033 Cura e Libertação Ministério de Jesus e da Igreja

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Cura e Libertação Ministério de Jesus e da Igreja.
Por: Padre Rufus Pereira
Meus queridos irmãos e irmãs no senhor Jesus, eu vejo esta manhã muito mais gente do que ontem.
E o meu problema é que ontem eu falei de coisas que eu considero muito, muito importantes.
Se eu soubesse que tanta gente viria hoje eu falaria hoje o que eu falei ontem. (Aplausos.)
Dom Alberto Taveira Corrêa,
Arcebispo de Palmas entre
1996 e 2012
Por isso é muito importante que você ouça o que eu falei ontem através de fitas [hoje .mp3]. (A platéia lamenta.)
Porque eu falei sobre coisas de maneira bastante clara e bastante forte, e eu fico pensando naqueles que estão me ouvindo, que vão aceitar tudo aquilo que eu falei ontem, por que eu sei que muitos padres e bispos também estavam assistindo televisão ontem. Mas eu fiquei muito feliz quando o arcebispo de Palmas, Dom Alberto, veio ontem e me falou ontem à noite na mesa de jantar, depois de ter ouvido o que eu falei pela televisão.
Ele disse: “O que o senhor disse foi bastante provocativo”.
E eu disse: “E eu sei que aquilo que eu falei foi provocativo para o demônio”. “Eu  espero que tenha sido provocativo também para as pessoas”.
E ontem, durante o abraço da paz na Missa, quando eu fui até o arcebispo para trocar um abraço da paz, ele disse algo que trouxe uma tremenda alegria o meu coração. E confirmou que o ministério que o Senhor tem me dado é o ministério de Jesus e o ministério da Igreja Católica. (Aplausos.)
Porque ele me disse: “O que você está fazendo está trazendo um tremendo bem para a Igreja Católica”.
Então acho que nós temos que aplaudir a Deus por isso que Deus está fazendo.
(Aplausos.)

Link para a palestra anterior a que o Padre se refere:
Contém cenas fortes, atenção pessoas sensíveis: evite vídeo com alerta.











Recapitulação do que foi falado na palestra do dia anterior.
Então, para recapitular brevemente o que foi falado ontem:
Na primeira palestra eu trouxe para as pessoas a principal pergunta que o gênero humano tem que enfrentar hoje.
Se há um Deus bom, então por que há tanto mal no mundo hoje?
Se a humanidade, é feita de pessoas boas, por que há tanta violência no mundo hoje?
E se Jesus veio ao mundo para nos salvar, por que há tanto sofrimento no mundo de hoje?
A resposta dada pela Igreja, como disse ontem, é que há três fontes de mal.

As três fontes do mal:
A Primeira fonte do mal: eu mesmo.
A primeira e mais importante força do mal sou eu mesmo, eu desobedeço a Deus e eu, com meu orgulho, quebrei o meu relacionamento com Deus.
O meu pecado pessoal é a primeira e mais importante fonte de mal no mundo.
Por isso a palavra de Deus, no ensinamento da Igreja Católica, sempre enfatiza que a cura mais importante que todos nós precisamos da cura espiritual.
É a cura dos nossos relacionamentos quebrados com Deus, quebrados por causa do pecado pessoal de cada um de nós.
Como diz nos Salmos, eu pequei e o meu pecado está diante de mim e de Deus.

A segunda fonte do mal: a sociedade humana em que vivemos.
E então eu continuei dizendo que existe uma segunda fonte do mal hoje, a sociedade eu mando aonde eu vivo. O casamento, a família, a vizinhança, o local de trabalho. E por causa dos ferimentos que eu recebo das pessoas, por causa das pressões colocadas sobre mim mesmo, ou por aqueles que são mais próximos, eu me sinto rejeitado.
Eu me sinto desprezado.
Tão ferido pela culpa.

Que a minha reação é de não perdoar as pessoas ou odiar as pessoas a quem eu culpoo por meus problemas.
Então esta é a segunda na fonte do mal hoje, que a bíblia chama de mundo.
E é somente pela reconciliação no nome de Jesus, uma reconciliação que acontece não somente quando a gente se arrepende com Deus, mas quando pedimos perdão às pessoas que ferimos e perdoamos as pessoas que nos feriram. Então haverá uma profunda cura emocional.

A terceira fonte do mal: as forças sobrenaturais do mal.
E eu concluí dizendo que a uma terceira fonte de mal que não sou eu mesmo, não são as pessoas próximas do meu redor. Mas os poderes e os principados acima e ao meu redor.
Não é um mal abstrato, no ensinamento da igreja é o mal personificado. É o que a bíblia chama de o inimigo, satanás, o mal, o demônio. E ele é o nosso inimigo real.
E então nós dissemos o que aconteceu na tentação dos nossos primeiros pais, o que aconteceu nas tentações de Jesus do deserto, o que está acontecendo nas tentações do homem de hoje.
As três tentações:
Tanto com os nossos primeiros pais como com Jesus e como conosco o, são basicamente três tentações.
A primeira tentação: busca do prazer.
A tentação de levar a vida e de buscar o prazer a qualquer custo. e Jesus e está nos oferecendo não o prazer do corpo mas a paz do coração e da mente.
Eu fiquei chocado de ouvir no café da manhã, nesta manhã, o que está acontecendo em muitas cidades do mundo.
Numa cidade em particular na Europa, ficamos sabendo de como o vício das drogas, a prostituição e o homossexualismo está em praticamente todos os lugares da cidade.
Eu conheço muito bem a Europa mas o que ouvi essa manhã foi uma novidade para mim, uma má novidade.
A segunda tentação: desejo de posses materiais.
E a segunda tentação do demônio contra nós se a nos oferecer tosses, propriedades, coisas. Isto nós vemos manifestado no consumismo, no fenômeno da globalização, no fenômeno das companhias multinacionais. E o que Jesus está nos oferecendo não é a propriedade, mas a propriedade do próprio Deus em nosso coração.
Como Jesus disse: “não busquem o tesouro neste mundo que será corrompido, mas busquem um seu tesouro no Céu”.
Então o Senhor nos oferece pobreza.
Parece que pobreza é uma palavra ruim, mas é na realidade uma palavra bíblica muito bela. Não significa nada mais do que se contentar com o que se tem.
Quantas vezes a minha mãe me dizia quando era um garotinho: não se preocupe, nem fique preocupado em pedir emprestado, mas esteja contente com aquilo que você tem.
Quando eu tive que entrar no seminário, naquele tempo a minha família não tinha uma finança muito boa e eu tinha que pagar alguma coisa para entrar no seminário.
Minha mãe poderia tomar emprestado dinheiro de seus parentes mais ricos, mas ela queria estar consistente com conhecimento que ela me dava, que era não ficar pedindo emprestado.
Então ela vendeu a sua aliança de casamento para que eu pudesse entrar no seminário.
Talvez seja por isso que Deus me abençoa tanto no meu ministério hoje.
A terceira tentação: ter poder sobre a vida de outras pessoas.
E a terceira tentação de satanás hoje é a tentação de oferecer poder, poder na vida da pessoa, e infelizmente, poder na vida de outras pessoas.
Joseph Stálin (primeiro plano)
Adolph Hitler (segundo plano)
E nós sabemos o que está acontecendo no mundo hoje em dia, o uso do errado e a busca de poder:
O que aconteceu com a Europa Ocidental sob o nazismo de Hitler.
E o que aconteceu com a Europa Oriental sob o domínio do comunismo.
Mas o que Jesus nos oferece e a submissão e humildade. E é por isso que Jesus nos diz hoje: “eu não vim para ser servido, mas para servir”.
Por isso que na Igreja Católica há tanta ênfase na submissão à autoridade.
E então é um fato que satanás existe, não somente no ensinamento da bíblia e também no ensinamento consistente da Igreja nesses 2000 anos, especialmente nos recentes pronunciamentos dos Papas.
Mas especialmente na nossa prática pastoral, quando nós percebemos os tantos sofrimentos que as pessoas têm. Os muitos problemas que as pessoas têm.
E em cada país que eu estive, não há explicação humana. Não há explicação física, médica, não há explicação emocional ou psicológica, exceto de que há uma força do mal agindo na pessoa. E, muito mais importante, nós temos encontrado, todos os dias, casos de pessoas que estão sofrendo porque está acima de qualquer remédio tomado.
E que não têm solução humana exceto naquilo que nós chamamos a única solução do ministério de Cura e de Libertação.
Por isso que nós lemos de forma tão linda nos atos capítulo 10, versículo 38, [com] Pedro falando sobre o ministério de Jesus à família de Cornelius. Cornelius que era um padrão, não era judeu. Olha o que Pedro disse, o que eu vou dizer é muito importante e está na bíblia.
Pedro disse: “como Deus escolheu Jesus, como Deus enviou seu filho único, como Deus-Pai ungiu Jesus com o seu Espírito Santo, e Deus-Pai nos mandou Jesus para fazer o bem”. Assim como no início da criação Deus-Pai fez tudo bom.
E Deus fez o homem muito bom, mas foi satanás que trouxe o mal para o mundo.
Então Jesus foi e caminhou por todos os lugares fazendo o bem.
No Novo testamento, o que é que foi esse bem que Jesus fez?
Pedro disse de uma forma muito breve o que foi esse bem: curar todos aqueles que estavam sob o domínio de satanás.
Esse é o ministério de Jesus!
Esse é o ministério da Igreja!
E deveria ser o ministério de cada padre e cada leigo, curando cada um daqueles que estão sob poder de satanás.
Então Pedro repete e aquilo que ele estava dizendo do início do versículo, nos dizendo de que forma Jesus era capaz de fazer aquilo.
Ele diz: “porque Deus estava com ele, porque Jesus é Emanuel. Jesus é Deus-conosco”.
Então eu comecei a falar na minha última palestra quando e como eu posso saber se o meu problema ou o problema da pessoa que eu estou querendo ajudar - pode ser membro da minha família ou meu amigo - é um problema que não está com causas simplesmente humanas ou físicas? Mas é um problema que tem uma origem no poder do mal. Que precisaria nesse caso somente de uma resposta espiritual.
Então São Paulo coloca isso de uma maneira muito clara e poderosamente, quando ele fala na quarta carta aos Efésios, capítulo 6, nas palavras do versículo 10.
Nós precisamos saber que a carta aos Efésios é um dos livros maiores da bíblia, porque é uma carta sobre a Igreja, sobre a Igreja hoje.
E olha o que São Paulo diz: “nós não estamos tratando com inimigos de carne e sangue, os nossos inimigos na verdade não são seres humanos. Cada ser humano é meu irmão e minha irmã. E nós todos pertencemos à mesma família. Nós temos todos um só Pai. Mas os nossos inimigos são os poderes e os principados do outro mundo. O exército do mal que está nos altos.
Então São Paulo conclui: “porque nós estamos tratando não com inimigos humanos mas com inimigos espirituais, que nós temos que tomar armas espirituais para nos defender e nos proteger porque a nossa batalha é espiritual.”
E o que nós vimos pela TV, que aconteceu em Nova York, essa é uma evidência de que nós estamos engajados numa batalha espiritual.
Então os Papas, em pronunciamentos recentes ecoaram essas palavras de São Paulo.
Paulo VI vai dizer: “uma das grandes necessidades do mundo hoje é saber e conhecer como nos protegermos a nós mesmos e à Igreja contra os ataques do inimigo”.
É o que o Papa disse!
É o que a Igreja disse oficialmente!
E o que nosso papai atual disse? Um dos grandes presentes que a Igreja teve neste início do milênio, como missionário da paz, vai nos dizer em 1985 que “a igreja está engajada numa batalha espiritual. E essa batalha espiritual, algumas vezes, toma a forma daquilo que nós chamamos de exorcismo”.
Nós não teríamos palavras mais claras do que aquilo que o Papa usou.
Jesus venceu o Mal
Há três anos atrás, o jornal do Vaticano o Observatório Romano escreveu seis artigos a respeito do satanismo. Não sou somente um artigo, mas seis artigos!
Se eu escrever um artigo sobre o satanismo o que é que as pessoas viriam e diriam?
Que estou vendo o demônio em todos os lugares, que eu estou assustando as pessoas em todos os lugares, que eu sou muito obcecado pelo satanismo.
Mas aqui é o Vaticano falando, dando-nos seis artigos longos, profundos e detalhados sobre o satanismo.
Então, o que eu estou dizendo nesse fim de semana é o que a Igreja e os papas têm dito é o que a bíblia e Jesus têm dito.
E então, na última palestra de ontem, eu comecei a falar de forma mais prática e a partilhar com vocês como o poder do mal pode nos atacar nos dias de hoje.
Mesmo nos atacando nas nossas posses, nossas casas, nossos móveis, nossos equipamentos... mas isso não é uma tão importante.
Onde o inimigo quer atacar o homem mais é na sua personalidade, principalmente na sua vontade.
Satanás não quer que nós façamos a vontade de Deus, ele quer que nós façamos a vontade dele, satanás.
Por isso é dessa forma que ele tentou Jesus, mas Jesus disse: “não seja feita a minha vontade, mas a vontade do Pai”.



Então Jesus pôde clamar ao seu Pai com alegria: “satanás não tem poder sobre mim e por que? Porque eu sempre faço a vontade do meu Pai”.
E é assim que Jesus nos ensinou a rezar: “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”.
E nós vemos hoje como satanás ataca a vontade das pessoas em todos os lugares: o vício das drogas, o alcoolismo, todo tipo de perversidade sexual, mesmo excesso de fumo e, especialmente nos dias de hoje, o terrorismo.
São ataques de satanás na vontade do ser humano.
E eu disse, partilhei com vocês ontem como uma simples oração de libertação pode libertar a pessoa totalmente de vários hábitos compulsivos de pecar.
E o inimigo pode atacar também nas nossas mentes trazendo depressão nas nossas mentes, confusão nas nossas mentes através de um grande número daquilo que nós chamamos de seitas religiosas, cujo único objetivo é fazer lavagem cerebral com as pessoas, colocar uma nuvem negra no seu entendimento, para que as pessoas não vejam as coisas da forma como Deus vê, para aqui elas não consigam pensar da forma como Jesus pensa.
E eu partilhei com vocês como uma oração de libertação pode libertar as nossas crianças e nossas pessoas dessas opressões.
As terceira forma pela qual satanás nos ataca.
E até agora a gente está repetindo um pouco do que foi todo o dia de ontem e agora continuamos.

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A terceira forma de ataque: nossos corações. (iniciando a palestra de hoje, após recordar a palestra de ontem)
A terceira forma pela qual o inimigo pode nos atacar é nos nossos corações, nas nossas emoções, nos nossos sentimentos, que são a parte mais psicológica do ser humano.
E, pela prática, nós pudemos entender que o ataque ao emocional é a porta mais importante pela qual o inimigo entra.
Portanto, se uma pessoa tem sentimentos muito agressivos, ou ódio, ou zanga, ou raiva, ou amargor, especialmente no casamento e inveja nos irmãos, revanchismo e vingança, [então] é um sinal de que satanás está trabalhando na vida dessa pessoa.
Só pode ter sido ódio aquilo que motivou aqueles seqüestradores a jogarem aqueles aviões a se matarem a si mesmo e a milhares de pessoas. E é um ódio que não é simplesmente um ódio humano, é um ódio de diabólico.
É o mesmo tipo de ódio diabólico o que proporcionou que Hitler matasse 6 milhões de judeus na Europa.
É o mesmo ódio diabólico que fez com que Stálin matasse 15 milhões de pessoas inocentes na Europa.
Cemitério Militar da Normandia:
mais de 50 milhões de mortos na II Guerra Mundial
Por isso Jesus nos diz de forma tão bela, você ouve dizer: “ame seus amigos e odeie os seus inimigos”.
Foi o que aconteceu há duas semanas atrás em Nova York, mas Jesus nos diz: “nós somos privilegiados de ser seus discípulos, nós que somos privilegiados de carregar seu nome “cristãos””.
Ele nos traz uma palavra nova de Deus e Ele nos diz o que eu digo a vocês: “perdoe os seus inimigos”. E o que eu digo a vocês: “ame o seu inimigo”. Eu digo a vocês: “reze pelos seus inimigos”. E eu digo a vocês: “abençoe os seus inimigos”. Eu digo a vocês: se você quer se reconciliar com seu inimigo e o seu inimigo não quer, e a cada vez que você tenta ser bom com ele e ele torna a sua vida ainda pior, levantando falso testemunho contra você, lhe perseguindo, o que Jesus diz que nós deveremos fazer? Jesus diz: “nós devemos nos alegrar”.
E eu estou dando boas notícias ou más notícias para vocês?
(A platéia responde boas notícias aplaudindo calorosamente.)
É uma boa nova, mas é uma boa nova difícil.
Por isso a coisa mais difícil no mundo de hoje é ser um bom cristão.
É fácil odiar: qualquer pessoa estúpida pode odiar.
É muito mais difícil amar, você precisa ser uma outra madre Teresa para amar. V precisa ser um outro João Paulo II para amar.
Como se diz, no cristianismo Deus é amor e o cristianismo é a religião do amor.
Então o inimigo pode atacar os nossos corações através de sentimentos negativos.
Sentimentos de inferioridade, ou sentimento de rejeição, ou sentimento de auto-piedade, ou acima de tudo sentimentos de tendências suicidas.
Na minha experiência nos últimos 27 anos, eu posso dizer que o suicídio é principalmente o trabalho do inimigo, do demônio, do mal. É o que nós vimos na televisão há duas semanas atrás. Suicídio é um trabalho de satanás e é por isso que Judas cometeu suicídio. E por isso Pedro se tornou um mártir, e aí está a diferença.
Então o inimigo pode atacar também os nossos corações através dos medos. Ficar medos de todos os tipos: medo da escuridão, medo da morte e medo de ficar com câncer ou com AIDS. Medo da autoridade, de falhar, de desmaio e, hoje, medo de voar de avião.  E então por isso quando eu vim a esta semana de Londres para São Paulo eu vi o avião quase vazio e, portanto, vim bem tranqüilo no avião.
O medo é um trabalho de satanás. Deus, nosso pai, não quer que nenhum dos seus filhos tenha medo, porque o medo e a fé não podem andar juntos.
Se você tem realmente fé você não pode ter nenhum pequenino medo em sua vida.
Se você tem algum tipo de medo na sua vida, é um sinal de que o seu amor e a sua fé não são perfeitos. Por isso Jesus vai nos dizer novamente e novamente, é como se Deus nosso pai, dizendo aos filhos queridos novamente e novamente na bíblia: “não tenhais medo, não temais nada”.
Demônios Opressores
Alguns dizem que há 366 vezes na bíblia dizendo “não tenha medo”. Uma para cada dia do ano. E Deus também não esqueceu o ano bissexto, 366 vezes: “não tenha medo”. (Aplausos.)
É satanás que quer que as pessoas vivam com medo.
É o nosso querido Deus que quer que nós vivamos sem nenhum pingo de medo.
Então não se esqueçam: satanás quer nos atacar através do [nosso] coração, e entrar, achar um ponto de entrada na nossa vida através de nossas emoções.
Então vou contar a vocês uma história. Gostam de ouvir histórias? (E a platéia responde com entusiasmo “gostamos” e aplaude.)
Primeiro eu vou dar o meu testemunho depois nós vamos ouvir o testemunho de uma e irmãs. Nesse final de semana eu quero falar menos e dar uma chance maior para você falar e então para cada palestra nós vamos ter um testemunho.
Então eu gostaria de ouvir como naquele nosso irmão que nós encontramos ontem, quem é que eu encontrei ontem?
Sim, está ali. Espero também que ele possa testemunhar o que Deus fez na vida dele ontem.
Caso: a maldição dos 15 anos.
Muitos anos atrás eu estava dando um retiro para pessoas leigas no sul da Índia. Dando suporte a toda alta sociedade, advogados, engenheiros e médicos. E então no último dia do retiro um homem veio para se encontrar comigo com o seu filho.
E isto foi o que ele me disse: o seu filho tinha cerca de 15 anos, muito pequenino franzino e isto foi o que homem me disse.
Veja, as pessoas não vêm falar comigo para falar sobre crícket, política ou sobre o jogo. Mas elas vêm para falar sobre os problemas que elas estão vivendo.
E foi o que ele me, disse que há alguns anos atrás, quando o seu filho mais velho atingiu a idade de 10 anos, seu filho saiu de casa voltou depois de cinco anos e no dia seguinte que ele voltou, pegou veneno para insetos e ratos, tomou e morreu.
O segundo filho, quando ele atingiu a mesma idade de 10 anos, de repente desapareceu de casa, retornou exatamente cinco anos depois e, no dia seguinte, ele tomou o mesmo tipo de veneno e cometeu também suicídio.
O terceiro filho, quando ele atingiu exatamente a idade de 10 anos, ele fugiu de casa e [os pais] ficaram procurando por cinco anos. E exatamente cinco anos depois ele voltou para casa e agora os pais, alertados pelo que tinham acontecido com os dois últimos filhos, estavam mantendo vigílias sobre ele dia e noite.
Então a olhei para aquele rapaz aquele garoto, e aí eu perguntei: “você quer se matar?”
Ele disse “não”.
Então perguntei: “Por que o seu pai está dizendo que você quer se matar?”
E ele disse: “tem algo dentro de mim me dizendo me empurrando para me matar.” E quando eu olhei nos seus olhos, eu pude perceber o que é que era essa coisa que o empurrava.
Eu disse ao pai: “não se preocupe, amanhã, depois do retiro, no meu caminho para outra cidade, onde eu tenho outro retiro, eu vou para a sua casa”.
No dia seguinte estava sendo levado de carro pelos leigos e fui para a casa desse homem.
E ele estava me dizendo: “ele disse que tinha percebido que ele achava que era a esposa do filho mais velho que está fazendo essas coisas, que tinha colocado uma maldição para destruir a família [dele] por causa de questões de propriedade. Por causa de questões de dinheiro.
É a segunda tentação que satanás nos pega, eu contei a vocês.
E eu disse ao pai: “se isso é verdade ou não, isso não é importante para nós. O que é importante é que mesmo que seja verdade, você precisa perdoar a sua nora”.
Então eu reuni a família na sala de estar e então rezamos diante do quadro do Sagrado Coração de Jesus.
E então eu perguntei a eles depois de algum tempo “algum de vocês sente alguma coisa?”
Então o rapazinho estava dizendo: “eu estou sentindo coisas ruins saído de de dentro de mim.”
Então eu mandei todos entrarem na casa, fechei as portas e somente um homem estava lá e continuamos a rezar.
Então, depois de algum tempo, eu fui por trás do menino para impor a minha mão sobre a sua cabeça. Quando minha mãe tocou um filho do seu cabelo, ele foi jogado no chão com força.
E ninguém conseguia segurá-lo: duas pessoas na sua mão direita, duas pessoas no seu braço esquerdo, duas pessoas nas suas pernas e eu estava quase que todo sobre o corpo dele em sua cabeça. Mas o poder do mal era tão grande, que quase levantava todos nós do chão e, querendo jogar fora.
E um daqueles dos homens que estava ali era um fisicultor daquele local, todo musculoso, e ele estava suado com todo aquele trabalho.
Depois de algum tempo o rapaz disse: “eu estou bem”. E eles o deixaram.
Então o rapaz correu para um poço para se jogar no poço.
Eu disse para o pessoal: “corram e peguem ele!”
Eles correram rápidos, tão rápidos quanto o recordista dos 100 m na Olimpíada, e conseguiram pegá-lo antes de ele se jogar, trouxeram-no de volta e eu disse: “não o larguem enquanto eu não disser.”
E depois de mais vinte minutos o Senhor disse: “está OK”.
E eu disse a eles: “podem deixá-lo”.
Ele está casado agora e tem filhos. E eu disse a mim mesmo: “se eu não estivesse lá naquele momento, e se Deus não me tivesse trazido para aquele lugar naquele momento, o que é que poderia ter acontecido esse rapaz? Um terceiro caso de suicídio da mesma família”.
Por isso eu digo, como resultado da prática, que a morte violenta ou o suicídio é em muitos casos, na maioria dos casos, resultado do trabalho de satanás.
Então eu queria terminar com essa recomendação: assim como nós estávamos rezando por esse rapaz, também o pai estava rezando ajoelhado. Estava bem concentrado, mas era um homem de bem.
Jesus misericordioso
E aí eu disse a mim: “pode ser que esses meninos teriam fugido de casa porque o pai era muito severo”.
E eu disse ao pai: “peça perdão para o seu filho, peça perdão ao seu filho”.
E ele começou a dizer: “filho, perdoa-me filho, perdoa-me filho”.
E o demônio nesse rapaz estava com tanta raiva e com tanta ferocidade que começou a gritar: “cale a boca! Cale a boca!”.
Eu disse ao pai: “é uma batalha espiritual, é uma batalha entre você e o demônio pela vida do seu filho!”
E eu tenho certeza que foi a humildade daquele pai, pedido perdão ao seu filho, que quebrou o poder de satanás, muito mais do que o poder da minha oração. Amém. (Aplausos.)
Está aqui a Quilza Maria que vai nos trazer o seu testemunho.

Testemunho:
Bom dia. Como ele falou, meu nome é Quilza Maria. E sou de Natal, RN, e estou coordenando 25 pessoas.Nós trouxemos aqui os amigos de Natal, que estão aqui, do Rio Grande do Norte.
(Aplausos.)
É um grupo bastante diversificado, é um grupo bastante diversificado em várias prisões.
E ontem o que aconteceu aqui foi muito interessante.
Ontem pela manhã, durante a oração, durante a palestra, e logo após a oração do padre José Augusto, eu tive um momento muito forte e muito profunda de perdão com um familiar meu, muito próximo que a gente tem muita dificuldade do relacionamento.
E pela primeira vez eu me dei conta que eu só dizia que a perdoava e que não pedia perdão para ela.
E aí eu pedi muito perdão a ela e disse ela que a amava. E foi um momento muito profundo de perdão. E um momento também, muito profundo, de um encontro com Jesus com muito amor. E eu fiz uma declaração de amor a Jesus, como nunca tinha feito.
Eu sou mulher de caminhada. Já há bastante tempo, há sete anos eu tenho eucaristia diária.
E foi realmente uma manha muito bonita.
Vale salientar que desde a hora que eu cheguei aqui na Canção Nova, não foi fácil trazer esse grupo, foram três meses de batalha espiritual, onde eu tinha consciência de que estava vivendo uma batalha. Foram três meses de jejum, de adoração, penitência sobre todas as formas.
E quanto mais satanás me furava, me belis cava mais eu fazia penitência e mais eu adorava, mais eu ia atrás dos meus amigos que eu sabia que precisava vir para a Canção Nova também como eu.
E nesse mês de setembro ele mexeu lá na minha casa, ele pegou o meu filho caçula e durante as quatro semanas do mês de setembro, a cada semana foi acontecendo um problema com o meu filho caçula.
Na primeira semana bateram no carro dele, estava ele e eu. Mas não foi grave, e eu ia rezando o terço porque eu só ando rezando o terço no meu carro. Entrei eu começo a rezar o terço.
Na segunda semana o meu filho sofreu um acidente em casa que atingiu o cérebro e passou uma semana em repouso absoluto, mas graças a Deus não chegou a ser tão grave como o médico imaginava.
Na terceira semana de setembro meu filho foi assaltado.
E na quarta semana de setembro, eu estou com uma amiga que estava aqui comigo,  e meu filho tinha a ido para a missa e quando ele saiu tinham amassado o carro dele.
E aí eu intensifiquei: a cada vez que acontecia, eu intensificava o jejum. Estava sem comer carne e fui deixar de comer arroz. Na segunda semana eu vou ficar só tomando líquido e na terceira semana eu vou ficar a pão e água.
E eu dizia a ele: “eu não tenho medo de você, eu vou para a Canção Nova, Jesus vai me levar para a Canção Nova. (Aplausos e ovação.)
E eu vou levar esse grupo para a Canção Nova. (Aplausos.)
Eu não tenho medo você, satanás, eu não tenho medo. (Aplausos.)
E cheguei aqui, que era o meu grande sonho, que faz um ano que eu luto para chegar na Canção Nova e cheguei na Canção Nova.
E eu, ontem, quando foi à tarde, quando o padre Rufus começou a pregação, eu comecei a visualizar uma cobra saindo de dentro de mim. Uma cobra verde escura, uma coisa muito feia. Eu infelizmente ainda sou muito racional e comecei a achar que não era, era sugestão minha. Ou então estava acontecendo com alguém do meu grupo porque eu orei por eles desde o mês julho e comunguei por eles e aí eu dizia a eles e eu mandei que todo mundo comprasse devocionário de São Miguel, que fizéssemos o exorcismo todos os dias para que nós pudéssemos chegar aqui.
Só que eu comecei a feira que era comigo mesmo. E eu peguei o meu terço e fiquei passando o meu terço aqui. E eu vi a cobra durante a palestra todinha e quando nós entramos no momento de oração, aí eu comecei a sentir como se eu estivesse levando alguns choques.
Dava um choque na minha cabeça.
Ficava um torpor e eu vi que não era repouso no Espírito.
Mas eu me aguentei. Ontem pela manhã eu fui procurar o padre Rufus para uma amiga do meu grupo, que eu achava que era ela e que precisava de oração e tive a petulância de dizer à moça: “não, não é para mim, eu não quero. É para fulana que está com um problema assim, assim e assim.”
Eu não sei se a moça lembra, a Ana lembra. Só que determinado momento eu cai. E quando eu caí imediatamente eu senti que o meu ouvido estava sangrando.
E eu vi nitidamente aquele monstro feito, com as orelhas enormes, pontudas, perto de mim, ele disse: “Eu vou, mas você me paga!”.
E aí eu fiquei assim querendo falar, e não conseguia, eu me lembro que vinha assim muito fraco: “Jesus”, “Jesus”, “Jesus”. E aí eu abri os olhos e me levantei. E me sentei na cadeira. E eu já sem conseguir [falar] aqui como se [algo] estivesse apertando a minha garganta e eu dizendo “Jesus”, “Jesus”, “Jesus”.
E daí a irmã Maria Eunice chegou perto de mim e me pegou, eu não sei, eu não estava num torpor como se eu tivesse tomado, não sei, lança-perfume, alguma coisa, meu corpo todo dormindo e minha cabeça rodando, rosto vermelho e com olhar embaçado, e a irmã Maria Eunice saiu comigo e eu me lembro quando disse: “irmã, eu estou muito mal, tem uma cobra dentro de mim, meu ouvido está sangrando, tem uma agulha furando o meu ouvido”.
E aí eu só me lembro até quando eu cheguei naquela árvore com a irmã.
E eu não me lembro de mais nada.
Quando eu abri meus olhos era o padre Vagner e a irmã Eunice me chamando.
E eu pensava que era meu pai e minha mãe.
E aí agora, há pouco tempo, quando o padre José Augusto estava rezando, eu me lembrei que quando eu fui me batizar minha mãe me contava, faz sete anos que minha mãe faleceu, que quando ela foi me batizar o sacerdote disse que não me batizava com esse nome de “Quilza”, que este nome era o nome da maior espírita do mundo e só me batizada como Maria e eu me lembrei [disso] há pouco.
E aí, quando eu abri os olhos lá, eu pensava que a Maria Eunice e o padre Vagner eram meu pai e minha mãe.
Só que quando eu estava lá e me levaram ao padre Rufus, a minhas pernas era como se tivesse dois paus aqui. Meu corpo todo, o que eu sentia era omo se eu estivesse sendo torturada. Com choque elétrico, como se fosse batida de pau.
E depois o padre me rezou e aí eu fiquei lá deitada, a irmã Maria Eunice disse que eu dormi bastante, repousei bastante e eu não disse a meu grupo, mas eu passei o resto do grupo assim meio queietinha.
Nem me lembro bem a hora, acho que era final da tarde, e eu quero dizer a vocês, meus irmãos e irmãs.
Que realmente a luta para se chegar à Canção Nova o era muita.
E o demônio sabia porquê.
E eu dizia a meus amigos, no caminho, brincando eu dizia que quando chegasse na Canção Nova me beliscassem.
Eu dizia a minhas irmãs da Canção Nova lá em Natal, que eu sou amiga da Canção Nova para lá em Natal, eu dizia: “quando chegar na Canção Nova vou mandar me beliscar”.
Fazia um ano que eu lutava para vir aqui. Mas eu quero louvar e agradecer a Deus.
Por tudo isso: obrigado a Jesus. Eu te amo Jesus, eu te amo e o meu lugar é aos pés da tua Cruz, Jesus, obrigado, Jesus... (Aplausos.)

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