A Importância das Causas Profundas –
02/10/2001
Meus queridos
irmãos e irmãs no Senhor Jesus, quero pedir desculpas pelo nosso atraso, não culpem
a mim, culpem ao demônio. (risos na platéia)
Eu falei esta
manhã sobre as formas de descobrir as causas profundas dos nossos problemas. Nominalmente
nós precisamos orar ao Espírito Santo, e vocês ouviram o testemunho lindo desta
manhã que, somente quando o Espírito Santo revelou a ela a causa exata do
problema, é que ela experimentou no ano passado uma cura que permaneceu.
Então nós
começamos a dizer como nós podemos refletir essa ação do Espírito Santo no
nosso passado, e é sobre isso que nós vamos falar agora, chegando no final da
primeira parte do retiro.
Nominalmente
aonde podem estar as causas profundas dos problemas que estamos vivendo hoje,
onde vivem essas causas? E as causas profundas podem estar nos quatro estádios
da vida da pessoa. E o primeiro estágio é a árvore genealógica.
Primeiro Estágio: Árvore genealógica
Falando a semana
passada sobre a oração de libertação, nós falamos que muitos dos ataques atuais
do demônio têm a sua origem na nossa árvore genealógica, nos nossos ancestrais.
Da mesma forma, muitos dos nossos problemas emocionais de hoje, podem ter as
causas profundas também na árvore genealógica. É por isso que nós rezamos nessa
intenção é que nós rezamos no final de semana, no sábado à noite, em nossa
oração de cura interior. Também pode ser que houve nos nossos ancestrais
pessoas que cometeram suicídio ou morreram violentamente. Suicídios,
assassinatos, podem afetar muito, muito, a nossa vida atual. Alguma vez quando
não consigo de descobrir a razão pela qual a pessoa está sofrendo, quando a
pessoa já me disse tudo, aparentemente, com freqüência eu pergunto:
- Você sabe se
alguém cometeu suicídio na sua família?
Como aconteceu
nesta manhã, que somente quando eu descobri algo que tinha acontecido com
bisavô da pessoa que estava recebendo a oração, então a cura e a libertação
aconteceram. Então, repetindo, enfatizando o que foi falado no final de semana,
a causa profunda também podem estar naqueles que morreram repetidamente antes
do tempo de Deus, ou de forma violenta, não conforme a vontade de Deus. Então
nós precisamos da cura dos nossos ancestrais.
E há também
outras razões, pessoas que ficarem campo de construção da concentração, ou que
foram estupradas, ou que foram vendidas como escravas, ou foram enterradas como
indigentes, ou morreram com doença mental, ou morreram possessos pelo demônio,
ou ancestrais que participaram de feitiçaria, de macumba, especialmente se
algum ancestral colocou uma maldição na geração atual e, como nós vimos agora
mesmo um caso, então, todos nós precisamos de cura interior e também libertação
também na nossa árvore genealógica.
É por isso que a
Igreja, tão sabiamente, pede que nós rezemos pelos nossos ancestrais, a Igreja
sabe o que está fazendo. A Igreja é chamada pelos Papas de mãe, de mater, e
magistra, mãe e mestre e, como toda a boa mãe, ama os seus filhos e ensina seus
filhos
E na missa, hoje,
nós vamos orar especificamente para que o Senhor cure e liberte nossos
ancestrais, e como dizemos na missa, que o Senhor se lembra dos mortos, aqueles
que vieram antes de nós, e nós podemos nos arrepender em nome de nossos
ancestrais pelo mal que eles fizeram, e também perdoar, no nome dos nossos
ancestrais, outros ancestrais que eles feriram.
Você pode dizer “mas
ele já morreram, ele já se foram”, mas nós temos que lembrar que para Deus tudo
é eterno e não há a limitação do tempo. O espírito humano é imortal, nunca
morre, então Deus pode fazer o impossível. O que é impossível para nós,
humanos. Este é o primeiro estágio da nossa vida onde é necessário haver cura.
Uma História: O Caso do Rato Morto
Há alguns anos
atrás eu estava dando um retiro de cura interior em Bombaim, e um líder da
renovação carismática também veio para esse retiro em Bombaim. E eu estava
querendo saber por que é que um líder está vindo para um retiro de cura
interior, porque ele era um líder, eu tinha certeza que estava tudo certo na
vida dele. Mas ele me disse que tinha vindo ao retiro, que nos últimos dois ou
três anos, ele sentiu um peso em sua vida. Ele sentiu que tinha algo nele que
não o deixava ser livre, que o seu grupo de oração não estava crescendo e ele
se sentia frustrado pelo que estava acontecendo com seu grupo de oração e ele
sentia que a origem estava nele mesmo, e que ele não estava liberto
interiormente, parece que ele tinha a algum tipo de amarra.
