047 Continuando a Própria Cura


Continuando a Sua Própria Cura:
Por: Padre Rufus Pereira
Queridos irmãos e irmãs mais uma vez eu queria saber quem de vocês que está aqui e que veio somente na segunda e terça e portanto não estavam aqui na sexta, sábado e domingo. (Muitos levantam a mão.)
Mas acompanharam pela TV? Não?
Ah, estavam viajando? (Risos na platéia.)
Uma jovem que foi libertada ontem estava dizendo que veio de um lugar que é três dias de viagem de distância, Pernambuco.
Ontem nós falamos sobre como nosso rezar por cura interior.

Primeiro: encontrar as causas profundas.
E o nosso primeiro passo, eu disse, era encontrar as causas profundas e, acima de tudo, rezar pelo Espírito Santo, assim também refletindo o Espírito Santo na nossa vida passada. E eu disse o quanto é importante encontrar as causas profundas.
Por essa razão os grandes santos, como o padre Pio, tinha muita eficácia no sacramento da reconciliação porque ele tinha esse dom do Espírito, da palavra de conhecimento. O Espírito Santo que o inspirava para conhecer exatamente qual era os problemas das pessoas que o buscavam em confissão.

Segundo: remover os bloqueios da cura interior.
Então nós dissemos que o segundo passo era remover os bloqueios da cura interior. O bloqueio, por exemplo, de não perdoar a pessoa que nos ofendeu. O bloqueio de não nos arrependemos dos pecados e das ofensas que fizemos às pessoas e, acima de tudo, o bloqueio de ter mexido e se envolvido com práticas ocultas, com o ocultismo.
Eu falei ontem especialmente sobre os dois primeiros bloqueios e esta manhã eu vou falar sobre este terceiro bloqueio [o do ocultismo].
Mas para completar o quadro de saber como rezar por cura interior, nós falamos também sobre o terceiro passo da oração por cura interior. Que é convidar Jesus para caminhar conosco através da nossa vida passada para nos curar e nos libertar de todos os fatos da nossa vida passada.
Isso acontece quando nós convidamos Jesus com agradecimento e louvor no coração: louvando por todos os ferimentos e problemas que tivemos, o que significa que nós aceitamos o sofrimento e as dores da forma como Jesus aceitou a Cruz na sua vida.
O inimigo queria que Jesus descesse da Cruz mas Jesus disse “não seja feita a minha vontade mas a Sua”. E Jesus mesmo disse: “eu tenho o poder de devolver a minha vida para Deus e tomá-la de volta”. E Jesus sabia a dificuldade de fazer isso, ele rezou ao Pai dizendo: “se for possível a salvação não aconteça através da cruz, mas não seja feita a minha vontade, mas a Sua”.
Então Jesus aceitou a cruz como parte do plano de salvação do Pai para toda a humanidade e por isso Jesus pôde dizer: “o inimigo então, o mal não tem poder sobre mim porque eu sempre faço a vontade do meu Pai”.
Então Jesus pôde dizer ao Pai: “Pai eu sei que quando eu rezo o Senhor sempre me ouve”.E por causa disso Jesus pôde não somente aceitar a cruz, mas oferecer também esse sofrimento para a glória do Pai.
Portanto, quando o evangelho fala do Pai sendo glorificado, essa glória do Pai significa a crucificação de Jesus. Não é então algo bonito e bom, mas no sentido da crucificação e da ressurreição. Por isso São Paulo vai dizer: “Jesus redimiu a todos da sua glória e quando ele foi para a morte na cruz, essa é a razão pela qual Deus o ressuscitou dos mortos e o exaltou acima de tudo”.
Ele deu um nome que está acima de todo o nome, portanto que todo o joelho se dobre diante desse nome e toda a língua tem que confessar o poder desse nome. E é isso que nós temos visto em todos esses cinco dias aqui na capela do palco.
Você poderia ter com os seus próprios olhos o tremendo poder de satanás, o seu ódio e a sua raiva. Mas você poderia ver que ele foi é forçado a reconhecer que há um poder maior que o dele. E, finalmente, às vezes depois de uma longa batalha, mas com freqüência depois de uma breve oração, ele tem que admitir que ele é perdedor e tem que deixar a pessoa.
Isto é o que se chama a glória do Pai, pela morte e ressurreição de Jesus.
