Especial: Ágape


Padre Marcelo: 'Ágape' - sucesso de vendas











Padre Marcelo lança 'Ágape', versão musical



Padre Marcelo Rossi é um dos maiores vendedores de discos do país. O disco “Ágape Musical” é um trabalho muito especial. O novo CD de Padre Marcelo Rossi é inspirado no livro “Ágape”, Best Seller que já vendeu mais de 5 MILHÕES de cópias. Depois de se acidentar em uma queda, Pe. Marcelo faz uma introspecção e produz um trabalho inspirador com belíssimas canções católicas. O CD conta com duas orações, uma na abertura e outra no final, ambas que estão no livro e já conhecidas do público, “O Bom Pastor” e “Maria passa na frente” (conhecida como Bodas de Caná). O produto possui 17 faixas e conta com a participação do cantor Belo na música “Força e Vitória”. O padre contará com uma forte divulgação do CD no seu programa de radio "Nosso Momento de Fé”, transmitido diariamente na Rádio Globo, que conta com 2 MILHÕES de ouvintes POR MINUTO. Além disso, Pe. Marcelo fará uma extensa agenda de divulgação por todo o Brasil com Tardes de Autógrafos em vários pontos de venda. Um produto com sucesso garantido que traz ainda um santinho de brinde para todos os fãs do Padre Marcelo Rossi.

Faixas do CD Ágape:

  1. O bom Pastor (Oração) 
  2. Meu Mestre 
  3. Âncora do Amor 
  4. Força e Vitória 
  5. Eu te amo tanto 
  6. Misericórdia 
  7. Maria de Nazaré 
  8. Amar como Jesus amou 
  9. Sou teu anjo 
  10. Levanta e Anda 
  11. Incendeia minha alma 
  12. Rio de águas vivas 
  13. Te louvarei (Draw me close) 
  14. Faz um milagre em mim 
  15. O meu lugar é o céu 
  16. Maria da minha infância 
  17. Maria passa na frente (Oração) 


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Padre Marcelo lança 'Agapinho', versão infantil do best-seller 'Ágape'



Padre Marcelo lança 'Agapinho', versão infantil "Agapinho - Ágape para Crianças" é o título da edição infantil de "Ágape", livro escrito por Padre Marcelo Rossi e considerado um best-seller, com mais de sete milhões de exemplares vendidos. Na versão para crianças, o padre faz uma adaptação do conteúdo do livro adulto com a intenção de servir a uma formação religiosa. Temas como verdade, justiça, perdão, bondade, solidariedade e confiança são abordados pelo autor que, para isso, se apóia em passagens do Evangelho de São João. Padre Marcelo se refere assim à multiplicação dos pães, à ressurreição de Lázaro e à crucificação. Ao final de cada capítulo, o leitor encontra uma oração escrita para o público infantil. Há também uma carta dedicada às crianças, onde o padre explica os motivos que o levaram a realizar o novo trabalho. O livro tem desenhos da ilustradora carioca Thais Linhares.

033 Cura e Libertação Ministério de Jesus e da Igreja

HOMEPAGE 
Cura e Libertação Ministério de Jesus e da Igreja.
Por: Padre Rufus Pereira
Meus queridos irmãos e irmãs no senhor Jesus, eu vejo esta manhã muito mais gente do que ontem.
E o meu problema é que ontem eu falei de coisas que eu considero muito, muito importantes.
Se eu soubesse que tanta gente viria hoje eu falaria hoje o que eu falei ontem. (Aplausos.)
Dom Alberto Taveira Corrêa,
Arcebispo de Palmas entre
1996 e 2012
Por isso é muito importante que você ouça o que eu falei ontem através de fitas [hoje .mp3]. (A platéia lamenta.)
Porque eu falei sobre coisas de maneira bastante clara e bastante forte, e eu fico pensando naqueles que estão me ouvindo, que vão aceitar tudo aquilo que eu falei ontem, por que eu sei que muitos padres e bispos também estavam assistindo televisão ontem. Mas eu fiquei muito feliz quando o arcebispo de Palmas, Dom Alberto, veio ontem e me falou ontem à noite na mesa de jantar, depois de ter ouvido o que eu falei pela televisão.
Ele disse: “O que o senhor disse foi bastante provocativo”.
E eu disse: “E eu sei que aquilo que eu falei foi provocativo para o demônio”. “Eu  espero que tenha sido provocativo também para as pessoas”.
E ontem, durante o abraço da paz na Missa, quando eu fui até o arcebispo para trocar um abraço da paz, ele disse algo que trouxe uma tremenda alegria o meu coração. E confirmou que o ministério que o Senhor tem me dado é o ministério de Jesus e o ministério da Igreja Católica. (Aplausos.)
Porque ele me disse: “O que você está fazendo está trazendo um tremendo bem para a Igreja Católica”.
Então acho que nós temos que aplaudir a Deus por isso que Deus está fazendo.
(Aplausos.)

Link para a palestra anterior a que o Padre se refere:
Contém cenas fortes, atenção pessoas sensíveis: evite vídeo com alerta.











Recapitulação do que foi falado na palestra do dia anterior.
Então, para recapitular brevemente o que foi falado ontem:
Na primeira palestra eu trouxe para as pessoas a principal pergunta que o gênero humano tem que enfrentar hoje.
Se há um Deus bom, então por que há tanto mal no mundo hoje?
Se a humanidade, é feita de pessoas boas, por que há tanta violência no mundo hoje?
E se Jesus veio ao mundo para nos salvar, por que há tanto sofrimento no mundo de hoje?
A resposta dada pela Igreja, como disse ontem, é que há três fontes de mal.

As três fontes do mal:
A Primeira fonte do mal: eu mesmo.
A primeira e mais importante força do mal sou eu mesmo, eu desobedeço a Deus e eu, com meu orgulho, quebrei o meu relacionamento com Deus.
O meu pecado pessoal é a primeira e mais importante fonte de mal no mundo.
Por isso a palavra de Deus, no ensinamento da Igreja Católica, sempre enfatiza que a cura mais importante que todos nós precisamos da cura espiritual.
É a cura dos nossos relacionamentos quebrados com Deus, quebrados por causa do pecado pessoal de cada um de nós.
Como diz nos Salmos, eu pequei e o meu pecado está diante de mim e de Deus.

A segunda fonte do mal: a sociedade humana em que vivemos.
E então eu continuei dizendo que existe uma segunda fonte do mal hoje, a sociedade eu mando aonde eu vivo. O casamento, a família, a vizinhança, o local de trabalho. E por causa dos ferimentos que eu recebo das pessoas, por causa das pressões colocadas sobre mim mesmo, ou por aqueles que são mais próximos, eu me sinto rejeitado.
Eu me sinto desprezado.
Tão ferido pela culpa.

Que a minha reação é de não perdoar as pessoas ou odiar as pessoas a quem eu culpoo por meus problemas.
Então esta é a segunda na fonte do mal hoje, que a bíblia chama de mundo.
E é somente pela reconciliação no nome de Jesus, uma reconciliação que acontece não somente quando a gente se arrepende com Deus, mas quando pedimos perdão às pessoas que ferimos e perdoamos as pessoas que nos feriram. Então haverá uma profunda cura emocional.

A terceira fonte do mal: as forças sobrenaturais do mal.
E eu concluí dizendo que a uma terceira fonte de mal que não sou eu mesmo, não são as pessoas próximas do meu redor. Mas os poderes e os principados acima e ao meu redor.
Não é um mal abstrato, no ensinamento da igreja é o mal personificado. É o que a bíblia chama de o inimigo, satanás, o mal, o demônio. E ele é o nosso inimigo real.
E então nós dissemos o que aconteceu na tentação dos nossos primeiros pais, o que aconteceu nas tentações de Jesus do deserto, o que está acontecendo nas tentações do homem de hoje.
As três tentações:
Tanto com os nossos primeiros pais como com Jesus e como conosco o, são basicamente três tentações.
A primeira tentação: busca do prazer.
A tentação de levar a vida e de buscar o prazer a qualquer custo. e Jesus e está nos oferecendo não o prazer do corpo mas a paz do coração e da mente.
Eu fiquei chocado de ouvir no café da manhã, nesta manhã, o que está acontecendo em muitas cidades do mundo.
Numa cidade em particular na Europa, ficamos sabendo de como o vício das drogas, a prostituição e o homossexualismo está em praticamente todos os lugares da cidade.
Eu conheço muito bem a Europa mas o que ouvi essa manhã foi uma novidade para mim, uma má novidade.
A segunda tentação: desejo de posses materiais.
E a segunda tentação do demônio contra nós se a nos oferecer tosses, propriedades, coisas. Isto nós vemos manifestado no consumismo, no fenômeno da globalização, no fenômeno das companhias multinacionais. E o que Jesus está nos oferecendo não é a propriedade, mas a propriedade do próprio Deus em nosso coração.
Como Jesus disse: “não busquem o tesouro neste mundo que será corrompido, mas busquem um seu tesouro no Céu”.
Então o Senhor nos oferece pobreza.
Parece que pobreza é uma palavra ruim, mas é na realidade uma palavra bíblica muito bela. Não significa nada mais do que se contentar com o que se tem.
Quantas vezes a minha mãe me dizia quando era um garotinho: não se preocupe, nem fique preocupado em pedir emprestado, mas esteja contente com aquilo que você tem.
Quando eu tive que entrar no seminário, naquele tempo a minha família não tinha uma finança muito boa e eu tinha que pagar alguma coisa para entrar no seminário.
Minha mãe poderia tomar emprestado dinheiro de seus parentes mais ricos, mas ela queria estar consistente com conhecimento que ela me dava, que era não ficar pedindo emprestado.
Então ela vendeu a sua aliança de casamento para que eu pudesse entrar no seminário.
Talvez seja por isso que Deus me abençoa tanto no meu ministério hoje.
A terceira tentação: ter poder sobre a vida de outras pessoas.
E a terceira tentação de satanás hoje é a tentação de oferecer poder, poder na vida da pessoa, e infelizmente, poder na vida de outras pessoas.
Joseph Stálin (primeiro plano)
Adolph Hitler (segundo plano)
E nós sabemos o que está acontecendo no mundo hoje em dia, o uso do errado e a busca de poder:
O que aconteceu com a Europa Ocidental sob o nazismo de Hitler.
E o que aconteceu com a Europa Oriental sob o domínio do comunismo.
Mas o que Jesus nos oferece e a submissão e humildade. E é por isso que Jesus nos diz hoje: “eu não vim para ser servido, mas para servir”.
Por isso que na Igreja Católica há tanta ênfase na submissão à autoridade.
E então é um fato que satanás existe, não somente no ensinamento da bíblia e também no ensinamento consistente da Igreja nesses 2000 anos, especialmente nos recentes pronunciamentos dos Papas.
Mas especialmente na nossa prática pastoral, quando nós percebemos os tantos sofrimentos que as pessoas têm. Os muitos problemas que as pessoas têm.
E em cada país que eu estive, não há explicação humana. Não há explicação física, médica, não há explicação emocional ou psicológica, exceto de que há uma força do mal agindo na pessoa. E, muito mais importante, nós temos encontrado, todos os dias, casos de pessoas que estão sofrendo porque está acima de qualquer remédio tomado.
E que não têm solução humana exceto naquilo que nós chamamos a única solução do ministério de Cura e de Libertação.
Por isso que nós lemos de forma tão linda nos atos capítulo 10, versículo 38, [com] Pedro falando sobre o ministério de Jesus à família de Cornelius. Cornelius que era um padrão, não era judeu. Olha o que Pedro disse, o que eu vou dizer é muito importante e está na bíblia.
Pedro disse: “como Deus escolheu Jesus, como Deus enviou seu filho único, como Deus-Pai ungiu Jesus com o seu Espírito Santo, e Deus-Pai nos mandou Jesus para fazer o bem”. Assim como no início da criação Deus-Pai fez tudo bom.
E Deus fez o homem muito bom, mas foi satanás que trouxe o mal para o mundo.
Então Jesus foi e caminhou por todos os lugares fazendo o bem.
No Novo testamento, o que é que foi esse bem que Jesus fez?
Pedro disse de uma forma muito breve o que foi esse bem: curar todos aqueles que estavam sob o domínio de satanás.
Esse é o ministério de Jesus!
Esse é o ministério da Igreja!
E deveria ser o ministério de cada padre e cada leigo, curando cada um daqueles que estão sob poder de satanás.
Então Pedro repete e aquilo que ele estava dizendo do início do versículo, nos dizendo de que forma Jesus era capaz de fazer aquilo.
Ele diz: “porque Deus estava com ele, porque Jesus é Emanuel. Jesus é Deus-conosco”.
Então eu comecei a falar na minha última palestra quando e como eu posso saber se o meu problema ou o problema da pessoa que eu estou querendo ajudar - pode ser membro da minha família ou meu amigo - é um problema que não está com causas simplesmente humanas ou físicas? Mas é um problema que tem uma origem no poder do mal. Que precisaria nesse caso somente de uma resposta espiritual.
Então São Paulo coloca isso de uma maneira muito clara e poderosamente, quando ele fala na quarta carta aos Efésios, capítulo 6, nas palavras do versículo 10.
Nós precisamos saber que a carta aos Efésios é um dos livros maiores da bíblia, porque é uma carta sobre a Igreja, sobre a Igreja hoje.
E olha o que São Paulo diz: “nós não estamos tratando com inimigos de carne e sangue, os nossos inimigos na verdade não são seres humanos. Cada ser humano é meu irmão e minha irmã. E nós todos pertencemos à mesma família. Nós temos todos um só Pai. Mas os nossos inimigos são os poderes e os principados do outro mundo. O exército do mal que está nos altos.
Então São Paulo conclui: “porque nós estamos tratando não com inimigos humanos mas com inimigos espirituais, que nós temos que tomar armas espirituais para nos defender e nos proteger porque a nossa batalha é espiritual.”
E o que nós vimos pela TV, que aconteceu em Nova York, essa é uma evidência de que nós estamos engajados numa batalha espiritual.
Então os Papas, em pronunciamentos recentes ecoaram essas palavras de São Paulo.
Paulo VI vai dizer: “uma das grandes necessidades do mundo hoje é saber e conhecer como nos protegermos a nós mesmos e à Igreja contra os ataques do inimigo”.
É o que o Papa disse!
É o que a Igreja disse oficialmente!
E o que nosso papai atual disse? Um dos grandes presentes que a Igreja teve neste início do milênio, como missionário da paz, vai nos dizer em 1985 que “a igreja está engajada numa batalha espiritual. E essa batalha espiritual, algumas vezes, toma a forma daquilo que nós chamamos de exorcismo”.
Nós não teríamos palavras mais claras do que aquilo que o Papa usou.
Jesus venceu o Mal
Há três anos atrás, o jornal do Vaticano o Observatório Romano escreveu seis artigos a respeito do satanismo. Não sou somente um artigo, mas seis artigos!
Se eu escrever um artigo sobre o satanismo o que é que as pessoas viriam e diriam?
Que estou vendo o demônio em todos os lugares, que eu estou assustando as pessoas em todos os lugares, que eu sou muito obcecado pelo satanismo.
Mas aqui é o Vaticano falando, dando-nos seis artigos longos, profundos e detalhados sobre o satanismo.
Então, o que eu estou dizendo nesse fim de semana é o que a Igreja e os papas têm dito é o que a bíblia e Jesus têm dito.
E então, na última palestra de ontem, eu comecei a falar de forma mais prática e a partilhar com vocês como o poder do mal pode nos atacar nos dias de hoje.
Mesmo nos atacando nas nossas posses, nossas casas, nossos móveis, nossos equipamentos... mas isso não é uma tão importante.
Onde o inimigo quer atacar o homem mais é na sua personalidade, principalmente na sua vontade.
Satanás não quer que nós façamos a vontade de Deus, ele quer que nós façamos a vontade dele, satanás.
Por isso é dessa forma que ele tentou Jesus, mas Jesus disse: “não seja feita a minha vontade, mas a vontade do Pai”.



Então Jesus pôde clamar ao seu Pai com alegria: “satanás não tem poder sobre mim e por que? Porque eu sempre faço a vontade do meu Pai”.
E é assim que Jesus nos ensinou a rezar: “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”.
E nós vemos hoje como satanás ataca a vontade das pessoas em todos os lugares: o vício das drogas, o alcoolismo, todo tipo de perversidade sexual, mesmo excesso de fumo e, especialmente nos dias de hoje, o terrorismo.
São ataques de satanás na vontade do ser humano.
E eu disse, partilhei com vocês ontem como uma simples oração de libertação pode libertar a pessoa totalmente de vários hábitos compulsivos de pecar.
E o inimigo pode atacar também nas nossas mentes trazendo depressão nas nossas mentes, confusão nas nossas mentes através de um grande número daquilo que nós chamamos de seitas religiosas, cujo único objetivo é fazer lavagem cerebral com as pessoas, colocar uma nuvem negra no seu entendimento, para que as pessoas não vejam as coisas da forma como Deus vê, para aqui elas não consigam pensar da forma como Jesus pensa.
E eu partilhei com vocês como uma oração de libertação pode libertar as nossas crianças e nossas pessoas dessas opressões.
As terceira forma pela qual satanás nos ataca.
E até agora a gente está repetindo um pouco do que foi todo o dia de ontem e agora continuamos.

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A terceira forma de ataque: nossos corações. (iniciando a palestra de hoje, após recordar a palestra de ontem)
A terceira forma pela qual o inimigo pode nos atacar é nos nossos corações, nas nossas emoções, nos nossos sentimentos, que são a parte mais psicológica do ser humano.
E, pela prática, nós pudemos entender que o ataque ao emocional é a porta mais importante pela qual o inimigo entra.
Portanto, se uma pessoa tem sentimentos muito agressivos, ou ódio, ou zanga, ou raiva, ou amargor, especialmente no casamento e inveja nos irmãos, revanchismo e vingança, [então] é um sinal de que satanás está trabalhando na vida dessa pessoa.
Só pode ter sido ódio aquilo que motivou aqueles seqüestradores a jogarem aqueles aviões a se matarem a si mesmo e a milhares de pessoas. E é um ódio que não é simplesmente um ódio humano, é um ódio de diabólico.
É o mesmo tipo de ódio diabólico o que proporcionou que Hitler matasse 6 milhões de judeus na Europa.
É o mesmo ódio diabólico que fez com que Stálin matasse 15 milhões de pessoas inocentes na Europa.
Cemitério Militar da Normandia:
mais de 50 milhões de mortos na II Guerra Mundial
Por isso Jesus nos diz de forma tão bela, você ouve dizer: “ame seus amigos e odeie os seus inimigos”.
Foi o que aconteceu há duas semanas atrás em Nova York, mas Jesus nos diz: “nós somos privilegiados de ser seus discípulos, nós que somos privilegiados de carregar seu nome “cristãos””.
Ele nos traz uma palavra nova de Deus e Ele nos diz o que eu digo a vocês: “perdoe os seus inimigos”. E o que eu digo a vocês: “ame o seu inimigo”. Eu digo a vocês: “reze pelos seus inimigos”. E eu digo a vocês: “abençoe os seus inimigos”. Eu digo a vocês: se você quer se reconciliar com seu inimigo e o seu inimigo não quer, e a cada vez que você tenta ser bom com ele e ele torna a sua vida ainda pior, levantando falso testemunho contra você, lhe perseguindo, o que Jesus diz que nós deveremos fazer? Jesus diz: “nós devemos nos alegrar”.
E eu estou dando boas notícias ou más notícias para vocês?
(A platéia responde boas notícias aplaudindo calorosamente.)
É uma boa nova, mas é uma boa nova difícil.
Por isso a coisa mais difícil no mundo de hoje é ser um bom cristão.
É fácil odiar: qualquer pessoa estúpida pode odiar.
É muito mais difícil amar, você precisa ser uma outra madre Teresa para amar. V precisa ser um outro João Paulo II para amar.
Como se diz, no cristianismo Deus é amor e o cristianismo é a religião do amor.
Então o inimigo pode atacar os nossos corações através de sentimentos negativos.
Sentimentos de inferioridade, ou sentimento de rejeição, ou sentimento de auto-piedade, ou acima de tudo sentimentos de tendências suicidas.
Na minha experiência nos últimos 27 anos, eu posso dizer que o suicídio é principalmente o trabalho do inimigo, do demônio, do mal. É o que nós vimos na televisão há duas semanas atrás. Suicídio é um trabalho de satanás e é por isso que Judas cometeu suicídio. E por isso Pedro se tornou um mártir, e aí está a diferença.
Então o inimigo pode atacar também os nossos corações através dos medos. Ficar medos de todos os tipos: medo da escuridão, medo da morte e medo de ficar com câncer ou com AIDS. Medo da autoridade, de falhar, de desmaio e, hoje, medo de voar de avião.  E então por isso quando eu vim a esta semana de Londres para São Paulo eu vi o avião quase vazio e, portanto, vim bem tranqüilo no avião.
O medo é um trabalho de satanás. Deus, nosso pai, não quer que nenhum dos seus filhos tenha medo, porque o medo e a fé não podem andar juntos.
Se você tem realmente fé você não pode ter nenhum pequenino medo em sua vida.
Se você tem algum tipo de medo na sua vida, é um sinal de que o seu amor e a sua fé não são perfeitos. Por isso Jesus vai nos dizer novamente e novamente, é como se Deus nosso pai, dizendo aos filhos queridos novamente e novamente na bíblia: “não tenhais medo, não temais nada”.
Demônios Opressores
Alguns dizem que há 366 vezes na bíblia dizendo “não tenha medo”. Uma para cada dia do ano. E Deus também não esqueceu o ano bissexto, 366 vezes: “não tenha medo”. (Aplausos.)
É satanás que quer que as pessoas vivam com medo.
É o nosso querido Deus que quer que nós vivamos sem nenhum pingo de medo.
Então não se esqueçam: satanás quer nos atacar através do [nosso] coração, e entrar, achar um ponto de entrada na nossa vida através de nossas emoções.
Então vou contar a vocês uma história. Gostam de ouvir histórias? (E a platéia responde com entusiasmo “gostamos” e aplaude.)
Primeiro eu vou dar o meu testemunho depois nós vamos ouvir o testemunho de uma e irmãs. Nesse final de semana eu quero falar menos e dar uma chance maior para você falar e então para cada palestra nós vamos ter um testemunho.
Então eu gostaria de ouvir como naquele nosso irmão que nós encontramos ontem, quem é que eu encontrei ontem?
Sim, está ali. Espero também que ele possa testemunhar o que Deus fez na vida dele ontem.
Caso: a maldição dos 15 anos.
Muitos anos atrás eu estava dando um retiro para pessoas leigas no sul da Índia. Dando suporte a toda alta sociedade, advogados, engenheiros e médicos. E então no último dia do retiro um homem veio para se encontrar comigo com o seu filho.
E isto foi o que ele me disse: o seu filho tinha cerca de 15 anos, muito pequenino franzino e isto foi o que homem me disse.
Veja, as pessoas não vêm falar comigo para falar sobre crícket, política ou sobre o jogo. Mas elas vêm para falar sobre os problemas que elas estão vivendo.
E foi o que ele me, disse que há alguns anos atrás, quando o seu filho mais velho atingiu a idade de 10 anos, seu filho saiu de casa voltou depois de cinco anos e no dia seguinte que ele voltou, pegou veneno para insetos e ratos, tomou e morreu.
O segundo filho, quando ele atingiu a mesma idade de 10 anos, de repente desapareceu de casa, retornou exatamente cinco anos depois e, no dia seguinte, ele tomou o mesmo tipo de veneno e cometeu também suicídio.
O terceiro filho, quando ele atingiu exatamente a idade de 10 anos, ele fugiu de casa e [os pais] ficaram procurando por cinco anos. E exatamente cinco anos depois ele voltou para casa e agora os pais, alertados pelo que tinham acontecido com os dois últimos filhos, estavam mantendo vigílias sobre ele dia e noite.
Então a olhei para aquele rapaz aquele garoto, e aí eu perguntei: “você quer se matar?”
Ele disse “não”.
Então perguntei: “Por que o seu pai está dizendo que você quer se matar?”
E ele disse: “tem algo dentro de mim me dizendo me empurrando para me matar.” E quando eu olhei nos seus olhos, eu pude perceber o que é que era essa coisa que o empurrava.
Eu disse ao pai: “não se preocupe, amanhã, depois do retiro, no meu caminho para outra cidade, onde eu tenho outro retiro, eu vou para a sua casa”.
No dia seguinte estava sendo levado de carro pelos leigos e fui para a casa desse homem.
E ele estava me dizendo: “ele disse que tinha percebido que ele achava que era a esposa do filho mais velho que está fazendo essas coisas, que tinha colocado uma maldição para destruir a família [dele] por causa de questões de propriedade. Por causa de questões de dinheiro.
É a segunda tentação que satanás nos pega, eu contei a vocês.
E eu disse ao pai: “se isso é verdade ou não, isso não é importante para nós. O que é importante é que mesmo que seja verdade, você precisa perdoar a sua nora”.
Então eu reuni a família na sala de estar e então rezamos diante do quadro do Sagrado Coração de Jesus.
E então eu perguntei a eles depois de algum tempo “algum de vocês sente alguma coisa?”
Então o rapazinho estava dizendo: “eu estou sentindo coisas ruins saído de de dentro de mim.”
Então eu mandei todos entrarem na casa, fechei as portas e somente um homem estava lá e continuamos a rezar.
Então, depois de algum tempo, eu fui por trás do menino para impor a minha mão sobre a sua cabeça. Quando minha mãe tocou um filho do seu cabelo, ele foi jogado no chão com força.
E ninguém conseguia segurá-lo: duas pessoas na sua mão direita, duas pessoas no seu braço esquerdo, duas pessoas nas suas pernas e eu estava quase que todo sobre o corpo dele em sua cabeça. Mas o poder do mal era tão grande, que quase levantava todos nós do chão e, querendo jogar fora.
E um daqueles dos homens que estava ali era um fisicultor daquele local, todo musculoso, e ele estava suado com todo aquele trabalho.
Depois de algum tempo o rapaz disse: “eu estou bem”. E eles o deixaram.
Então o rapaz correu para um poço para se jogar no poço.
Eu disse para o pessoal: “corram e peguem ele!”
Eles correram rápidos, tão rápidos quanto o recordista dos 100 m na Olimpíada, e conseguiram pegá-lo antes de ele se jogar, trouxeram-no de volta e eu disse: “não o larguem enquanto eu não disser.”
E depois de mais vinte minutos o Senhor disse: “está OK”.
E eu disse a eles: “podem deixá-lo”.
Ele está casado agora e tem filhos. E eu disse a mim mesmo: “se eu não estivesse lá naquele momento, e se Deus não me tivesse trazido para aquele lugar naquele momento, o que é que poderia ter acontecido esse rapaz? Um terceiro caso de suicídio da mesma família”.
Por isso eu digo, como resultado da prática, que a morte violenta ou o suicídio é em muitos casos, na maioria dos casos, resultado do trabalho de satanás.
Então eu queria terminar com essa recomendação: assim como nós estávamos rezando por esse rapaz, também o pai estava rezando ajoelhado. Estava bem concentrado, mas era um homem de bem.
Jesus misericordioso
E aí eu disse a mim: “pode ser que esses meninos teriam fugido de casa porque o pai era muito severo”.
E eu disse ao pai: “peça perdão para o seu filho, peça perdão ao seu filho”.
E ele começou a dizer: “filho, perdoa-me filho, perdoa-me filho”.
E o demônio nesse rapaz estava com tanta raiva e com tanta ferocidade que começou a gritar: “cale a boca! Cale a boca!”.
Eu disse ao pai: “é uma batalha espiritual, é uma batalha entre você e o demônio pela vida do seu filho!”
E eu tenho certeza que foi a humildade daquele pai, pedido perdão ao seu filho, que quebrou o poder de satanás, muito mais do que o poder da minha oração. Amém. (Aplausos.)
Está aqui a Quilza Maria que vai nos trazer o seu testemunho.

Testemunho:
Bom dia. Como ele falou, meu nome é Quilza Maria. E sou de Natal, RN, e estou coordenando 25 pessoas.Nós trouxemos aqui os amigos de Natal, que estão aqui, do Rio Grande do Norte.
(Aplausos.)
É um grupo bastante diversificado, é um grupo bastante diversificado em várias prisões.
E ontem o que aconteceu aqui foi muito interessante.
Ontem pela manhã, durante a oração, durante a palestra, e logo após a oração do padre José Augusto, eu tive um momento muito forte e muito profunda de perdão com um familiar meu, muito próximo que a gente tem muita dificuldade do relacionamento.
E pela primeira vez eu me dei conta que eu só dizia que a perdoava e que não pedia perdão para ela.
E aí eu pedi muito perdão a ela e disse ela que a amava. E foi um momento muito profundo de perdão. E um momento também, muito profundo, de um encontro com Jesus com muito amor. E eu fiz uma declaração de amor a Jesus, como nunca tinha feito.
Eu sou mulher de caminhada. Já há bastante tempo, há sete anos eu tenho eucaristia diária.
E foi realmente uma manha muito bonita.
Vale salientar que desde a hora que eu cheguei aqui na Canção Nova, não foi fácil trazer esse grupo, foram três meses de batalha espiritual, onde eu tinha consciência de que estava vivendo uma batalha. Foram três meses de jejum, de adoração, penitência sobre todas as formas.
E quanto mais satanás me furava, me belis cava mais eu fazia penitência e mais eu adorava, mais eu ia atrás dos meus amigos que eu sabia que precisava vir para a Canção Nova também como eu.
E nesse mês de setembro ele mexeu lá na minha casa, ele pegou o meu filho caçula e durante as quatro semanas do mês de setembro, a cada semana foi acontecendo um problema com o meu filho caçula.
Na primeira semana bateram no carro dele, estava ele e eu. Mas não foi grave, e eu ia rezando o terço porque eu só ando rezando o terço no meu carro. Entrei eu começo a rezar o terço.
Na segunda semana o meu filho sofreu um acidente em casa que atingiu o cérebro e passou uma semana em repouso absoluto, mas graças a Deus não chegou a ser tão grave como o médico imaginava.
Na terceira semana de setembro meu filho foi assaltado.
E na quarta semana de setembro, eu estou com uma amiga que estava aqui comigo,  e meu filho tinha a ido para a missa e quando ele saiu tinham amassado o carro dele.
E aí eu intensifiquei: a cada vez que acontecia, eu intensificava o jejum. Estava sem comer carne e fui deixar de comer arroz. Na segunda semana eu vou ficar só tomando líquido e na terceira semana eu vou ficar a pão e água.
E eu dizia a ele: “eu não tenho medo de você, eu vou para a Canção Nova, Jesus vai me levar para a Canção Nova. (Aplausos e ovação.)
E eu vou levar esse grupo para a Canção Nova. (Aplausos.)
Eu não tenho medo você, satanás, eu não tenho medo. (Aplausos.)
E cheguei aqui, que era o meu grande sonho, que faz um ano que eu luto para chegar na Canção Nova e cheguei na Canção Nova.
E eu, ontem, quando foi à tarde, quando o padre Rufus começou a pregação, eu comecei a visualizar uma cobra saindo de dentro de mim. Uma cobra verde escura, uma coisa muito feia. Eu infelizmente ainda sou muito racional e comecei a achar que não era, era sugestão minha. Ou então estava acontecendo com alguém do meu grupo porque eu orei por eles desde o mês julho e comunguei por eles e aí eu dizia a eles e eu mandei que todo mundo comprasse devocionário de São Miguel, que fizéssemos o exorcismo todos os dias para que nós pudéssemos chegar aqui.
Só que eu comecei a feira que era comigo mesmo. E eu peguei o meu terço e fiquei passando o meu terço aqui. E eu vi a cobra durante a palestra todinha e quando nós entramos no momento de oração, aí eu comecei a sentir como se eu estivesse levando alguns choques.
Dava um choque na minha cabeça.
Ficava um torpor e eu vi que não era repouso no Espírito.
Mas eu me aguentei. Ontem pela manhã eu fui procurar o padre Rufus para uma amiga do meu grupo, que eu achava que era ela e que precisava de oração e tive a petulância de dizer à moça: “não, não é para mim, eu não quero. É para fulana que está com um problema assim, assim e assim.”
Eu não sei se a moça lembra, a Ana lembra. Só que determinado momento eu cai. E quando eu caí imediatamente eu senti que o meu ouvido estava sangrando.
E eu vi nitidamente aquele monstro feito, com as orelhas enormes, pontudas, perto de mim, ele disse: “Eu vou, mas você me paga!”.
E aí eu fiquei assim querendo falar, e não conseguia, eu me lembro que vinha assim muito fraco: “Jesus”, “Jesus”, “Jesus”. E aí eu abri os olhos e me levantei. E me sentei na cadeira. E eu já sem conseguir [falar] aqui como se [algo] estivesse apertando a minha garganta e eu dizendo “Jesus”, “Jesus”, “Jesus”.
E daí a irmã Maria Eunice chegou perto de mim e me pegou, eu não sei, eu não estava num torpor como se eu tivesse tomado, não sei, lança-perfume, alguma coisa, meu corpo todo dormindo e minha cabeça rodando, rosto vermelho e com olhar embaçado, e a irmã Maria Eunice saiu comigo e eu me lembro quando disse: “irmã, eu estou muito mal, tem uma cobra dentro de mim, meu ouvido está sangrando, tem uma agulha furando o meu ouvido”.
E aí eu só me lembro até quando eu cheguei naquela árvore com a irmã.
E eu não me lembro de mais nada.
Quando eu abri meus olhos era o padre Vagner e a irmã Eunice me chamando.
E eu pensava que era meu pai e minha mãe.
E aí agora, há pouco tempo, quando o padre José Augusto estava rezando, eu me lembrei que quando eu fui me batizar minha mãe me contava, faz sete anos que minha mãe faleceu, que quando ela foi me batizar o sacerdote disse que não me batizava com esse nome de “Quilza”, que este nome era o nome da maior espírita do mundo e só me batizada como Maria e eu me lembrei [disso] há pouco.
E aí, quando eu abri os olhos lá, eu pensava que a Maria Eunice e o padre Vagner eram meu pai e minha mãe.
Só que quando eu estava lá e me levaram ao padre Rufus, a minhas pernas era como se tivesse dois paus aqui. Meu corpo todo, o que eu sentia era omo se eu estivesse sendo torturada. Com choque elétrico, como se fosse batida de pau.
E depois o padre me rezou e aí eu fiquei lá deitada, a irmã Maria Eunice disse que eu dormi bastante, repousei bastante e eu não disse a meu grupo, mas eu passei o resto do grupo assim meio queietinha.
Nem me lembro bem a hora, acho que era final da tarde, e eu quero dizer a vocês, meus irmãos e irmãs.
Que realmente a luta para se chegar à Canção Nova o era muita.
E o demônio sabia porquê.
E eu dizia a meus amigos, no caminho, brincando eu dizia que quando chegasse na Canção Nova me beliscassem.
Eu dizia a minhas irmãs da Canção Nova lá em Natal, que eu sou amiga da Canção Nova para lá em Natal, eu dizia: “quando chegar na Canção Nova vou mandar me beliscar”.
Fazia um ano que eu lutava para vir aqui. Mas eu quero louvar e agradecer a Deus.
Por tudo isso: obrigado a Jesus. Eu te amo Jesus, eu te amo e o meu lugar é aos pés da tua Cruz, Jesus, obrigado, Jesus... (Aplausos.)

063 Cura e Libertação da Árvore Familiar


Cura e Libertação da Árvore Familiar.
Por Padre Rufus Pereira
23/09/2007 - 09h00
 Ontem à noite, durante a oração para a cura interior e libertação, pedimos a Jesus que voltasse em todo o passado de nossa vida, desde o nosso nascimento e até mesmo antes, no momento de nossa concepção. E até mesmo antes na nossa árvore de família.
E assim como para Jesus não há tempo e nem espaço, mas apenas eternidade, e, portanto, nós precisamos rezar hoje pelo dia da nossa ressurreição, para que o Senhor se manifeste para todos nós como Senhor do tempo.
E nada pode sobrepujar o seu poder.
E assim nós poderemos pedir ao Senhor que nos cure retrospectivamente em nossa árvore de nossa família.

Caso: o jovem do grupo de oração.
Eu estava dando um retiro em Bombaim há alguns anos atrás e aí um jovem rapaz veio me ver no escritório.
E ele estava me dizendo que embora ele fosse um líder de um grupo de oração lá em Bombaim, ele estava sentindo que nos últimos meses o Espírito o havia deixado.
Ele falava: “eu me sinto tão seco, sem qualquer entusiasmo, e sinto como se parece que nada valesse mais a pena. Não sinto nem mesmo mais alegria pelo trabalho da Renovação Carismática”.
E aí rezei com ele para que o Senhor pudesse revelar para ele o motivo do seu estado presente.
E ele veio me ver novamente no dia seguinte e estava me dizendo que depois de eu ter dado uma palestra bem pequena a respeito da cura da árvore familiar, ele me disse que possivelmente um ancestral estava amarrando a sua vida, e esse era seu avô, que era um “homem santo”. [Um desses homens que a Índia tem, com poderes ditos sobre-humanos]
Depois de ter dado a palestra a respeito da cura da árvore de família, aí ele me disse que na verdade ele se lembrou que o seu avô era um alcoólatra e geralmente chegava tarde em sua casa completamente bêbado.
E aí ele se lembrava de que ouviu quando ele era criança que, um dia, o seu avô  chegou em casa muito tarde. As portas estavam fechadas e ele, portanto, teve que dormir do lado de fora da casa e aí dormiu numa esteira debaixo de uma árvore.
E durante a noite ele sentiu como se um rato caísse daquela árvore sobre o seu peito. E aí, instintivamente as mãos de seu avô tentaram agarrar aquele rato.
E, na manhã seguinte, as pessoas encontraram seu avô morto, aparentemente o rato havia mordido o avô. E também estava morto o rato, totalmente esmagado nas suas mãos.
E aí ele me disse que talvez a morte do seu avô, daquela maneira, isso poderia estar mantendo uma amarração na sua vida. E aí, portanto, ele começou a rezar por seu avô, pela alma do seu avô, para que o seu avô pudesse experimentar o poder da ressurreição de Jesus.
Bem, nós não sabemos que oração fazer, portanto nós rezamos o Pai-Nosso. De uma certa maneira é a mais simples e a melhor oração para a libertação, quando nós dizemos na última frase “mas nos liberta do mal”, que em algumas traduções aparece como “liberta-nos do mal, ou liberta-nos do inimigo”.
E à medida que ele começou a fazer aquela oração, ele sentiu uma dor de cabeça terrível e aí ele sentiu como si tivesse uma bola sobre o seu peito. Mas ele continuou fazendo aquela oração e, quando ele chegou ao final da oração, chegou na frase “mas liberta-nos do mal”, ele sentiu como se aquela bola que estava sobre o seu coração estava subindo para sua cabeça e aí a bola estourou, explodiu, e a dor desapareceu.
E aí ficou instantaneamente livre daquele buraco que o seu avô o estava mantendo. E aí naquele dia ele escreveu um lindo testemunho do que havia acontecido com ele.
Como eu sei que esse foi o principal problema que estava afligindo aquele rapaz? Por causa dos efeitos que aconteceram na vida dele depois disso.
Alguns meses depois eu fui para uma outra cidade ao norte de Bombaim, para dar um encontro por lá, e quando eu cheguei lá eu encontrei o líder daquele grupo de oração naquela cidade. E eu o reconheci como sendo aquele rapaz que me tinha feito aquele outro retiro antes.
E ele me disse que naquele instante, naquela época, ele já tinha mudado de cidade e naquela nova cidade ele era o líder dum outro grupo de oração, um coordenador, e estava organizando aquele encontro.
E quando fui para o local onde o encontro estava sendo realizado, não estava sendo realizado numa igreja como tinha sido feito último encontro, estava sendo realizado num espaço aberto, no pátio de um colégio católico.
E eu não podia imaginar como ele havia tido a coragem de montar um encontro daquela magnitude numa cidade daquelas. E o encontro foi muito bem-sucedido. E aí me lembrei como aquele rapaz, quando eu o encontrei da primeira vez, era um homem todo esfacelado, sem futuro e sem esperança.
Ele agora não era apenas o coordenador de um grupo de oração naquela diocese, mas ele inclusive tinha a coragem de organizar um encontro tão grande como aquele.
Aí eu pude perceber que o que havia feito a diferença, quando o Senhor o inspirou através da palestra que eu havia dado, que a triste morte do seu avô estava o mantendo preso em amarras. E quando ele próprio fez aquela oração de libertação, o Senhor o libertou tão efetivamente, que o Senhor permitiu que ele se transformasse num líder reconhecido por todo o país. Aplauda o Senhor por causa disso. (aplausos.)

Coisas que Aconteceram com Nossos Antepassados Podem Influenciar Nossa Vida Presente.
Em Primeiro Lugar: coisas que aconteceram com nossos antepassados podem influenciar a nossa vida presente.
O motivo pelo qual eu comecei esta palestra nesta manhã com este incidente é, em primeiro lugar, fazer com que a gente fique consciente de como coisas que podem ter acontecido com nossos antepassados podem influenciar nossa vida presente de uma maneira negativa.
Rezar Especificamente Pode nos Curar e Libertar.
Em Segundo Lugar: rezar especificamente por uma pessoa e determinada situação pode nos curar e libertar.
E quando nós fazemos uma oração pela cura da nossa família e de nossa árvore de família, não apenas de uma maneira generalista, mas especificamente por uma pessoa e todos os detalhes daquela pessoa, todos os detalhes e situações daquele antepassado que já morreu, não apenas nós nos libertamos, mas aí então nós temos inclusive a força, a habilidade e a condição de nos tornarmos inclusive líderes conhecidos dentro de todo o país.
A Parte da Missa Para os Antepassados.
E é por isso que na missa, todos os dias, especialmente no domingo, nós fazemos a seguinte oração: Senhor lembre-se daqueles que morreram e já se foram, como um sinal de fé. Leve-o, Senhor, e todos aqueles que partiram para a presença de sua luz.
Eu sei que nós repetimos essa oração até mesmo sem pensar o que estamos dizendo. Mas quando eu a digo durante a missa e chego nessa parte da missa, eu falo bem devagar e com todo significado que cada palavra tem.
E também ontem nós rezamos, em um segundo momento, pela nossa cura durante os nove meses dentro do ventre de nossa mãe. E pelos primeiros anos de nossa infância e nossa pré-adolescência.
Novamente nós lembramos o quanto é importante tal oração para nós, precisamente porque há grandes dores e grandes chagas durante o nosso período de infância e de adolescência, e durante os nove meses durante os quais nós estivemos no ventre de nossa mãe.
E o Senhor pode nos trazer uma cura das maneiras mais inesperadas, trazendo cura não apenas para a criança, mas para toda a família.

Caso: A Mulher e a Criança.
Havia uma família que eu conheço muito bem lá em Bombaim. Na verdade eu dei emprego para aquela mulher como professora em minha escola e inclusive matriculei seu filhinho na nossa escola.
E, claro, ela me contou como ela tinha uma super proteção sobre seu filho porque ela não tinha tido filhos durante muitos anos. E aí era um milagre que ela tivesse concebido e estivesse agora sendo mãe daquele lindo menininho.
Eu tinha estado fora de Bombaim durante os feriados. E enquanto eu estava fora de Bombaim eu fiquei sabendo das notícias de que aquele menininho tinha tido uma febre e morreu. E eu fiquei muito triste quando soube disso.
E quando eu fiquei sabendo que ele havia morrido só por causa de uma febre, eu até mesmo falei comigo: “eu gostaria de ter estado lá e poder ter rezado por ele. E ele não teria morrido e talvez até mesmo se tivesse morrido, eu sentia que se eu tivesse rezado por ele poderia ter até voltado para a vida”.
Porque também era uma pequena febre que ele tinha tido. E quando voltei para Bombaim as pessoas me disseram que a família, o casal, havia feito com que o corpo da criança fosse exumado, porque eles achavam que os médicos haviam negligenciado aquela criança. E aí então eles estavam fazendo aquilo para, de repente, conseguir processar os médicos.
Eles Acreditavam que Eu Ressuscitaria a Criança.
Alguns dias depois o casal veio me ver e eles me disseram: “Padre, o senhor sabe que o nosso único filho morreu. E tem sido um grande sofrimento para nós. Você deve ter ouvido, inclusive, padre, que nós fizemos até o pedido de exumação do corpo do nosso filho. Mas não porque nós tivéssemos achado que os médicos tivessem feito o diagnóstico errado a respeito deste caso. Nós fizemos isso porque nós havíamos tido um sonho, nós tínhamos tido uma visão. E tivemos uma visão. E nesse sonho e nessa visão, nós vimos o senhor vindo para o túmulo de nosso filho e trazendo-o de volta para a nossa vida”.
Ao quando ouvi isso eu me senti bastante desconfortável, pensando no que poderia vir logo a seguir e aí eu disse: “bom, eu sinto muito estar ouvindo isso”.
E aí eles me disseram: “padre, nós estamos vindo aqui para perguntar para o senhor se essa visão que nós tivemos era de Deus ou será que não era?”
E eu disse: “olha, eu acredito que é de Deus. Mas vocês devem interpretar isso da maneira correta, porque eles estavam insistindo que se aquele sonho e aquela visão eram de Deus, então eu deveria ir naquele momento lá no túmulo, porque quando eles tinham exumado o corpo da criança, depois deles terem tido aquela visão, aquele sonho, nós tivemos certeza de que o nosso filho estava vivo e dentro daquele túmulo. E foi um grande choque para nós perceber que ele estava morto”.
E aí, então, eles estavam me perguntando se aquela visão e aquele sonho que eles tinham tido era ou não de Deus.
Eu não podia dizer que aquilo não era de Deus porque senão toda a fé deles seria abalada.
E daí eles concluíram que se era de Deus, eles queriam que eu fosse até o túmulo daquele menino e trouxesse aquela criança para a vida novamente.
Agora o que é que vocês fariam se estivessem no meu lugar? Às vezes nós somos colocados em uma situação bem embaraçosa.
Eu não poderia dizer “não” porque poderia abalar a fé deles e se dissesse “sim” e nada acontecesse, a coisa que ia ficar pior ainda.
Aí então, o que é que eu fiz? Aí então eu disse: “eu vou com vocês.”
Mas antes eu disse para eles: “olha, é de Deus, mas vocês precisam interpretar de uma maneira correta. Assim como na bíblia, os sonhos devem ser interpretados”.
E aí eu fui lá com eles até o túmulo e eu fiz uma oração:
“Senhor Jesus, o Senhor já estava morto e veio de volta para a vida. Agora Você está vivo, e mais real do que antes e está até mesmo aqui conosco, até mais do que quando esteve com os apóstolos. E Você nos disse: “eu sou a vida e a ressurreição. Se qualquer um morre mas acredita em mim nunca morrerá de fato, mas terá a vida eterna”.
Senhor Jesus, eu te agradeço pelo dom dessa pequena criança, dessa pequena criancinha para este casal, depois de tantos anos sem poder ter uma criança. Senhor Jesus te agradeço também por tê-lo levado junto contigo para o Céu. E, senhor Jesus, eu sei que esse menininho não está morto. Porque durante a missa nós fazemos uma oração nas missas pelos mortos.
Nós dizemos: Senhor, para aqueles que acreditam, a vida não termina com a morte. A vida apenas muda para uma vida muito melhor. Portanto Senhor, eu acredito que esse menininho não esteja morto, ele esteja vivo, mais vivo do que ele jamais esteve.
Você não o deixou em nenhuma situação de dor, ele não deixou os seus pais, mas está com seus pais neste momento, de uma maneira mais real e até melhor do que antes.
E Senhor, eu te agradeço de estar dizendo para mim e para essas duas pessoas maravilhosas, que Clayton está mais vivo do que jamais esteve.
E apesar de ele estar no Céu, está lá rezando e dando apoio aos seus pais e estará sempre com eles. E que o Senhor possa trazer algo ainda melhor, fazer algo ainda melhor do que antes na vida deles.
E aí depois de eu ter feito essa oração, ambos se viraram para mim e disseram: “Padre, muito obrigado, agora sabemos que nossa visão e nosso sonho era coisa de Deus e Ele respondeu às nossa orações de maneira ainda melhor do que poderíamos esperar. Aplaudam o Senhor por Isso. (aplausos.)
Por que é que o cristianismo é diferente de qualquer outra religião de certa maneira? Porque nós acreditamos que a morte é a grande cura, que a morte é uma passagem da vida divina deste mundo para a vida divina para sempre no mundo do Céu.
Mas este não é o fim da história. Como eu disse para vocês, eu tenho um péssimo hábito de não saber quando terminar uma história.
Agora eu vou contar para vocês um segundo final: Alguns anos depois eu encontrei com o casal num congresso muito grande. Acho que foi depois de uns dois ou três anos. Eu sempre pensava neles e rezava por eles por causa daquela grande perda que eles tinham tido.
Quando os encontrei no portão de entrada daquele congresso, eu os vi com um pequeno bebê no colo.
E aí eu disse: “estou feliz que vocês tenham adotado esse menino, para ocupar o lugar daquele filho que vocês perderam antes, para que vocês não fiquem sozinhos. E que de certa forma, o filho de você estará de volta através desse menino que vocês adotaram”.
E aí eles disseram para mim: “padre, nós não adotamos essa criança, ele é nosso filho verdadeiro”. (aplausos.)
Logo depois dessa oração que eu fiz no túmulo do filho deles que havia morrido, o marido estava me contando: “a minha mulher concebeu e deu à luz e agora nós temos nosso filho”.
Mas esse não é o fim da história. Há um outro final, o último final.
Alguns anos depois eu os encontrei novamente e aí não havia apenas um, agora eles tinham 4 crianças e nenhum deles eram adotados, eram filhos legítimos! (aplausos.)
E eu disse para mim mesmo: “eu apenas rezei que o Senhor trouxesse, de alguma maneira, aquele filho que haviam perdido para a vida deles. Mesmo se fosse através da adoção. Mas o Senhor me levou bastante a sério. Porque agora, quando eu olho para trás, talvez eu tenha rezado por um tempo muito comprido e aí por isso eles tiveram quatro filhos”. (aplausos.)
É porque agora eu só rezo bem rapidamente, porque eu não quero que o Senhor leve tão ao pé da letra. (risos da platéia.)

Em Terceiro Lugar: rezar por nossa juventude.
E em terceiro lugar, finalmente, ontem nós também rezamos pelo tempo da nossa vida quando nós éramos jovens, quando nós éramos crianças mais velhas, ou adultos mais moços.
Porque nesse período de nossa vida as dores são relembradas de uma forma muito intensa, assim como no último final de semana havia uma jovem conosco.
Ela tinha 24 anos e ela parecia que estava possuída, estava chorando. E por dez ou quinze minutos ela ficou falando repetidas vezes “mamãe por que é que você me deixou? Papai por que é que você me abandonou?” Ela não estava possuída nesse sentido técnico, ela estava apenas muito, muito magoada.
Isso pode parecer com aqueles que estão próximos a uma pessoa ou por pessoas que estejam odiando ou contra aquela pessoa.

Caso: Uganda.
Há muitos anos atrás eu estava dando um encontro sobre libertação lá na África, Uganda, e daria um encontro de dez dias com 300 padres.
E ao final daquele encontro um deles me disse: “o que nós concluímos é que, apesar desses dez dias de encontro, é que, apesar desses dez dias, tão pouco nós sabemos do ministério de libertação”.
E aí eu fui lá uma segunda vez para Uganda.
E uma terceira vez.
E aí finalmente dei um retiro focando no ministério de cura e libertação para todos os bispos do país de Uganda.
No primeiro retiro havia um vigário geral de uma das dioceses. E ele veio até mim e disse para mim como seu irmão mais novo estava tão doente.
E ele falou para mim que seu irmão estava afetado mentalmente, ficava sempre preso dentro de um quarto, porque ele ficava muito violento. Ele era alguma coisa como um paciente psiquiátrico. E ele era esquizofrênico.
Ele disse para mim: “depois de ver o fim da sua palestra, eu percebo que o meu irmão, a quem eu amo tanto, ele não é um esquizofrênico, ele está apenas possuído”.
Aí eu disse para ele: “eu estarei dando um retiro em Uganda um pouco mais para frente. e você pode trazer o seu irmão”.
E aí, um tempo depois, eu voltei para Uganda.
Era a celebração do jubileu de prata da Renovação carismática em Uganda e aí eu era o principal palestrante. Era celebrado numa grande igreja de Uganda e aí eu fui informado pelo grupo de libertação, o qual eu havia formado e treinado, que aquele vigário geral tinha trazido aquele seu irmão para aquele encontro.
Mas, quando eles tentaram colocar o irmão do vigário dentro da missa, ele ficou tão violento que ele deu um soco no olho do seu irmão e o olho dele ficou vermelho e quase perdeu a vista.
E aí o encontro começou e eu falei para a equipe de libertação que é, inclusive, uma equipe muito boa, para ficar vigiando aquele rapaz dia e noite, e que rezassem para que o Senhor revelasse quais eram as razões para que ele estivesse tendo aquele problema, porque eu não iria rezar ou conversar com ele a menos que eu tivesse certeza das razões pela qual estava ali.
E aí, já na quinta-feira de manhã, e durante todo aquele tempo, eu não vi nem o grupo de libertação, e nem o rapaz. E fiquei sabendo posteriormente que eles estavam no final daquela multidão imensa.
E aí, naquela quinta-feira de manhã, quando estava tomando café da manhã com os padres, o padre que estava designado para tomar conta da Renovação Carismática na África, que era inclusive alemão, disse para mim: “padre, você tem que ir agora tomar conta do caso daquele rapaz, porque já se passaram três dias”.
Aí eu disse: “tudo bem, eu vou rezar para esse rapaz hoje, à noite”.
Vocês sabem como é que os alemães são: eles não conseguem admitir “não” como resposta.
E aí eu disse: “Então eu rezo por aquele rapaz depois do almoço”.
E então ele disse: “muito tarde”.
Aí eu disse: “eu rezo logo depois da primeira palestra da manhã”.
E o padre disse: “tarde demais, reze para ele agora”.
Disse: “tudo bem, onde ele está?”
E ele estava na capela próxima da nossa sala de refeição.
Aí eu fui para aquela capela e o encontrei. Lá estava o grupo de libertação: era uma freira, que era inclusive uma médica, uma grande líder da renovação lá na África, e também naquele time havia homens e mulheres. Eles já estavam naquela capela esperando por mim.
Aí olhei para todos eles e eu perguntei: “onde é que está o rapaz?”
Eles disseram que ele estava no banco da frente. E eu olhei para o rapaz. Ele estava olhando para o Santíssimo Sacramento e ele parecia estar bem.
Aí eu disse: “ah, mas ele parece que está tão bem...”
E ai eles disseram “não”.
E aí eu perguntei: “qual é o nome dele?”
E o nome dele era “João”.
Eu estava sentado no último banco e a capela era pequena, somente a metade do tamanho deste palco.
Aí eu disse: “João”.
E ele levantou a cabeça e os olhos.
E eu disse novamente: “João”.
E aí ele se virou e eu disse: “João”.
Ele se virou e ficou me encarando e aí eu disse: “João, venha aqui”.
E aí ele colocou uma das mãos no chão, uma das patas no chão.
E eu disse: “Vem cá”.
E ele colocou a segunda pata no chão e eu disse: “vem cá!”
E ele veio como uma pantera, na minha direção. Ele veio até o meu banco e aí, quando ele veio até mais perto, falei: “João, sente-se”.
Aí olhei para ele e perguntei: ”você quer se confessar?”
E ele disse, ele apenas balançou a sua cabeça, e eu disse: “faça sua confissão”.
E aí eu estava tão surpreso! Ele fez uma confissão tão linda e até me contou porque ele tinha aquele problema: a sua tia mais jovem, a irmã do pai, tinha muita inveja da família. E ela tinha muita inveja da família toda e havia colocado uma maldição, um feitiço em todo mundo. E esse rapaz e o seu irmão, que era inclusive padre, o vigário geral da diocese, que havia falado do seu irmão para mim, já havia me contado que eles sentiam que aquela tia havia colocado um grande feitiço no irmão mais jovem do padre.
E foi exatamente isso que aquele rapaz me disse e tudo o que ele me dizia era: “padre, eu perdôo a minha tia”.
Aquele rapaz supostamente estaria possuído, mas eu diria que jamais havia ouvido uma confissão tão bonita na minha vida. Não apenas confessando seus pecados, mas também perdoando as pessoas pelos pecados delas contra ele, na família dele.
Eu acredito que esse foi o primeiro passo para sua libertação.
E aí eu disse: “agora vou rezar”.
E aí a irmã havia escrito todas as coisas pelas quais eu deveria rezar.
De um lado tinha uma lista de feridas emocionais: o espírito de ódio, o espírito de medo, o espírito de inveja e assim por diante.
E do outro lado havia espíritos animais: o leão, o crocodilo, a serpente, e assim por diante.
E aí eu comecei a rezar primeiro por todos aqueles espíritos emocionais, e, um por um, deixou aquele rapaz.
Aí depois comecei a rezar pelos espíritos dos animais. À medida que eu ordenava que o espírito de crocodilo deixasse o rapaz, então o rapaz levantava e ficava andando na capela inteira como se fosse um crocodilo.
E aí eu dizia: “espírito crocodilo, deixe o rapaz”. Aí o espírito saía do rapaz e ele voltava para o meu lado.
E aí eu disse: “espírito de um leão”... e ele ficava andando para todo lado como se fosse um leão.
E aí eu disse: “espírito de leão, deixe esse rapaz”.
Eu nunca vi tantos animais como eu vi naquele dia na capela.
Estava me esquecendo de falar para vocês, eu falei para todo mundo ficar do lado de fora da capela. Eles saíram um pouco relutantemente. Eles levaram o padre com eles e eles ficaram olhando pela fresta da porta.
Aí eu fui lá e fechei a porta, mas eles ficaram com medo por mim. E aí ficaram dizendo: “o que é que pode acontecer com o senhor?”
E eu disse: “não se preocupem, fiquem lá fora e rezem”.
E lá fiquei eu com todos aqueles demônios.
E aí eu finalmente falei: “Ordeno que o espírito de gorila saia desse rapaz”.
E o rapaz se levantou e olhou para mim como se fosse um gorila e quase fiquei com muito medo, eu pensei que fosse agarrar meu pescoço. Mas eu olhei diretamente nos olhos dele e eu disse: “ordeno, espírito de gorila, que deixe o rapaz”.
(Uma mulher está gritando.)
Vocês estão deve olhar para lá, olhem para cá. (aplausos.)
Por causa de duas razões, isso é por causa de ódio e inveja e toda sorte de sentimentos ruins pelos membros de nossa família e mesmo de nossos vizinhos.
E em segundo lugar por causa da estupidez de vocês de ir para as pessoas às vezes erradas para buscar ajuda nos lugares errados. (aplausos.)
Aí quando terminei tudo, aí o rapaz me falou assim, uma coisa a mais: “o espírito de um touro”. Ele disse uma coisa mais, o espírito de um touro.
Mas aí eu disse: “agora eu estou meio cansado, vamos deixar isso para depois?”
Aí eu falei para o rapaz: “vai lá e abre a porta”. E ainda lá na porta, ele abriu a porta e o pessoal, aquele grupo todo, estava olhando para ele e estavam se perguntando: “onde estava o padre Rufus?”
Talvez eles tivessem achado que ele tivesse se transformado num leão e tivesse comido o “Daniel” que estava “na cova do leão”.
E aí olharam por entre as pernas do rapaz e aí me viram: sentado no banco, quieto.
E aí perceberam que eu estava como Daniel, salvo e tranqüilo.
À noite foi a missa de encerramento e os bispos de Uganda estavam lá no palco e o núncio apostólico também estava lá.
E aí eu falei para aquele grupo de libertação: “Não deixem que o rapaz fique lá para trás, eu quero ver o rapaz bem aqui na minha frente”.
E disse: “Jesus gosta de curar as pessoas de cara a cara, não manda as pessoas para ficarem lá atrás. Jesus não diz para pegar e levar as pessoas lá para fora. Eu quero que ele esteja aonde eu possa vê-lo”.
E aí a missa começou, e eu não via nem o grupo de libertação e nem o rapaz. Mas aí, quando eu virei para dar a paz, para dar a paz às pessoas que estavam ao meu redor, eu vi que ele estava perto de mim. Mas atrás do altar.
Eu os vi ali.
Pelo menos, então, eles obedeceram parte daquilo que eu tinha falado, ele estava perto de mim, e a missa acabou e a cerimônia de cura começou.
Aí eu disse para o grupo de libertação: “traga o rapaz para que ele fique na frente”.
E aí, à medida que nós começamos a fazer a oração, todas aquelas manifestações começaram: o rapaz começou a rolar na grama, o seu cabelo ficou tudo cheio de grama, e continuamos a oração diante do Santíssimo Sacramento. E, ao final daquela oração, o rapaz caiu sobre o solo.
E aí eu falei para aquela multidão: “vejam por vocês mesmos como Jesus liberta e cura as pessoas”.
E aí eu fui perto da borda do palco e eu disse: “João!”
E ele abriu os olhos e eu disse: “João, fique de pé!”  
Aí João ficou de pé.
Aí eu disse: “João, suba até o altar”.
E aí ele veio para o altar.
E aí havia o Santíssimo Sacramento, ali na frente, e ele veio para frente do Santíssimo Sacramento e se curvou. Aí eu percebi que ele estava totalmente liberto. Aplaudam a Deus. (aplausos.)
É claro que as 25.000 pessoas que estavam lá naquele lugar, naquele dia, aplaudiram por um tempo muito maior quando eles viram aquele rapaz, que inclusive presenciaram que estava possuído, se rendendo ao poder do Santíssimo Sacramento.
E tudo isso havia sido filmado pelo canal da televisão de Uganda, um canal público, mas esse não é o final da história.
Aí eu chamei o irmão daquele rapaz, o vigário geral, que era um padre. Ele subiu ao palco porque eu queria que ele pudesse traduzir aquilo que o menino, o rapaz ia dizer. Aí o irmão do rapaz subiu e o rapaz que estava possuído e que supunham que era esquizofrênico, e havia inclusive dado um soco no irmão quando o irmão estava-o trazendo para a conferência naquele congresso.
E, lembrem-se, o padre quase perdeu um olho e seu olho estava bem vermelho, e eles foram e se abraçaram. E eles ficaram abraçados por cinco minutos.
Vocês podem imaginar por quanto tempo o pessoal de Uganda ficou batendo palmas?
Mas esse não é o fim.
E aí o próprio rapaz falou para mim: “eu quero falar para o povo”.
Ele foi ao microfone e falou para o seu povo: “vocês me viram ali, rolando de um lado para outro na grama, e agora vocês me vêem aqui em cima do palco de pé. Por que é que eu estava rolando na grama como um animal? Porque eu fui a todos os feiticeiros ao invés de ter me dirigido a Jesus!”
E aí ele começou a falar para o povo: “É isso que vocês não devem fazer! Somente quando eu vim para Jesus é que eu consegui me libertar daquele quarto escuro no qual eu fiquei durante anos! E agora que eu estou voltando para minha diocese, vou pregar a Boa Nova para todo mundo que eu encontrar e que somente Jesus é nosso Salvador e aquele que pode nos curar!” (aplausos.)
(Aplausos e ovação.)


2007 (2a. temporada)

  1. Alegria Cristã - 21/09/2007 - 20h00
  2. Jesus Acolhe as Criancinhas - 22/09/2007 - 09h00
  3. Jesus Cura as Crianças - 22/09/2007 - 11h15
  4. Jovens em Busca da Felicidade - 22/09/2007 - 14h00
  5. Jejum e Oração - 22/09/2007 - 16h30
  6. Cura e Libertação da Árvore Familiar - 23/09/2007 - 09h00 <== você está aqui.
  7. Libertação de Casais e Alcoolismo - 23/09/2007 - 11h15
  8. Como se Tornar um Evangelizador - 23/09/2007 - 15h00