Bendito o Fruto do Vosso Ventre.
por Padre Rufus Pereira
Hoje nós temos novamente uma linda coincidência. Hoje é a festa de Santa
Terezinha, patrona de tantos lugares do mundo. Santa Teresa, não Thereza a grande,
mas a menina, a jovem. Não aquela que a doutora da Igreja. Mas aquela que é
pequenina da Igreja. Santa Terezinha, do menino Jesus.
Quando eu estudava estudando num seminário em Bombaim, ela era uma das
santas que eu amava ler seus escritos. Eu gostava muito da sua história porque
ela era um sinal da boa nova que Jesus nos veio trazer.
Então eu queria falar para vocês sobre essa boa nova, mas também me
referir a aquilo que já foi dito esta manhã, sobre a importância e a
necessidade da cura interior.
Há tantos lugares no evangelho, onde Jesus se refere a crianças.
Quando Deus mandou seu único filho para ser o nosso Salvador, ele não o
mandou já como alguém formado, adulto.
Ele o mandou como uma criança, um bebezinho.
Ele o mandou como uma criança,. ele o mandou como um bebezinho.
Ele o mandou até com um pequeno embrião no ventre de Maria.
Isso nos mostra a grandeza do amor de Deus, nosso pai.
E nós sabemos que um dos acontecimentos mais bonitos da Bíblia é o
acontecimento daquelas crianças que são trazidas por suas mães para próximo de
Jesus.
Caso: o Menino do Terço.
Eu gosto demais dessa pequena seguinte história. Foi há alguns anos
atrás.
Eu estava conduzindo um retiro de cura interior da Índia, um retiro de
oração, uma oração de cura interior.
Então as pessoas vinham para receber oração e começavam a me falar das
suas necessidades.
Então uma mãe trouxe seu filhinho para mim e seu filho tinha somente dez
anos.
Então eu perguntei a ela: “pelo que você quer que eu reze por ele?”
Era o dia da festa da Sagrada Família, o domingo após o Natal.
Então eu perguntei a essa mãe: “pelo que você quer que eu reze pelo
menino?”
E ela me disse: “padre, reze para que ele se torne um bom menino”..
E eu fiquei surpreso com essa solicitação dela, porque as outras pessoas
todas estavam solicitando tantas outras coisas. Ou por cura física, por
emprego, por uma promoção no escritório, sucesso nos exames ou provas.
Mas aqui estava aquela mãe, pedindo-me para rezar por alguma coisa bem
diferente.
E ela dizia: “padre, reze para que ele se torne um bom menino”.
Então eu disse a ela: “ué, mas aparentemente ele parece ser um bom
menino”.
E ela me disse: “não, padre, ele é um demônio”.
Então eu olhei para o menino novamente, para ver se eles tinha chifre,
se tinha rabo.... (risos da platéia.) se ele tinha rabo...
Então eu disse novamente para ela: “mas ele parece ser um bom menino”. “Eu
esperava que você fosse me pedir para rezar por outra coisa”.
E ela disse: “não, padre, reze para que ele se torne um bom menino,
porque ele é um demônio”.
E eu perguntei: “por que é que você diz que ele é um demônio?”
- Porque ele nunca quer estar conosco nas orações a família. É só nós
começamos o rosário de família, e ele vem apagar as velas, ele começa a bater
nas imagens e com freqüência ele foge de casa. Volta depois de dois ou três
dias, dando a nós pais uma ansiedade enorme. Quando ele fica nervoso e fora de
si nem dois ou três homens conseguem segurá-lo.Portanto, padre, reze para que
ele se torne um bom menino porque ele é um demônio”.
Então eu sorri e eu fiz o meu trabalho e orei por ele para que ele se
tornasse um bom menino.
E enquanto estava orando por ele, eu percebi que a sua e mão direita
estava torcida e deformada.
E depois daquela oração, eu me voltei para a mãe e eu perguntei a ela: “por
que a mão dele está assim?”