É o que nós celebramos na eucaristia. Assim que dizemos na aclamação da consagração: “Senhor, pela sua cruz e pela sua ressurreição, ambos, Senhor, pela sua cruz e pela sua ressurreição Você nos libertou e, portanto, é o Salvador do mundo. Amém. (Aplausos.)
E eu tenho certeza que ontem, você rezando por si mesmo e rezando uns pelos outros, nesses dias, você tem experimentado o poder da cruz e o poder da ressurreição. E eu percebo a forma como você, rezando em línguas e de mãos dadas uns com os outros, eu tenho certeza que tanto aqui como voltando para casa centenas de milhares serão salvos e curados. (Aplausos.)
Será bom se você continuar essa oração de cura da forma como você tem feito na oração de línguas. A gente poderia até ter parado ou um tempão nessa oração mas o programa tem que continuar. Na Índia quando nós temos esse retiro de oração, às vezes, quando as pessoas oram em línguas também como aqui, às vezes deixamos a coisa correr por vinte minutos ou meia hora. E então todo mundo pode ser curado. E ninguém então precisa virar no portão me perturbar. (Risos da platéia.)

Então qual é o terceiro bloqueio para a nossa cura?
É o fato de que nós realmente não nos arrependemos e não renunciamos às práticas ocultas que nos envolveram. Como eu disse antes, houve um tempo em que nós imaginávamos que o principal bloqueio, o único bloqueio para a cura era a falta de perdão. E você encontrar isso escrito em todos os livros de cura do mundo inteiro.
Mas mais tarde eu pude compreender que o grande bloqueio não é somente a falta de perdão.
E também não é somente a falta de arrependimento.
Guerra da Croácia: 1991-1995
E eu percebi especialmente quando eu fui dar esses retiros lá na Europa. Onde as pessoas estão dispostas a perdoar mas eu percebi que elas não estão dispostas a pedir perdão.
Eu contei sobre aquela senhora na Croácia que veio me consultar e ela me contava que o problema dela é que todos os membros da sua família tinham sido mortos na guerra. E então o que ela precisava fazer era perdoar a aqueles que haviam matado a sua família. Esse era um bloqueio. E então, quando ela fez isso, o Senhor imediatamente a curou.
Mas uma outra senhora veio até mim para aconselhamento e ela tinha uma história oposta a me contar. Ela me contou como todos os membros da sua família tinham se envolvido matando os outros. Então ela estava do outro lado da guerra e ela tinha, então, que fazer exatamente o oposto: ela tinha que pedir perdão no seu coração em nome de todos os membros de sua família. Pedir perdão às pessoas que a sua família matou e orar pela cura dos seus familiares e pela cura das pessoas e dos familiares de quem elas mataram. Então, quando isso aconteceu, esse perdão aconteceu, então a cura aconteceu.
Mas especialmente nos últimos três a cinco anos, quando eu comecei a ir com mais freqüência especialmente para o sul da Alemanha e na Croácia e também aqui no Brasil, eu percebi que este terceiro bloqueio era muito importante, como o primeiro e o segundo.
E esses bloqueios são os envolvimentos com o ocultismo que nós ou nossos familiares possam ter feito.
Com freqüência as pessoas pensam que esse ocultismo só existe na Ásia e na África. E se pensa que na Europa, é um continente civilizado, um continente cristão, eles talvez não façam essas coisas.
Mas, na verdade, quando houve o encontro da liderança carismática de toda a Europa, há dois anos atrás, eu fiz uma pergunta à pessoa que é responsável pela renovação carismática de toda a Europa, se eu podia ter uma palavra com os líderes por um ou dois minutos, sobre a importância do ministério de libertação, ele disse que não havia tempo para essa palestra.
Então eu perguntei: “Você então poderia distribuir para esses líderes uma folha de papel onde eu escrevi sobre o ministério de ele igreja libertação?” E depois eu percebi que esse papel não foi distribuído a esses líderes porque a liderança da renovação carismática na Europa não está consciente do que está acontecendo com o seu povo. E foi somente depois que eu comecei a pregar retidos na Europa a cada um ou dois meses, então eu percebi o quanto existe prática oculta lá.
Na África e na Ásia com freqüência as pessoas buscam as práticas ocultas devido às suas necessidades, porque são pobres e têm muitos problemas. E lá também nesses dois continentes a Igreja católica não é tão presente. E os doutores, os médicos e os psiquiatras são muito poucos.
