: Quais as Causas Profundas no
Caso da Menina Órfã?
Quais são as
causas profundas dos seus problemas?
- O número um, dos problemas dela, o número um foi a
morte da mãe. A primeira causa profunda dela. E você sabe que para muitas
pessoas a coisa mais dolorosa é a perda do pai e da mãe.
- Mas não era tudo. O que foi mais doloroso ainda?
Foi a forma como a sua mãe morreu, a sua mãe foi assassinada, é muito mais
doloroso. Muitas vezes não é o fato que é doloroso mas o fato como
acontece.
- E número três, é dessa forma que se encontra as
causas profundas, passo-a-passo. E por quem é que a sua mãe foi assassinada?
Foi morta e assinada pelo próprio pai. O pai era alcoólatra, muito
violento e num momento de loucura matou a esposa. A mãe assassinada pelo
próprio pai.
- Está tudo aí? Não, não ainda. Número quatro, a mãe
foi assassinada no quarto na sua presença, uma jovenzinha de dez ou onze
anos, muito mais doloroso.
- Está tudo aí? Não, não ainda, o seu pai foi
encarcerado, então ela imediatamente perdeu, num instante, o pai e a mãe,
estava sozinha no mundo! Assim a gente compreende o que significa para uma
criança está sozinha, órfã, não ter papai mamãe.
- Está tudo aí? Não, não ainda. O pior é que ela
tinha que tomar partido ou da mãe ou do pai, o que acontece em muitas
famílias. A mãe, que pede que a criança decida a seu favor contra o pai, o
pai que pede que a criança tome a decisão a seu favor contra a mãe. E toda
a criança quer os dois o pai e a mãe. Cada criança quer amar o papai e a mamãe.
É doloroso para
uma criança tomar partido. Mesmo sabendo que sua mãe foi assassinada pelo seu
pai, ela amava a sua mãe e seu pai de igual maneira. Então, nesse retiro de
cura interior ela foi tão curada, que ela se tornou uma pessoa completamente
nova, e agora ela me ajuda dando seu testemunho quando eu dou retiros em
Bombaim. E você sabe qual é o seu nome? O nome dela é Salvação! Louvado seja o Senhor!
(aplausos)