Aí ela disse: “ah, ele tem isso desde o seu nascimento. Por isso ele não
usa a mão direita para fazer nada. Ele toma seu alimento com a mão esquerda,
faz seu trabalho escolar com a mão esquerda, joga críquete com a mão esquerda e
ele nunca usa a mão direita.
E então eu disse a ela: “bom, nesse caso esperava que a senhora então
deveria ter me pedido para que eu rezasse pela cura da mão direita do menino”.
E ela disse: ”não, ore por ele para que ele se torne um bom menino
porque ele é um demônio”.
Então eu disse ela: “eu já rezei por isso. Agora eu gostaria de rezar
pela mão direita dele”.
E quando comecei a rezar pela mão direita, a sua mão começou a ficar
perfeita, normal e boa.
Aplausos ao Senhor por isso. (aplausos. )
Exatamente como aconteceu esta manhã, aqui embaixo, quando aquela jovem
chegou com as suas pernas totalmente paralisadas. E vocês viram como ela está
quando ela veio dar o testemunho.
No dia seguinte a mãe voltou com o menino para me ver.
Então ela me disse o que aconteceu: “eles voltaram para casa naquela
noite e aí ela percebeu nele uma grande mudança. Quando chegou o momento do
rosário em família, foi ele que chamou a família para rezar o rosário” (aplausos.)
“Foi ele que acendeu as velas, foi ele que conduziu o rosário pela primeira vez”.
E ela me disse: “padre, ele se tornou um bom menino”. (aplausos.)
Então se houver algum menino, um garotinho aqui que parece um demônio,
eles vão se tornar como anjos até o final do retiro. (aplausos.)
Então a mãe veio e sussurrou no meu ouvido: “padre, esta manhã o menino
estava querendo que eu trouxesse para a igreja. Antes disso ele nunca nos
acompanhou na igreja. E nós passamos uma hora na igreja esta manhã”.
Eu tinha perguntado ela: “eu sei que ele se tornou um bom menino. Mas e o
que é que aconteceu com a mão dele?”
Então ela me disse: “padre, ontem à noite, por si mesmo, ele começou a usar
sua mão direita. Tomou alimento com a mão direita, fez sua lição de casa com a
mão direita, pela primeira vez na sua vida. Aplausos ao Senhor. (aplausos.)
Mas ainda não é o final da história.
Então a mãe veio e novamente sussurrou no meu ouvido: “o meu filho
estava me dizendo, ontem à noite, que quando estávamos rezando por ele para que
ele se tornasse um bom menino, ele disse que o Jesus menino apareceu para ele e
disse a ele: ‘agora que a sua mãe trouxe você para mim, para que você se torne
um bom menino, eu também gostaria de curar a sua mão”.
E é isso que aconteceu. Louvado seja o Senhor! (aplausos.)
Jesus Disse: Não Impeçam as Mães
de Trazer as Crianças.
Então eu me lembrei da linda história nos evangelhos quando aquelas mães
trouxeram aquelas crianças para que Jesus orasse por elas.
Os apóstolos estavam brabos com elas, estavam mandando elas embora.
Eles diziam: “não venham perturbar o Mestre. Ele tem coisas mais
importantes para fazer do que para rezar pelas suas crianças”.
E era o que os apóstolos estavam dizendo. Mas foi antes de eles
receberiam o Espírito Santo.
E então Jesus brigou com eles.
E o que é que Jesus disse? Disse com força: “não impeçam as mães de
trazer as crianças para mim, porque o Reino de Deus pertence elas”.
E então as crianças vieram para Jesus, ele as tomou no colo, as beijou,
abraçou-as, pôs as suas mãos em cima de suas cabeças, as abençoou.
Por essa razão que Jesus está nos dizendo como seria o inferno.
Usou o exemplo das crianças.
Qualquer um que escandalizar um desses pequeninos, qualquer um que levar
um desses pequeninos ao pecado - em palavras de hoje nós diríamos qualquer um
que abusar sexualmente de uma criança - qualquer um que abandonar uma criança e
deixá-lo sem pai ou sem mãe, qualquer um que maltratar uma criança, o que é que
Jesus diz?
“É melhor que uma pedra de moer fosse amarrada ao pescoço desse homem, e
jogado esse homem ao fundo do mar”.
Quando eu vi o que aconteceu em Nova York e outros lugares, não somente soldados
sendo mortos, mas civis inocentes, mais do que isso, mulheres, mais do que isso,
crianças, nós sabemos o que Jesus está dizendo.
Se os que foram mortos são para o Paraíso, os assassinos vão para o
inferno.
E ao mesmo tempo, com essa história, Jesus quer nos dizer como é o
Paraíso, ele usou uma pequena criança.
Ele disse: “se você quiser entrar no paraíso, você tem que receber o
paraíso como uma criança”.
Então ele falou ainda com mais poder: “ninguém pode entrar no paraíso a
não ser que primeiro se torne uma criança”.
Eu fui visitar um trabalho hindu na Índia, eu fui visitar um tempo Indy,
que é uma região da Índia. Eu cheguei próximo do santuário, e havia um grande
final. Porque além daquela marcação somente os hindus daquela religião podem
entrar. E havia um sinal, uma placa lá dizendo:
“Não é permitida entrada de cristãos e de cachorros”. (risos na
platéia.)
Não é permitida entrada de cristãos e de cachorros... então, diante do portão
do paraíso tem uma linha separando e uma placa sinalizando: “adultos não são
permitidos. Somente crianças.”
(aplausos.)
Portanto Jesus diz: “a menos que você se torne uma criança” - e a
palavra na língua grega é muito poderosa e também poderosa a tradução latina –
“a menos que você seja convertido, você seja transformado numa criança, você
não pode chegar ao Paraíso.”
E por que é que Jesus disse isso?
Porque a infância é um símbolo de inocência. Inocência no sentido que a
criança não tem maldade, segunda intenção.
Ele não vai estar nos planos do mal, ele é inocente.
A criança acredita em todo mundo. Se uma criança pequena, ela vai com
qualquer um. Portanto, a criança é um símbolo de inocência.
Também a criança é um símbolo de amor. Uma criança quer sempre abraçar e
ser abraçada.
E essas são as qualidades que Jesus vê nas crianças. E que abrem o
paraíso para nós.
Por isso, no evangelho de São Lucas, quando Jesus começa a falar do
Espírito Santo e do espírito do mal, no trabalho de evangelização, e no sucesso
dos seus discípulos e para o povo a quem ele estavam indo evangelizar, Jesus
fez uma linda oração.
É o único lugar onde nós lemos que quando Jesus reza está cheio de
alegria.
No jardim do Getsemani ele está cheio de tristeza.
Ele diz: “a minha alma está triste até a morte”.
Mas nesse caso que lemos, Jesus está seio da alegria do Espírito Santo.
Ele diz: “Pai, eu te agradeço e te louvo porque o Senhor revelou os
segredos do reino dos Céus para os pequeninos”.
Portanto, para receber o reino do Céu, temos que ter o coração de uma
criança.
E é isso também que nos abre para a cura e para a libertação de uma vida
nova.
Louvado seja o Senhor. (aplausos.)
Nesta manhã e eu falei para aqueles de vocês que estão aqui fazendo este
seminário de três dias de cura interior de libertação, como uma ferida
emocional profunda tem as suas origens lá atrás, até mesmo na nossa árvore
genealógica, mesmo durante os nove meses no ventre materno.
Eu nunca acreditava que isso era possível, até os últimos anos.
Eu vi o testemunho de duas coisas: que nós todos fomos feridos no
ventre, alguns de forma mais séria, outros não, e segundo, o que é ainda mais
bonito, que Jesus pode nos curar retrospectivamente até mesmo no ventre
materno.
A primeira vez que eu compreendi isso foi há mais de vinte anos atrás. E
eu estou dizendo isso por duas razões:
Para aqueles que estão participando do seminário de cura interior, eles poderão
perceber que as causas profundas dos seus problemas emocionais podem estar
nesses nove meses de gestação.
Mas também que a gente compreenda que hoje, sendo a festa de Santa
Terezinha do menino Jesus, nós podemos pedir a Jesus para que nos cure
retrospectivamente na nossa árvore genealógica, no tempo em que nós estávamos
no ventre de nossa mãe e na nossa infância.
Isso através do mistério da genealogia, através do mistério da concepção
e do mistério da encarnação, através do mistério de Jesus mesmo ter estado no
ventre de Maria, através do mistério do seu nascimento no Natal, e através do
mistério da sua própria Santa infância.
Caso: o Bebê que Não Dormia.
Há mais de 12 anos atrás eu estava na Índia Central.
E a madre geral de uma ordem religiosa trouxe uma senhora para receber
oração.
E é isto que ela me disse:
Que essa senhora teve as suas crianças, havia tido uma criança quatro
meses atrás.
Mas desde o dia do nascimento, a criança nunca mais tinha dormido.
Incrível.
Mas eu só estou dizendo o que eu ouvi.
E mais do que isso, durante todos esses quatro meses o bebê chorava dia
e noite, gritando e se movendo e os seus membros estavam contorcidos.
Eles já tinham levado essa criança, esse bebê, a todos os médicos da
cidade, a todos os pediatras, a todos os psiquiatras, mas não havia melhoras.
Então nós oramos por essa criança. Houve alguma melhora e elas me
disseram: “bom, agora o bebê está dormindo 1h por dia”. O que é, claro, muito
pouco.
Então a madre superiora me disse que quando essa mãe estava grávida
dessa criança, ela tinha tido um grande susto.
Eu disse: “por que é que é acionado me falou isso antes? Porque a criançada
nunca encenada exceto pelo poder da oração”.
“Busque essa família, peça que eles se encontrem comigo na próxima
cidade onde eu vou dar um retiro.
No último dia do retiro, que estava sendo dado para uma outra congregação
de freiras, os pais chegaram com aquele bebezinho.
Então o que é que eu fiz?
Eu pedi a uma das irmãs que segurasse o bebê para sentar de um lado.
E eu pedi para a mãe que se sentasse no centro daquelas cem irmãs que
estavam retiro.
Eu disse as irmãs: “nós vamos rezar não pelo bebê, mas pela mãe. Ou
melhor, pelo bebê mas através da mãe”.
Enquanto a gente começou a rezar pela mãe, o bebê parou de chorar. E
quando nós continuamos a rezar pela mãe, o bebê entrou num sono profundo.
E até o final do encontro de oração, com palmas, cantos e orações, eu
pensei que o bebê ia acordar e que iria chorar e gritar novamente. Mas o bebê
estava dormindo
Eles escreveram para nós, duas semanas mais tarde, dizendo que a partir
daquele dia praticamente o bebê estava dormindo a noite toda e boa parte do
dia.
Talvez para recuperar o sono perdido. Ou talvez porque nós rezamos de
mais. (aplausos.)
Por isso é que na igreja nós temos uma oração linda para as mães que
estão grávidas.
O que às vezes nos fere no nosso ventre materno não é somente um susto.
Não é somente um susto que amedronta a mãe.
Mas pode ser também em outras coisas.
O medo do próprio bebê de ser ferido.
Caso: a Vontade de Abortar um
Bebê.
Eu compreendi isso há alguns anos atrás quando estava no Japão.
Eu estava dando um encontro para bispos e padres no Japão. E depois
daquele encontro, as irmãs de madre Teresa me convidaram para passar pelo
convento para conduzir um momento de oração por aqueles que estavam na casa,
para as mães solteiras que estavam sendo atendidas daquela casa.
E depois de conduzir aquele momento de oração, a madre superiora me
disse: “padre, o senhor poderia rezar por uma dessas jovens? Ela já quis
abortar seu filho. Mas nós a convencemos a não abortar. E agora ela está na
nossa casa de mães solteiras, mas infelizmente, ela é um grande problema para
todos nós. Ela é uma perturbação para nós, irmãs, e para as outras mães
solteiras.
Então eu percebi que ela precisava de mais oração, então eu orei por
ela. E então eu fui almoçar com as irmãs.
Depois do almoço eu voltei ao encontro e a mãe ainda estava lá.
Eu disse: “você está esperando por mim”?
E ela disse: “sim”.
Eu disse: “mas eu já rezei por você”.
Ela disse: “sim, mas desde o momento que o seu rezou por mim, o bebê no
meu ventre está me chutando”.
Normalmente os filhos chutam as suas mães depois de nascidos.
Esse é um caso do filho chutando a mãe antes do seu nascimento. (risos
da platéia.)
E eu disse para essa mãe: “você sabe por que ele está chutando você
dentro do seu ventre? Porque ele está com raiva de você. Você quis matá-lo.
Então é melhor você se arrepender de seu pecado, e pedir perdão ao seu filho”.
E ela fez isso com um grande fervor. Isso porque foi um grande choque
para ela. E depois que orei por ela, eu perguntei: “o que você sente agora?”
E ela olhou para mim com alegria nos seus olhos e disse: “padre, o bebê
foi dormir”.
Normalmente as pessoas repousam no Espírito depois de nascerem. Esse é
um caso de alguém que repousou no Espírito antes de nascer.
Aplausos ao Senhor. (aplausos.)
Caso: o bebê Como João Batista.
E o choque pode ser causado em nós, ainda no ventre materno pode ser
também, não somente o choque da mãe que tentou abortar, mas também a partir do
poder do mal.
Quando, infelizmente talvez um inimigo da família pode ter ido a um
feiticeiro, e colocar uma maldição sobre nós. Colocar uma maldição na casa, e,
se a mãe está grávida, colocar uma maldição até na criança.
Como muitos casos que nós atendemos nesses dias.
Quatro anos atrás, uma mulher veio me ver no lugar onde eu estava.
E ela me disse: “padre, eu gostaria que o senhor orasse por mim”.
E eu disse: “por quê?”
E ela disse: “porque eu estou grávida de oito meses. Mas, nos últimos
três dias, o bebê no meu ventre não se move mal. Não há sinal de vida no meu
ventre. E eu fui ao ginecologista e o ginecologista confirmou os meus medos”.
“Ele me disse: ‘eu tenho receio que o bebê está morto no seu ventre. Fiz
todos esses possíveis, raios-X, ultra-sonografia, escaneamento, e não pude
detectar nem mesmo um mínimo sinal do coração’”. “Então eu tenho o receio de
que seu bebê está morto”. “E você tem então que se submeter dar a uma operação
imediatamente para remover o feto morto. Tenho medo que possa haver prejuízos
para a sua vida”.
Então essa mulher, essa as moça, chorou comigo: “mas padre, eu quero meu
bebê!”.
E eu disse: “sente-se, nós vamos rezar juntos”.
E quando estava orando por ela, de repente o Espírito Santo trouxe à
minha mente aquela linda história no capítulo um do evangelho de São Lucas.
Como Maria visitou Isabel, com Jesus do seu ventre. E nós sabemos que o
esposo de Isabel, Zacarias, estava mudo porque não acreditava nas promessas de Deus.
E isso poderia ter afetado o bebê no ventre de Isabel.
E quando Maria chegou com Jesus no seu ventre, alguma coisa aconteceu
com João Batista no ventre de Isabel.
E Isabel disse: “no momento que eu ouvi a sua voz, alguma coisa
aconteceu com o bebê no meu ventre. Ele estava saltando de alegria”.
A alegria é um símbolo de libertação e cura nas escrituras.
Então eu orei ao Senhor em silêncio: “Senhor Jesus, o que fizeste a João
Batista no ventre de sua mãe, mesmo antes do seu tempo de orar e pregar para as
pessoas, porque o Senhor não tinha nem nascido, faça a mesma coisa para este
bebê no ventre desta mulher”.
E quando eu cheguei no final desta oração de apenas uma frase, a mulher
começou a gritar: “padre, está se movendo!” (aplausos.)
Eu disse a essa senhora: “eu tenho que ir para o aeroporto, mas não saia
deste local. Continue a orar, porque o bebê não está só se movendo, mas como
João Batista ele está pulando de alegria!” (aplausos.)
Tudo o que está na Bíblia pode ser imitado mesmo hoje.
Então, quando estava saindo, essa jovem me disse duas coisas:
Número Um: padre, quando se eu estava rezando por mim, eu senti
algo que estava saindo do meu ventre pelas minhas pernas. Eu senti como se o
espírito de morte saísse do meu ventre pelas minhas pernas.
Foram as palavras dela.
Eu não falei nada a ela sobre isso.
É da mesma forma que aconteceu esta manhã, aqui embaixo na capela, quando
essa jovem não era capaz de andar sem aquele andador.
E quando nós oramos por ela, todos viram que aconteceu: alguma coisa
saiu do seu estômago, do seu ventre, pelas suas pernas. Nós sabemos então que o
mal gosta de atacar especialmente o ventre das mulheres.
Por isso a escritura disse: abençoada é você Maria, e abençoado é o
fruto do seu ventre: Jesus. (aplausos.)
Número Dois: E então ela me disse uma segunda coisa: “padre, eu
sei que o meu filho estava morto. Ele simplesmente ressuscitou”. (aplausos.)
Eu gostaria de terminar dizendo que Jesus quer nos curar não somente
quando estamos ainda no ventre de nossa mãe, mas também agora, como adultos,
retrospectivamente.
Porque para o Senhor Jesus não há tempo. Tudo acontece na eternidade.
Caso: o Menino Órfão e sua Mãe.
Também há alguns anos atrás eu estava andando no santuário de Nossa Senhora
em Bombaim. E
havia uma mulher com seu filho na minha frente. Era um rapaz de cerca de 15
anos. E quando cheguei próximo deles ela começou a falar comigo.
Ela disse: “padre, você não deve se lembrar, mas eu estive com senhor há
quinze anos atrás. Porque o senhor estava numa outra paróquia e eu tinha um
grande problema. Meu marido tinha morrido, era o capitão de uma embarcação. E
houve um ciclone na baía de Bangcoc, perto da Índia, e o navio afundou.
E o meu marido e toda a tripulação morreram.
Foi uma grande tragédia na minha vida, porque nós tínhamos um casamento
muito feliz, tínhamos duas meninas e eu estava grávida do terceiro filho.
Cinco meses de gravidez apenas.
Eu vim, então, no meu sofrimento, receber a sua oração e o senhor, sabe
o que é que o senhor me disse? O senhor me disse que o bebê no meu ventre
precisava de mais oração até mesmo do que eu mesma e isso me feriu.
E por um bom tempo eu não queria a me encontrar com o senhor, ou falar
com o senhor.
Mas agora, olhando para trás, eu percebo porque o senhor disse que o
bebê no meu ventre precisava de mais oração do que eu mesma. Porque o senhor
rezou por mim, mas o senhor rezou muito mais pelo bebê no meu ventre.
Esse bebê, agora que está o meu filho de 15 anos e eu queria dizer: por
todos esses anos até hoje, ele nunca ficou doente sequer um dia.
Ele sempre é o primeiro nos seus testes escolares.
Foi um menino de bom comportamento o tempo todo e nunca me deu trabalho.
E, no ano passado, ele fez um retiro com o senhor com os colegas de
classe.
E foi um bom retiro que ele fez.
E ele me disse que durante o retiro, Jesus-menino apareceu para ele.
Amém. (aplausos.)
2001 (2a. Temporada)
2001 (2a. Temporada)
- Por que a Cura Interior è Necessária e Importante? - 01/10/2001
- Descobrindo os Mais Importantes Sofrimentos Emocionais - 01/10/2001
- Bendito o Fruto de Vosso Ventre + audio) - 01/10/2001 <== você está aqui.
- Como Identificar as Causas dos Problemas Espirituais + audio) - 02/10/2001
- A Importância das Causas Profundas - 02/10/2001
- Removendo os Bloqueios da Falta de Perdão) - 02/10/2001
- Como Manter a Oração - 03/10/2001
- Continuando a Própria Cura - 03/10/2001
- A Importância da Eucaristia na Cura Interior - 03/10/2001
- Ministério de Amor e Oração - 03/10/2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário