053 Recebi a Força do Espírito Santo


Recebi a Força do Espírito Santo.

Por Padre Rufus Pereira
Quando nós lemos os quatro evangelhos, existem três coisas que descrevem a vida de Jesus. Três características que nós não encontramos em nenhum outro líder religioso.

Primeiro: as Freqüentes Aparições de Jesus aos Apóstolos.
A primeira coisa que é dita é que, depois da ressurreição, Jesus apareceu para o seus apóstolos muito freqüentemente. Com que propósito? E a primeira razão pela qual ele apareceu para os apóstolos foi para dizer a eles e demonstrar para eles que, apesar dele ter morrido e ter sido enterrado, ele estava agora ressurreto dos mortos.
Como São Paulo diz, "essa é a base da nossa fé em Jesus Cristo". Se Jesus não tivesse ressuscitado, então teria sido o nosso fim. A nossa fé está no fato de que Jesus morreu, foi enterrado, mas foi ressuscitado dos mortos. Como ele mesmo disse, "eu sirvo a um Deus que é vivo."

Segundo: Jesus está vivo.
E o segundo ponto é que Jesus não somente ressuscitou, mas ele está vivo.

Terceiro: Ele está no meio de nós.
E em terceiro lugar ele está conosco, no meio de nós.

Jesus, o Líder Religioso que...
Vocês sabem de algum outro líder religioso que morreu e ressuscitou?
Algum outro líder religioso que viveu há 2000 anos atrás mas continua vivo?
De um outro líder que, apesar de não estar mais fisicamente na nossa frente, temos a certeza de que permanece conosco?
Qual é a resposta de vocês? Vocês conhecem? (a platéia responde "não".)

Milhares de histórias atestam Jesus Vivo.
E eu tenho visto e ouvido tantas experiências, ao longo desse tempo que Jesus ressuscitou, e continua, e está vivo entre nós.
Eu tenho milhares de histórias para contar para vocês. Às vezes eu tenho dificuldade até em escolher qual história que eu vou contar. E todas essas histórias que eu poderia contar para vocês provam que Jesus está vivo e ressuscitado.
Portanto, não há ninguém como Jesus. Ninguém fez toda a obra que Jesus fez.
Mas isso não é tudo. A segunda razão pela qual Jesus apareceu após a ressurreição era para dizer aos apóstolos que agora eles iriam continuar a sua obra. Quando nós lemos o capítulo 16 do evangelho de Marcos e aí podemos complementar esse evangelho com os outros três. Olha só o que Jesus disse para os apóstolos "vão por todo o mundo".
Algum outro líder religioso disse para os seus discípulos: "ide por todo o mundo"?
E Jesus disse: "vão, e preguem o evangelho a todas as criaturas".
Alguém já disse isso antes?
Então Jesus também disse: "curem os doentes".
Algum outro líder religioso disse aos seus discípulos para fazer isso?
Jesus também disse: "expulsem todos os demônios".
Algum outro líder disse isso também?
Jesus também disse no evangelho de Mateus: "ensinai a todas as nações".
Algum outro líder disse isso?
No evangelho de Lucas Jesus disse: "sejam minhas testemunhas por todo o mundo, até o fim do mundo".
Algum outro líder disse isso?
Jesus também disse no evangelho de João: "cuidem das minhas ovelhas, amem as minhas ovelhas".
Algum outro líder disse isso?
Então, quem é como Jesus?
Então, a segunda razão pela qual Jesus apareceu para os apóstolos foi para dizer para eles: "o meu trabalho terminou. Então, agora, o trabalho de vocês começa".
Então Jesus disse: "porque eu vivi, vocês também agora viverão". "O que eu vos ensinei, ensinai a todas as criaturas". Jesus falou com os apóstolos e o mesmo ele está dizendo isso para mim e para você no dia de hoje, dizendo que temos que proclamar a boa nova para todas as criaturas e levar a sua cura e a sua libertação e a todos aqueles que necessitarem.
E a terceira razão pela qual ele apareceu para os apóstolos foi para dizer para eles: "não tenhais medo, não sintam que vocês não têm condições de realizar essa obra". Porque sozinho também ele não faria toda aquela obra. “Mas eu vou enviar a vocês alguém como eu. Um outro paráclito. Um outro que estará com vocês, como agora eu estive com vocês”. Mas a diferença é que a pessoa que Jesus envia para nós é alguém que nunca se espera que tome conta de nossa vida. Essa pessoa se chama o Espírito Santo.
Quando os apóstolos viram que Jesus subiu aos céus e tinha os deixado, eles ficaram muito tristes porque sentiriam muita falta de Jesus. Eles se entristeceram porque eles pensaram "bom, então, acabou a esperança do reino de Deus".

O Paráclito: Espírito Santo.
Mas Jesus disse para eles: "não tenham medo, esperem, porque eu vou enviar para vocês um poder que virá do alto, um poder que não é uma coisa, uma eletricidade, ou qualquer tipo de energia. Eu vou enviar para vocês um poder que é uma pessoa, que é alguém: o Espírito Santo”.
E essa é uma das passagens mais incríveis de toda a bíblia. É quando Jesus, em seus últimos discursos antes de morrer, disse aos apóstolos: "eu estou deixando vocês, eu estou deixando vocês... Mas, de alguma maneira, eu estarei sempre com vocês. Mas não desta forma que hoje vocês estão me vendo, mas de uma forma diferente. De uma única forma. Eu estou deixando vocês, mas eu não vou deixar vocês órfãos. Eu não vou deixar vocês sozinhos. Eu vou enviar uma outra pessoa para ficar com vocês. Ele não somente estará com vocês como eu tenho estado com vocês. Ele virá e habitará dentro de cada um de vós. Este é o Espírito Santo de Deus”.
E Jesus disse: "quando o espírito vier habitar em vocês, o Pai também virá e habitará em vocês e eu também virei e habitarei em vocês. Nós três veremos e faremos de você a nossa morada. Então, assim, nós tínhamos uma outra definição de Deus. Deus Pai que é o Pai por nós, ele está no céu. Jesus é o Deus conosco, mas está fora de nós. Mas o Espírito Santo é aquele que vem para estar conosco. Mas o Espírito Santo fará a sua morada dentro de nós.
Se Deus Pai é um Deus para nós, e Jesus é o Deus conosco, o Espírito Santo é o Deus em nós. Vamos aplaudir o senhor por esta incrível revelação. (aplausos.)
Algum outro líder religioso já disse "eu fiquei e farei a minha morada dentro de vocês"? Somente uma pessoa disse isso. E esse foi o Espírito Santo.

A Santíssima Trindade Faz de Nós Sua Morada.
Nós estamos tão acostumados a falar do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quando nossa refletirmos sobre as palavras das escrituras, nós percebemos, ao ler nas escrituras, quem fez a sua morada dentro de nós: a Santíssima Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Então, portanto, esta tarde eu quero falar para vocês que o Deus, nosso pai, nos ama e Jesus é um salvador e aquele que cura e o Espírito Santo é aquele que nos dá uma nova vida.
Se vocês querem saber o que o Espírito Santo pode fazer por vocês, especialmente no ministério da cura e libertação, observem o que acontece na vida de Jesus.
Quem é que era Jesus antes da experiência do batismo no rio Jordão?
Aos olhos dos seus governantes e ele era uma pessoa normal. As pessoas normalmente diziam "não sigam Jesus", eles não davam importância a Jesus porque ele era filho de José, que era um carpinteiro, também filho de Maria. De onde veio, sendo filho de um carpinteiro e de Maria, todo esse poder?
Alguma coisa aconteceu com ele no rio Jordão.
O evangelho de Lucas diz que quanto se orou por ele, quando João Batista orou por ele para que ele fosse batizado nas águas do rio Jordão; e Jesus fez isso porque ele queria mostrar para as pessoas que ele era como eles, um homem, até mesmo da maneira de um pecador se comporta, ele se esvaziou completamente de sua glória.
Então os céus se abriram e aí o Pai deu a ele a autoridade para pregar as boas novas e o Espírito Santo deu a ele o poder e a força para que ele expulsasse o inimigo.
E comece a perceber agora, a partir daquele momento, a vida de Jesus.
O evangelho diz que, a partir daquele momento, Jesus estava cheio do Espírito Santo. E todos aqueles que estão cheios do Espírito Santo, assim como Jesus, podem realizar a sua obra.
Quando Jesus pregava a palavra na sinagoga, as pessoas se aproximavam. E ao ouvi-lo ficavam surpresas. Quando ele começou a pregar, as pessoas começaram a dizer "ninguém fala dessa maneira", "nunca alguém nos disse as coisas que Jesus está nos dizendo", "ninguém, até aquele momento, havia nos falado com tanta convicção e autoridade".
Sempre depois que Jesus pregava, ele curava a todos. Aqueles que eram possuídos por satanás, Jesus os libertava com apenas uma só palavra. Pedro dizia: "quem é esse homem que até os maus espíritos o obedecem?"
Em outras palavras, a vida de Jesus foi completamente transformada e ele começou a viver como um verdadeiro Messias.

Jesus Precisou do Espírito Santo.
Se Jesus precisou do Espírito Santo para realizar toda aquela obra, quanto mais nós precisamos do Espírito Santo. Alguns teólogos dizem que toda essa obra que Jesus realizou podem ser explicadas, todas essas coisas, de uma forma natural.
Mas eu acredito que todos aqueles milagres aconteceram. Porque no meu ministério eu vejo as mesmas coisas acontecendo. Se isto está acontecendo comigo, um homem pequeno, um pecador, imagine quanto mais o que aconteceu com Jesus, que era Deus. Esta é a razão pela qual acreditamos que Jesus realizou tudo aquilo que fala a palavra.
E todas as pessoas que o ouviam, todos os seus discípulos fizeram, praticamente, as mesmas coisas que Jesus fez.
Em segundo, vamos olhar para os apóstolos. O que eram os apóstolos antes do domingo de Pentecostes?
O evangelho descreve que eles eram uma decepção para Jesus. Eles passaram três anos seguindo Jesus, vendo Jesus fazer o que ele fez. E ainda assim não acreditavam verdadeiramente que o que Jesus estava dizendo era, de fato, a verdade.
Todas as vezes que Jesus os levava para rezar com ele, eles dormiam.
Eles ficavam com ciúmes uns dos outros e eles até suspeitavam quando Jesus conversava com uma mulher.
Quando Jesus foi preso, todos eles o abandonaram. Um o negou, um o traiu e eram aqueles que Jesus havia escolhido.
E alguém poderia fazer com doze pessoas desse jeito?
O padre Jonas escolheria doze pessoas como essas para trabalharem com ele aqui na canção Nova? Sim ou não? (a platéia responde "não").
Mas Jesus escolheu. E esse é o grande milagre: Jesus escolheu as piores pessoas, mas ele sabia que iria mudar aquelas pessoas. Como? Como Jesus poderia mudá-las? Ele pediu que eles esperassem em um andar superior, até que eles pudessem receber o poder do Espírito Santo. O mesmo espírito que estava em Jesus, curando e libertando da opressão, viria sobre os apóstolos.
Como é que eles passaram aqueles dias e noites de espera?
Eles fizeram somente uma coisa durante aqueles dias: eles oravam, oravam e oravam. Pela primeira vez na vida deles eles realmente oraram. Talvez porque Maria estivesse junto com eles e com o testemunho dela, ela os encorajou a orarem. Porque o Espírito Santo somente vem quando nós estamos em oração. E a mesma coisa que aconteceu com Jesus aconteceu com eles.
O Espírito Santo veio sobre eles como fogo, como vento.
E os Atos dos Apóstolos nos dizem, capítulo 2, versículo 4, o mesmo que foi enviado sobre Jesus e todos os apóstolos receberam Espírito Santo ficaram todos cheios do Espírito Santo. O evangelho não diz que eles “receberam Espírito Santo”, o evangelho diz que eles ficarão “cheios do Espírito Santo”, e cheio significa cheio. Não há lugar para mais nada.
E vamos prestar atenção, o que é que aconteceu com os apóstolos depois disso?
A primeira coisa é que todo o medo foi embora, desapareceu. Eles estavam de mãos amarradas por causa dos medos que eles tinham. E eles abriram totalmente as portas dos seus corações, eles escancararam as portas de seus corações e foram às ruas de Jerusalém. E foram falar sobre Pentecostes no templo.
E como é que eles foram pelas ruas de Jerusalém? Quietos? Com medo?
Eles saíram pelas ruas de Jerusalém gritando, louvando ao Senhor. Eles estavam tão cheios de alegria que as pessoas pensavam que eles estavam bêbados.
Então, o primeiro fruto do Espírito Santo é o dom da oração.
Quando eu vi vocês ontem e hoje, louvando ao Senhor, eu pude perceber o que aconteceu com a descida do Espírito Santo. Foi dado à renovação carismática o dom de louvar, como um dom para a igreja. Então, o primeiro dom do Espírito Santo é o dom da oração.
E em segundo, o que é que aconteceu? Pedro, o apóstolo, foi até o templo e começou a proclamar a boa nova. O mesmo Pedro que negou a Jesus! Porque aquele mesmo Pedro que esteve diante de Jesus, Pedro, sem ter escrito nada, sem ter nenhuma preparação faz o seu primeiro sermão.
E as suas palavras tiveram o poder de tocar 3000 pessoas.
O dom da proclamação é a segunda evidência do batismo no Espírito Santo.
Como Pedro disse, quando disseram a Pedro para que ele não pegasse, quando as pessoas falaram para ele não continuar pregando a palavra ele disse: "não me culpe, culpem ao Espírito Santo.", "vocês não vão calar a minha boca", "eu não posso controlar, a minha boca se abre e automaticamente eu prego o evangelho."
A terceira coisa que aconteceu é aqui e eles perceberam que tinham recebido o dom da cura.
Quando um homem veio até Pedro e pediu a ele dinheiro, Pedro disse: ouro e prata eu não tenho, mas eu tenho algum muito mais precioso, receba o Espírito Santo. E, pelo poder do Espírito Santo, eu estou te pedindo "levante e ande". E esse homem que estava ali, e se o deficiente levantou, começou a andar, correr e a louvar ao Senhor.
A quarta coisa foi que o espírito os tornou uma única comunidade.
Uma comunidade com uma única mente, um único coração, um único corpo. Isso foi um trabalho, uma obra do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca divide. Ele nos faz pensar de uma maneira, com uma única mentalidade. Ele nos faz sentir, ter um mesmo sentimento, como um único coração. Ele nos faz aproximar um dos outros como um único corpo.
E o último dom que eles receberam foi o quinto, a alegria de sofrer por Jesus Cristo.
O que aconteceu com Jesus e o que aconteceu com os apóstolos tem acontecido há 2000 anos, também com a igreja.
E só mesmo quando eles compreenderam, eles tiveram essa consciência de que o Espírito Santo habitava dentro deles, só quando nós mesmos temos a mesma consciência que podemos fazer aquilo que Jesus realizou.
A minha tese foi baseada no evangelho de São João, como eu disse hoje, cujo título foi "Deus é amor", e eu li várias vezes o evangelho de São João. E eu me deparei com a última pregação diz Jesus Cristo. E eu, ali, na passagem diz "se você crêem em mim", ele falou para os apóstolos, "vocês farão as coisas que eu tenho feito".
Eu já tinha lido essa frase centenas de vezes antes. Mas, naquele dia, quando eu olhei outra vez, eu reparei naquela frase. Eu falei: “será que eu estou lendo corretamente?” “Será que eu estou lendo apropriadamente o evangelho?”, “E li mais uma vez, Jesus disse aos apóstolos: "se vocês crêem em mim, vocês farão as mesmas coisas que eu tenho feito." e eu disse: “Senhor, isso é impossível."
"Eu, jamais, Senhor, conseguirei fazer as coisas que o senhor tem feito".
E Jesus me disse : “leia outra vez" e eu li outra vez: "se você crê em mim" significa "se eu estiver aberto ao Espírito Santo totalmente" e "se eu creio que, realmente, eu recebi o Espírito Santo", então eu também farei as coisas que Jesus tem feito.
Isso não é incrível?
Algum outro líder religioso disse aos seus discípulos vocês farão as mesmas coisas que eu tenho feito? Só Jesus.
“Vocês farão as mesmas coisas que eu tenho feito”. Vamos aplaudir ao Senhor. (aplausos.)
Mas isso não é tudo.
Eu continuei a leitura e ali na próxima frase, Jesus disse: “você fará as coisas que eu tenho feito, você não fará somente as coisas que eu fiz, mas ainda maiores do que eu realizei”.
Alguns líder religioso disse ao seus discípulos “vocês farão obras ainda maiores do que eu fiz? Ninguém a não ser Jesus Cristo. E Jesus está dizendo para você e para mim "façam coisas ainda maiores dos que eu fiz". Vamos aplaudir agora com muita força nosso Senhor que nos fala isso. (aplausos.)

Caso: Freddy, Dunlop.
Eu posso contar sobre isso milhares de histórias para vocês. Mas eu vou contar uma delas, não para provar que eu fiz coisas maiores dos que Jesus fez e nem para dizer também que eu fiz coisas como Jesus fez, mas que eu fiz alguma coisa um pouquinho como Jesus. Parecida com Jesus. E aqui está a história.
Foi me dada uma missão numa cidade ao sul da Índia. Era a igreja, essa missão foi numa igreja de Nossa Senhora de Lurdes. E, naquela cidade, era a igreja mais conhecida, a mais famosa. Lá foi o primeiro lugar em que a Renovação Carismática aconteceu naquela região. E quem era o padre que estava à frente daquela igreja? Era um padre salesiano os que estava a frente da igreja, quando começou a renovação naquela região. Por isso que eu vou contar para vocês essa história.
Aconteceu exatamente há trinta anos atrás, em fevereiro de 1977.
Então foi uma missão de uma semana. Durante a noite a gente tinha pregações e de manhã nós tínhamos orações, confissões.
Na segunda manhã um senhor já de idade veio até mim. E qual era o seu problema? Um problema muito comum. A sua esposa o havia abandonado e levado com ela os seus dois filhos pequenos. E eu achei que ele tivesse vindo até a mim, para que ele pudesse, de alguma forma, para que a esposa voltasse para que ele.
Mas ele não mencionou isso em nenhum momento.
Pensei assim então "bom, ele veio para expressar toda a amargura, a raiva e o ressentimento que ele tem com a esposa." Mas nada desse tipo também aconteceu.
Então eu logo percebi que ele veio não para culpar a esposa, mas para culpar a si mesmo. Porque ele culpava a si mesmo e não à esposa, porque a primeira pregação à noite sobre o desejo de Deus e o amor de Deus haviam tocado o coração dele.
E então ele olhou para mim: "Padre, tudo isso aconteceu por minha culpa. Eu batia na minha esposa, eu a tratava muito mal, e eu sou praticamente um alcoólatra" e lágrimas de arrependimento rolaram por sua face, porque ali ele tinha feito uma confissão sincera de toda a sua vida.
Mas, à medida que ele experimentou o amor misericordioso de Deus, eu já pude perceber que os seus olhos se enchiam de alegria. Eu jamais esquecerei aquela convenção, porque eu via nos olhos dele lágrimas de arrependimento e ao mesmo tempo lágrimas de alegria. Porque o Senhor age no amor de Deus e Deus age no arrependimento do homem, no arrependimento sincero de cada um de nós.
Então eu disse que ele poderia sair. Quando ele estava praticamente saindo da minha sala e, eu repentinamente percebi que, quando ele entrou na minha sala, ele entrou com uma bengala, que ele estava assim, ele precisava caminhar com aquela bengala. Quando ele sentou, ele sentou com a sua perna esquerda completamente esticada. E quando ele já estava para sair da minha sala, eu disse para ele: "Freddy".
Ele olhou, virou para mim sem dizer uma palavra. "Freddy, eu pensei que você vê tivesse vindo para mim por causa do seu problema da perna." Mas ele me encarou e ele falou assim: "mas o senhor falou para Jesus que eu queria que ele curasse a minha perna?" e ele ainda olhou para mim sem dizer uma palavra. E eu pressionei: "você queria que eu rezasse para que a sua perna fosse curada?" e aí ele disse: “se você quiser, se você desejar, você pode rezar."
Então eu comecei outra vez, então eu olhei, não já pensando na perna como eu tinha pensado a princípio, que ele queria a cura da perna. Eu pensei que ele tivesse vindo para curar a sua perna, mas percebi que não era isso. Ele não tinha para uma cura física, ele tinha vindo para algo muito mais forte. Aquilo que realmente importa, ele tinha vindo buscar. Aí veio a minha mente um versículo do sermão da montanha quando Jesus disse: “buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais vos será acrescentado." Mateus, capítulo 6, versículo 33.
É muito fácil de lembrar, não é? 6-3-3. E aí Jesus disse: “procure primeiro o Reino de Deus, coloque isso como primeiro lugar na sua vida. E todas as coisas que vocês desejarem vos serão dadas”. E eu disse: “Senhor, Freddy, Senhor, veio aqui buscando somente a ti e a seu reino. Ele, como o filho pródigo, voltou para a casa do Pai. Como o Filho pródigo, voltou com o coração arrependido. Por que ele não buscou a segunda parte, "que tudo o mais será acrescentado".
Então eu falei: "Freddy, sente caqui."
Ele me contou o que havia acontecido com a perna. Ele trabalhava numa fábrica que faz pneus para caminhões e um dia, uma parte de uma máquina caiu e, de repente, essa parte da máquina que se desconectou e atingiu a sua perna. A sua perna foi separada, ele ficou seis meses no hospital se cuidando.
Ficou seis meses internado no hospital, o mais famoso da Índia. Esse hospital é conduzido, é dirigido pela missão americana presbiteriana.
Mas os médicos disseram para ele: durante esses seis meses. Freddy, infelizmente a sua perna não tem jeito, você vai ficar inválido por toda a sua vida.
A parte que tinha sido machucada tinha sido removida. O joelho dele foi atingido e nenhuma fisioterapia, poderia fazer quantas terapias fosse necessário, mas nada resolveria o problema.
Ele perdeu assim o seu emprego, então a companhia ofereceu a ele um trabalho assim, bem inferior, com um salário bem pequeno para que ele não ficasse de todo sem trabalhar.
Então, quando Freddy contou toda a história dele, o que é que foi que eu fiz? Eu fiz o que normalmente eu faço, eu orei por ele, coloquei minhas mãos sobre seus joelhos, gentilmente mas com firmeza.
Ele falou que a princípio ele queria dizer para eu não tocar no joelho dele, porque qualquer que fosse o contato com o joelho, por mais leve que fosse, ele sentia uma dor terrível. Porque ele tinha essas dores e fazia tratamento dia e noite.
Mas quando eu coloquei a minha mão no joelho dele firmemente e ele não sentiu nenhuma dor, começamos então a orar juntos. E quando nós começamos a orar, o joelho que não tinha nenhum movimento mais, começou a se curvar, e começou a se curvar ainda mais e ainda mais e ele começou então a mexer o seu joelho pela primeira vez em seis anos.
E ele começou a gritar : "milagre!".
E eu disse para ele (aplausos.): "espere um pouquinho, levante-se e agora caminhe sem a bengala .. Ele começou a caminhar.
Ele gritou outra vez: "milagre!"
E eu disse: “espere um momento. Agora suba e desça as escadas."
E ele começou a gritar outra vez: "milagre!"
E eu falei: “espere um momento. Agora corra para cima e para baixo". ele correu até a casa paroquial e foi. (aplausos.)
Por que eu estou dizendo isso para vocês?
Porque sem o Espírito Santo nada, nada podemos fazer. Mas, com o Espírito Santo, nós podemos fazer todas as coisas. O senhor nos prometeu, é promessa de Jesus. "vocês farão as coisas que eu fiz, farão ainda maiores. O que não é possível para o homem é possível para Deus. Portanto eu gosto de orar pelas pessoas, quando os médicos dizem: “eu não posso curar a uma pessoa", quando os médicos dizem "eu não sei o que há de errado com você". Então Jesus, quando o médico fala e isso, Jesus então entra e toma posse da situação.
E não até o final da história. Geralmente em minhas histórias têm dois ou três finais.
Naquela noite eu estava pregando o segundo sermão e vi o Freddy entrando na igreja segurando a bengala, assim, acima da sua cabeça com as suas mãos. E ele veio direto até o altar, interrompeu o meu sermão e deu esse testemunho. Deixou a bengala no altar e voltou para casa. (aplausos.)
Esse não é o final.
Na manhã seguinte, ele foi até a fábrica onde ele trabalhava, de bicicleta, montado na sua bicicleta. A bicicleta não era usada há mais de seis anos. Quando os trabalhadores da fábrica viram o que estava acontecendo, eles relatavam ao seu chefe que era um hindu. E o chefe o chamou e Freddy testemunhou o que Jesus havia feito com ele. E o que é que o chefe fez? Imediatamente assinou uma ordem. Devolveu ao Freddy o trabalho que ele tinha, com um salário ainda mais alto do que antes. (aplausos.)
E ele voltou à máquina que ele estava operando e eles tiraram foto da máquina onde ele havia sofrido o acidente com o testemunho dele na revista da empresa.
Isso não é o fim, ainda.
Naquela noite, a esposa ouviu o que tinha acontecido com ele e ela voltou para ele com os dois Filhos pequenos. Louvado seja Deus. (aplausos.)

Resumo do Segredo da Cura e Libertação.
Que eu quero agora resumir qual é o segredo da cura e da libertação. Matheus capítulo 6, versículo 33. Quando Jesus diz “me coloque como primeiro lugar”, “buscai primeiro o Reino de Deus” e Jesus diz "eu prometi a vocês" "e tudo o mais".
E quando Jesus fala "tudo o mais" ele realmente quer dizer "tudo o mais", "vos será acrescentado". O que é o Reino de Deus? Quais foram as três curas importantes que o Freddy buscava? E quais as outras três libertações e curas que ele não pediu a Deus e mesmo assim Deus o deu?
-          A primeira cura mais importante que ele pediu foi a cura espiritual. A cura do relacionamento que ele tinha com Deus, que tinha se partido. Quebrado por causa dos pecados, da vida de pecados. E Deus o curou a partir do arrependimento sincero. E ele experimentou o amor misericordioso de Deus.
-          A segunda cura que ele experimentou foi a cura interior. A cura do relacionamento partido também dele com a esposa e com toda a família. Deus deu a ele a cura emocional a partir do momento que ele perdoou todas as pessoas que o tinham magoado em toda a sua vida.
-          E a terceira cura que ele pediu e que ele experimentou foi a libertação de práticas ocultas. Quando ele renunciou a todas as práticas ocultas as quais ele tinha participado. E aí, neste momento, o Senhor o libertou instantaneamente do vício do álcool.
Eu vou falar sobre esses três tipos de cura nas minhas pregações de amanhã.
Sem nem mesmo ele pedir, o Senhor concedeu a ele outras três curas menores.
Cura física. Ele não pediu em nenhum momento para eu rezar pela perna dele. Mas o Senhor assim mesmo o curou. Com muita freqüência as pessoas em retiros vêm até mim para me pedir cura de dor de cabeça, de outros males físicos. O Senhor diz: "eu sei que vocês precisam de cura física". "Mas primeiro busquem o Reino de Deus", "coloquem-me como primeiro lugar".
Em segundo, também sem pedir, Freddy recebeu a cura matrimonial. Em nenhum momento ele pediu para que eu rezasse para que a esposa voltasse para casa. Ela veio por ela mesma de volta. Geralmente as pessoas, num encontro como este, eles me pedem "ore por meu marido, ele é alcoólatra" "ore por meu Filho é viciado em drogas" "ore porque minha filha que tem vivido uma vida errada, muito tempo." E o Senhor diz "eu sei que você precisa de todas essas coisas. Mas primeiro busque a mim e ao meu reino. Coloque-me no centro de sua vida. E todas as coisas serão dadas a você."
E uma terceira coisa que ele não pediu mas recebeu foi uma cura financeira. Ele conseguiu de volta o seu emprego. Geralmente as pessoas me pedem "por favor, padre, eu preciso de emprego, ore para que eu consiga um emprego." "padre, reze pelo processo que estou tendo na justiça", "ore, padre, pelo meu negócio, pela minha empresa que está falindo" e o Senhor está nos dizendo "eu sei que vocês precisam de todas essas coisas, mas buscai primeiro a mim e ao meu reino."
Então, o resumo de toda a cura e está em Mateus 6,33. "buscai primeiro o rei de Deus e tudo o mais vos será acrescentado."
Eu tenho certeza que vocês conhecem aquela música: "Seeking ye First the Kingdom of God" (o Padre Rufus canta e a platéia começa a cantar a continuação e a orquestrestra começa a acompanhar de improviso)
Buscai primeiro o Reino de Deus
E a sua justiça
E tudo o mais vos será acrescentado
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.


Louve ao Senhor! (aplausos.)



2007 (1a. temporada)

  1. Jesus o Salvador do Mundo - 14/09/2007 - 20h00
  2. O Amor do Pai Por Mim - 15/09/2007 - 09h00
  3. Jesus: o Deus Sempre Conosco - 15/09/2007 - 11h15 
  4. Recebi a Força do Espírito Santo - 15/09/2007 - 14h30  <== você está aqui.
  5. Maria a Mulher da Cruz - 15/09/2007 - 16h30
  6. Cura Emocional e Física - 16/09/2007 - 09h00
  7. Etapas para a Cura Interior - 16/09/2007 - 11h30
  8. Ovelha Reencontrada - 16/09/2007 - 15h30

059 Jesus Acolhe as Criancinhas


Jesus Acolhe As Criancinhas
Por Pe. Rufus Pereira
Bem, hoje, como me disseram, é o início da primavera. Mas, no hemisfério norte, a Índia no caso, é o início do inverno. Então, enquanto no hemisfério norte nós estamos nos preparando para o frio que está chegando, aqui, no hemisfério sul, as pessoas estão esperando pelo sol, pelo calor do sol.
E na tradição cristã a primavera é sempre associada com a ressurreição. E nesses dois dias que estaremos juntos, nós estaremos celebrando a primavera do Cristianismo. Muito embora exista uma diferença entre o exato momento, o tempo certo das estações do ano do hemisfério norte para o hemisfério sul, mas tempo e lugar não é tão importante quanto a eternidade.
Eu gostaria de começar essa primeira fala contando a vocês a respeito de um incidente, para nos tornar conscientes de que Jesus veio nos tirar da situação de frio e da aridez para o aconchego do calor da esperança.

Retiro em Goa.
Eu estava dando um retiro em Goa, uma ex-colônia de Portugal. Era na paróquia, na igreja do Espírito Santo. As noites eram direcionadas para as palestras. E as manhãs eram reservadas para aconselhamento e para aqueles que quisessem orações, ou até mesmo para as confissões.
E à medida que eu estava terminando os trabalhos junto com a pessoa que estava comigo, e estava aguardando a próxima pessoa que iria entrar na minha sala, de repente, houve uma comoção na porta e eu vi três líderes da renovação carismática trazendo uma jovem para dentro da sala. Na verdade eles não estavam trazendo, mas quase arrastando para dentro da sala.
E essa garota estava chorando, gritando muito. “Deixem-me! Quero ir embora! Eu quero ir para lá!” e ela ficava apontando para uma certa direção. Ela dizia “eu quero ir para lá” e aí eu perguntei a uma das pessoas “para aonde ela quer ir?” e eles me disseram que ela estava apontando para o cemitério.
E aí eles disseram o que havia acontecido. Eles estavam indo para a igreja, para me ajudar no aconselhamento de pessoas e, quando eles estavam passando pelo cemitério, eles viram essa moça, dentro do cemitério, com uma lâmina na sua mão, quase pronta para cortar os seus pulsos. E eles conseguiram parar, interromper, não permitir que ela fizesse aquilo.
E aí a trouxeram para mim. E aí eu a segurei pelas mãos e perguntei para ela “por que é que você quer se matar?” Mas ela não respondeu nada. Mas eu insisti perguntando aquela pergunta. E aí, finalmente, ela começou a desfolhear a sua história.
Ela tinha entre 12 a 13 anos de idade e aí ela me disse como, há dois anos antes, ela havia aparecido para as provas finais do seu colégio de internato. E ela havia sido reprovada. E tinha que repetir o ano.
Um ano depois ela apareceu novamente para fazer as provas daquele mesmo período que é o oitavo período do sistema e, mais uma vez, ela foi reprovada. E teve que repetir o ano de novo.
E esse ano ela simplesmente não apareceu para poder fazer as provas e sabia que, portanto, tinha se dado mal novamente. E sabia que estava mais uma vez, pela terceira vez, fracassando. E teria que, novamente, repetir as suas aulas daquele ano, de novo para a vergonha, diante de todos os seus colegas da turma.
O Fardo da Sensação de Fracasso.
E, nesse momento, eu resolvi dar uma ordem. Muitas vezes um dos grandes problemas que pequenos jovens passam é esse de um sentido de uma sensação de fracasso, que pode trazer humilhação para a vida dele, que pode trazer a frustração para os seus corações.
Aqui então, nós tínhamos uma menina que tinha sofrido três vezes o fracasso. E já que eu tinha sido diretor de quatro grandes escolas em Bombaim, eu sabia muito bem o que é que aquela moça estava passando.
Para tornar isso ainda pior, o seu irmão mais velho, que era uma figura de pai para ela, disse para ela: “se você fracassar uma terceira vez, eu não quero nem ver a sua cara. Você pode muito bem sair e se matar.”
O Fardo da Rejeição, Recriminação.
E esse é um segundo tipo de fardo que um jovem pode sofrer, quando eles esperam algum tipo de conforto nos seus fracassos e nas suas falhas, especialmente dos seus pais ou da própria família, e acabam recebendo o contrário.
E ali estava um irmão, que era como um pai para ela, dizendo essas palavras: “se você fracassar uma terceira vez eu não quero nem ver a sua cara”.
Isso é como uma rejeição. E pior ainda, o que ele disse para ela: “você pode muito bem de sair e se matar.”
Isso é como uma maldição.
E, lamentavelmente, isso é tão comum entre as famílias. Nós podemos fazer a situação ainda pior através do nosso não entendimento da necessidade de confortar aqueles que precisam.
E aí, o que é que eu podia fazer? É muito difícil conseguir falar com crianças e principalmente pré-adolescentes. Porque diferentemente de adultos, pré- adolescentes, às vezes, não entendem o que se fala para eles.
E, de repente, eu fui inspirado pelo Espírito Santo, para falar para ela dessa forma, eu disse para ela: “bem, você vai fracassar uma terceira vez. E eu quero que você louve a Deus por estar fracassando uma terceira vez”.
Obviamente ela não faria isso. Ela deve ter ficado ainda mais perturbada que eu falei isso para ela. Mas quando ela viu que eu estava falando com autoridade, quando eu disse para ela: “eu não estou falando para você agora não como um padre, que diria para você ter coisas santas ou coisas sobre a religião, mas como um ex-diretor de escola, como um educador. E eu quero dizer para você que passar na oitava série não é a coisa mais importante da vida”.
Crianças que ouvem aos adultos, se o adulto fala para a criança com amor e com autoridade, e ela sabia que eu estava conversando com ela com muita compaixão, e também viu que eu estava falando com ela com autoridade. E, portanto quando eu disse para ela: “eu quero que agora você louve a Deus por estar fracassando uma terceira vez, porque passar na oitava série não é a coisa mais importante da vida”.
Levou um tempinho até que ela decidisse fazer aquilo que eu estava pedindo que ela fizesse. E aí ela começou a louvar a Deus espontaneamente, que ela iria fracassar a terceira vez.
Depois disso, ela sentou-se e aí eu disse: “eu quero te dar um copo de água como um sinal que o Espírito Santo vai trazer uma completa cura na sua vida.”
Eu abençoei a água e ela pulou para pegar um copo de água e ela começou a beber naquele copo de água avidamente. Ela devia estar com muita sede. Depois de tomar um ou dois goles ela colocou o copo de água para o lado e dizendo: “eu não quero essa água, é água suja!”
E aí eu virei para os líderes carismáticos que estavam lá: “façam-na beber essa água”.
E aí eles colocaram o copo de água na boca dela e forçaram-na a beber aquele copo de água. E aí ela começou a beber naquele copo de água avidamente. E aí, então, ela ficou calma.
E aí eu disse para eles: “agora vocês podem ir embora”, mas ela não se levantava.
Eu disse para ela: “eu tenho que ver outras pessoas”.
Ela se levantou, mas continuou ali, de pé.
E eu falei para ela: “você tem que sair da sala para que outras pessoas possam entrar.” Mas ela não saía.
E aí eu perguntei para ela: “o que mais você quer?” e ela disse “eu quero chorar”.
E aí eu disse: “então, chora”. E aí ela caiu sobre o meu colo e começou a chorar tão alto, como o que tem acontecido durante toda esta semana aqui na Canção Nova, que os padres da paróquia vieram para a minha sala, para descobrir o que é que estava acontecendo. Por que é que eu estava fazendo aquela garota chorar tanto?
E aí, depois de chorar, ela ficou mais quieta, mais em paz, e aí saiu.
O Testemunho.
Naquela noite, quando eu estava celebrando a cerimônia numa praça pública em frente à igreja, ela veio para o palco para me dizer que ela gostaria de dar o testemunho daquilo que Deus havia feito na vida dela. E ela disse três coisas:
Número um, de que na hora que eu estava rezando por ela, ela percebeu, chegou a perceber que ela e a família dela estavam envolvidas com prática de ocultismo. A sua mãe havia levado-a para todos os templos, tinha-a levado para todos os feiticeiros porque ela estava sempre fracassando nas suas aulas. E aí ela percebeu que ela e a mãe dela tinham feito a coisa errada. E aí renunciou às práticas de ocultismo que a sua família havia feito.
E em segundo lugar, enquanto ela estava chorando, todo o seu ódio que estava em seu coração pelo seu irmão desapareceu e ela se preencheu com um grande amor novamente pelo seu irmão.
E em terceiro lugar, quando ela saiu da minha sala, novamente ela sentiu sede e ela encheu um copo de água e queria voltar para mim para eu abençoar aquele copo de água que ela tinha enchido novamente. Mas como já tinha uma pessoa dentro da sala, aí ela se virou para o céu e disse “Jesus, abençoe esta água” e quando ela bebeu aquela água, estava até muito mais doce que do que a água que eu havia abençoado.
E aí, ela soube, ela soube que o Senhor havia completado o trabalho de cura e libertação na vida dela. Vamos bater palmas pelo que o Senhor fez para ela. (aplausos.)

Um Momento de Vida Difícil: a Pré-Adolescência.
Eu comecei contando essa história porque há um momento na nossa vida que é um momento difícil. Quando nós somos muito pequenos falamos todos os nossos problemas para o nosso papai e para a nossa mamãe. Mas quando nós somos grandes, pensamos que podemos lidar com os problemas por nós mesmos. Mas quando nós somos crianças crescidas ou pré-adolescentes, sabemos que nós não somos mais crianças, mas ainda não somos adultos.
E aí nós não sabemos o que fazer. E é nesse momento da vida que nós precisamos mais da ajuda dos pais.
De outra maneira, o pré-adolescente vai aos seus melhores amigos buscando ajuda. Ou se baseia naquilo que ele vê na televisão ou na Internet. E às vezes se encaminham para o caminho errado.

Jesus Abençoava as Criancinhas.
Uma das histórias mais bonitas da bíblia é quando as mães levavam os seus filhos para Jesus para que Jesus os abençoasse.
E os apóstolos ficavam chateados, meio com raiva, e tentavam impedir que as mães levassem os seus filhos até Jesus. E o que é que Jesus fazia?
É uma das poucas vezes que nós lemos na bíblia que Jesus ficava com raiva, com raiva dos seus próprios apóstolos. E aí virava se para eles e falava: “não impeça que as crianças cheguem até mim”. Isso é uma das coisas mais bonitas que Jesus falou, “permitam que as criancinhas venham até mim”.
E aí ele deu as razões. Por que? Para que os adultos pertencessem ao Reino de Deus...
Nenhuma outra religião, de uma certa forma, falou tal frase.
E Jesus completa a frase, que “... o Reino de Deus pertence às crianças”.
E quando Jesus tentava definir o que era o céu e o que era o inferno, ele usava o exemplo de crianças.
Por exemplo, para nos dizer o que um pecado é, é isso que ele falava: “qualquer um que escandalize um desses pequenos e, principalmente, alguém que venha a falar coisas para ele, ou conduzir uma criança a pecar, seria o melhor atar um nó ao seu pescoço, um peso bem pesado ao seu pescoço e se jogasse nas profundezas do mar“.
Crimes Contra Crianças: Fazê-las Pecar.
Para a bíblia um dos maiores pecados é fazer com que uma criança peque.
Em primeiro lugar o pecado destrói vidas até mesmo antes do nascimento de uma criança. O pecado do aborto. E eu posso falar para vocês muitas histórias de como o aborto tem uma influência muito negativa sobre famílias no mundo inteiro.
Crimes Contra Crianças: Abandoná-las.
O segundo pecado contra crianças é o de abandoná-las quando elas são pequenas. Quando o pai ou a mãe, ou até mesmo ambos, abandonam a criança e deixam aquela criança com seus avós ou mesmo no orfanato, e não percebem o grande malefício que eles estão fazendo.
Porque tal pessoa que sofreu esse tipo de coisa jamais esquecerá essa situação até que morra. Talvez até essa pessoa jamais possa dar o perdão para o que aconteceu às pessoas que estavam envolvidas, até que ele possa participar de um retiro como esse e fazer uma cura interior.
Crimes Contra Crianças: Abuso Sexual.
E a terceira e a pior das coisas possíveis é o abuso sexual de crianças. Precisamente porque um adulto pode tomar a vantagem da inocência de uma pequena criança. É o pecado da decepção. É o pecado de se utilizar da confiança da criança para destruí-la.
Sabemos que satanás tem feito muito trabalho no mundo através do abuso sexual de crianças, que é uma epidemia no mundo.

Caso: o Desaparecimento de Crianças na Índia.
Uma das piores coisas que aconteceu na Índia há alguns meses atrás, eu fico até com vergonha de falar para vocês sobre isso.
Foi quando eles descobriram que muitas crianças na capital, Nova Déli, estavam desaparecendo. Mas a polícia não percebeu, não deu muita importância a isso. Até que, um dia, descobriram o corpo de uma criança em uma vala. E aí, quando a polícia foi investigar, encontrou os corpos de muitas crianças, perto da casa de um dos homens mais ricos de Nova Déli.
E aí descobriram como é que as crianças estavam sendo levadas para essa casa e não depois eram mais vistas. E os pais tentavam achar as crianças e não conseguiam achá-las. E, nessa casa, as crianças estavam sendo assassinadas.
Há três dias atrás eu vi um programa na Internet, aqui nesta cidade, lá do meu quarto, as últimas notícias a respeito desse incidente. Que o principal funcionário, que era como um confidente desse homem muito rico,  costumava levar as criancinhas para aquela casa e aí:
1.  Número um, abusava das crianças, sexualmente.
2.  Número dois, matava as crianças.
3.  Número três, comia da carne delas.
Dá para acreditar que uma coisa dessa natureza aconteça nos dias de hoje?
E para aqueles que dizem que satanás não existe, essa é uma prova de que satanás realmente existe, de fato.

Como Entrar no Céu?
Por outro lado, quando Jesus queria nos dizer como era o Céu, ou como é o Céu, ou o que precisava ser feito para entrar no Céu, o que é que ele fazia? Ele pegava uma criancinha, colocava na frente dos apóstolos, e dizia para eles: “a menos que vocês acolham o Reino de Deus como uma criança, você não poderá entrar no Reino de Deus”
E por quê? Quais são as qualidades de qualquer criança?
1.  Número um, é a Inocência. A criança não vê o mal em canto algum, a criança não deseja o mal para nada.
2.  Número dois, a criança confia, confia em todo mundo. Infelizmente, muitas vezes pode acabar confiando nas pessoas erradas.
E, portanto, é por isso que Jesus falava: “se quiser entrar no Céu, você tem que ter a mesma inocência e confiança que uma criança tem”.
E aí Jesus dá um passo a mais, quando ele diz: “a menos que você se torne como uma criancinha, você não poderá entrar no Céu.”
Então, para entrar no Céu, o que é que você precisa fazer? Tornar-se uma criancinha e ir para o jardim de infância? Não, não vão para o jardim de infância, mas tornem-se criancinhas no coração.
Mas, se você lê a bíblia na versão original, em grego, a palavra que diz: “a menos que você se transforme numa criancinha” significa exatamente isso que o Sérgio [tradutor] disse. A menos que você se transforme... o que é, na verdade dizer, você tem que se  mudar completamente, deixar de ser um adulto e começar a ser uma criança.
E é por isso que quando Jesus veio a este mundo, ele não veio como um adulto, ele nem veio como um jovem, ele veio como uma criança. E, até mesmo, na verdade, Jesus veio como um feto.
E Jesus, a partir do seu próprio exemplo, disse-nos que nós teríamos que ser como ele, uma criancinha. E, por fim, o que é que Jesus dizia quando falava a seus apóstolos a respeito de Deus?
Ele dizia “eu te agradeço, Deus, meu pai, que tenhas escondido todas essas coisas daqueles que se intitulam espertos, inteligentes e sábios, e tenha revelado estas coisas para as criancinhas, porque era isso mesmo que você queria.”
Portanto, o Cristianismo é a religião das criancinhas.
O cristianismo é a religião para as crianças.
Porque Deus, Jesus, tornou-se uma criança para que nós também pudéssemos nos tornar crianças, crianças de Deus, nosso pai. Batam palmas para Deus por essa revelação. (aplausos.)
Agora eu gostaria de terminar falando para vocês duas histórias. Uma é uma história triste e ruim, a outra é uma história bonita e linda.

Caso: a Jovem da Inglaterra – história triste.
Quando eu estava na Inglaterra, uma jovem veio me ver, para que eu pudesse rezar por ela, por uma grande mágoa que ela tinha recebido.
De quem? Do próprio pai.
Uma das maiores dores que as pessoas acabam tendo no mundo geralmente vêm dos próprios pais. Em especial do pai. E, portanto, Jesus disse: “a menos que vocês, que são pais, tornem-se como Deus-pai, não chamem a si mesmos de ‘pai’”.
Essa é uma das tantas milhares de histórias tristes que eu poderia contar para vocês. Nesses dias mesmo eu ouvi histórias similares.
Então, essa moça me veio falar a respeito de uma história triste e dolorosa que ela havia experimentado com seu próprio pai. Geralmente as pessoas narram que é uma das maiores dores que elas experimentam.
Infelizmente, quando ela era criança, o pai dela abusava dela sexualmente.
Mesmo como uma pré-adolescente e jovem, provavelmente num estado de embriaguez, e já que ele era supostamente um bom católico, o que significaria? Ele falava para ela ir para o altar da família ajoelhar-se e pedir perdão a Deus, pelo pecado dela. Imagine só!
Às vezes, quando o tempo passa, a gente nem consegue acreditar que essas coisas acontecem. Mas os pecados que ouço em todas essas histórias, o que é que eu posso fazer?
Normalmente as pessoas me contam essas histórias porque eles acham que é a última esperança. Um pai, violentando a sua filha e depois dizer para a filha “você cometeu um pecado, vá pedir perdão a Deus”...

Caso: o Menino Endiabrado.
E agora, uma história bonita.
Eu estava dando um retiro para as freiras de uma certa congregação. E depois do retiro eles me pediram que eu conduzisse uma cerimônia de cura.
Por acaso era exatamente a época da festa da Sagrada Família, um dia muito bom para se ter uma cerimônia de cura. E portanto eu fiz a cerimônia.
As pessoas se aproximavam uma após a outra e eu perguntava a elas “o que é que você quer?” e aí as pessoas diziam o que elas queriam: talvez uma cura física, talvez o emprego, talvez passar nas provas.
E aí uma mãe chegou com um filho, o seu filho, talvez com uns nove, dez anos de idade.
E aí eu perguntei para aquela mãe: “o que é que você quer que eu reze para o seu filho?”
E ela disse: “padre, eu gostaria que o senhor rezasse para que ele se tornasse um bom menino, porque ele é um diabinho.”
E aí eu olhei para o rapaz para ver se tinha algum rabo ou algum chifre e eu não podia ver rabo algum e não consegui ver nenhum chifre.
É aí eu perguntei para a mãe: “porque é que você o chama de diabinho?”  
“Ah, porque... porque ele não fica junto com a gente na hora que a gente reza o terço. Na verdade, quando a gente começa a rezar o terço, ele apaga as velas, ele bate nas imagens e nunca se junta à família nos momentos de oração.
“Quando ele fica nervoso ele fica tão forte que nem três homens conseguem segurar. Normalmente ele acaba saindo de casa, correndo.
E volta para casa depois de dois ou três dias. A gente fica tão apreensiva que não sabemos aonde ele vai parar.”
E aí ela me disse “padre, reze por ele, porque ele é um diabinho.”
E aí eu coloquei as minhas mãos sobre a cabeça dele, rezei por ele e aí eu disse: “bom, agora eu tenho certeza que ele vai se tornar um bom menino.”
E aí eu percebi, eu percebi que a sua mão direita estava entortada e fraca. De alguma forma, deformada.
E aí eu perguntei para ela: “porque é que seu filho é assim?”
E ela me disse: “ele tem sido assim desde o seu nascimento. E, portanto, ele nunca usa a sua mão direita. Ele escreve com a mão esquerda, ele jogar críquete com a sua mão esquerda, até come com a mão esquerda”.
E aí eu disse para ela: “eu esperava que você me pedisse para eu rezar pela cura da mão direita dele”.
E ela disse: “não, reze para ele, para que ele fique um bom menino. Porque ele é um diabinho”.
E aí eu disse para ela então: “eu já rezei para que ele se torne um bom menino. Agora eu gostaria de rezar pela cura da mão direita dele.”
E quando eu estava rezando pela sua mão, eu me lembrei da história de Jesus acolhendo as criancinhas, mesmo que os apóstolos quisessem afastá-las.
E eu disse:
“Jesus, o que você fez pelas crianças, na sua época, faça por essa criança aqui e agora, acolha-o, coloque as tuas mãos sobre ele e cure-o, Senhor”.
E enquanto eu estava rezando pela mão do menino, ele viu aquela imagem de Jesus acolhendo-o, colocando-o no seu colo, abraçando-o, beijando-o, e colocando a sua mão sobre ele. Rezando por ele.
De repente eu comecei a ver o braço e a mão dele ficar reta e bem formada. Quando eu olhei então, finalmente, para a sua mão com mais atenção, a sua mão estava completamente curada e liberta daquilo. Uma salva de palmas para o Senhor. (aplausos.)
Como sempre, esse não é o final da história. No dia seguinte, a mãe veio com seu filho e ela me disse o que tinha acontecido. Quando eles voltaram para casa e o garoto, ele próprio, lembrou à família que era hora de rezar o terço. (aplausos.)
Ele próprio acendeu as velas, ajeitou as imagens do altar, e começou o terço ele mesmo. Ele se transformou. E aí, naquela manhã, ele mesmo que estava pedindo à mãe que o levasse para a igreja.
E ficou lá na capela por uma hora e aí, quando ela se aproximou de mim, e sussurrou no meu ouvido: “Ontem, quando nós voltamos para casa, o meu filho me disse que quando o senhor estava rezando por ele, ele viu Jesus aparecer para ele e falar para ele: “agora que a sua mãe te trouxe até o padre para fazer de você um bom menino, eu não farei de você apenas um bom menino, mas curarei a tua mão”.
E foi isso que eu vi na minha frente acontecer. Agora vocês podem bater palmas. (aplausos.)

Conclusão.
É por isso que Jesus diz “buscai o Reino de Deus e tudo o mais lhe será dado.” A mãe não veio em busca da cura da mão o menino. Ela só veio para que o menino se transformasse em um bom menino. E aí o Senhor completou a cura sem mesmo que isso fosse pedido. Uma cura completa.
E é por isso que lemos na bíblia que “a menos que nos tornemos como criancinhas, não poderemos entrar no Reino de Deus.”
E o pai disse, e Jesus falou o que o Pai disse: “eu te agradeço Senhor, meu Pai, de ter escondido essas coisas daqueles que se acham sábios e inteligentes e tenha revelado-as para as criancinhas. Porque a eles pertence o Reino de Deus”. Amém. (aplausos.) 

2007 (2a. temporada)
  1. Alegria Cristã - 21/09/2007 - 20h00
  2. Jesus Acolhe as Criancinhas - 22/09/2007 - 09h00 <== você está aqui.
  3. Jesus Cura as Crianças - 22/09/2007 - 11h15
  4. Jovens em Busca da Felicidade - 22/09/2007 - 14h00
  5. Jejum e Oração - 22/09/2007 - 16h30
  6. Cura e Libertação da Árvore Familiar - 23/09/2007 - 09h00
  7. Libertação de Casais e Alcoolismo - 23/09/2007 - 11h15
  8. Como se Tornar um Evangelizador - 23/09/2007 - 15h00