E eles têm muito poucas alternativas a não ser ir a feiticeiros.
Mas na Europa as coisas são diferentes: a Europa está repleta de igrejas em cada rua e lá eles têm também os melhores médicos do mundo e também tem bons sistemas de saúde pública. E ainda assim as pessoas ainda vão aos feiticeiros.
E o problema na Europa não é tanto as práticas ocultas, mas é o satanismo mesmo. As pessoas sabem o que estão fazer fazendo.
Eu estava dando um retiro num país africano. E o retiro era para os padres de uma certa diocese. Eu falei sobre o ministério de libertação e então eu disse aos padres: “vocês tem alguma pergunta fazer?” Normalmente os padres fazem muitas perguntas porque na verdade muitos deles não acreditam que o demônio existe. E portanto não acreditam no ministério da libertação. Por isso que no mundo inteiro somente 5% dos países tem padres ministeriados em exorcismo e 95% não se preocupam com isso. E então eu disse: “vocês tem alguma pergunta a fazer?”
E um padre levantou-se e disse: “nós não temos pergunta a fazer, porque tudo aquilo que você disse nós já sabemos. Todos nós, do bispo aos mais jovens seminaristas, estamos envolvidos com o oculto deste que éramos crianças. E nas nossas paróquias, quando um paroquiano tem um problema, nós o mandamos para o feiticeiro.
Então eles disseram:
“o que o senhor está me dizendo nós sabemos. O que nós queremos é que o senhor nos dissesse qual era a alternativa. O que nós queríamos que senhor nos dissesse era como ajudar a essas pessoas sem as mandar para o feiticeiro, porque nós não sabemos como ajudá-las. No seminário nós não fomos ensinados nada sobre libertação, porque os nossos professores não acreditam em cura e libertação”.
Eu disse: “eu não sou a pessoa indicada em dizer como fazer isso. Eu não vou dizer, mas eu vou mostrar como fazer”.
Eu disse para eles: “tragam um caso de uma das suas paróquias que vocês mandaram que fosse procurar o feiticeiro para serem ajudadas a ser curadas, e então eu vou lhes dizer o que fazer.”
No último dia do retiro eles trouxeram esse caso na capela e todos 120 padres que estavam participando entraram na capela para ver o que é que eu ia fazer.
Mas quando eu entrei na capela não havia um caso mas haviam trinta. (Espanto da platéia.)
E quando eu entrei na capela todo o inferno se abriu. (A platéia se espanta.)
Mais ou menos como o inferno que está aqui embaixo. (murmúrios da platéia.) Posso ver o que está acontecendo embaixo dos meus pés.
E eles começaram a fazer tanto barulho, porque os demônios africanos são mais barulhentos que os demônios brasileiros. (Risos da platéia.)
Os demônios brasileiros não são tão ruins, mas os da África são muito barulhentos.
Então começamos a rezar por eles um por um e em cerca de 30 minutos todos trinta casos tinham sido resolvidos. (Aplausos.)
Isso causou um impacto tão grande naquela diocese que, no final do retiro, o bispo era para dar a última palavra de agradecimento e foi o agradecimento mais rápido que eu já ouvi. Ele somente falou: “padre, eu quero lhe dizer em nome dos meus padres, por favor volte”. E se sentou. (Aplausos.)
Claro que no ano seguinte eu voltei e no mês de agosto eu voltei novamente. Para que? Porque na segunda semana de agosto haveria uma semana de oração de intercessão por toda a África.
Os líderes da renovação carismática de toda a África estavam reunidos naquela mesma diocese onde eu estava tinha ido, cerca de 300 líderes. E então o que eles fizeram durante cinco dias? Somente rezando em intercessão pela libertação do continente africano. (Aplausos.)
Claro que houve duas ou três palestras por dia, mas a maioria do tempo foi intercessão por toda a África, para o início do novo milênio. E, no último dia, um domingo, nós tivermos um grande encontro no estádio da cidade, [onde cabiam] cerca de 100.000 pessoas e, portanto, muitas pessoas. Portanto de cinco a dez vezes mais do que temos aqui, talvez 50.000 pessoas estavam presentes.
E então nós tivermos a celebração da missa, demorou 5h e o arcebispo daquele país o principal celebrante. E então, no final da missa, o arcebispo pediu que eu fizesse uma oração de exorcismo pelo continente. E porque até então os bispos compreenderam o quanto a África precisava não somente de cura mas também de libertação.
No dia seguinte, na segunda-feira, 30 líderes [escolhidos] subiram no Monte Kilimanjaro, que é a montanha mais alta da África e também a maior montanha da África, situada na linha do Equador. Essa montanha Kilimanjaro fica na linha do Equador e está repleta de neve em seu topo, neve perene, que não derrete, que fica o tempo todo, bem alto e bem frio.
Então esses trinta líderes foram ao monte Kilimanjaro.
Demorou cinco dias para subir e descer, de segunda a domingo. E lá de cima do monte Kilimanjaro, eles rezaram lá a Santa missa. E rezaram pela cura e libertação de todo o continente lá de cima daquele monte, e é o que aconteceu na África. Então podem aplaudir agora [aplaudir pelo esforço dos líderes da África]. (Aplausos.)
Por isso que depois disso cada bispo de cada país na África quer que eu vá pregar retiros de cinco dias para os padres. E eu já dei esse retiro em Uganda por três vezes, na última vez foi para 300 padres desse pequeno país, a Uganda. E também já dei esse retiro para todos os bispos da Uganda. E no ano que vem eu vou dar o mesmo retiro de cinco dias somente para bispos.
A mesma coisa tem acontecido no Kênia, na Tanzânia, em Benim, na África do Sul, na Zâmbia  e nos outros países. Eu espero que antes de morrer eu possa dar esse retiro em todos países da África. (Aplausos.)
E eu tenho visto que aqueles que têm estado mais ansiosos para receber esse retiro, não são de fato os leigos, não são também a renovação carismática, não são os padres, mas são os bispos.
Eu vou dar um último exemplo antes de voltarmos ao tema porque ainda nem começamos nosso tema.
No mês de novembro eu fui para a Malásia, no leste, para dar um retiro para padres da segunda de manhã até sexta à noite. Era um retiro de libertação e quem veio para esse retiro de cinco dias? Foram os seis bispos das 6 dioceses da Malásia e todos padres do país. Naquela semana não houve missa naquele país. Todos os padres estavam no retiro. E cada padre veio com um leigo acompanhando porque os bispos e os padres e os leigos compreenderam o quanto aquele país precisava viver esse retiro de libertação.
Vou dar mais um dos exemplos agora. [o padre muda de idéia.]
Não vou mais dar exemplos, mas vamos dizer o quanto essas práticas ocultas podem bloquear a cura e a libertação. E a razão é muito simples. Porque fazendo isso, lidando com essas práticas ocultas, nós estamos indo contra o primeiro mandamento: nós estamos cometendo o pecado da idolatria, dando a criaturas o louvor que só poderíamos dar a Deus.
Quando fazemos essas coisas nós estamos cometendo o pecado da superstição, concedendo a criaturas o poder que nós deveríamos conceder somente a Deus.
Quando nós estamos lidando com práticas ocultas nós estamos dizendo a Deus: “mesmo o Senhor nos tendo feito, e nós sendo suas criaturas, nós preferimos ir a outras criaturas para pedir ajuda e não a Você”.
Nós estamos dizendo a Jesus, que “mesmo Você tendo morrido na cruz para nos salvar, nós preferimos ir a outros seres humanos não a ti, Deus, o Deus-Homem. Nós preferimos ir a outras criaturas para pedir ajuda.
Quando nós lidamos com práticas ocultas, estamos pecando contra o Espírito Santo e você sabe o que Jesus diz: “todos os pecados serão perdoados exceto o pecado contra o Espírito Santo”.
Nós estamos dizendo ao Espírito Santo: “Você não tem poder, Você não é o Senhor Doador da vida.”
O que é que nós dizemos no Creio? Nós dizemos “eu creio no Espírito Santo, Doador de da vida.”
Nós dizemos assim na missa, mas quando a missa termina [e] então o padre diz: “você pode ir, a missa terminou”, as pessoas saem da missa e vão ao seu feiticeiro favorito. Esqueceram o Espírito Santo e vão ao próprio espírito do mal, vão a satanás pedir ajuda. E, com freqüência quando as coisas não acontecem para a pessoa, a pessoa sente que está tudo bem, mas ela pensa que é um bom cristão e um bom católico: “outras pessoas são atormentadas pelo espírito do mal, mas não eu”. Mas isso não é verdade, o espírito do mal está trabalhando mas está escondido.
Como um dos padres estava nos dizendo ontem: “nesses 25 anos eu tenho visto pessoas virem receber a comunhão, sem nenhuma manifestação da presença do demônio. Aparentemente bons cristãos e bons católicos: mas agora eu vi, pela primeira vez na minha vida, durante cinco dias, como essa pessoa aparentemente muito boa, apresentou manifestação da presença do demônio em si”.
Quando eu iniciei nesse ministério em Bombaim há 25 anos atrás, quase todas as pessoas que vinham até a mim pedir ajuda eram pessoas que já tinham passado pelos feiticeiros, recomendados a buscar a feitiçaria pelos seus próprios padres.
Uma vez eu estava indo a encontro de padres em Bombaim. Tinha 300 padres. Eu cheguei atrasado e quando fui entrar no recinto da reunião, havia um padre e ele me disse: “Rufus, eu estava esperando você: porque você sabe, eu não estou bem, eu estou com asma. Então eu fui buscar um muçulmano para ele me ajudar e ele me deu isto para comer. Mas eu disse ‘eu não vou comer, antes que o padre Rufus exorcize’”.
Então eu disse a ele: “em vez de você tomar esse medicamento que o muçulmano lhe deu, eu vou rezar por você, pela cura da sua asma.” Mas não havia tempo e então eu  exorcizei aquele medicamento dado pelo feiticeiro e eu disse para ele: “bom, agora você pode tomar”.
Se você não ficar melhor, mas isso não vai te fazer mal mas também não vai te fazer bem. Se um cego guia outro cego, ambos cairão no precipício. Mas isto é uma coisa muito triste, portanto não aplaudam.
Portanto nós sabemos que essas coisas nos abrem para o mal.
A única forma de saber de se certificar é lendo a bíblia. No livro de Êxodo e no livro do Deuteronômio, o Senhor nos diz que essas coisas são abomináveis aos seus olhos. De ir a gente que prevê o futuro, indo a divindades adivinhadoras que chamam para conversar e espíritos dos mortos, ou ser usados como médiuns, e isso é muito comum.
Todas essas coisas a bíblia diz [que] são abominações a Deus. E todas essas coisas trazem uma maldição para a família e para os descendentes.
Eu não estou dizendo isso por mim mesmo, é a bíblia que diz.
A bíblia diz aparentemente duas coisas opostas: que deus é um Deus da bondade, cheio de ternura e de amor, cheio de misericórdia e compaixão. Mas ao mesmo tempo a bíblia diz que Deus é o Deus da justiça, é um Deus ciumento e Ele vai permitir que a sua ira caia sobre essas pessoas que o desobedecem. Não é que Deus seja irado, é uma forma bíblica de dizer que Deus vai permitir que as conseqüências do pecado afetem a vida das pessoas. E como esses versículos nos lembram: essas conseqüências podem permanecer até segunda a terceira e quarta geração.
E ontem nós tivermos dois casos em que os pecados do bisavô estão agora apresentando conseqüências nos bisnetos. E eu imaginei que esse caso parece tão difícil que acho que não vamos conseguir a libertação este ano. Mas louvemos a Deus porque as duas pessoas foram libertas. (Aplausos.)
Portanto eu quero concluir.
Se eu vou a qualquer um que não seja Jesus, se as pessoas vêm a Jesus imediatamente, apenas uma oração simples pode curar e libertar. Mas se primeiro eles vão a esses feiticeiros e depois vão a Jesus, é bem difícil de libertar.
Porque, como por exemplo, nós temos caso na Europa que já estão demorando cinco, dez ou quinze anos. Há um caso na Itália que semanalmente uma oração formal de exorcismo é feito sobre um homem, sob autoridade de um bispo, e já está fazendo dez anos. E feita há dez anos, toda semana, e não somente apenas ele não está sendo liberto, mas está se tornando pior.
Portanto se eu vou a qualquer um que não seja Jesus, com freqüência as pessoas vão dizer: “mas eu fui a aquele terreiro ou feiticeiro e eu me senti melhor”. Pode até acontecer uma cura física.
E então eu pergunto: “você tem dormido bem?”
Com freqüência a pessoa vai dizer: “Desde aquele dia não dormi mais”.
E eu pergunto: “como está o seu casamento?”
E a pessoa vai dizer: “desde aquele dia meu casamento se tornou um caos”.
Então você vai ver que o mal que operou uma cura superficial, somente para seduzir.
Mas os efeitos na sua mente, no seu corpo e no seu relacionamento vão ser muito, muito pires.
Portanto, se eu vou a qualquer um que não seja Jesus, para um leitor de palmas, um adivinho ou a um feiticeiro, ou pior do que isso, a um satanista, se eu comi ou bebi alguma coisa desses lugares, ou eu coloquei na minha pessoa qualquer amuleto que me deram, ou coloquei na minha casa ou em algum lugar qualquer coisa que essas pessoas que deram, ou se eu me expus a um certo tipo de rock pesado, ou se eu pus no meu corpo algum tipo de tatuagem de forças do mal, se eu coloquei nos meus ouvidos algum brinco, ou pulseiras ou colares que tenham algum poder satânico, ou se eu dei as minhas fotos ou minhas roupas para esses supostos curandeiros, ou se eu permiti que eu fosse usado de médium de alguma maneira, ou se eu me deixei envolver por alguma forma de religiosidade oriental, ou se eu me envolvi de alguma forma de religiosidade oriental e meditação...
Ontem nós tivemos um testemunho muito forte dos efeitos do mal na acupuntura.
Se eu me envolvi de alguma forma nessas seitas e novos movimentos religiosos tipo Nova Era, especialmente aqui no Brasil, se eu me envolvi com macumba, umbanda ou candomblé, e especialmente se os meus pais me consagraram nesses locais, quantos casos nós ouvimos nesses dias, onde os pais consagraram todos membros da família a satanás, então acabei expondo a mim e a minha família ao poder de satanás até segunda a terceira e quarta geração.
Que contraste com a minha família, como eu contei a vocês ontem. No dia da minha primeira comunhão minha mãe me consagrou, não satanás, mas ao Sagrado Coração de Jesus. (Aplausos.)
E era uma prática na nossa família participar da missa de uma forma toda especial, toda primeira sexta-feira do mês, e fazer uma confissão na primeira quinta-feira do mês. E sempre quando eu ia para a missa ia com um escapulário, uma pequena medalha do coração de Jesus. Eu não tenho aqui, que eu não uso mais, mas eu ainda tenho comigo como uma lembrança. E na nossa sala nós temos um grande quadro do Sagrado Coração de Jesus, com a promessa de Jesus: “eu vou abençoar todas as casas onde o quadro do Sagrado do Coração de Jesus, onde ele é colocado e honrado. Amém. (Aplausos.)

Testemunho: Emerson
E agora apresento vocês meu amigo, Emerson. Você pode ver o quanto ele é forte. Portanto quando eu rezava por ele eu ficava com bastante medo, pensando que ele ia me matar, não com um revólver, mas com as mãos fortes dele. Mas ele vai dizer para vocês o que Jesus fez com ele.
Eu sou Emerson. Jesus é lindo e maravilhoso. A minha vida, desde o movimento da minha concepção, foi um nascimento de rejeição. Desde o ato da concepção fui rejeitado por meu pai e minha mãe e nesse processo veio a minha infância. E na minha infância eu fui abusado o sexualmente várias vezes. Com 9 anos iniciei no mundo das drogas e fiquei nesse mundo de drogas, prostituição, álcool, assaltos e roubos até os meus 27 anos de idade. Dezessete anos e meio [de vida perdida].
Nesse momento eu acreditava num Deus mas um deus que era o deus da droga.
Eu parei de usar droga e entrei no satanismo. Entrei numa seita que, quando eu entrei, eu já estava desesperado: porque eu queria encontrar um Deus para mim.
E me falaram desse Deus e eu, inocentemente, entrei.
Fui, fiquei dois anos e meio lá, lá eu sofri de muita depressão, fazia muitas curas e libertações para o inimigo, é muito diferente agora, e dentro desse processo quando eu saí, desse processo todo de vida eu já havia tentado de quatro a sete suicídios.
Porque eu queria encontrar uma forma ficar livre disso.
E depois da seita eu fui, no começo deu uma paz profunda que eu nunca tinha encontrado e cada vez mais fui aprofundando, aprofundando e aprofundando.
E depois nesse local eu vi que não era uma coisa de Deus. Mas já estava tão obcecado por aquilo que eu não conseguia sair. Cada vez mais profundo, profundo e profundo, até o momento em que eu decidi não ir mais. E eu não fui.
E eu começava a tentar entrar na igreja não conseguia, os demônios me barravam na porta da igreja.
Comecei a entrar, comecei a frequentar o grupo de oração e daí eu vim o ano passado em julho aqui na Canção Nova. Recebi uma oração de cura e libertação. De lá eu comecei processo de exorcismo, procissão do Santíssimo, várias vezes procissão.
E aí o ano passado eu iniciei com padre Rufus o meu processo e onde novamente senti o amor de Deus e o demônio falava: “você não vai se reparar, você não vai se curar, você nunca vai se libertar!”
E daí o que é que aconteceu? O que me foi sugerido: adoração, eucaristia, oração, perdão, auto-perdão, rosário, confissão. E desde esse momento, nesse um ano eu vivo em adoração, oração, canto de louvor... (Aplausos.)
A eucaristia... e desse processo eu comecei meu caminho de conversão, porque a libertação ficou como o padre disse, você fica vulnerável. E se você não estiver em contato com a palavra de Deus, em contato com a oração e com a eucaristia, com adoração principalmente, eu tive muitas curas através da adoração ao Jesus Sacramentado, muitas curas mesmo. (Aplausos.)
Eu demorei 21 anos para perdoar a pessoa que me abusou sexualmente. A perdoar os meus pais, meu pai e a minha mãe, e eu demorei 29 anos para me converter. E não adianta nada, não adianta nada eu passar por padres e receber libertação e não agradecer.
Uma história muito forte que o padre disse o ano passado: da história dos dez leprosos. Jesus curou dez e só um voltou para agradecer. E na bíblia fala que só um ficou curado, não os outros nove. Dentro de processo eu me encontrou com esse um porque eu agradeço a Jesus todos os dias. Mesmo hoje, ontem foi o último dia. Para a glória do Senhor Jesus. Onteu eu cheguei daí o inimigo já quis colocar na minha cabeça: “Não, você não está curado, não! Não!”
Falei: “Eu estou pelo sangue do Senhor Jesus, para a glória de Deus-Pai!“ (Aplausos.)
Para o louvor do Espírito Santo! Porque a presença de Jesus na minha vida, é outra. Ontem saiu umas 15 pessoas do tamanho Emerson de dentro do Emerson. Então vocês imaginam como eu estou hoje, em estado de graça. É uma bênção a graça que Jesus faz.
Eu nunca me achei digno por tudo que eu fiz. Eu prejudiquei na minha vida mais de 40.000 pessoas que passaram em dois anos e meio comigo.
Se tiver alguma pessoa que me viu na seita, da cidade onde eu moro, então também foi prejudicada. Porque na seita, quando você entra numa seita por qualquer coisa, você se torna consagrado, sem você falar nada, porque você começou a fazer parte daquele mundo obscuro.
Só para concluir: o que eu quero falar para você é que a cura acontece e a cura acontece quando eu me entrego ao Senhor. É difícil, mas eu tenho que ter boa vontade e buscar cada fez mais o Senhor, cada vez mais Jesus dentro de mim. E orar, porque a fé fé ela não vem, você não fala “fé, vem cá”. Ela não vem. Ela é construída através da minha oração e através da minha adoração. Obrigado! (Aplausos.)

2001 (2a. Temporada)
  1. Por que a Cura Interior è Necessária e Importante? - 01/10/2001
  2. Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais - 01/10/2001
  3. Bendito o Fruto de Vosso Ventre + audio) - 01/10/2001
  4. Como Identificar as Causas dos Problemas Espirituais + audio) - 02/10/2001
  5. A Importância das Causas Profundas - 02/10/2001
  6. Removendo os Bloqueios da Falta de Perdão) - 02/10/2001
  7. Como Manter a Oração - 03/10/2001
  8. Continuando a Própria Cura - 03/10/2001 <== você está aqui.
  9. A Importância da Eucaristia na Cura Interior - 03/10/2001
  10. Ministério de Amor e Oração - 03/10/2001

Nenhum comentário: