083 Levantando os Mortos para a Vida

(26)
É por uma linda coincidência que o evangelho de hoje [a história do cego que clamou por cura a Jesus], último destes quatro dias de encontro, é um dos meus versículos favoritos do evangelho. E a razão é porque quando as pessoas vinham até Jesus elas estavam sempre trazidas ou por seus familiares ou vinham por si mesmas, ou mesmo Jesus os via em meio à multidão e Jesus os curava.

As três perguntas de Jesus
Mas, em três acontecimentos, Jesus não curou a pessoa porque ela veio por si mesma ou porque ela foi trazida por familiares ou as viu na multidão, mas ele fazia perguntas. Mas ele fazia perguntas e, no evangelho de hoje, Jesus também faz perguntar, às vezes diretamente, às vezes indiretamente.
A primeira pergunta que Jesus faz nesse acontecimento em particular é: “o que você quer?” E é a mesma coisa que eu faço, eu aprendi esse hábito de Jesus. E ao invés de rezar diretamente pela pessoa de imediato, eu faça a pergunta “o que você quer?”.
Mas existe uma razão para isso: a segunda pergunta que Jesus faz para pessoas, especialmente para aquele homem que estava paralítico há 38 anos, “você quer mesmo ser curado?”
E a terceira pergunta que Jesus faz àqueles dois cegos que são trazidos pelos seus amigos, e Jesus. de uma certa maneira. imaginou  ou sentiu que eles tinham sido trazidos somente empurrados pelos seus amigos. Jesus pergunta “vocês acreditam que eu possa curá-los?

O caminho para a cura
E essas questões constituem os passos para a cura. Primeiro, saber o problema da pessoa. Segundo, certificar-se de que não existe nenhum bloqueio para a cura. E depois responder à fé da pessoa, através da cura.
Jesus mesmo era muito lógico, muito científico naquilo que ele fazia. E a primeira pergunta que Jesus faz, pelo menos a este homem do evangelho de hoje, é uma pergunta que eu freqüentemente faço às pessoas quando elas vem me ver, como nas histórias que eu tenho contado para vocês nesses quatro dias.

A cura do cego
Jesus estava caminhando Jericó para Jerusalém, então havia uma grande multidão, e havia um homem que era cego. Ele ouviu aquele barulho todo e ele perguntou “o que é que estava acontecendo?”. E disseram a ele que Jesus de Nazaré estava passando. Esse homem tinha ouvido falar de Jesus mas nunca tinha tido oportunidade de se aproximar dele, porque ele era cego, as pessoas o empurravam no caminho, as pessoas queriam chegar a Jesus antes.
Então esse homem percebeu que essa talvez fosse a sua única esperança. Talvez ele nunca mais pudesse chegar perto de Jesus e ali ele estava ouvindo que Jesus ia passar naquela estrada perto dele. Então ele clamou com toda força do seu coração: “Jesus, filho de Davi, tende misericórdia de mim!” E as pessoas queriam calá-lo e ele clamou mais alto: “Jesus, filho de Davi, tende misericórdia de mim!”. Jesus ouviu essa movimentação e ele perguntou que é que estava acontecendo.
Então disseram a ele que havia esse cego que estava clamando. Talvez Jesus nem tivesse ouvido exatamente o que o cego estava clamando, mas Jesus sabia que ali havia alguém com a necessidade, como nos caso que nós tivermos hoje.
Eu achei que era um caso pequeno, eu achei que poderia sair e fazer outros casos, não sei porque eu acabei permanecendo. Mas é um trabalho do Espírito Santo. Então Jesus ouviu esse homem e Jesus disse às pessoas: “tragam-no aqui”.
Raramente Jesus fazia essas coisas. Ou as pessoas traziam aquelas que estavam doentes ou aqueles que estavam doentes chegavam a Jesus. Então esse é um caso raro em que Jesus pediu que trouxessem até ele aquele cego.
E quando aquele homem chegou a Jesus, o que é que Jesus fez? Ele já impôs suas mãos em cura? Ele perguntou outras questões? Jesus, pelo contrário, ele somente fez uma questão simples: “o que é que você quer?”, “o que realmente você quer?”
Não seria esta é uma pergunta tola para fazer? Todo mundo sabia que esse homem era cego e todo mundo sabia aqui aquele homem estava pedindo a Jesus que ele, Jesus, o curasse. E ainda assim Jesus fez essa pergunta: “o que é que você quer?”
Se colocássemos a pergunta nas palavras de hoje, Jesus estaria perguntando a esse homem “o que você realmente quer?”
E essa pergunta colocou esse homem a pensar, que ele não queria somente uma cura física, mas quando ele ouviu a pergunta de Jesus, e a forma como Jesus fez essa pergunta deve ter sido de tal maneira que levou aquele homem a pensar. Então ele percebeu que haveria uma visão mais importante que ele deveria pedir ao Senhor.
Talvez antes ele estivesse pensando somente na restauração física de sua vista, mas depois ele foi percebendo que haveria algo mais importante como a sua visão física, que é a sua visão espiritual.
E quando esse homem disse “que eu veja”, ninguém sabia o que ele estava falando.
Mas Jesus lê por além das palavras, e Jesus percebeu que no coração daquele homem havia não somente a necessidade de uma cura física, mas por uma cura mais profunda emocional e espiritual. E Jesus então disse “seja feito conforme a sua vontade”. E o homem recuperou a sua visão, mas a coisa a real acontece agora. O que é que esse homem fez? Ele voltou para casa se alegrando que ela podia ver? Ele foi fazer uma festa para celebrar a sua restauração? Ele foi celebrar com as multidões que acompanhavam Jesus?  Não. Esse homem agora estava vendo Jesus e ele reconheceu Jesus como sendo o mensageiro de Deus que veio pregar a boa nova, aquele que o Senhor havia mandado para curar os corações aquebrantados,  aquele que Deus tinha enviado para libertar as pessoas. E o que ele fez? Ele esqueceu as multidões, ele que esqueceu a sua casa e só podia ver a Jesus e seguiu a Jesus. Aqui está o final da história. Aplauda ao Senhor por este final tão maravilhoso! (aplausos)
Isso nos mostra que Jesus não veio somente para curas físicas e curas terrenas. Ele veio para curar os ferimentos mais profundos do homem, para libertar as pessoas do poder do mal. Ele veio para que as pessoas o reconhecessem com uma resposta para todos os problemas, e esse homem viu Jesus, não somente fisicamente, mas ele soube que aquele homem era a resposta para o problema de todos. E ele seguiu a Jesus. Aonde Jesus estava indo? De Jericó, uma cidade que fica abaixo do nível do mar, um símbolo de tudo aquilo que é mau, de tudo aquilo que é terreno e tudo aquilo que é abaixo. E Jesus estava lá indo para Jerusalém, o símbolo de Deus, o símbolo do paraíso, o símbolo das felicidade que Deus quer dar a cada um de nós.
Esse homem então seguiu Jesus.

Eu sou a verdade, o caminho e a vida
Nós precisamos compreender o que Jesus fez então é aquilo que ele disse na última ceia, nos capítulos e 14, 15 e 16 do evangelho de São João.
Como é que começa o capítulo 14? Jesus explicando para os apóstolos quem realmente ele era, quando ele estava dizendo a eles que ele ia subir ao céu e dizia a eles que ele gostaria que eles estivessem um dia onde ele estava. E qual foi a resposta? “Nós não sabemos aonde você vai e, mesmo que soubéssemos, nós não sabemos como chegar lá”.
Os apóstolos estavam falando sem pensar, estavam confusos, e Jesus dá a eles a resposta. É a última mensagem que eu trago para o nosso encontro, no capítulo 16 do evangelho de São João, primeiro o versículo 6 e depois o versículo 12. E aí ele disse porque ele era a resposta para todos os problemas dos homens, e ali Jesus faz três afirmações. Não são somente palavras, é um resumo de toda a mensagem da bíblia e, lembrando as pessoas que todos nós estamos numa jornada de Jericó o símbolo do mal, o símbolo das coisas terrenas, o símbolo das coisas que não são importantes, para a Jerusalém o símbolo da beleza, o símbolo do conhecimento, da felicidade e da alegria.
E Jesus disse naquele evangelho três coisas: ele se mostrou de uma forma que eles pudessem conhecer. Primeiro: Jesus disse que ele é a verdade, o começo da jornada. Jesus disse que ele era o caminho, a jornada por si mesmo, e Jesus disse que ele é a vida, o final da jornada. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Uma frase que é o resumo da bíblia inteira, que é o resumo de toda a mensagem do evangelho.
Não esqueçam daquilo que Jesus estava falando hoje, quando nos preparamos para deixar a Canção Nova ir para casa, Jesus nos lembra que ele somente é a verdade. Só ele pode nos trazer a mensagem que traz vida, alegria e liberdade. Todo mundo está buscando a verdade. Mas a gente lê isso em diferentes livros, e vamos a diferentes filósofos, a diferentes religiões e Jesus diz ele mesmo: “somente eu sou a verdade, somente eu dou a mensagem que é verdadeira, que é de vida eterna”.
E em segundo lugar ele diz “eu sou o caminho”.
Existem dois caminhos para ir a um lugar. Um é perguntando, alguém vai explicar para você “bom ali na frente e você vira direita e depois a esquerda”. Mas Jesus não faz assim, Jesus diz que “eu sou caminho”, e Jesus ensina as pessoas não dando orientações de direção, a todas as pessoas que chegam a ele Jesus fala “siga-me, eu estou indo por aqui, você venha por aqui”. Portanto Jesus é o caminho. E não existe outro caminho que não seja Jesus. E em terceiro Jesus disse “eu sou também o final da jornada, eu sou vida, eu sou a sua vida, sou a sua felicidade, eu sou a sua alegria. Somente eu vim para lhe dar vida, uma vida em plenitude”.
Então, em uma frase, Jesus resumiu a essência e a plenitude da sua mensagem: “eu sou a verdade, o começo da nossa jornada, eu sou o caminho, o próprio caminho e eu sou a vida, o final da viagem”. Não é lindo? Aplausos ao Senhor. (aplausos)
Por isso os primeiros seguidores de Jesus não eram ainda chamados de cristãos. Isso veio depois. Os primeiros seguidores de Jesus eram chamados os seguidores do caminho, os seguidores do caminho.
E o que Jesus tem dito para nós, e o que eu tenho falado durante esses quatro dias é: primeiro falado conosco, as palavras da verdade, palavras que somente elas podem resolver todos os problemas que estivermos. Jesus caminhou em toda a parte pregando essa boa nova. Mas Jesus veio também para nos dar boas atitudes quando ele caminhou por toda a parte curando e libertando as pessoas. Porque essa foi a missão Jesus.
E, especialmente esta manhã, nós falamos da última coisa que Jesus veio nos dar, uma libertação de tudo aquilo que é mau.

As três fontes de nossos problemas
Quero continuar terminando esse tópico ao chegar ao final deste encontro, para lembrar a você que existem três fontes de nossos problemas: eu mesmo, as pessoas ao meu redor, e os poderes do mal por sobre nós.
Por isso nós precisamos em primeiro lugar de arrependimento, eu não posso receber Jesus se há outros espíritos em mim. Eu preciso primeiro remover esse mal para que Jesus possa entrar em mim. E nós dissemos que a libertação também significa saber de onde vêm essas influências, não apenas de identificar as áreas da minha vida que necessitam de libertação, mas cuidar das causas desse problema. E, finalmente, identificar as formas como essas causas chegaram até a mim.
E eu terminei a minha última apresentação dizendo que, de um lado nós temos uma notícia muito má. Onde o apóstolo diz que o mundo jaz sob sob o poder do maligno, o mundo jaz sob o poder de satanás. E por outro lado nós temos a boa nova: a resposta dada por Jesus de que nós não precisamos ter medo, porque ele conquistou e venceu o maligno.
Quando eu dou retiros aos padres, eu digo a eles por que é que Jesus veio ao mundo. E existem várias razões, mas o evangelho de São João diz claramente que Jesus se tornou homem, que Jesus se encarnou, com qual propósito? Com o propósito de destruir satanás, para destruir o poder do mal. Aplausos ao Senhor por causa disso. (aplausos)
Eu quero terminar com uma história para mostrar como isso acontece ainda hoje. É uma das milhares de histórias, todos dias temos visto essas coisas.

Caso: um leproso foi curado
Eu estava dando um encontro no sul da Índia, numa região chamada Querela, a área mais católica da Índia e havia um padre espanhol, um padre carmelita, professor do seminário, que me pediu que fosse rezar por um jovem.
Ele me disse que esse jovem pertencia a uma das famílias mais eminentes daquela região de Querela e eram muito conhecidos. E eles estavam a cargo de um grande negócio aquele padre insistiu, me convenceu para que eu fosse rezar por aquele jovem. Então eu entrei naquela grande casa e o padre me levou de cada quatro em cada quarto, até o último quarto daquela casa enorme. E quando eu olhei dentro daquele quarto a partir do portal, era um quarto pequeno, escuro. E eu pude perceber que havia alguém dormindo em cima da cama, eu pensei que ele era um doente, mas quando eu vi mais de perto percebi que ele era leproso.
Foi um choque para mim, porque no meu país a gente foi criado com um preconceito de que a gente deve evitar os leprosos.
Se a gente estivessem indo para a igreja e houvesse um leproso na mesma calçada, o meu pai pegava todos nós e atravessava a rua para o outro lado da calçada, porque o pessoal achava que a lepra era muito contagiosa. E eles pediam que a gente nem mesmo pronunciasse a palavra “lepra” e se dizia que até mesmo a palavra “lepra” era contagiosa.
E é assim que eu fui criado.
Então, quando eu vi aquele leproso, todos os meus medos de lepra voltaram à tona. E eu parei ali na porta, e de lá da porta eu fiz a minha oração, de uma distância segura e então o Senhor parecia querer falar comigo. E esse é o meu problema, eu não vou a nenhum lugar sem o Senhor sempre acabar interferido e me dizendo o que eu devo e o que eu não devo fazer. Eu Senhor parecia falar comigo: “Rufus se eu estivesse no seu lugar o que é que eu faria?  Eu ficaria parado ali na porta e rezaria por aquele jovem a uma distância segura?” 
E eu comecei a refletir o que é que Jesus faria? E Deus falou comigo novamente, trazendo na minha mente um lindo versículo do evangelho de São Lucas capítulo 9 versículo 11. Quando Jesus via as multidões, ele se enchia de compaixão. Quando Jesus via as multidões, que eram como ovelhas sem pastor, ele se enchia de compaixão.
Então que é que eu fiz?  Três coisas. O que é que Jesus fazia? Ele os acolhia, ele os fazia sentir-se em casa e eles os pegava e os acolhia em seu coração. E segundo lugar, o que é que fazia? Ele falava com eles sobre o reino de Deus, e falava com eles sobre a boa nova, que Deus os amava, e que ele queria trazer para eles cura e libertação total. E terceiro o que é que ele fazia? Jesus rezava por eles. Jesus os curava nas suas necessidades. Deus curava onde eles precisavam ser curados.
Era o que Jesus fazia, então eu disse: Senhor, eu sinto muito, que eu estou meio esquecido de fazer o que o senhor fez. Então entrei no quarto, cheguei ao lado da cama daquele jovem. O seu rosto estava cheio de lepra e suas mãos estavam desfiguradas e distorcidas pela lepra.
E a primeira a coisa que eu fiz foi o que Jesus fazia eu o acolhi, eu o acolhi no meu coração. Como? A primeira coisa que eu fiz foi sorrir para ele. E eu vi, ele sorriu para mim. E eu o cumprimentei com um “bom-dia”. E ele me cumprimentou. Então eu coloquei as mãos sobre a sua cabeça e, a partir daquele momento, todo o medio medo de lepra desapareceu em mim e desapareceu para sempre (aplausos). Foi a primeira coisa que eu fiz.
Existem três coisas que e podem mudar o mundo, eu li em algum lugar: primeiro, um sorriso caloroso, uma palavra gentil e um toque amável. Essas coisas podem mudar o mundo.
O Senhor não espera mais do que a gente acolher as pessoas no coração, que a gente se sinta um com eles. Então esse foi o primeiro passo: então eu fiz o que Jesus fazia, o segundo passo. Eu comecei a falar sobreira eles. Sobre o que? Sobre a copa mundial de futebol?  Não. Sobre o Reino de Deus, sobre o amor de Deus, sobre o que Jesus veio fazer por nós.
E quando eu comecei a falar com ele sobre o Reino de Deus.
É a coisa mais importante na nossa vida e é aquilo que todo mundo quer ouvir mas ninguém está falando. Eu falei a ele a respeito do Reino de Deus, sobre Jesus e, sobre aquilo que Jesus veio fazer.
Ele começou a falar comigo e começou a abrir seu coração e eu percebi que era uma pessoa muito ferida. Todas suas irmãs e seus irmãos são muito inteligentes, foram mandados até para o exterior para estudar. Mas ele era como que a ovelha negra da família porque ele não conseguia ir bem nos estudos.
Então os pais dele o mantinham em empregos simples como mensageiro. Então eu soube que, muito mais do que uma cura física, ele precisava de uma cura profunda emocional.
E terceiro, ele contou algo ainda mais importante, ele disse como os negócios do seu pai estava em decadência, e como o pai dele mandou ele para todos espíritass do local, para que a fortuna da família pudesse ser retomada. Esse rapaz me disse naquele mesmo momento que embaixo da cama havia dois amuletos que ele tinha trazido desses locais.
Ele me disse que tinha ido a todos os locais espíritas da região na época, por causa do seu pai. Para restaurar a situação financeira e os negócios do seu pai.
Então eu soube que o que ele mais precisava era a libertação, por ter quebrado o primeiro mandamento. E somente então eu tomei o terceiro passo, somente então a eu comecei a rezar por ele. Não antes.
Primeiro eu fiz sentir-se acolhido e olhei para ele como um outro ser humano em necessidade, não só numa pessoa que pode se converter. E eu falei para ele sobre Jesus, o que Jesus nos oferece e somente então eu comecei a rezar por ele, não antes.
E o que é que eu rezei por ele? 
E isso é importante, eu não me lembro de ter rezado por sua cura física, eu esqueci a questão da lepra. Eu não me lembro de ter rezado pela cura física de sua doença, a lepra. Mas eu rezei pela sua cura emocional, pelos seus sentimentos profundos inferioridade, pelos seus sentimentos profundos de rejeição, de todos os seus medos, eu rezei por ele de verdade. Em terceiro, a coisa mais importante que eu fiz, foi rezar pela libertação dos poderes do mal, por ter ido a todos esses espiritistas da região, quebrando assim o primeiro mandamento e abrindo assim a ele a sua família para os poderes do mal.
Eu lembro que eu me foquei mais exatamente nisso, e lembro de ter feito uma oração longa e poderosa de libertação. Então eu deixei a casa. Eu me lembro que o padre, inclusive, me levou ao lavabo da casa para lavar as mãos com desinfetante, porque a lepra na época se achava que era contagiosa.
Duas semanas mais tarde, eu estava dando um retiro numa outra parte daquele local e no mesmo dia de abertura do retiro um jovem veio falar comigo. Ele olhou para mim e disse:
-  Padre você não me reconhecem? 
Eu disse:
- Não. Ela não me lembro de ter encontrar com você nunca.
E ele me disse:
- Eu era aquele jovem leproso que o senhor veio rezar e eu quero o dizer ao senhor que em uma semana eu estava completamente curada da lepra. (plausos)
Eu olhei para o seu rosto e não havia sinal nenhum de desfiguração, de desfigurado, olhei para suas mãos, elas estavam tão belas como as minhas [o tradutor acha graça] e é isso que o senhor fez. Então com alguma hesitação ele disse:
- Padre mas agora eu preciso casar, eu queria casar com uma linda jovem, mas quem é que vai querer casar comigo sabendo que eu já fui um leproso? 
Eu disse:
- Você quer que eu reze mesmo para isso?
Ele disse:
- Sim.
E então a rezei por isso.
Um ou dois meses depois, eu o encontrei numa reunião carismática e ele veio me ver acompanhada de uma linda jovem e ele disse:
- Padre aqui está minha esposa. (aplausos)
E eu a reconheci como sendo uma aluna minha da escola bíblica, uma das minhas melhores alunas da escola bíblica, e o Senhor respondeu à oração dando uma ótima opção para ele, uma ótima escolha. Então ele disse:
- M padre, sabendo que tive lepra, eu tenho medo que talvez a minha esposa não consiga conceber um filho.
- Você quer que eu também reze por isso?
Ele disse:
- Sim.
Então eu rezei por isso.
Dois ou três meses depois, encontrei com ele numa outra reunião e ele me deu a boa nova que a sua esposa estava grávida. (aplausos)
Às vezes acho difícil como Deus responde às nossas orações tão rapidamente. Então ele me diz:
- Mas padre, sabendo que eu fui um leproso, eu tenho medo que o meu filho não nasça perfeito, que ele nasça com algum defeito ou talvez defeito mental.
Então é perguntei:
- Você quer que eu reze por isso? (risos da platéia)
E ele disse:
- Sim. (A platéia novamente ri)
E eu rezei por isso.
Muitos meses depois, eu encontrei com eles numa convenção e dessa vez não eram dois mas eram três. Um lindo bebê nos braços. (aplausos)
Desta vez ele não pediu mais para rezar por mais nada. (risos da platéia, aplausos)
Às vezes eu acho difícil entender como é que Deus nos dá respostas tão lindas e tão rápidas. Mas nós temos um Deus maravilhoso, um Deus lindo, um Deus cheio de amor e bondade, que é um pai para nós. (aplausos)
Mas não é o final da história. No ano de 1999, último ano do segundo milênio, houve uma linda grande convenção carismática nacional no sul da Índia, num grande centro de convenções, o maior centro de retiros do mundo. E ali eu fui solicitado a conduzir um encontro de fechamento do milênio para as pessoas de língua inglesa, em inglês. Havia 25.000 pessoas fazer aquele retiro e eu dei a primeira palestra e fui para o meu quarto, para descansar um pouco.
Então veio o segundo palestrante e lá do meu quarto ouvia através do sistema de alto-falantes, eu consegui ouvir aquela pregação e aquilo que ele estava dizendo parecia ser muito bom. E o jeito que ele falava, falava com muita convicção. Então disse “deixa eu ir lá ver quem esse pregador”.
E eu decidi ir então ao salão de encontro e eu fui ouvindo ele falar. E a voz me pareceu familiar. E aí cheguei mais perto e aí olhei para ele e meus olhos se encheram de lágrimas. Aquele palestrante que estava dando o aquela palestra era aquele leproso por quem eu rezei lá atrás. (aplausos e ovação)

Levantando os mortos para a vida
Eu estava me lembrando que ele estava naquela cama deitado esperando a morte chegar. E ali estava ele pregando no maior centro de retiros do mundo, pregando o sobre a vida para aqueles que esperavam a morte. Existe um milagre maior do que esses?  Uma pessoa que estava lá esperando morrer e agora dando vida?  É isso que Jesus pode fazer por cada um de nós, ele pode nos transformar completamente e levantando os mortos para a vida e dando vida para todos. Um grande aplauso Senhor por isso. (aplausos e ovação)

Caso: um incrível caso de maldição
Então antes que eu termine com o último episódio para mostrar o que Jesus pode fazer por nós, não somente curando, não somente libertando, mas até levantando os mortos para a vida. Eu quero dizer para vocês que eu vi casos aqui que eu não vi em lugar nenhum. Esta tarde eu vi um caso que para mim foi incrível. Eu não pude acreditar como uma jovem bonita pôde passar por tantos problemas tão terríveis.
Levou um tempo para gente descobrir as causas, as causas do problema.
