Ontem nós falamos
sobre a história de Fred. [O caso ocorreu em 1977, verificar a palestra Recebi a Força do Espírito Santo. O caso se refere a um operário da Dunlop, fabricante de pneus, que teve seu joelho esmagado e milagrosamente se curou quando arrependeu-se profundamente de seus pecados, recuperando o movimento do afetado, a mulher (que o havia abandonado) e o cargo no emprego (estava "encostado" com um salário menor por invalidez)]
Cura espiritual
Como eu disse então
ontem, a cura que nós mais necessitamos é a cura espiritual e essa cura nós
experimentamos, essa cura experimentamos quando sentimos todo o perdão de Deus
e todo o amor de Deus em nossa vida.
O maior mal contra Deus é pecar
O pecar contra
Deus é o maior mal. E a cura mais importante que o Senhor nos oferece é a cura
de ter a condição de perdoar. Isso acontece quando nós nos colocamos diante de
Deus em profundo arrependimento. É muito importante fazermos uma confissão
profunda e sincera de toda a nossa vida.
Cura emocional ou cura interior
A segunda cura
que nós mais necessitamos é a cura emocional ou também é chamada de cura
interior.
Cura física
E, para completar
toda essa imagem, a terceira cura da qual nós necessitamos é a cura física, mas
é a cura menos importante que nós precisamos.
É por isso que
eu nunca faço uma palestra só sobre cura física porque o que eu vejo é que a
cura física vem automaticamente quando nós somos curados espiritualmente e
emocionalmente. E, acima de tudo isso, nós precisamos de libertação da
influência do inimigo, o mal, que tem sobre a nossa vida.
Cura necessária: a cura interior
E a cura que
normalmente nós mais precisamos é da cura interior, porque a cura interior não
é só importante, mas eu penso que ela é necessária, porque geralmente a cura é
interior é a chave, é a porta que se abre para a cura completa das pessoas.
Muitas vezes a
pessoa não vai se curar espiritualmente de algo que ela fez, até ela pode se
arrepender, mas se ela não tiver a cura interior fica difícil ser curado
espiritualmente.
Por isso que
quando a gente reza por pessoas drogadas ou alcoólatras, a primeira coisa que a
gente faz é rezar pela cura interior de tudo aquilo, para a gente descobrir
exatamente o problema que levou a pessoa a se viciar.
E a pessoa não vai ser curada fisicamente a
não ser que ela seja curada primeiro interiormente.
Geralmente as
doenças físicas são sintomas de feridas, de mágoas que elas têm no seu
interior.
A pessoa não vai
ser também completamente liberta se ela não for curada, primeiro interiormente.
E, ontem, nós tivemos dois casos bonitos, melhor dizendo bons casos, de que
aparentemente eram de libertação, mas que depois nós vimos que era de cura
interior. E porque é que a cura interior é importante e até mesmo necessária?
Porque todo mundo, cada um de nós, precisa de cura interior.
Nós precisamos de
cura interior porque até mesmo Jesus queria ser completamente curado.
São Paulo |
E São Paulo diz
que Jesus o fará.
Também a
necessidade da cura interior, o terceiro motivo da cura interior é que às vezes
os remédios e os tratamentos que a medicina prescreve são inadequados ou
ineficientes. Não entendam mal, os médicos e os remédios são dons de Deus para
nós, ontem mesmo eu estive com um médico muito bom.
Mas quando os
melhores médicos não conseguem fazer aquilo que ele precisam fazer, Jesus entra
e toma posse da situação.
Tratamento
psiquiátrico, por exemplo, que custa tão caro, geralmente leva muito tempo,
pode ter efeitos colaterais muito ruins. Eu conheço psiquiatras em países
pobres como a África e a Ásia, onde pessoas estão no estado que precisam ver o psiquiatra.
O psiquiatra faz parte da vida deles.
Por isso que
principalmente psiquiatria é um tratamento caro é que as pessoas pobres não têm
acesso. Cura interior, eu sinto que é muito importante, e eu sempre digo, que
em toda a paróquia é preciso haver um centro de atendimento por cura interior.
A causa principal
pela qual nós precisamos, o motivo pela qual nós precisamos de cura interior é
que, muitas vezes, somos educados de uma forma que nos prejudica.
Desde o momento
em que nascemos, e eu quero dizer melhor, a partir do momento que nós fomos
concebidos, e até mesmo vindo de nossa árvore genealógica, nossa árvore de
família, existem coisas que acontecem em nossas vidas que nos causam mal, nos
causam feridas. E essas coisas simplesmente acontecem depois [parece que] tudo
foi superado. Mas essas coisas permanecem lá no mais profundo do nosso ser, no
nosso inconsciente também. E essas coisas afetam a minha vida atual de uma
forma muitas vezes forte.
Como que essas
coisas podem afetar a minha vida hoje?
São Paulo diz de
uma maneira muito bonita na carta aos Romanos capítulo 7, “as coisas que eu
vivi no passado me levaram a fazer coisas erradas hoje, me levam a fazer coisas
erradas que eu nem desejo fazer, mas faço. Elas não me fizeram fazer o bem que
eu queria fazer”.
Não é assim a
nossa vida diária, a vida de cada um de nós? A gente não faz as boas coisas que
gostaria de estar fazendo, fazemos normalmente as coisas ruins que nós sabemos
que nós não deveríamos fazer.
E eu disse ontem
também que as razões pelas quais fazemos isso são as nossas culpas pessoais, os
nossos próprios pecados.
Então primeiro
lugar isso e a segunda razão é essa mágoa que adquirimos pelas pessoas que
estão aqui estão à nossa volta e que nos magoou.
E nós rezamos
ontem à noite, na oração por cura interior, sobre isso.
Imagine que uma
pessoa foi concebida, por exemplo, fora do casamento, em adultério. Isso pode
afetar a vida da pessoa por muito tempo.
Também suponha
que a pessoa nasceu prematuramente, e isso também pode afetar a vida da pessoa.
Suponha que a
criança, com quatro anos, o pai falece, o pai que a criança tanto ama. Isso
pode afetar a vida da pessoa sem que ela tenha consciência de que esse fato a afetou.
Suponha que o avô
tenha cometido suicídio. Isso pode afetar a pessoa a vida da pessoa para sempre.
Então como é que
nós podemos saber que nós precisamos de cura interior?
E se eu descubro
isso, como é que eu posso orar pela minha cura interior?
É um procedimento
simples, até os médicos poderiam usar se vocês pudessem buscar ajuda de um
médico.
Observar os sintomas externos
Primeiro,
precisamos observar os sintomas externos, como ontem, num caso muito bom que
nós tivermos. Um dos sintomas foi a dor no estômago, depois dor na cabeça.
Então, se a
pessoa tem dores de cabeça a pode ser por algumas razões, poderia ser, por
exemplo, por um problema físico, a pessoa pode ter batido a cabeça na parede.
Por exemplo, pode ser por uma razão física, a pessoa teve malária ou tifo.
Também pode ser uma razão emocional, a pessoa que tem medo de, por exemplo,
fazer provas. Também pode ser uma influência diabólica, o mal influenciando a
pessoa.
Então eu preciso
observar cuidadosamente os sintomas.
O mais importante
também, eu preciso saber quais são os sintomas emocionais.
Também costumo
perguntar às pessoas: o que aquela pessoa mais sente, qual é sintoma que mais
aparece. Uma pessoa disse que quando ela está sozinha ela sente muita tristeza,
ou a pessoa quando está só tem sentimento de raiva ou se sente culpado ou culpada.
Então esses
sintomas são importantes para a gente ter o diagnóstico correto.
Sabemos que um
diagnóstico errado pode causar paralisia e até mesmo a morte. Por isso é muito
importante para os ministros de cura e libertação detectar e ter um diagnóstico
correto.
Mas não podemos
parar nos sintomas, o médico não pode olhar para sua língua, medir sua febre e
dizer “pronto aqui está a sua receita”. Ele não vai te dar remédio para sua dor
de cabeça. Geralmente um médico dá o remédio para aquilo que causa a sua dor de
cabeça.
Então nós
precisamos orar ao Senhor para que ele nos mostre nossas doenças emocionais mas,
também, as nossas doenças físicas.
Os quatro tipos de doença emocional
Primeiro: sentimento de rejeição
Sentimento de Rejeição |
Em primeiro
lugar, toda a rejeição que eu tive em toda a minha vida. A rejeição vem quando
eu descubro que eu não sou aceito, que não sou amado, que eu não sou respeitado
pelas as pessoas de quem eu espero tudo isso.
Não significa
que essas pessoas não me amem, mas eu sinto que elas não me amam. Talvez elas
não tenham sentido, não tenham recebido o amor dos pais, portanto que elas não
receberam amor dos seus pais, talvez não saibam dar amor aos seus filhos.
Qual foi o
maior sofrimento de Jesus? Não foi a dor física da crucificação, foi a
humilhação emocional que ele passou na cruz. O evangelho de São João, no
capítulo 1 nos diz “Jesus veio para os seus, mas os seus não reconheceram”.
A própria
família dele achava que ele estava louco
e queria deixá-lo de lado. As pessoas que estavam com ele também suspeitaram
quando ele começou a falar com a samaritana.
Os líderes
religiosos do templo também não acreditavam em Jesus, Jesus foi levado à morte
por causa da inveja e do ciúme.
E quais foram
as últimas palavras de Jesus na cruz? No evangelho de Mateus e de Marcos? Só há
o relato de uma frase que foi dita por Jesus na cruz, e essa frase nos mostra a
rejeição emocional, a rejeição mais profunda que um homem pode passar. “Meu Deus,
meu Deus, por que até Tu me abandonaste?”
Como ontem dizia
uma pessoa “por que é que Deus me abandonou?”
E a gente
percebe que será o maior peso, o maior fardo na vida de qualquer ser humano.
Caso: a jovem abandonada pela mãe
Uma jovem veio
até mim pedindo aconselhamento. Eu estava dando um retiro para jovens num
estado da Índia e todos os adolescentes e jovens tinham a mesma bagagem de
vida. Eles todos pertenciam a classe baixa daquele estado, todos vinham de
famílias pobres, os pais de quase todos eram alcoólatras, todos os pais eram
violentos e quando eles vieram para essa universidade para fazer um retiro na
universidade tão especial, encontraram com jovens que vinham de famílias ricas,
famílias abastadas e eles puderam ver a diferença.
Então essa
jovem me dizia que quando ela tinha 3 anos de idade, o pai abandonou a família
por causa de uma outra mulher. Eu imagino que esse deve ser um dos maiores
problemas em todos os países do mundo de hoje: um pai que abandona a sua
família por causa de outra mulher.
Então a mãe
conseguiu emprego na Arábia Saudita para poder criar a família e então ela
deixou a filha para ser cuidada por uma família onde ela havia sido doméstica.
Era um casal de idade, trataram a filha dela muito bem, deram uma educação boa
para ela. Depois de cinco anos a mãe voltou para um mês de férias. Agora a menina
tinha 8 anos de idade e ela estava ansiosa para ver a mãe e ela estava ansiosa
para encontrar e abraçar a mãe a quem ela não via por cinco anos.
E o mês
passou, a mãe voltou para Arábia Saudita e sem visitar a filha.
Solidão - rejeição |
Mas na palavra
o que é que a bíblia diz? A bíblia tem solução para todos os problemas de nós,
seres humanos. E olha o que o Senhor diz na palavra: “pode a mãe esquecer o
filho em suas entranhas? Pode uma mãe esquecer do seu filho?” Mas se ela
esquecer, mas se até mesmo a mãe o esquecer, Deus diz: “eu jamais o esquecerei”.
Por que o Senhor fala “eu tenho o seu nome inscrito na palma da minha mão”. E
aí o Senhor fala: “desculpe-me, não há necessidade de escrever na palma da
minha mão porque eu estou sempre lembrando de cada um de vocês... Vocês estão
sempre no meu pensamento”. Vamos aplaudir o Senhor por isso. (aplausos.) [este
trecho foi modificado segundo entendimento do transcritor.]
Segundo: sentimento de inferioridade
A segunda
doença emocional é o sentimento de inferioridade. E muitas pessoas se sentem
superiores, maiores que as outras. As pessoas se fecham muito nelas mesmas.
Quando a
criança é assim, se tem sentimento de grandeza, as pessoas começam a enjoar
dessa criança. Ninguém quer ficar perto dessa criança que tem esse sentimento.
Talvez, um
dia, o pai vai dizer para essa criança “você já não é mais um bebê”.
Talvez um dia a
criança vá ao ouvir do professor “você não é tão inteligente quanto seu irmão”.
E
imediatamente a criança começa a desenvolver sentimentos de inferioridade.
Esse
sentimento de inferioridade vem à tona porque as pessoas que estão à volta, até
mesmo a mãe, verbalizam o que ela pensa da criança e a criança então começa a
ter pena dela mesma, começa a não gostar de si mesmo. Às vezes sente vontade de
morrer e até mesmo de se matar. O suicídio é um processo terminal que
provavelmente começa com um complexo de inferioridade.
Mas, o que é
que a bíblia diz? A bíblia diz que ninguém precisa ter algum sentimento que
seja de inferioridade, e por que? Gênese capítulo 1, versículos 26 e 27: O Senhor
nos criou à sua imagem e semelhança. E então se alguém disser a você que você
não tem a mesma inteligência ou o mesmo jeito de seu primo, Jesus diz para você
“não se preocupe com o que as pessoas dizem de você, você sabe o que Deus pensa
de você”.
Terceiro: sentimento de culpas
O terceiro
peso emocional, o sentimento que precisa ser curado, é o sentimento de culpa.
Como é que a culpa chega até a minha vida? Nós, na maioria, nascemos em
famílias católicas, conservadores. Provavelmente a nossa imagem de Deus tenha
sido aquela de um Deus que corrige, de um Deus que é exigente. E talvez, por
algum motivo, nós fomos levados a fazer alguma coisa ruim. Mas depois eu vou
perceber que eu fiz algo que a igreja considera como pecado mortal e aí eu
penso assim: “Deus jamais vai me perdoar”. E aí eu penso ”não, não tem jeito
não, Deus vai enviar para o inferno”.
E todos os
dias eu penso e sinto esse sentimento de culpa. Mas o que é que a bíblia diz no
livro do Apocalipse? Que satanás nos acusa dia e noite diante de Deus. Satanás
é o grande acusador. Ele é como se fosse um promotor público. Ele quer ter
certeza de que todos ficarão presos dentro de uma prisão por toda a vida. No
capítulo 8 o que é que São Paulo diz aos romanos? Já não há mais condenação
pela Cruz de Cristo, Cristo é nosso defensor. Satanás está nos acusando mas
Jesus está nos defendendo diante do Pai e ele está intercedendo por nós diante
do Pai. (aplausos.)
Na carta aos
hebreus São Paulo escreve que, durante a sua vida, Jesus intercedeu por nós com
choro e lágrimas. E agora Jesus esta lá no céu fazendo a mesma coisa,
intercedendo por nós e nos defendendo diante do Pai. (aplausos.)
Quarto: sentimento de medo
E o quarto
fardo emocional é o fardo, é o peso do medo. Todos nós temos medo. Não estou
falando de medos pequenos. Se alguém explodir uma bombinha aqui atrás, é claro
que eu vou dar um pulo aqui na frente. É uma reação natural.
Estou falando
de medos que não tem uma razão de ser, que nós nem mesmo conseguimos
identificá-los. Por exemplo, o medo da escuridão. A pessoa não consegue ficar
num quarto escuro. E eu sei que e não tem ninguém naquele quarto escuro mas não consigo ficar lá. O medo de pessoas, o
medo de multidão, o medo de ter câncer... E por aí vai.
Caso: sentimento de medo num convento
Eu dei um
retiro num determinado convento e as irmãs me procuraram para aconselhamento. E
todas elas tinham um problema, todas tinham medo da madre superiora.
Tem alguma
irmã aqui, alguma freira? Então ela vai dizer para vocês que o que estou
falando aqui é verdade, não é? Então eu disse para elas: “eu espero que a Madre
superiora me procure para aconselhamento para que eu possa ajudá-la a lidar com
esta situação”.
Angústia e medo |
Às vezes,
quando as crianças dizem que tem medo de seus papais, eu fico tentado a dizer à
criança: “eu vou contar a você um segredo o papai tem mais medo de você que
você dele”. Todas as mães estão aplaudindo! (risos na platéia.).
Mas o que diz
a bíblia? Todas as vezes que o Senhor aparecia para o seu povo, o que ele dizia
era: “não tenha mais medo”.
É satanás que
coloca medo em nosso coração. O Senhor diz “não tenhais medo”. Porque medo e fé,
a gente não combina medo com fé. Porque se você tiver a fé firme e grande não
haverá medo. Por que muitas vezes o medo é um sinal de que a nossa fé é
pequena.
Descobrir a causa raiz do problema
Mas eu não posso
só permanecer nisso, detectar as nossas doenças emocionais. Preciso procurar,
de fato, as causas-raiz dos meus problemas emocionais. Isso é o mais importante
quando falamos de cura interior.
Eu, até hoje, ainda
não vi nenhum caso de cura sem antes descobrir a causa-raiz daquele problema.
Tivemos dois casos muito bonitos ontem, que a partir do momento em que a raiz
foi descoberta, imediatamente a libertação e a cura aconteceram. Como é que vou
descobrir essas causas? Só existe uma forma, pedindo ao Espírito Santo que
venha em nosso auxílio.
Infelizmente, as
pessoas pelo mundo inteiro procuram as pessoas erradas para saberem sobre seu
futuro e sobre suas coisas erradas. Por exemplo: elas vão para uma pessoa que lê
as mãos para que essa pessoa possa ler a sua sorte e a sua mão. As pessoas
querem saber sobre seu futuro. O Senhor não quer que saibamos o nosso futuro, o
que Ele quer é que confiamos nele e que coloquemos o nosso futuro em suas mãos.
(aplausos.)
E colocar o
futuro nas mãos de Deus e não permitir que uma pessoa leia o futuro nas suas
mãos! (aplausos.)
Caso: o reitor e a quiromante
O reitor de
uma universidade famosa na Índia me procurou para aconselhamento. E ele me
contou que ele tinha procurado uma pessoa que lia a palma da mão. E ela leu a
mão dele e disse para ele: “o senhor vai morrer com 55 anos”.
E, quando ele me
procurou, ele tinha 54 anos de idade. Quanto tempo que ele tinha de vida? 1
ano. Isso é muito fácil de responder, a gente não precisa do Espírito Santo
para responder a essa resposta.
Eu não olhei
para palma daquele homem, na mão daquele homem, mas olhei para a palma da mão
de Deus. Eu disse para ele “você não vai morrer com 55 anos”. Vocês já viram as
mãos de Jesus, esquerda e direita? Elas estão pregadas na cruz para que nós
possamos ser perdoados curados e libertos. Libertos.
E eu disse
para ele “você não vai morrer com 55 anos”. Isso foi há muito tempo atrás e ele
ainda está vivo. O reitor não morreu, mas a mulher que e leu a mão dele já está
morta. (risos da platéia.)
Mas eu não
tenho nada a ver com isso, viu? (o padre brinca.)
Então o Senhor
fala que somente o Espírito Santo, que é o espírito da verdade, poderá
descobrir as causas para a cura interior.
Mas nós devemos
fazer a nossa parte que é refletir sobre a nossa vida passada e ver em que
época da nossa vida esses problemas aconteceram e esses problemas se iniciaram.
Estágios da vida para serem verificados
Primeiro: nossa árvore de família
E, como eu fiz na
oração ontem, o primeiro estágio para a gente verificar isso é a árvore da
família, é a árvore genealógica.
A igreja católica
tem um ensinamento muito bonito sobre isso: a igreja diz que o pecado é algo
pessoal. O pecado é pessoal, mas a conseqüência do pecado pode atingir a muitas
pessoas. O seu pecado pessoal permanece em você, mas os efeitos e as
conseqüências do seu pecado podem ser transmitidos de geração em geração.
Homicídio |
Suponha também
que tenha tido alcoolismo nos meus antepassados.
Ou então pode ter
tido pessoas nos antepassados que perderam tudo que tinham, os bens materiais.
Ou então uma
coisa muito séria, os nossos antepassados nos amaldiçoaram ou jogaram um
feitiço contra todas as gerações que viriam.
Isso pode afetar
a geração de toda uma família. Sabemos que doenças físicas podem ser
transmitidas. Por exemplo, se o pai tem AIDS a criança nascida poderá ter AIDS.
Eu fui a um país
num continente africano, é uma terra de órfãos, porque pai e mãe já morreram de
AIDS. Imagine que fardo, que peso espiritual, físico e emocional pode ser
transmitido para essas pessoas. É por isso que a igreja, que a nossa mãe e
mestra, por isso é que a igreja, em sua sabedoria, em toda a missa ora pelos
membros da nossa família, os falecidos, aqueles que já morreram.
Segundo estágio: o período da concepção e
gestação
A segunda fonte
de nossos problemas pode ser os nove meses que nós passamos no ventre de nossas
mães. Vocês também estavam aqui na oração que nós fizemos ontem à noite. Então
eu quero contar para vocês uma pequena história sobre isso.
Caso: o bebê com insônia severa
Estava dando
um retiro para as irmãs de Santa Ana, na Índia, e a madre geral trouxe uma
mulher para aqui eu pudesse rezar. O bebê que tinha nascido há quatro meses, há
quatro meses não tinha dormido, há quatro meses não conseguia dormir. Esse é um
problema comum na Europa e também no Brasil. Eu já encontrei várias pessoas que
me contaram que não conseguem dormir. O sono é um sinal de que Deus está com
você. (aplausos.)
O sono é um
sinal de Deus, mas eu não gostaria que vocês dormissem enquanto eu estiver
pregando. (Risos da platéia.)
Vocês sabem
que satanás nunca dorme, mas Jesus dormiu.
Então ela me
disse que há quatro meses esse bebê não sabia o que era dormir. E o bebê
chorava dia e noite. E as mãos e as partes do corpo se torciam, ficavam
retorcidas. Levaram o bebê a médicos, psiquiatras, pediatras, os melhores da
cidade, e não houve resultados. Então nós rezamos pelo bebê e o bebê não dormia
sequer 1h por dia. O bebê era muito pequeno, e então a mãe me contou que quando
ela estava grávida dessa criança ela teve um choque muito grande.
Ela disse que
não tinha tido consciência disso, não disse antes. Então eu pedi que eles me
procurassem outra vez. Eu disse: “o bebê não vai ser curado a não ser pela
oração”.
Então pedi que,
no último dia do retiro, os pais trouxessem o bebê para rezar. Eu vi eles
entrando pela porta com o bebê. E o que foi que eu fiz? O que eu fiz, eu nem
sei por que eu fiz, pergunte ao Espírito Santo. Mas eu fiz o seguinte: eu pedi
a uma das irmãs para pegar o bebê e sentar ao lado. Coloquei a mãe no centro de
um circulo de cerca de 100 freiras que estavam fazendo retiro e eu pedi a aquelas
irmãs que orem pela mãe, não pelo bebê.
Antes eu disse
para as irmãs que a mãe tinha tido um choque.
Disse: “então
eu vou orar pelo bebê e vocês orem pela mãe”. Enquanto orávamos pela mãe e o
bebê parou de chorar e então nós continuamos a orar pela mãe e o bebê começou a
dormir profundamente.
De, no meio
daquele retiro, que era um retiro de oração, louvando, cantando e dançando eu
pensei “então, agora, com todo esse barulho o bebê vai é acordar e começar a
gritar outra vez”.
Mas o bebê
estava dormindo profundamente.
Uma semana
mais tarde eu recebi uma carta dessa freira dizendo que, a partir daquele dia,
o bebê estava dormindo quase que o dia todo e a noite inteira. (aplausos.)
Talvez ele
estivesse compensando o tempo todo que ele não havia dormido... Talvez porque
tenha rezado demais... E então eu pedi para que aquela oração tivesse a dose
correta.
Terceiro estágio: nossa infância
A terceira causa
onde as nossas casas raiz podem estar é a nossa infância. Muitas coisas
acontecem na nossa infância, especialmente a perda do nosso pai, da nossa mãe.
Ou as frieza ou abuso sexual que a criança sofreu, tudo isso podem causar os
problemas que hoje eu tenho na minha vida.
Caso: abuso sexual
Uma mulher me
disse que ela foi abusada sexualmente quando criança e ela nunca tinha ido
confessar porque ela sentia um sentimento de culpa, um sentimento de vergonha.
E ela nunca confessaria isso até morrer. E depois, no retiro, essa pessoa
sentiu que havia esperança. Mesmo as mulheres casadas me procuram em retiros
para me dizerem que quando elas estão tendo um relacionamento sexual com seus
esposos, aquilo é uma coisa suja, que aquilo não é correto. Os casais precisam
de cura interior mais do que qualquer pessoa.
Quarto estágio: juventude e vida presente
E o quarto
estágio para gente descobrir essas raízes, é muito importante que nós
procuremos as causas raiz de nossos problemas. E esse é o primeiro passo, mas o
segundo passo é tão importante, porque essa raiz pode bloquear a minha cura
interior. Por exemplo, a falta de perdão é uma forma de bloquear a cura. O
bloqueio de não conseguir se arrepender. O bloqueio de não conseguir renunciar às
práticas que eu tive na minha vida. E isso eu vou falar na última palestra, mas
eu gostaria de terminar esta parte contando a vocês uma outra história, para
que vocês possam ter consciência da importância do arrependimento e para que
vocês obtenha uma cura interior.
Caso: cura pela reconciliação do paralisado
Eu estava
pregando em um retiro em Bombaim e os líderes de um grupo de oração me
procuraram com um pedido. O filho de uma dessas pessoas estava no hospital e
alguém foi e orou por ele. Ele disse que esse filho estava doente na cidade
natal deles.
E depois de
duas semanas da doença do filho, o médico disse: “não podia mais fazer nada por
ele”. “Eu não posso curar o filho”. Ele não conseguiu descobrir o problema do
doente. E o conselho do médico foi “internem ele no melhor hospital que vocês
encontrarem na cidade”.
Ele já estava
lá há duas semanas e os médicos mais especialistas disseram: “não tem mais nada
a se fazer. Já fizemos todos os exames e não descobrimos qual era o problema dele”.
Então esse
jovem se sentiu tão mal que disse para o pai “eu preciso procurar o padre Rufus
hoje”.
E eu estava dando
esse retiro e eles continuaram a pedir, insistiram e insistiram comigo.
Então, bem
tarde da noite, eu fui ao hospital, e ali estava aquele jovem rapaz na UTI e
cheio de tubos de aparelhos ao seu redor. Então é por isso que eles estão
dizendo que ele está muito doente.
Como eu sempre
faço sempre, eu perguntei para ele “o que é que você quer e por que é que você
me chamou?” E, para a minha grande surpresa, ele me disse: “eu quero fazer a
minha confissão”. E eu fiquei surpreso e também com um pouco de raiva, porque
eles poderiam ter chamado o pároco donde eles estavam, onde é o hospital, para
confessá-lo, e não me trazer de tão longe.
Mas depois eu
disse “é isso que você quer? Fazer uma confissão?”
O mais
importante é o que a pessoa necessita.
Depois eu
descobri que ele realmente necessitava, porque ele fez uma confissão profunda e
completa, como ele nunca tinha feito na vida.
E aí eu saí
então da unidade de terapia intensiva.
E quando
estava já para sair daquele lugar, eu já estava saindo do hospital, mas eu
senti como se Jesus estivesse me puxando. E o Espírito Santo estava trazendo à
minha mente a história dos evangelhos. O Espírito me fez lembrar aquela
história do paralítico que foi, com um buraco aberto no telhado [por seus
quatro amigos] levado para diante de Jesus. E o que é que foi que Jesus fez? Ele
falou logo: “coloque-o para caminhar”?
Jesus sabia
que aquela paralisia era sintoma de uma paralisia emocional. Jesus sabia que
ele precisava primeiro de cura espiritual. Então Jesus em primeiro lugar disse:
“seus pecados estão perdoados”. Jesus sabia que o que ele mais precisava era de
uma cura emocional e o peso e o sentimento de culpa que ele trazia com ele.
Talvez ele já tivesse dito que Deus já não mais o amava. Portanto o que é que
Jesus diz?
Antes de dizer
“levante e ande”, mesmo antes dizer “seus pecados estão perdoados”, o que é que
Jesus diz para esse homem?
O Paralítico Levou sua Cama |
“Meu filho!
Meu filho!”
Era isso aqui
aquele jovem queria escutar! Que apesar de todo o pecado, Deus olhava para ele
e o chamava de filho!
O filho
pródigo diz “o senhor não precisa mais me considerar o seu filho, mas serei o
seu servo”. E o que é que o pai do filho pródigo diz? “Meu filho! Meu filho voltou
para a vida, meu filho estava perdido e foi encontrado!”
Então eu voltei
para o quarto do hospital.
Como Jesus fez,
eu disse para ele o nome e eu disse: “os seus pecados estão perdoados”.
O Senhor falou
“eu quero que você faça com ele o que eu fiz com aquele paralítico. Peça para
ele levantar e o faça andar”.
Então eu disse
para aquele jovem “agora vou rezar por sua cura física”.
E eu orei por
ele.
Eu tinha tanta
certeza de que o que aconteceu há 2.000 anos atrás ainda acontece hoje, que eu
disse para ele:
- Se mexa agora
na sua cama!
Ele não
conseguia se mexer porque a dor era muito forte. E agora ele conseguia se
mexer. E eu disse:
- Coloque-o
sentado na cama!.
E eu disse:
- Desça da
cama.
E ele desceu.
E eu disse:
- Agora caminhe
de um lado para outro.
E ele caminhou
de um lado para o outro. A única coisa que eu não disse para ele foi:
- Tome seu
leito e volte para casa. (a platéia aprecia o gracejo.)
E, no dia
seguinte, ele teve alta do hospital. E um ano depois, quando eu dava esse testemunho
num encontro, ele estava presente e ele subiu no palco e testemunhou para todas
as pessoas.
E eu disse: “essa
é a pessoa de quem eu estava falando e eu só quero dizer uma coisa: no momento
em que ele fez uma confissão sincera e profunda de toda a vida dele, quando ele
fez aquela confissão sincera, ele foi completamente curado de toda a doença
física e emocional. Não há mais necessidade de ninguém mais rezar por ele!”
Amém. (aplausos.)
2007 (1a. temporada)
2007 (1a. temporada)
- Jesus o Salvador do Mundo - 14/09/2007 - 20h00
- O Amor do Pai Por Mim - 15/09/2007 - 09h00
- Jesus: o Deus Sempre Conosco - 15/09/2007 - 11h15
- Recebi a Força do Espírito Santo - 15/09/2007 - 14h30
- Maria a Mulher da Cruz - 15/09/2007 - 16h30
- Cura Emocional e Física - 16/09/2007 - 09h00 <== você está aqui.
- Etapas para a Cura Interior - 16/09/2007 - 11h30
- Ovelha Reencontrada - 16/09/2007 - 15h30