Continuando a Sua Própria Cura:
Por: Padre Rufus Pereira
Queridos irmãos e irmãs
mais uma vez eu queria saber quem de vocês que está aqui e que veio somente na
segunda e terça e portanto não estavam aqui na sexta, sábado e domingo. (Muitos
levantam a mão.)
Mas acompanharam pela TV?
Não?
Ah, estavam viajando?
(Risos na platéia.)
Uma jovem que foi
libertada ontem estava dizendo que veio de um lugar que é três dias de viagem
de distância, Pernambuco.
Ontem nós falamos sobre
como nosso rezar por cura interior.
Primeiro: encontrar as causas profundas.
E o nosso primeiro
passo, eu disse, era encontrar as causas profundas e, acima de tudo, rezar pelo
Espírito Santo, assim também refletindo o Espírito Santo na nossa vida passada.
E eu disse o quanto é importante encontrar as causas profundas.
Por essa razão os
grandes santos, como o padre Pio, tinha muita eficácia no sacramento da
reconciliação porque ele tinha esse dom do Espírito, da palavra de
conhecimento. O Espírito Santo que o inspirava para conhecer exatamente qual
era os problemas das pessoas que o buscavam em confissão.
Segundo: remover os bloqueios da cura interior.
Então nós dissemos que
o segundo passo era remover os bloqueios da cura interior. O bloqueio, por
exemplo, de não perdoar a pessoa que nos ofendeu. O bloqueio de não nos
arrependemos dos pecados e das ofensas que fizemos às pessoas e, acima de tudo,
o bloqueio de ter mexido e se envolvido com práticas ocultas, com o ocultismo.
Eu falei ontem
especialmente sobre os dois primeiros bloqueios e esta manhã eu vou falar sobre
este terceiro bloqueio [o do ocultismo].
Mas para completar o
quadro de saber como rezar por cura interior, nós falamos também sobre o
terceiro passo da oração por cura interior. Que é convidar Jesus para caminhar
conosco através da nossa vida passada para nos curar e nos libertar de todos os
fatos da nossa vida passada.
Isso acontece quando
nós convidamos Jesus com agradecimento e louvor no coração: louvando por todos
os ferimentos e problemas que tivemos, o que significa que nós aceitamos o
sofrimento e as dores da forma como Jesus aceitou a Cruz na sua vida.
O inimigo queria que
Jesus descesse da Cruz mas Jesus disse “não seja feita a minha vontade mas a Sua”.
E Jesus mesmo disse: “eu tenho o poder de devolver a minha vida para Deus e
tomá-la de volta”. E Jesus sabia a dificuldade de fazer isso, ele rezou ao Pai
dizendo: “se for possível a salvação não aconteça através da cruz, mas não seja
feita a minha vontade, mas a Sua”.
Então Jesus aceitou a
cruz como parte do plano de salvação do Pai para toda a humanidade e por isso
Jesus pôde dizer: “o inimigo então, o mal não tem poder sobre mim porque eu
sempre faço a vontade do meu Pai”.
Então Jesus pôde dizer
ao Pai: “Pai eu sei que quando eu rezo o Senhor sempre me ouve”.E por causa
disso Jesus pôde não somente aceitar a cruz, mas oferecer também esse
sofrimento para a glória do Pai.
Portanto, quando o
evangelho fala do Pai sendo glorificado, essa glória do Pai significa a
crucificação de Jesus. Não é então algo bonito e bom, mas no sentido da crucificação
e da ressurreição. Por isso São Paulo vai dizer: “Jesus redimiu a todos da
sua glória e quando ele foi para a morte na cruz, essa é a razão pela qual Deus
o ressuscitou dos mortos e o exaltou acima de tudo”.
Ele deu um nome que
está acima de todo o nome, portanto que todo o joelho se dobre diante desse
nome e toda a língua tem que confessar o poder desse nome. E é isso que nós
temos visto em todos esses cinco dias aqui na capela do palco.
Você poderia ter com os
seus próprios olhos o tremendo poder de satanás, o seu ódio e a sua raiva. Mas
você poderia ver que ele foi é forçado a reconhecer que há um poder maior que o
dele. E, finalmente, às vezes depois de uma longa batalha, mas com freqüência
depois de uma breve oração, ele tem que admitir que ele é perdedor e tem que
deixar a pessoa.
Isto é o que se chama a
glória do Pai, pela morte e ressurreição de Jesus.
É o que nós celebramos
na eucaristia. Assim que dizemos na aclamação da consagração: “Senhor, pela sua
cruz e pela sua ressurreição, ambos, Senhor, pela sua cruz e pela sua
ressurreição Você nos libertou e, portanto, é o Salvador do mundo. Amém. (Aplausos.)
E eu tenho certeza que
ontem, você rezando por si mesmo e rezando uns pelos outros, nesses dias, você
tem experimentado o poder da cruz e o poder da ressurreição. E eu percebo a
forma como você, rezando em línguas e de mãos dadas uns com os outros, eu tenho
certeza que tanto aqui como voltando para casa centenas de milhares serão
salvos e curados. (Aplausos.)
Será bom se você
continuar essa oração de cura da forma como você tem feito na oração de
línguas. A gente poderia até ter parado ou um tempão nessa oração mas o
programa tem que continuar. Na Índia quando nós temos esse retiro de oração, às
vezes, quando as pessoas oram em línguas também como aqui, às vezes deixamos a
coisa correr por vinte minutos ou meia hora. E então todo mundo pode ser
curado. E ninguém então precisa virar no portão me perturbar. (Risos da
platéia.)
Então qual é o terceiro bloqueio para a nossa cura?
É o fato de que nós
realmente não nos arrependemos e não renunciamos às práticas ocultas que
nos envolveram. Como eu disse antes, houve um tempo em que nós imaginávamos que
o principal bloqueio, o único bloqueio para a cura era a falta de perdão. E
você encontrar isso escrito em todos os livros de cura do mundo inteiro.
Mas mais tarde eu pude
compreender que o grande bloqueio não é somente a falta de perdão.
E também não é somente
a falta de arrependimento.
Guerra da Croácia: 1991-1995 |
Eu contei sobre aquela
senhora na Croácia que veio me consultar e ela me contava que o problema dela é
que todos os membros da sua família tinham sido mortos na guerra. E então o que
ela precisava fazer era perdoar a aqueles que haviam matado a sua família. Esse
era um bloqueio. E então, quando ela fez isso, o Senhor imediatamente a curou.
Mas uma outra senhora
veio até mim para aconselhamento e ela tinha uma história oposta a me contar.
Ela me contou como todos os membros da sua família tinham se envolvido
matando os outros. Então ela estava do outro lado da guerra e ela tinha, então,
que fazer exatamente o oposto: ela tinha que pedir perdão no seu coração em
nome de todos os membros de sua família. Pedir perdão às pessoas que a sua
família matou e orar pela cura dos seus familiares e pela cura das pessoas e
dos familiares de quem elas mataram. Então, quando isso aconteceu, esse perdão
aconteceu, então a cura aconteceu.
Mas especialmente nos
últimos três a cinco anos, quando eu comecei a ir com mais freqüência
especialmente para o sul da Alemanha e na Croácia e também aqui no Brasil, eu
percebi que este terceiro bloqueio era muito importante, como o primeiro e o
segundo.
E esses bloqueios são
os envolvimentos com o ocultismo que nós ou nossos familiares possam ter feito.
Com freqüência as
pessoas pensam que esse ocultismo só existe na Ásia e na África. E se pensa que
na Europa, é um continente civilizado, um continente cristão, eles talvez não
façam essas coisas.
Mas, na verdade, quando
houve o encontro da liderança carismática de toda a Europa, há dois anos atrás,
eu fiz uma pergunta à pessoa que é responsável pela renovação carismática de toda
a Europa, se eu podia ter uma palavra com os líderes por um ou dois minutos,
sobre a importância do ministério de libertação, ele disse que não havia tempo
para essa palestra.
Então eu perguntei: “Você
então poderia distribuir para esses líderes uma folha de papel onde eu escrevi
sobre o ministério de ele igreja libertação?” E depois eu percebi que esse
papel não foi distribuído a esses líderes porque a liderança da renovação
carismática na Europa não está consciente do que está acontecendo com o seu povo.
E foi somente depois que eu comecei a pregar retidos na Europa a cada um ou
dois meses, então eu percebi o quanto existe prática oculta lá.
Na África e na Ásia com
freqüência as pessoas buscam as práticas ocultas devido às suas necessidades,
porque são pobres e têm muitos problemas. E lá também nesses dois continentes a
Igreja católica não é tão presente. E os doutores, os médicos e os psiquiatras
são muito poucos.
E eles têm muito poucas
alternativas a não ser ir a feiticeiros.
Mas na Europa as coisas
são diferentes: a Europa está repleta de igrejas em cada rua e lá eles têm
também os melhores médicos do mundo e também tem bons sistemas de saúde
pública. E ainda assim as pessoas ainda vão aos feiticeiros.
E o problema na Europa
não é tanto as práticas ocultas, mas é o satanismo mesmo. As pessoas sabem o que
estão fazer fazendo.
Eu estava dando um
retiro num país africano. E o retiro era para os padres de uma certa diocese.
Eu falei sobre o ministério de libertação e então eu disse aos padres: “vocês
tem alguma pergunta fazer?” Normalmente os padres fazem muitas perguntas porque
na verdade muitos deles não acreditam que o demônio existe. E portanto não
acreditam no ministério da libertação. Por isso que no mundo inteiro somente 5%
dos países tem padres ministeriados em exorcismo e 95% não se preocupam com
isso. E então eu disse: “vocês tem alguma pergunta a fazer?”
E um padre levantou-se
e disse: “nós não temos pergunta a fazer, porque tudo aquilo que você disse nós
já sabemos. Todos nós, do bispo aos mais jovens seminaristas, estamos
envolvidos com o oculto deste que éramos crianças. E nas nossas paróquias,
quando um paroquiano tem um problema, nós o mandamos para o feiticeiro.
Então eles disseram:
“o que o senhor está me
dizendo nós sabemos. O que nós queremos é que o senhor nos dissesse qual era a
alternativa. O que nós queríamos que senhor nos dissesse era como ajudar a essas
pessoas sem as mandar para o feiticeiro, porque nós não sabemos como ajudá-las.
No seminário nós não fomos ensinados nada sobre libertação, porque os nossos
professores não acreditam em cura e libertação”.
Eu disse: “eu não sou a
pessoa indicada em dizer como fazer isso. Eu não vou dizer, mas eu vou mostrar
como fazer”.
Eu disse para eles: “tragam
um caso de uma das suas paróquias que vocês mandaram que fosse procurar o
feiticeiro para serem ajudadas a ser curadas, e então eu vou lhes dizer o que
fazer.”
No último dia do retiro
eles trouxeram esse caso na capela e todos 120 padres que estavam participando
entraram na capela para ver o que é que eu ia fazer.
Mas quando eu entrei na
capela não havia um caso mas haviam trinta. (Espanto da platéia.)
E quando eu entrei na
capela todo o inferno se abriu. (A platéia se espanta.)
Mais ou menos como o
inferno que está aqui embaixo. (murmúrios da platéia.) Posso ver o que está
acontecendo embaixo dos meus pés.
E eles começaram a
fazer tanto barulho, porque os demônios africanos são mais barulhentos que os
demônios brasileiros. (Risos da platéia.)
Os demônios brasileiros
não são tão ruins, mas os da África são muito barulhentos.
Então começamos a rezar
por eles um por um e em cerca de 30 minutos todos trinta casos tinham sido
resolvidos. (Aplausos.)
Isso causou um impacto
tão grande naquela diocese que, no final do retiro, o bispo era para dar a
última palavra de agradecimento e foi o agradecimento mais rápido que eu já
ouvi. Ele somente falou: “padre, eu quero lhe dizer em nome dos meus padres,
por favor volte”. E se sentou. (Aplausos.)
Claro que no ano
seguinte eu voltei e no mês de agosto eu voltei novamente. Para que? Porque na
segunda semana de agosto haveria uma semana de oração de intercessão por toda a
África.
Os líderes da renovação
carismática de toda a África estavam reunidos naquela mesma diocese onde eu
estava tinha ido, cerca de 300 líderes. E então o que eles fizeram durante
cinco dias? Somente rezando em intercessão pela libertação do continente
africano. (Aplausos.)
Claro que houve duas ou
três palestras por dia, mas a maioria do tempo foi intercessão por toda a África,
para o início do novo milênio. E, no último dia, um domingo, nós tivermos um
grande encontro no estádio da cidade, [onde cabiam] cerca de 100.000 pessoas e,
portanto, muitas pessoas. Portanto de cinco a dez vezes mais do que temos aqui,
talvez 50.000 pessoas estavam presentes.
E então nós tivermos a
celebração da missa, demorou 5h e o arcebispo daquele país o principal
celebrante. E então, no final da missa, o arcebispo pediu que eu fizesse uma
oração de exorcismo pelo continente. E porque até então os bispos compreenderam
o quanto a África precisava não somente de cura mas também de libertação.
No dia seguinte, na
segunda-feira, 30 líderes [escolhidos] subiram no Monte Kilimanjaro, que é a
montanha mais alta da África e também a maior montanha da África, situada na
linha do Equador. Essa montanha Kilimanjaro fica na linha do Equador e está
repleta de neve em seu topo, neve perene, que não derrete, que fica o tempo
todo, bem alto e bem frio.
Então esses trinta
líderes foram ao monte Kilimanjaro.
Demorou cinco dias para
subir e descer, de segunda a domingo. E lá de cima do monte Kilimanjaro, eles
rezaram lá a Santa missa. E rezaram pela cura e libertação de todo o continente
lá de cima daquele monte, e é o que aconteceu na África. Então podem aplaudir agora
[aplaudir pelo esforço dos líderes da África]. (Aplausos.)
Por isso que depois
disso cada bispo de cada país na África quer que eu vá pregar retiros de cinco
dias para os padres. E eu já dei esse retiro em Uganda por três vezes, na
última vez foi para 300 padres desse pequeno país, a Uganda. E também já dei esse
retiro para todos os bispos da Uganda. E no ano que vem eu vou dar o mesmo
retiro de cinco dias somente para bispos.
A mesma coisa tem
acontecido no Kênia, na Tanzânia, em Benim, na África do Sul, na Zâmbia e nos outros países. Eu espero que antes de
morrer eu possa dar esse retiro em todos países da África. (Aplausos.)
E eu tenho visto que
aqueles que têm estado mais ansiosos para receber esse retiro, não são de fato
os leigos, não são também a renovação carismática, não são os padres, mas são
os bispos.
Eu vou dar um último
exemplo antes de voltarmos ao tema porque ainda nem começamos nosso tema.
No mês de novembro eu
fui para a Malásia, no leste, para dar um retiro para padres da segunda de
manhã até sexta à noite. Era um retiro de libertação e quem veio para esse
retiro de cinco dias? Foram os seis bispos das 6 dioceses da Malásia e todos
padres do país. Naquela semana não houve missa naquele país. Todos os padres
estavam no retiro. E cada padre veio com um leigo acompanhando porque os bispos
e os padres e os leigos compreenderam o quanto aquele país precisava viver esse
retiro de libertação.
Vou dar mais um dos
exemplos agora. [o padre muda de idéia.]
Não vou mais dar
exemplos, mas vamos dizer o quanto essas práticas ocultas podem bloquear a cura
e a libertação. E a razão é muito simples. Porque fazendo isso, lidando com
essas práticas ocultas, nós estamos indo contra o primeiro mandamento: nós
estamos cometendo o pecado da idolatria, dando a criaturas o louvor que só
poderíamos dar a Deus.
Quando fazemos essas
coisas nós estamos cometendo o pecado da superstição, concedendo a criaturas o
poder que nós deveríamos conceder somente a Deus.
Quando nós estamos
lidando com práticas ocultas nós estamos dizendo a Deus: “mesmo o Senhor nos
tendo feito, e nós sendo suas criaturas, nós preferimos ir a outras criaturas
para pedir ajuda e não a Você”.
Nós estamos dizendo a
Jesus, que “mesmo Você tendo morrido na cruz para nos salvar, nós preferimos ir
a outros seres humanos não a ti, Deus, o Deus-Homem. Nós preferimos ir a outras
criaturas para pedir ajuda.
Quando nós lidamos com
práticas ocultas, estamos pecando contra o Espírito Santo e você sabe o que
Jesus diz: “todos os pecados serão perdoados exceto o pecado contra o Espírito
Santo”.
Nós estamos dizendo ao
Espírito Santo: “Você não tem poder, Você não é o Senhor Doador da vida.”
O que é que nós dizemos
no Creio? Nós dizemos “eu creio no Espírito Santo, Doador de da vida.”
Nós dizemos assim na
missa, mas quando a missa termina [e] então o padre diz: “você pode ir, a missa
terminou”, as pessoas saem da missa e vão ao seu feiticeiro favorito. Esqueceram
o Espírito Santo e vão ao próprio espírito do mal, vão a satanás pedir ajuda.
E, com freqüência quando as coisas não acontecem para a pessoa, a pessoa sente
que está tudo bem, mas ela pensa que é um bom cristão e um bom católico: “outras
pessoas são atormentadas pelo espírito do mal, mas não eu”. Mas isso não é
verdade, o espírito do mal está trabalhando mas está escondido.
Como um dos padres
estava nos dizendo ontem: “nesses 25 anos eu tenho visto pessoas virem receber
a comunhão, sem nenhuma manifestação da presença do demônio. Aparentemente bons
cristãos e bons católicos: mas agora eu vi, pela primeira vez na minha vida,
durante cinco dias, como essa pessoa aparentemente muito boa, apresentou
manifestação da presença do demônio em si”.
Quando eu iniciei nesse
ministério em Bombaim há 25 anos atrás, quase todas as pessoas que vinham até a
mim pedir ajuda eram pessoas que já tinham passado pelos feiticeiros, recomendados
a buscar a feitiçaria pelos seus próprios padres.
Uma vez eu estava indo a
encontro de padres em
Bombaim. Tinha 300 padres. Eu cheguei atrasado e quando fui
entrar no recinto da reunião, havia um padre e ele me disse: “Rufus, eu estava
esperando você: porque você sabe, eu não estou bem, eu estou com asma. Então eu
fui buscar um muçulmano para ele me ajudar e ele me deu isto para comer. Mas eu
disse ‘eu não vou comer, antes que o padre Rufus exorcize’”.
Então eu disse a ele: “em
vez de você tomar esse medicamento que o muçulmano lhe deu, eu vou rezar por
você, pela cura da sua asma.” Mas não havia tempo e então eu exorcizei aquele medicamento dado pelo
feiticeiro e eu disse para ele: “bom, agora você pode tomar”.
Se você não ficar
melhor, mas isso não vai te fazer mal mas também não vai te fazer bem. Se um
cego guia outro cego, ambos cairão no precipício. Mas isto é uma coisa muito
triste, portanto não aplaudam.
Portanto nós sabemos
que essas coisas nos abrem para o mal.
A única forma de saber
de se certificar é lendo a bíblia. No livro de Êxodo e no livro do
Deuteronômio, o Senhor nos diz que essas coisas são abomináveis aos seus olhos.
De ir a gente que prevê o futuro, indo a divindades adivinhadoras que chamam
para conversar e espíritos dos mortos, ou ser usados como médiuns, e isso é
muito comum.
Todas essas coisas a
bíblia diz [que] são abominações a Deus. E todas essas coisas trazem uma
maldição para a família e para os descendentes.
Eu não estou dizendo
isso por mim mesmo, é a bíblia que diz.
A bíblia diz
aparentemente duas coisas opostas: que deus é um Deus da bondade, cheio de
ternura e de amor, cheio de misericórdia e compaixão. Mas ao mesmo tempo a
bíblia diz que Deus é o Deus da justiça, é um Deus ciumento e Ele vai permitir
que a sua ira caia sobre essas pessoas que o desobedecem. Não é que Deus seja
irado, é uma forma bíblica de dizer que Deus vai permitir que as conseqüências
do pecado afetem a vida das pessoas. E como esses versículos nos lembram: essas
conseqüências podem permanecer até segunda a terceira e quarta geração.
E ontem nós tivermos
dois casos em que os pecados do bisavô estão agora apresentando conseqüências
nos bisnetos. E eu imaginei que esse caso parece tão difícil que acho que não
vamos conseguir a libertação este ano. Mas louvemos a Deus porque as duas
pessoas foram libertas. (Aplausos.)
Portanto eu quero
concluir.
Se eu vou a qualquer um
que não seja Jesus, se as pessoas vêm a Jesus imediatamente, apenas uma oração
simples pode curar e libertar. Mas se primeiro eles vão a esses feiticeiros e
depois vão a Jesus, é bem difícil de libertar.
Porque, como por
exemplo, nós temos caso na Europa que já estão demorando cinco, dez ou quinze
anos. Há um caso na Itália que semanalmente uma oração formal de exorcismo é
feito sobre um homem, sob autoridade de um bispo, e já está fazendo dez anos. E
feita há dez anos, toda semana, e não somente apenas ele não está sendo liberto,
mas está se tornando pior.
Portanto se eu vou a
qualquer um que não seja Jesus, com freqüência as pessoas vão dizer: “mas eu
fui a aquele terreiro ou feiticeiro e eu me senti melhor”. Pode até acontecer uma
cura física.
E então eu pergunto: “você
tem dormido bem?”
Com freqüência a pessoa
vai dizer: “Desde aquele dia não dormi mais”.
E eu pergunto: “como
está o seu casamento?”
E a pessoa vai dizer:
“desde aquele dia meu casamento se tornou um caos”.
Então você vai ver que
o mal que operou uma cura superficial, somente para seduzir.
Mas os efeitos na sua
mente, no seu corpo e no seu relacionamento vão ser muito, muito pires.
Portanto, se eu vou a
qualquer um que não seja Jesus, para um leitor de palmas, um adivinho ou a um
feiticeiro, ou pior do que isso, a um satanista, se eu comi ou bebi alguma
coisa desses lugares, ou eu coloquei na minha pessoa qualquer amuleto que me
deram, ou coloquei na minha casa ou em algum lugar qualquer coisa que essas
pessoas que deram, ou se eu me expus a um certo tipo de rock pesado, ou se eu
pus no meu corpo algum tipo de tatuagem de forças do mal, se eu coloquei nos
meus ouvidos algum brinco, ou pulseiras ou colares que tenham algum poder
satânico, ou se eu dei as minhas fotos ou minhas roupas para esses supostos
curandeiros, ou se eu permiti que eu fosse usado de médium de alguma maneira,
ou se eu me deixei envolver por alguma forma de religiosidade oriental, ou se
eu me envolvi de alguma forma de religiosidade oriental e meditação...
Ontem nós tivemos um
testemunho muito forte dos efeitos do mal na acupuntura.
Se eu me envolvi de
alguma forma nessas seitas e novos movimentos religiosos tipo Nova Era,
especialmente aqui no Brasil, se eu me envolvi com macumba, umbanda ou
candomblé, e especialmente se os meus pais me consagraram nesses locais,
quantos casos nós ouvimos nesses dias, onde os pais consagraram todos
membros da família a satanás, então acabei expondo a mim e a minha família ao
poder de satanás até segunda a terceira e quarta geração.
Que contraste com a
minha família, como eu contei a vocês ontem. No dia da minha primeira comunhão
minha mãe me consagrou, não satanás, mas ao Sagrado Coração de Jesus.
(Aplausos.)
E era uma prática na
nossa família participar da missa de uma forma toda especial, toda primeira
sexta-feira do mês, e fazer uma confissão na primeira quinta-feira do mês. E
sempre quando eu ia para a missa ia com um escapulário, uma pequena medalha do
coração de Jesus. Eu não tenho aqui, que eu não uso mais, mas eu ainda tenho
comigo como uma lembrança. E na nossa sala nós temos um grande quadro do Sagrado
Coração de Jesus, com a promessa de Jesus: “eu vou abençoar todas as casas onde
o quadro do Sagrado do Coração de Jesus, onde ele é colocado e honrado. Amém.
(Aplausos.)
Testemunho: Emerson
E agora apresento vocês
meu amigo, Emerson. Você pode ver o quanto ele é forte. Portanto quando eu
rezava por ele eu ficava com bastante medo, pensando que ele ia me matar, não
com um revólver, mas com as mãos fortes dele. Mas ele vai dizer para vocês o
que Jesus fez com ele.
Eu sou Emerson. Jesus é
lindo e maravilhoso. A minha vida, desde o movimento da minha concepção, foi um
nascimento de rejeição. Desde o ato da concepção fui rejeitado por meu pai e
minha mãe e nesse processo veio a minha infância. E na minha infância eu fui abusado
o sexualmente várias vezes. Com 9 anos iniciei no mundo das drogas e fiquei
nesse mundo de drogas, prostituição, álcool, assaltos e roubos até os meus 27
anos de idade. Dezessete anos e meio [de vida perdida].
Nesse momento eu
acreditava num Deus mas um deus que era o deus da droga.
Eu parei de usar droga
e entrei no satanismo. Entrei numa seita que, quando eu entrei, eu já estava
desesperado: porque eu queria encontrar um Deus para mim.
E me falaram desse Deus
e eu, inocentemente, entrei.
Fui, fiquei dois anos e
meio lá, lá eu sofri de muita depressão, fazia muitas curas e libertações para
o inimigo, é muito diferente agora, e dentro desse processo quando eu saí,
desse processo todo de vida eu já havia tentado de quatro a sete suicídios.
Porque eu queria
encontrar uma forma ficar livre disso.
E depois da seita eu
fui, no começo deu uma paz profunda que eu nunca tinha encontrado e cada vez
mais fui aprofundando, aprofundando e aprofundando.
E depois nesse local eu
vi que não era uma coisa de Deus. Mas já estava tão obcecado por aquilo que eu
não conseguia sair. Cada vez mais profundo, profundo e profundo, até o momento
em que eu decidi não ir mais. E eu não fui.
E eu começava a tentar
entrar na igreja não conseguia, os demônios me barravam na porta da igreja.
Comecei a entrar,
comecei a frequentar o grupo de oração e daí eu vim o ano passado em julho aqui
na Canção Nova. Recebi uma oração de cura e libertação. De lá eu comecei
processo de exorcismo, procissão do Santíssimo, várias vezes procissão.
E aí o ano passado eu
iniciei com padre Rufus o meu processo e onde novamente senti o amor de Deus e
o demônio falava: “você não vai se reparar, você não vai se curar, você nunca
vai se libertar!”
E daí o que é que
aconteceu? O que me foi sugerido: adoração, eucaristia, oração, perdão, auto-perdão,
rosário, confissão. E desde esse momento, nesse um ano eu vivo em adoração,
oração, canto de louvor... (Aplausos.)
A eucaristia... e desse
processo eu comecei meu caminho de conversão, porque a libertação ficou como o
padre disse, você fica vulnerável. E se você não estiver em contato com a
palavra de Deus, em contato com a oração e com a eucaristia, com adoração
principalmente, eu tive muitas curas através da adoração ao Jesus Sacramentado,
muitas curas mesmo. (Aplausos.)
Eu demorei 21 anos para
perdoar a pessoa que me abusou sexualmente. A perdoar os meus pais, meu pai e a
minha mãe, e eu demorei 29 anos para me converter. E não adianta nada, não
adianta nada eu passar por padres e receber libertação e não agradecer.
Uma história muito
forte que o padre disse o ano passado: da história dos dez leprosos. Jesus
curou dez e só um voltou para agradecer. E na bíblia fala que só um ficou
curado, não os outros nove. Dentro de processo eu me encontrou com esse um
porque eu agradeço a Jesus todos os dias. Mesmo hoje, ontem foi o último dia.
Para a glória do Senhor Jesus. Onteu eu cheguei daí o inimigo já quis colocar
na minha cabeça: “Não, você não está curado, não! Não!”
Falei: “Eu estou pelo
sangue do Senhor Jesus, para a glória de Deus-Pai!“ (Aplausos.)
Para o louvor do
Espírito Santo! Porque a presença de Jesus na minha vida, é outra. Ontem saiu
umas 15 pessoas do tamanho Emerson de dentro do Emerson. Então vocês imaginam
como eu estou hoje, em estado de graça. É uma bênção a graça que Jesus faz.
Eu nunca me achei digno
por tudo que eu fiz. Eu prejudiquei na minha vida mais de 40.000 pessoas que
passaram em dois anos e meio comigo.
Se tiver alguma pessoa
que me viu na seita, da cidade onde eu moro, então também foi prejudicada.
Porque na seita, quando você entra numa seita por qualquer coisa, você se torna
consagrado, sem você falar nada, porque você começou a fazer parte daquele
mundo obscuro.
Só para concluir: o que
eu quero falar para você é que a cura acontece e a cura acontece quando eu me
entrego ao Senhor. É difícil, mas eu tenho que ter boa vontade e buscar cada
fez mais o Senhor, cada vez mais Jesus dentro de mim. E orar, porque a fé fé
ela não vem, você não fala “fé, vem cá”. Ela não vem. Ela é construída através
da minha oração e através da minha adoração. Obrigado! (Aplausos.)
2001 (2a. Temporada)
2001 (2a. Temporada)
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