064 Libertação de Casais e Alcoolismo


Libertação de Casais e Alcoolismo.
Por: Pe. Rufus Pereira

Nós lemos em muitos lugares dos evangelhos como o Senhor traz soluções para todos os tipos de problemas dos homens. Aqui mesmo no Brasil lembro-me da vez em que eu vim pela primeira vez aqui no Brasil e fiquei na casa de um dos líderes da Renovação Carismática. E aconteceu de ele me contar que o filho dele estava sempre dentro do quarto, nunca saindo daquele quarto, qualquer que fosse o motivo.

Pe. Rufus Pereira (1933-2012) 
Foi ordenado sacerdote pela Arquidiocese de Bombaim (Índia) em 1956. No Pentecostes de 1972 ingressou na Renovação Carismática Católica e desde então, tendo descoberto seu dom carismático para exorcismo, cura e libertação, se dedicou incansavelmente a fazer o bem: ir a todos os lugares para pregar, curar e libertar. 
Vice-presidente da Associação Internacional dos Exorcistas Católicos, roi responsável mundial pelo ministério da Cura e pelo ministério da Libertação até a sua morte. 
Esteve no Brasil várias vezes desde 1999 e suas palestras atraíam multidões. 
Faleceu na madrugada de 2/mai/2012 de parada cardíaca, enquanto dormia.
Não era uma razão tão severa quanto aquela história que eu falei para você lá da Uganda. E ainda assim ele estava me falando que imediatamente depois de eu ter feito uma oração pelo seu filho, o filho dele deixou de ficar sozinho dentro do quarto e passou a viver uma vida normal.
Ou seja, mesmo nas pequenas coisas o poder divino de Jesus, mesmo nos casos onde parece não haver nenhuma solução para a medicina, e assim por dizer, apesar dos médicos todos os profissionais ligados à área médica são, de fato, dons para nós, há muita situações em que não há uma explicação médica ou uma solução médica.

Caso: a menina da ala psiquiátrica em Bombaim.
Há muito anos atrás, o líder da renovação lá em Bombaim, pediu que eu rezasse por uma menina que tinha estado doente no hospital. E ela estava já há três semanas na ala psiquiátrica daquele hospital.
E aí eu falei: “bom, eu acho que se ela tiver a oportunidade de participar de um retiro de cura interior conosco, poderá ajudá-la bastante.”
E eu estava exatamente começando um retiro no dia seguinte e, para minha surpresa, a moça veio me ver naquela manhã, na manhã seguinte, e ela me disse que havia sido enviada por aquele coordenador daquele grupo de oração. Fiquei sabendo depois que aquele coordenador da Renovação Carismática era tão zeloso que ele foi até aquela clínica psiquiátrica e ele falou para os médicos se eles permitiriam que aquela moça pudesse fazer um retiro de apenas três dias naquela casa de retiros.
Mas os médicos avisaram que se ela por acaso deixasse a ala psiquiátrica, ela seria desligada do programa do hospital e eles não a admitiriam de volta novamente.
Mas mesmo a moça tendo ouvido isso, ela tomou a decisão por ela mesma e ela estava lá naquela manhã para fazer um retiro.
Eu fiquei com raiva dela por que na verdade ela foi ao meu encontro no meu escritório e não se dirigiu para o local aonde seria o retiro que era em outro local.
E aí eu disse para ela: “não começa agora de manhã o retiro, começa hoje a noite. E o que vai fazer o dia inteiro?”
E eu inclusive estava com raiva dela por ela ter se desligado do programa naquele hospital.
Eu disse: “eu não posso ser responsável pelo que venha a acontecer com você.”
De qualquer forma o retiro começou aquela noite e eu percebi que ela não estava lá.
Aí o coordenador do grupo de oração me disse: “padre, você a magoou tanto que ela não quer mais fazer o retiro com senhor não”.
E aí eu disse: “eu tinha que falar o que eu falei porque o que ela fez foi errado, ela não poderia ter se desligado do programa daquele hospital sem a permissão do daqueles médicos. E ela foi para o lugar errado na hora errada, para o retiro”.
Uma ou duas semanas depois, eu estava dando um outro retiro e as pessoas estavam vindo para mim para aconselhamento e confissão. E aí uma jovem veio até mim. E aí eu pude perceber e reconhecer que se tratava daquela mesma menina que tinha vindo até minha sala para participar daquele retiro anteriormente.
E aí ela escreveu numa folha de papel toda sua confissão começando com as seguintes palavras: “padre, eu te odeio. Porque o senhor me tratou muito mal quando eu te encontrei há duas semanas atrás. Eu não queria nem fazer qualquer tipo de retiro com o senhor, mas eu não sabia que o senhor é que estaria conduzindo esse retiro aqui e eu vim por engano. Mas o que houve tocou tanto a minha vida que eu acredito que verdadeiramente o Senhor quis que viesse aqui e me trouxe para este retiro.”
Para tentar encurtar esta história feliz com a aquele retiro mudou tanto a vida delas que ela até começou um grupo de oração dentro da casa dela. Até hoje ela continua evangelizando todos aqueles que ela encontra e tem problemas e depois ela se casou, eu fui o celebrante do casamento dela, ela teve um filho, um segundo filho e o terceiro filho. Três filhos, portanto.
E mesmo que você venha a perguntar: “qual nome da sua família?”, ela vai responder: “o nome da minha família é Jesus”. Aplausos.
J, a primeira letra é exatamente a primeira letra do marido dela, que é João.
E é a primeira letra do primeiro filho dela.
S é a primeira letra da filha.
U é a primeira letra do segundo filho
S é a primeira letra do nome dela, Samita.
Todas as letras do nome Jesus era a letra inicial de todos os membros da sua família. Vamos aplaudir o Senhor por isso. (Aplausos.)
Pode parecer uma coisa muito pequena mas isto é a propaganda e o significado do que Jesus era na vida daquela mulher. Eu me lembro na época em que ela esteve durante três semanas na ala psiquiátrica, sem esperança, e os médicos dizendo que ela sempre precisaria de tratamento psiquiátrico da vida dela.
E agora ela estava ali com uma familiar, toda a sua família: ela própria o marido, o filho mais velho, a filha e o filho mais novo, todos eles cheios do Espírito Santo de Jesus. (Aplausos.)
Quando se vai na casa daquela família, e eu fui na casa deles depois de um certo tempo, eu senti que parecia que eu estava na própria casa de Jesus, a casa de Maria, a casa de José.E é isso que toda a família cristã no deve ser.
Então à medida que nós olhamos para a presença de Jesus nos dias de hoje, Jesus é o mesmo ontem, hoje e será o mesmo para sempre. Qualquer que seja a situação, mesmo uma simples situação de casamento que esteja sendo difícil, que esteja passando por um período difícil, um dos retiros que eu gosto muito de dar é o retiro para cura interior de casais com matrimônio.

Caso: um casal em processo de divórcio no retiro.
Eu estava dando retiro desse tipo lá em Bombaim e para cada casal tinha um quarto. Mas ali havia um casal que estava se separando e eles haviam feito o pedido junto à justiça com o processo de divórcio. Mas, os amigos deles que eram muito ligados e gostavam muito deles, sentiram que eles deveriam permanecer casados porque ainda depois de tudo que tinha acontecido eles se amavam um ao outro. Mas eles já tinham começado processo de divórcio, e então eles colocaram o nome para aquele retiro e aí quando eles chegaram na casa de retiros eles ficaram muito nervosos porque a esposa viu que o marido estava lá e o marido viu que a esposa estava lá.
E aí eles acharam que tinham sido enganados pelos amigos e eles queriam sair daquela casa de retiros imediatamente. Mas os amigos persuadiram para que eles ficassem pelo menos para a primeira palestra. E aí eu dei a primeira palestra e todos casais estavam juntos. Esse casal, em particular, a esposa ficou lá naquele canto e o marido ficou do outro lado.
Depois da primeira palestra a esposa veio uma cadeira mais perto e o marido também ficou uma cadeira mais perto.
Depois da segunda palestra, aí ela mudou duas cadeiras mais próxima e ele também se mexeu duas cadeiras mais próximo.
Sabe como é que terminou aquele retiro? Ah, vocês sabem a resposta, não vou nem contar. (Aplausos.) Na última parte do retiro eles estavam jatinhos de mãos dadas, e depois do retiro eles nem foram para casa, eles foram para um resort para uma segunda lua-de-mel. (Aplausos.)
Se alguns de vocês quiserem ir para uma segunda lua-de-mel, eu rezo por vocês lá atrás do palco. (Aplausos.)
Um ano mais tarde em eles vieram me ver com mais um filho, o fruto da aquela lua-de-mel. (Aplausos.)

Caso: a menina do gângster.
O Senhor inclusive lida com situações das quais nós falamos e parece não haver remédio algum. Sabe, um dos piores problemas que a família enfrenta são problemas muito comuns.
Quando a filha parece estar apaixonada por uma pessoa que não parece ser muito boa, e nada parece convencer a pessoa que ela está apaixonada não é a pessoa certa e às vezes os pais podem ficar até com muita raiva. E, de uma certa maneira, a garota e o rapaz são bastante grandes e bastante burros para tomar sua própria decisão.
Mas há muitos casos em que a garota e o rapaz não vêem as coisas de maneira muito clara e parecem estar apaixonados por uma pessoa e que não é a melhor pessoa para o caso deles. E aí é que Deus pode ajudar.
Uma família veio me ver. Eu conhecia o marido e a mulher muito bem. Eles haviam sido meus pupilos há muito tempo atrás.
E aí eles vieram com a filha mais velha e foi isso que eles me disseram: “padre, a nossa filha está apaixonada por um rapaz que não é cristão. Mas, pior do que isso, nós sabemos que ele não é a pessoa certa para ela. Mas ele também é um mau-caráter, ele é uma pessoa que pertence a grupos de gângsteres e acreditamos que ele tenha lançado algum tipo de magia sobre a nossa filha”.
E o pai me disse: “eu até já bati nela”.
E aí eu disse: “você não deveria ter feito isso”.
E aí eu perguntei a essa moça: “o que é que você gostaria de dizer?”
E ela disse: “padre, eu amo aquele rapaz. E eu só caso se for com ele.”
E aí eu não podia dizer nada mais.
E é assim que o Senhor nos fala através do Espírito Santo, fala conosco no que pode ser feito. E aí olhei para ela e falei para ela: “eu vou dar um retiro para jovens na semana que vem. Você gostaria de ir para esse retiro?”
Eu tinha até a expectativa de que ela fosse falar “não, que eu não quero” mas quando eu fiz essa pergunta eu estava rezando. E para minha grande surpresa ela disse “sim”.
Ela veio para esse retiro e aí eu dei a primeira palestra.
A Erika [Erika Gibello, secretária pessoal do Pe. Rufus], que mora em Viena, e também em Londres, e esperava-se que ela pudesse ter vindo aqui nesta viagem, e esperava-se que ela estivesse aqui na Canção Nova, ela estava lá nesse encontro com a moça lá. E ela é muito boa, a Érika, em aconselhamento de mulheres casadas e jovens.
E aí eu dei a primeira palestra, sempre me certificando que aquilo que eu estava dizendo estivesse direcionado também para aquela moça. E ao mesmo tempo, quando eu estava falando, eu também estava rezando por ela.
Imediatamente depois da palestra essa garota foi lá para o quarto Erika e colocou os seus braços ao redor do pescoço da Erika e começou a chorar.
E ela disse: “agora os meus olhos estão abertos, eu não amo aquele cara, eu não sei nem o que me fez querer casar com ele”.
O feitiço que talvez aquele rapaz tinha colocado sobre ela agora estava quebrado, pelo poder das palavras de Deus e pelo poder da oração. Dêem aplausos a Deus por isso. (Aplausos.)
Mas a história ainda não acabou. Mas esse rapaz não desistiu, ele vinha para casa de retiro todos os dias para encontrar com ela, mas a gente trancava as portas da casa de retiro e ninguém conseguia sair e ninguém conseguia entrar. Aí ele começou a ligar. É claro que nenhum daqueles que estavam na casa de retiro podia atender o telefone. Eu sabia que ele estaria tentando ameaçá-la. No final daquele retiro eu a envie para uma outra cidade e ela ficou lá com um grupo de oração que eu conhecia. Ela ficou lá por quatro meses, de tal forma que ela pudesse crescer espiritualmente a de tal sorte que aquele rapaz pudesse não ameaçá-la.
E ela agora está em Dubai, fazendo o trabalho [maravilhoso] lá como uma evangelista para jovens.
Eu me lembro do tempo quando ela olhava para mim e falava: “eu vou casar com aquele rapaz”. E eu sabia que ela estava sob o feitiço do inimigo e agora ela é uma jovem evangelizadora, trazendo a cura para todos aqueles que têm o mesmo tipo de problema. Por favor: aplaudam a Deus por isso. (Aplausos.)

Reza por alguém: o Padre Rufus sente que tem que interromper.
Vamos rezar agora por alguém, apenas rezem agora neste momento. Amém.

Libertações do alcoolismo.
Então o Senhor pode também trabalhar em outras áreas da nossa vida. Em áreas que a pessoa pode até acreditar que nunca haveria uma solução. Um dos maiores de todo o mundo é o alcoolismo. E pessoas que têm problemas como estes vêm quase diariamente para ver o que pode ser feito por eles, como poder ajudá-los. E a maneira mais normal e mais usual é rezar por eles.
Mas há também maneiras estranhas pelas quais o Senhor utiliza para libertar essas pessoas. As matérias normais vocês conhecem. Vocês gostariam de conhecer duas maneiras estranhas?
Desde que vocês não tentem fazer por vocês mesmos o que eu fiz, eu vou falar.

Caso: o uísque escocês.
Então uma manhã uma família veio me ver e havia quatro irmãos. E eu podia ver que eles eram muito unidos. Por que é que eles vieram me ver? Porque o irmão mais velho tinha acabado de chegar de um dos países do golfo pérsico e ele era um alcoólatra. E é claro, que ele não podia beber. Lá onde ele estava ele podia beber a vontade mas quando ele veio para casa ele começou a sentir falta da bebida aqui. Não podia beber em casa. Então ele começou a beber em casa e ele começou a beber às 5h da manhã até tarde da noite. Ele costumava beber umas duas garrafas todos os dias. E os outros irmãos o amavam tanto, pois apesar de ele ter esse problema de bebidas ele devia ser um homem bom.
Então eu perguntei para ele como eu normalmente faço: “o que é que você gostaria que eu fizesse por você?”
E aí ele me disse: “me dá um copo de uísque escocês”.
Então eu disse para um dos irmãos: “pegue esse copo e tragar um pouco de água da geladeira”.
E aí esse homem disse para mim: “você está cometendo um erro, eu quero um copo de uísque”.
E eu disse: “espere um pouco”.
E aí o outro irmão trouxe um copo de água, que eu abençoei e naquele copo de água e eu dei para ele. Ele bebeu e aí disse para mim: “posso beber mais um copo?”
E aí eu disse para o irmão: “vai e enche esse copo com mais água”.
Ele trouxe naquele copo com água, e eu abençoei o copo com água e dei para ele. Rezei por aquele copo de água e ele bebeu tudo e ficou de pé.
E aí disse para mim: “nunca tomei um uísque e tão bom”. (Aplausos.)
E aí eles voltaram para casa e nunca mais entraram em contato comigo.
Eu tenho certeza que ele nunca mais bebeu uísque depois disso. (Aplausos.)
Muitas vezes eu fico me perguntando o que pode ter acontecido. Talvez Deus tenha permitido que eu tenha mudado aquela água em uísque. Jesus, afinal de contas, mudou e transformou a água em vinho. Eu fiz algo ainda melhor: Transformei a água em uísque. Talvez aquela água que estivesse abençoando fosse a melhor água com o melhor agosto de água: cheia do Espírito Santo. E talvez aquilo que ele estivesse bebendo era a água vinda do Espírito Santo. (Aplausos.)
E quando voltar para casa, não diga isso para o padre da paróquia de vocês, que eu transformei água em um uísque está bem? (Risos na platéia e aplausos)
Vocês podem dizer apenas que eu abençoei água que se transformam no sinal e no canal da ação do Espírito Santo de Deus. (Aplausos.)

Caso: a mão invisível e a voz.
O Senhor também pode usar outras maneiras para fazer maravilhosos e incríveis milagres em nossas vidas. Sempre que eu olho para o meu relógio, ele me lembra de algo que aconteceu uma vez há muito tempo atrás.
Jesus está procurando toda brecha possível que ele possa usar para trazer a cura e libertação para as nossas vidas. Ele pode usar até o uísque. Não uísque verdadeiro, é claro. E ele pode usar até um relógio.
Na minha para paróquia um dos primeiros alcoólatras era um homem chamado Frank, que era também um tipo de bandido e as pessoas costumavam ter medo dele. Ele costumava vir pedir dinheiro para comprar bebida. Uma vez ele veio bem cedo de manhã e estava me pedindo dinheiro para comprar bebida e eu aí eu me recusei a dar dinheiro para ele e aí ele for foi embora.
No dia seguinte, de manhã bem cedo, ele veio de novo e eu fiquei até nervoso.
E aí ele me perguntou, ele me fez uma pergunta estranha: “Padre, você tem o seu relógio?”
Eu disse: “mas é claro que eu tenho meu relógio.”
E olhei para o meu pulso e não havia mais relógio lá. Aí ele segurou um relógio na mão dele e ele falou: “padre, esse é o seu relógio?”
Eu disse: “esse é meu! Aonde você conseguiu meu relógio?”
Aí ele me disse que no dia anterior, como eu não tinha dado dinheiro para ele comprar a bebida dele, quando eu estava ocupado atendendo um telefone, ele viu o meu relógio em cima da mesa e aí ele colocou no bolso dele.
E aí quando ele saiu da minha sala ele estava muito feliz: “agora eu posso usar esse relógio para comprar a melhor bebida”, e ele foi à casa que vende bebida, a melhor das casas que vende bebida lá em Bombaim, a alguns metros de distância da paróquia e aí ele estava alegre com ele mesmo e ele estava desfrutando aquele momento com esse copo de bebida e aí ele já estava chegando tarde da noite.
E aí o dono começou a perguntar a ele pelo dinheiro para pagar aquela bebida. E aí ele respondeu para o dono: “não fique preocupado porque eu tenho um relógio que vai dar para pagar essa bebida toda”.
E aí ele bebeu mais e agora ele me dizia: “padre, toda hora que eu tentava botar a mão  dentro do meu bolso para pegar aquele relógio a para pagar as minhas bebidas, uma mão invisível parava minha mão de enfiar a minha mão dentro do meu bolso. E aí eu ouvi uma voz: ‘vá e devolva esse relógio para o padre Rufus”. (Aplausos.)
Bom agora você pode dizer que ele estava alucinado porque ele estava bêbado. Sobre seu não sei. Mas depois que ele veio me devolver o relógio, ele só pôde colocar a sua mão dentro do seu bolso e aí aqueles que estavam lá, também bêbados, eles começaram a ouvir a mesma voz aonde ele estava tentando pagar a bebida.
E a voz dizia: “vá devolver esse relógio para o padre Rufus”.
E aí o dono do bar falou para o rapaz: “saia deste lugar, nós não queremos o seu relógio, nós queremos na verdade dormir em paz. E não conseguimos dormir porque ficamos ouvindo essa voz que fica dizendo para você: “vá devolver o relógio do padre Rufus.” E aí jogaram ele para fora do bar. (Aplausos.)
E ele andou a noite inteira, pela minha paróquia que fica à beira-mar. Veio para o meu escritório bem cedo de manhã e aí me contou essa história.
É tão chocante que ele me disse: por favor, padre, reze por mim, eu quero parar de beber. Eu rezei por ele e o pior alcoólatra daquela paróquia, eu rezei por ele. E na manhã seguinte ele veio com o amigo dele. “Padre eu contei para ele a minha história e ele também está querendo parar de beber. Reze para ele”. (Aplausos.)
E aí eu rezei pelo amigo e na manhã seguinte esses dois trouxeram mais dois.
E aí disseram: “padre, esses outros dois também estão querendo parar de beber”.
E aí eu resolvi rezar pelos outros dois e disse para mim mesmo: se eles voltarem para casa deles eles serão tentados novamente.
E na minha paróquia, na casa paroquial, tinha um grande quarto que não estava sendo usado e aí eu perguntei aos padres da minha paróquia: “padres, será que eles podem ficar aqui neste quarto por algum tempo? Porque se eles voltarem para a casa deles, eles podem ser tentados novamente”.
E aí o pároco disse; “Ok a sua responsabilidade é sua. Mas pode ser que eles fiquem furiosos e até te machuquem”. E aí eu disse: “não se preocupem, eu cuido disso”.
Eu costumava então rezar por eles de manhã e fazer um grupo de oração durante a noite. Eu arrumava serviço de tal sorte que eles ficassem sempre ocupados e pedi a um colega padre que ficasse também tomando conta deles.
O grupo, que devagarinho eram quatro chegou a 30 pessoas. A única paróquia do mundo onde tinha trinta alcoólatras dormindo num quarto. Tem algum uma paróquia aqui no Brasil que tem trinta alcoólatras na sua casa paroquial? E junto com um pároco da paróquia e com os outros padres? (Aplausos.)
As pessoas costumavam vir de toda parte da Índia para ver o que é que estava acontecendo e eles não podiam acreditar nisso. Passou-se um ano e estavam celebrando o nosso aniversário. E eles gastaram o aniversário bebendo a noite inteira, bebendo a noite inteira água. (Aplausos.)
Mais tarde eu tive que deixar aquela paróquia, mas aquele grupo cresceu e se tornou um dos maiores grupos de reabilitação de alcoólatras do mundo a com ramificações por toda a Índia, Europa e EUA. E tudo começou com meu relógio. (Aplausos.)
Eu gostaria de acrescentar que, por um lado, pode haver coisas que podem nos machucar.

Caso: a entidade indiana do elefante e o rato.
Muitas vezes, sem pensar, nós podemos estar usando artigos para decoração mas que podem ser meios para trazer o mal para as nossas vidas.
Eu gostaria de mencionar que há uma entidade tipicamente indiana na formara de um  elefante e perto desse elefante tem um pequeno ratinho. Esse é um tipo de decoração bastante popular.
Quando eu era o diretor da escola bíblica, um dos meus alunos costumava me dizer: “todo dia eu vejo ratos que estão lambendo os meus dedos dos pés”.
E eu disse: “eu não estou vendo o rato algum”.
E aí os outros alunos disseram para mim: “olha, deve aí algum rato, de fato, por aí. Porque, de fato, há marcas de dentes de ratos nos pés dele.
E aí eu rezei por ele na segunda vez sem nenhuma melhora. Mesmo que a cortina estivesse toda fechada, algum outro tipo de rato parece que entrava e subia pela cama e ficava lambendo os seus dedos dos seus pés.
Rezei por ele e nenhuma melhora.
Não reproduzimos a imagem da
entidade por precaução
E veio então uma terceira vez para ser atendido por mim. E aí eu rezei para o Senhor me dizer o que é que eu devo fazer.
E aí eu percebi que ela tinha um enfeite na sua mão esquerda e aí eu perguntei: “quem te deu isso?” E ela falou: “nem me lembro, padre, eu acho que foi algum estranho”. E aí eu disse: “bom, eu ficou com esse seu objeto comigo”. E desse dia em diante não houve mais problemas. Nenhum tipo de rato lá estava mordendo os dedos de seus pés. (Aplausos.)
Vocês estão batendo palmas mas não sabem porque, eu vou falar o porquê agora. Aquele tipo de bijuteria que ela usava tinha a forma da cabeça de dois elefantes. E aquele tipo de objeto ou ornamento é muito comumente usado na Índia, no meu país. E aí o elefante, a cabeça de elefante, é um símbolo muito popular de uma entidade indiana. De perto do elefante tem sempre um rato.
Alguma coisa deve ter acontecido que o mal entrou da vida daquela moça através daquele objeto. Muitas vezes, mesmo pessoas aqui do Brasil, usam símbolos de outros países que vem em forma de joalherias ou nomes. Ontem mesmo eu vi o nome dessa entidade, desse elefante, na camiseta de uma moça.
É por isso que estou contando a vocês essa história. Essas coisas não são tão inocentes como parecem. Podem imaginar, portanto, se tais tipos de objetos, artigos com nomes podem trazer mal às nossas vidas.
Eu posso contar para vocês diversas histórias de todos os tipos.
E quanto mais o nome de Jesus não pode ter o efeito oposto? O nome de Jesus não pode ter o efeito oposto e trazer a cura para a vida de todos vocês? E é por isso que São Paulo diz: “não há outro nome pelo qual nós possamos a ser salvos, a não ser pelo nome de Jesus”. E ele ainda diz: “aqueles que clamarem pelo nome de Jesus serão salvos”. Amém. (Aplausos.)

2007 (2a. temporada)
  1. Alegria Cristã - 21/09/2007 - 20h00
  2. Jesus Acolhe as Criancinhas - 22/09/2007 - 09h00
  3. Jesus Cura as Crianças - 22/09/2007 - 11h15
  4. Jovens em Busca da Felicidade - 22/09/2007 - 14h00
  5. Jejum e Oração - 22/09/2007 - 16h30
  6. Cura e Libertação da Árvore Familiar - 23/09/2007 - 09h00
  7. Libertação de Casais e Alcoolismo - 23/09/2007 - 11h15 <== você está aqui.
  8. Como se Tornar um Evangelizador - 23/09/2007 - 15h00

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