Então ele veio
para o retiro e, depois de eu fazer uma pequena pregação sobre a cura da árvore
genealógica, ele repentinamente percebeu que talvez um ancestral que estivesse
segurando ele fosse seu avô. Ele se lembrou que quando ele era um garotinho,
ele ouvia histórias sobre seu avô. Ele se lembrou de as pessoas contarem a ele
que o seu avô era muito, muito pobre, que era alcoólatra. Um dia tinha chegado
em casa muito tarde. As portas estavam fechadas, então ele dormiu do lado de
fora, num lugar onde podia deitar, num jardim embaixo de uma árvore de tamarindo.
E, no meio da noite, um rato caiu da árvore no seu peito e a sua mão
automaticamente pegou aquele rato e de manhã eles o encontraram morto, mordido
pelo, e o rato também havia morrido, esmagado em suas mãos.
Então ele percebeu
que um ancestral poderia estar segurando ele, amarrando o seu trabalho, era o
seu avô. E ele não sabia como rezar por isso, até eu dar aquela palestra. Então
começamos a rezar o Pai-Nosso, como disse para vocês e para quem estava no fim
de semana, que a melhor oração, é o Pai-nosso, a oração mais simples. E quando
nós começamos a rezar o Pai-Nosso, ele sentiu uma dor enorme na sua cabeça,
sentiu como que um amarrado no seu estômago um embrulho no estômago, e
continuou a rezar.
E quando ele
chegou às palavras “liberta-nos do mal” ele percebeu como se a dor tivesse
pulado da sua cabeça para o centro do seu peito e esse embrulho desapareceu. E
ele se sentiu leve e livre de uma forma que ele não se sentia há muito tempo..
Então ele percebeu o que o estava amarrando e apertando deu um louvor a Deus
por ter sido libertado. Vamos aplaudir o senhor por isso (aplausos)
Mas as coisas que
são contadas precisam ser provadas para realmente fazer o bem. Então como saber
se aquela experiência de cura foi realmente profunda e eficaz para o ancestral?
Felizmente, dois
ou três anos mais tarde, eu fui a um outro lugar dar um encontro grande como
este, uma cidade predominantemente da religião hindu, e o líder da renovação carismática
daquela cidade se encontrou comigo, e era esse jovem que tinha vindo ao meu retiro
dois ou três anos atrás. Ele era agora o líder da renovação naquela cidade. E
eu não conseguia acreditar como é que esse jovem conseguia, com seu próprio
esforço, organizado encontro tão grandes, ele começou a me contar como o Senhor
estava trabalhando na vida dele nesses dois ou três anos, eu mesmo fiquei
surpreso e cheio de alegria com o que o Senhor estava fazendo.
Foi por causa da
libertação daquelas amarras que ele recebeu dois anos atrás é que ele estava
fazendo o seu trabalho tão bem, de acordo com a vontade de Deus. Amém. (aplausos)
Eu posso contar a
vocês muitas e muitas histórias como essas, de pessoas que estavam sob amarras por
causa de problemas na sua árvore genealógica e quando o Senhor cura dessas
amarras, Ele normalmente Ele não cura somente para que a pessoa fique livre e
feliz, mas com freqüência porque o Senhor quer que a pessoa tem a um trabalho
muito melhor na sua diocese e nos seus grupos.
Segundo Estágio: no Ventre de Sua Mãe
O segundo estágio
da nossa vida que disse precisa de cura interior é no tempo que nós estamos no
ventre de nossa mãe. E eu já contei algumas histórias ontem, foi no domingo,
foi ontem. Por essas histórias nós podemos perceber como todos nós, mais ou
menos, acabamos sendo feridos durante o tempo em que estávamos no ventre de
nossa mãe. Porque, durante esse período, a mãe e o filho são extremamente
próximos e tudo o que acontece com a mãe também afeta a criança no seu ventre.