Como eu disse para vocês, duas coisas a gente precisa saber quando a gente reza por libertação. Não permanecer somente no sintomas, mas descobrir o problema real daquela pessoa. E eu estou dizendo isso especialmente para os padres, que eles devem primeiro encontrar qual é o problema verdadeiro das pessoa vivas como eu tenho feito nesses dias. E em segundo lugar, buscar as causas daquele problema, as causas-raiz daquele problema. E então o impossível se tornará possível.
Havia um padre lá que estava comigo. Padres Sóstenes está aqui? Ele está ocupado lá embaixo. Mas eu gostaria de chamá-lo para dar o testemunho. Eu queria que todos os bispos e padres do Brasil tivessem acompanhado esse caso para compreender o tremendo poder de satanás. Mas finalmente Deus está no controle e o impossível se torna possível. (aplausos)
Eu até chamaria aquela jovem para vir aqui dar o testemunho, mas claro, ela está com vergonha de fazê-lo. Portanto, eu quero terminar dizendo que não existe problema que Deus não possa solucionar, até mesmo ressuscitando os mortos para a vida.

[Enquanto espera o padre Sóstenes, Padre Rufus conta um outro caso]
Caso: a freira e seu irmão mais velho
Eu estava dando um retiro para os padres no sul da Índia e uma irmã veio, foi logo depois do Natal. Ela já tinha escrito tudo bem detalhadamente, eu nunca tinha visto uma familiar tão afetada pelo mal com aquela. Páginas e mais páginas com terríveis sofrimentos para cada pessoa da família! Às vezes normalmente eu vejo pessoas somente uma vez, às vezes eu já vi pessoas somente uma vez, mas eu chamei essa pessoa mais de uma vez.
- Venha todos os dias - eu disse. A cada dia eu vou rezar por uma pessoa da sua família.
Eu nunca fiz isso com ninguém e então retiro terminou e no ano seguinte eu tive um outro retiro no mesmo lugar, essa freira veio novamente.
E ela veio me contar o que aconteceu: depois daquele retiro, ela foi até um vilarejo, numa área bem rural. Do último ponto de ônibus ela ainda teve que caminhar um novo caminho a pé. E quando ela chegou naquele varejo, ela visitou a casa de um irmão mais velho. E aí ela ficou sabendo, naquele momento, que o irmão mais velho tinha morrido. No primeiro dia do retiro ele tinha ficado doente e os médicos não puderam diagnosticar, e depois de um a dois dias ele morreu. O corpo ainda tinha ficado no hospital por alguns dias, e ela foi então para outra vila vizinha, vilarejo vizinho para visitar o seu segundo irmão. E quando ela chegou lá o seu irmão começou a gritar:
- Irmá, irmã, me dê dinheiro!
E ela começou a perguntar:
- Para que você quer dinheiro?
- Eu quero celebrar uma missa.
- E por que você quer celebrar uma missa?.
E então ele começou a contar que depois que o irmão mais velho tinha morrido e tinha sido enterrado, ele, de repente, ficou muito doente. Os médicos não conseguiam diagnosticar a sua doença. Como eu tenho ouvido aqui neste últimos quatro dias. Ele morreu e seu corpo que ficou no hospital por um ou dois dias.
Eles foram ao funeral.
Quando o corpo estava para ser enterrado, e quando estava sendo preparado para as ser colocado na cova, a mulher, olhando para o caixão, olhando para o seu esposo morto, percebeu que havia um movimento leve nas suas pálpebra e isso a assustou. E ela começou a gritar:
- Não impedem meu esposo! Ele não está morto, ele está vivo!
As pessoas pensaram que ela estava fora de si e a empurraram, mas ela tinha tanta força que ela estava empurrando a eles todos. Quando ela olhou por cima deles no caixão, ela viu seu esposo sentando no caixão. O esposo sentando no caixão. (aplausos)
E todos olharam para aquele caixão e viram o morto sentando no caixão e todo mundo correu (risos da platéia risos do tradutor). E o padre na frente, o padre sempre lidera as pessoas. (risos da platéia e do tradutor)
E ela voltou para casa com seu marido cheio de vida, de mãos dadas. (aplausos)
Eu só perguntei a ela [a freira] uma pergunta:
- Quando é que isso aconteceu ? Em que dia e a que horas?
E ela respondeu:
- Durante aquele retiro que você fez comigo, aconteceu no mesmo dia e no mesmo horário, quando nós estávamos rezando por esse irmão mais velho por cura e libertação,
Como na história do centurião e do servo do centurião. Grande aplauso ao Senhor por isso. (aplausos)
Eu quero convidar o padre Sóstenes para brevemente partilhar o que ele viu e experimentou. (aplausos)
Primeiro quero agradecê-lo porque ele estava o tempo todo me ajudando. Apesar de ser um padre jovem, você pode fazer muito, ele aprendeu um pouco de mim. (risos e aplausos)

[Padres Sóstenes falando]
A pessoa que nós atendemos há pouco tempo atrás, ia e voltava. Mas enquanto nós não chegamos no ponto principal da história dela, só depois de algum tempo é que isso foi ficando mais claro, é que nós podemos de verdade alcançar aquela cura, que é a libertação daquela pessoa. Ela nem tinha tanta clareza, mas a presença da mãe ali é que foi colocando, pouco a pouco, o padre também pedindo a Deus no Espírito Santo o que seria, qual seria a chave, qual seria a causa de todo aquele problema que aquela jovem passava. E num momento ele falou de uma maldição aqui alguém tinha colocado então contra aquela pessoa.
E a mãe, pouco a pouco conseguiu ir lembrando e fazer memória e pouco a pouco, junto com padre, foi conduzindo toda a oração para a libertação daquela jovem, que com a graça de Deus, nós pudemos testemunhar nesse dia para a honra e a glória do Senhor. Amém (aplausos)

[Padre Rufus retomando]
Uma última frase, eu quero mencionar duas coisas que o padre disse rapidamente. Quando eu a vi ela parecia tão bela como um anjo. Eu estava brabo com a equipe por ter trazido ela, porque eu disse “eu não vou cuidar de anjos, eu só cuido de demônios ou de pessoas ruins.”
E ela estava tão doce, mas eu percebi que as suas pernas tremendo e as suas mãos vibrando.
E o Senhor estava me dizendo: “o problema dela é mais do que estão imaginando”.
Chamamos a mãe e levamos um bom tempo para conseguir extrair as coisas. Para encurtar a história, a causa do incrível sofrimento dessa jovem foi uma maldição colocada nela, a partir de inveja, a partir de ódio e por vingança.
É assim que o mal entra em nós. Essas foram as causas e aí a gente descobriu qual era a causa real do sofrimento dela.
Então eu precisava saber como é que esse mal chegou até ela.
Vocês ouviram o que eu disse: uma das maneiras é através da bebida ou da comida.
Então a mãe lembrou que essa pessoa tinha dado coisa para essa jovem beber. E na medida que dávamos a ela oração e água benta para beber, ela foi vomitando, vomitando, vomitando.
Ela estava tão violenta que eu tinha medo até de tocar nela e tivemos aqui rezar sobre ela. O padre [Sóstenes] estava segurando, ele é mais jovem e mais forte e a cura começou a acontecer.
E depois ela teve novamente esse rosto angelical. Louvado seja o Senhor. Amém (aplausos)



15/11/2010 - 11h15
2010
  1. Como Rezar a Deus Pai - 12/11/2010 - 20h00
  2. Este é o Meu Filho Amado ou video  - 13/11/2010 - 09h15 
  3. Buscai em Primeiro Lugar o Reino de Deus (video) - 13/11/2010 - 11h15
  4. Todos Precisam de Cura Interior - 13/11/2010 - 23h55 
  5. Segredos para Chegar à Cura Total - 14/11/2010 - 09h15
  6. A Cura Emocional da Gestação à Juventude - 14/11/2010 - 11h15
  7. Deus de Misericórdia e Compaixão - 14/11/2010 - 23:55
  8. Ministério de Libertação - 15/11/2010 - 09h15
  9. Como Orar Pela Libertação - 15/11/2010 - 11h15 
  10. Levantando os Mortos para a Vida - 15/11/2010 - 23h55  <== você está aqui.