Especialmente se
a mãe tem um grande susto, ou se a mãe está pensando em abortar. Não somente a
tentativa que aborto, mas também pensamento e desejo de abortar também trazem feridas
ao inocente. Por isso nós precisamos de cura do momento da nossa concepção, especialmente
se fomos concebidos fora do casamento ou como resultado de um estupro. Se uma
pessoa for concebida fora do casamento, sem cura, pode se tornar uma ferida por
toda a sua vida. Ou pode ser que durante os nove meses de gravidez, e também pode
ter feridas durante o nascimento.
Por exemplo, se
desejavam um menino e veio uma menina ou vice-versa, especialmente se os pais
dizem à criança, que eles queriam um menino e você é uma menina, faz com que a
criança se sinta rejeitada porque não era esperada.
E a menina pode
querer ser um menino, porque o pai queria um menino ou vice-versa. Então, há um
ferimento na personalidade da criança, há uma tensão nessa criança, e isso pode
crescer e pode se tornar um problema depois.
(Uma mulher
começa a gritar no fundo da platéia)
Não precisa
estender a mão para a pessoa porque se não o espírito da pessoa vai vir para
você, então o meu serviço vai aumentar. (risos)
Quando essas
coisas acontecem, bastar fechar a boca da pessoa. Ele está dizendo para fechar
a boca da pessoa:
- Fecha a boca
dessa pessoa, fecha a boca! (risos e aplausos)
- Fecha la boca!
Fecha la boca!
Parece que o
pessoal que está ajudando não está ouvindo bem, (risos) talvez eu tenha que
rezar para abrir os ouvidos deles. (risos)
Não é nada
demais, a pessoa está ferida está chorando, só isso.
Terceiro Estágio: Nossa Infância até a
Juventude
Então, o
terceiro estágio da nossa vida que precisa de cura e é a nossa infância. Quando
a criança, você sabe, ela é jovem e muito pequena, ela é muito vulnerável, ela
é aberta por si mesma, a todo tipo de influência boa ou má. A criança como um
papel absorvente que absorve tudo e muitos ferimentos podem acontecer. Suponha
que e criança perdeu a sua mãe quando ela era pequena. Com certeza, é uma experiência
traumática para aquela criança. E, de uma certa forma, essa criança vai passar
por dificuldades para ser curada, porque nada pode substituir o amor da mãe.
Mas, através da oração, do retiro de cura interior, isso pode ser curado.
Suponha que uma
pessoa perde o pai, ou o pai abandonou a família por outra mulher, ou o pai era
um alcoólatra muito violento, então aquela pessoa vai precisar de uma cura
interior profunda. Ou suponha que uma criança não se sinta amada pelos seus pais
e como seus outros irmãos e irmãs, ou supunha que a criança passou por um
grande choque ou medo, ou uma criança que foi abusado sexualmente por um
estranho, por um parente próximo, talvez uma pessoa com autoridade, talvez um
tio ou um médico ou um padre, ou até pelo seu próprio pai, o que infelizmente é
muito comum no mundo inteiro, e isso traz um trauma emocional tremendo na vida
dessa criança.
Mesmo quando a
criança vê seus os pais em atividade sexual, pode ser algo perturbador na sua
vida. Por isso quando as pessoas estão no casamento, as pessoas vão para o
casamento com todos esses ferimentos da sua vida ainda incurados. Por isso a
partir, logo no primeiro dia, as possibilidades de falhar esse casamento são
muito grandes. Porque a mulher, talvez por causa das suas experiências e seus
ferimentos, vai ter aversão ao sexo ou talvez ter medo de homens.
Em toda sua vida
ela não viu um casamento feliz ou prazeroso, a não ser que ela passe por um bom
retiro de cura interior. Ou então, de um outro lado um rapaz que vai para o
casamento com hábitos sexuais errados, ou foi levado a relacionamentos
homossexuais por pessoas más, também isso vai afetar o seu casamento. Ele vai
encontrar mais prazer na masturbação ou num relacionamento homossexual do que
com a sua própria esposa, mas graças a Deus, através de um processo de cura
interior, essas coisas podem ser curadas ou melhoradas bastante. Ou com
freqüência, num certo tempo, a criança teve muito medo na escola ou ter medo de
um professor ou não vai bem nos estudos ou se sente fracassada, frustrada, ou
no tempo da juventude na área da sexualidade, também que é um tempo de
frustrações. Muitas e muitas coisas podem ter acontecido do meu nascimento a
puberdade.
Uma História: A Freira que Temia a
Escuridão
Vou contar uma
história sobre isso: estava dando um retiro para padres e irmãs no norte da
Índia e houve uma irmã que veio para aconselhamento e depois de ouvir esta
palestra que eu estou dando, ela veio me dizer o seu problema.
O problema é que
ela tinha um grande medo, medo de escuridão, era um medo tão grande que,
supondo que estava entardecendo, e o lugar estava escuro, mas na casa as luzes estavam
acesas, e ela só de saber que estava escuro lá fora, ficava aterrorizada,
ficava quase que paralisada, não fazia nenhum trabalho, nem podia descer para o
jantar e esperando ir dormir. E ela tinha que ter certeza que estava num
dormitório com outras irmãs com ela. Se ela tivesse que ir ao banheira de
noite, ela ia acordar algumas irmãs para ir junto com ela. Ela nunca podia
imaginar que tinha tanto medo, qualquer um que olhasse para ela não imaginava
porque tinha uma postura muito bonita, era uma grande oradora e uma grande cantora
também, mas tinha esse medo. Então, nesse retiro, o Espírito Santo ajudou a
descobrir as causas profundas desse problema.
E quais eram as
causas profundas dela? Quando ela tinha 3 anos, a mãe levou para os campos para
cortar para arar o campo e, já que estava chovendo um pouco, ela deixou a filha
na margem do pequeno riacho, ela disse para a filha:
- Eu vou lá para o outro lado do riacho capinar
mas você fica aí. Não se mova enquanto eu não voltar.
Você vê como as
mães podem dizer coisas para os filhos e eles obedecem automaticamente. Depois
que a mãe capim aquele lado, a mãe voltou para casa por um outro caminhão, como
os três reis tomaram outro caminho. E ela esqueceu a filha. Então chegou o
momento do rosário e depois do rosário contaram as crianças. A irmã me disse
que toda noite eles rezavam o rosário e
contavam as crianças porque doze crianças na família, então contavam
para ver se todas as crianças estavam dentro de casa. Aí eles contaram onze.
“Ah, nos enganamos, vamos contar de novo. Onze! Quem está faltando? A mais
novinha está faltando, ela deve estar lá fora brincando”.
Mas não a encontraram,
então a mãe se tornou histérica, toda a vila foi acordada e chamada. Começaram
a procurar na floresta e nos rios próximos, com lâmpadas e tochas, e às 9h da
noite, a mãe repentinamente e se lembrou que ela tinha levado a pequenininha
para os campos com ela e tinha esquecido dela lá. Todos correram para aquele
local e a pequenininha ainda estava lá. Imagine uma menininha de três anos na
escuridão da noite, com os sons de sapos e cobras durante a noite, com as
folhas balançando pelo vento, com chuvas atingindo ela com os vagalumes
brilhando durante a noite e, acima de tudo, o sentimento que a mãe dela a
abandonou. As crianças sempre sentem que as mães vão abandonar, por isso a
criança segue a mãe aonde ela vai, se a mãe vai para o toalete, a criança vai
atrás. É o que aquela criança sentiu, que ela foi abandonada mesmo pela sua mãe.
Então eles pegaram a criança, abraçaram, e naquele momento ela esqueceu de tudo
mas não no coração. E essa era a causa profunda do sentimento de medo que
aquela irmã vivia agora.
Então o que é que
eu fiz? Uma oração simples de cura interior, eu disse “Senhor Jesus caminhe com
ela até o momento que ela tinha 3 anos, e liberte-a dos medos que ela tem de
ficar sozinha no escuro, liberte-a da raiva que ela sentiu da sua mãe, liberte-a
de todo o mal, tudo aquilo que o mal pode ter usado para levar a odiar os
outros. É isso.
Então, como saber
se a oração que a sido efetiva? Somente se a pessoa dá um testemunho. No dia
seguinte essa irmã ela deu seu testemunho. Ela contou como, na noite anterior,
houve oração e depois da oração ela estava no seu quarto, escrevendo algumas coisas,
eu dei algumas músicas para ela fazer cópias. E ela era uma música, musicista,
então, ela estava copiando e, de repente, ela olhou no relógio e era
meia-noite. Ela nunca trabalhava depois do pôr-do-sol e agora não havia medo no
seu coração. Ela olhou a escuridão pela janela e não havia mais medo (aplausos),
ela saiu para fora da casa de retiro e andou pela escuridão por meia hora,
estava muito frio naquele local [norte da Índia], escuro mesmo que agente não
consegue enxergar 1 m
adiante e era noite mais fria naquela cidade desde há 100 anos. Ela andou por
todo aquele jardim, na escuridão, sem sentir nada de medo. Amém (aplausos)
Formas de Rezar
Eu vou terminar
agora essa parte dizendo como você pode rezar pelos seus amigos ou pelos
membros de família.
- Uma das formas é rezar todos juntos, como na missa, como na oração que fizemos a noite passada, também a oração que faremos hoje à noite. E é um tremendo poder quando toda a igreja está reunida em oração. Você sabe, quando Pedro estava na prisão, nós lemos nos atos dos apóstolos, toda a igreja do Senhor estava orando e intercedendo por Pedro. E o que aconteceu? As correntes caíram, as portas se abriram, e Pedro se libertou.
- A segunda forma é quando oramos em pequenos grupos, como nas suas famílias, ou entre os amigos, por esta razão que nós temos retiros em Bombaim para um grupo bem pequeno. Nós fazemos as pessoas rezarem em grupos pequenos de cinco pessoas, que vocês podem fazer também, e naquele grupo cada pessoa partilha uma bênção que ela quer receber. E todos podem agradecer a Deus por aquela benção, mas cada um também pode trazer um ferimento para que todos possam rezar por aquele fardo.
- A terceira forma pela qual nós podemos rezar é de dois em dois. Se você vai se confessar com um padre, ou para alguém receber aconselhamento, alguém vai ter o carisma e a experiência da cura interior e as coisas podem acontecer. E a quarta forma antes é quando você reza sozinho na presença de Jesus aclama e esta é a negar voz..
- E a quarta forma é quando você reza sozinho, na presença de Jesus, especialmente diante do Santíssimo Sacramento e essa é a melhor forma. A melhor forma é a quarta. É estranho como as pessoas vão para Roma, para Jerusalém, [para Toulouse] para a França, para Aparecida, e esquecem Jesus está sempre consigo, próximo de si. Mas eu tenho dor de cabeça, por exemplo, eu não pego um avião e vou para outro lugar por causa da dor de cabeça. Eu digo a Jesus, Senhor eu tenho uma dor cabeça, tire-a por favor: é tudo. Então eu economize dinheiro, economizo tempo. Então essa quarta forma é a forma mais importante de oração.
Mas você tem que
ter fé para acreditar que o Senhor está com um você ali, e o que é que
significa essa oração? Significa não fazer nada, mas permitir que Deus faça
tudo. Supunha que você vai ali aonde está so. O que é que você está fazer? Nada!
Você só está permitindo que o sol brilhe sobre você e te aqueça, é o sol que
está fazendo tudo, e você não está fazendo nada. Mas você está permitindo que o
sól faça tudo.
Então a oração
significa, quando você se senta ou ajoelha em algum lugar, talvez colocando as
mãos desta forma, talvez fechando os olhos com a certeza de que Jesus está presente em você e você está presente
diante de Jesus> Esta é a oração.
Como Deus diz na
profecia de Isaías, e também na profecia de Jeremias, Deus diz: “não é através
de um anjo que Eu vou te curar, nem através de uma pessoa que Eu vou te curar,
mas é pela minha presença que Eu vou te curar. Entenderam? (aplausos)
Isso me lembra
de um bonito hino que costumava cantar algum tempo atrás:
Em sua presença / em sua presença / encontro paz
Em sua presença / em sua presença / a alegria
Que eu permaneça / que eu fique / em sua presença
Dia após dia / até que a minha semelhança / possa ser vista
em mim
(aplausos)
Em sua presença / em sua presença / encontro a paz
Em sua presença / em sua presença / a alegria
Que permaneça / que eu fique / na sua presença
Dia após dia / até que a sua semelhança / possa ser vista em
mim
(aplausos)
Então, mais uma
vez, temos pessoas dizendo aquilo que Deus fez através da oração e da Igreja
[Testemunho de uma
moça]
A gente está aqui,
viemos para fazer o curso, mas viemos acima de tudo num chamado de Jesus, que Ele disse: “vá e vocês receberão aquilo que há 15 anos vocês estão procurando.” E o Alexandre pôde
receber um presente muito grande do Senhor, que ele vai contar.
Bom dia, meu nome
Alexandre, eu moro em São Caetano estou casado faz 13 anos, tenho dois filhos e
a gente participa da renovação carismática há algum tempo, fazendo torno de 15
anos. E felizmente, pela graça de Deus, da misericórdia de Deus, desde quando
tinha 7 anos fui convidado para entrar num centro espírita. E eu fiquei muito
feliz naquela época e a partir de 7 anos entrei na gíra e já comecei a receber
tudo aquilo que a gente pensa ou pensava que eram coisas boas. E dos 7 aos 18
anos, eu fiz tudo aquilo que o pessoal do centro me prescreveu. Tudo, tudo,
tudo, tudo.
Só que eu tinha
sonhos e pesadelos, eu escutava passos, eu tinha a certeza nítida do demônio me
olhando. Mas ninguém acreditava, é difícil você acreditar nisso, é difícil uma
criança falar para um adulto que está vendo um vulto, uma figura horrenda e
ninguém acreditava. E por volta dos 16 anos eu fui convidado para fazer um
encontro de jovens, e foi lá o meu primeiro encontro com Senhor. E dali para a Renovação
Carismática foi um pulo. A minha mulher, hoje a minha mulher, ela me levou para
um padre, um padre exorcista, Padre Joaquim São Paulo, e ele começou um
processo de libertação. Isso, eu não era nem casado, faz em torno de 14 anos. E
de lá para cá, a gente está tentando uma libertação sempre, sempre a gente
passa por oração, sempre a gente passa por exorcismo, sempre. E o Senhor vinha
prometendo que as coisas iam acontecendo. O padre Rufus foi o quinto padre que orou
por mim e, nesse meio tempo, o Senhor
sempre falava para mim: “confia,
confia”. E muitas vezes eu ficava meio triste e ficava pensando: “puxa será que nunca vai acabar isso?” E
o Senhor sempre falando para mim. “Confia,
confia”. O meu emprego, ele foi escolhido por Deus, mas foi consagrado no centro
espírita.
Então o meu
salário entrava por uma porta e saía pelaoutra. Já faz 18 anos que eu trabalho
na empresa e eu falava: “Senhor, não é possível, eu sou fiel a Você, eu tento
fazer aquilo que você está me pedindo e nada muda!” E ele sempre falando para
mim: “Confia, confia”.
Quinze anos comfiando
sem você ver alguma coisa mais concreta é difícil, muito difícil, mas a gente perseverou.
Segunda-feira passada, há mais ou menos duas semanas atrás, nas minhas orações
de manhã, o Senhor me disse que era para a gente vir para cá, que aqui eu ia
encontrar a minha libertação.
Aí, aí a gente
veio, cheguei ontem à tarde, aliás domingo à tarde, e na hora que eu cheguei
aqui já comecei a passar mal. Eles me levaram para o padre Rufus e aí ele
começou a orar um pouquinho por mim, aí ele falou para mim que era para eu
beber apenas água benta, somente água
benta, mais nada, de meia em meia hora.
Eu fui fiel! Essa eu
creio que deve ser aquilo que a gente precisa ter sempre em mente, fiel a aquilo
que o Senhor falar para você. Não importa o que o mundo falar, mas só o que o Senhor
falar. E o Senhor falou através do padre Rufus: “beba somente água benta”. E eu bebi, bebi acho que uns 20 litros de água benta,
de lá para cá.
E eu fui lá
domingo à tarde, fui ontem de manhã, fui ontem à tarde e não deu para eu rezar.
Ele [Pe Rufus] falou então: “não, amanhã
de manhã com certeza, a gente vai orar por você”. E eu fui, quando chegou
lá hoje ele fez todas aquelas perguntas que ele falou que ele faz, e eu fiz um
prospecto da minha vida, tudo aquilo que eu tinha feito, e inclusive vou dar
até outro testemunho que ele falou hoje aqui, daquela pessoa que tinha um
ancestral que estava na linha dele de família.
Na minha também
tinha um ancestral, foi revelado, deste 1840 era um parente meu, que ele morreu,
e ele veio acompanhando a minha família desde aquela época e o padre orou por
isso também. E hoje, graças a Deus, pela misericórdia do Senhor, eu estou
liberto. (aplausos)
O padre pediu para
que eu falasse. Eu confirmo para vocês, nada melhor que a obediência. Deus sabe
o quanto a gente de viveu nesses 15 anos, Deus sabe o quão sozinho também a gente
ficou nesses 15 anos. Porque é muito difícil para as pessoas entenderem tudo
isso e Deus sabe que o agente só contou com Ele, e ele falou “vai, vai”.
Aconteceu de tudo esses
dias com a gente para que a gente não viesse. Quarta-feira passada eu virei pé,
estava de tala até ontem, aí eu falei: “Ai, Senhor, eu já não agüento mais essa
tala, com os tendões todos estourados, e eu vou ficar sem tala mesmo. E eu
fiquei aqui todos esses dias, não tinha com quem largar meus filhos, eu falei
“Senhor, cuida” [de meus fihos]. Estavam uma hora com a minha mãe, outra hora
com outras pessoas. Aí eu falei “O Senhor, está tomando conta”.
O meu marido essa
semana foi receber, dia 30, e a gente sempre no vermelho. Aquele... no primeiro
dia que nós chegamos, ah não, o primeiro dia que eu vim ver o padre Rufus pela
televisão, um irmãozinho que estava cantando falou assim que “tem alguém até que está assistindo em casa,
a conta dele não está mais-vermelho está num azul”. E eu falei: “Glória Deus, sou eu!” São Paulo está
tomando conta. Senhor eu Te louvo porque o Alexandre tinha recebido um terço do
salário dele, não dava nem para cobrir as nossas contas, era tudo para que a
gente viesse. Não havia motivo para ele receber um terço do salário dele, mas
ele recebeu um terço do salário dele. Falei para o Alexandre: “nem por isso a gente não vai, nem que for
para não comer a gente vai e acabou.”
E aí a gente veio,
sabe, tudo aconteceu. Eu liguei para cá, para uma pessoa que ia ficar
encarregada de dizer se a gente viesse ou não, e a pessoa disse no domingo de
manhã: “não vá, porque não vai adiantar,
não vai conseguir falar com padre, não sei o que”. Mas a gente foi e cumpriu
o preceito da missa do domingo de manhã e eu mal não tinha acabado de sentar no
banco, tomei até um susto, o Senhor falando assim “vá, vá porque vocês vai ver lá o que eu tenho para te dar.”. Eu
falei: “se o Senhor está mandando, eu vou”.
E eis aqui um novo marido, com atestado do padre Rufus e livre, todo do Senhor.
(Aplausos)
Aconteça o que
acontecer, diga ao mundo o que disser, confie somente no sem tenha fé. (aplausos)
Eu gostaria de
acrescentar que nada acontece com a pessoa, como na história do paralítico no
evangelho, o Senhor viu a fé dos seus amigos. O Alexandre estava com a graça de
ter pessoas ao redor dele que o apoiaram. O seu padre, a pessoa que o levou a
compreender que Jesus pode curar, e especialmente a sua esposa que veio com
ele, esteve o tempo todo com ele, com calma e com segurança. Por isso as coisas
aconteceram bem rápido.
Ontem, quando eu
o vi na capela, ele estava tão violento e destrutivo, que eu pensei “não vou rezar para ele agora, mais tarde
talvez”. E o tempo todo ele ficou sentado, calmo, em silêncio, e depois mais
tarde, na noite eu descubro, falei “desculpe,
acho que hoje não vai dar para rezar por você, talvez amanhã” pensando que
talvez hoje ele nem viesse. Porque era um caso muito o violento, mas quando eu
cheguei na capela ele já estava lá, então eu fui obrigado a rezar por ele (risos
e aplausos). Mas eu estava mesmo bastante preocupado que nada acontecesse, porque
as forças do inimigo são muito poderosas. Então eu olhava para a sua esposa,
tão gentil, calma e sem problema, e até eu pensei “bom, ela pôde viver com ele
por tantos anos (risos) então eu posso ficar com ele só cinco minutos” (risos)
e então eu rezei só por cinco ou dez minutos. Amém. (aplausos)
2001 (2a. Temporada)
- Por que a Cura Interior è Necessária e Importante? - 01/10/2001
- Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais - 01/10/2001
- Bendito o Fruto de Vosso Ventre + audio) - 01/10/2001
- Como Identificar as Causas dos Problemas Espirituais + audio) - 02/10/2001
- A Importância das Causas Profundas - 02/10/2001 <== você está aqui.
- Removendo os Bloqueios da Falta de Perdão) - 02/10/2001
- Como Manter a Oração - 03/10/2001
- Continuando a Própria Cura - 03/10/2001
- A Importância da Eucaristia na Cura Interior - 03/10/2001
- Ministério de Amor e Oração - 03/10/2001