Jesus Cura
as Crianças.
Por Padre Rufus Pereira
22/09/2007 - 11h15
Bom, então nessa manhã nós
estávamos falando a respeito do grande amor que Jesus tem pelas crianças. E
isso é um grande contraste com todo o ódio e a crueldade que nós vemos no mundo
todo, ao redor de nós.
E é por isso que São Mateus
escreveu no seu evangelho a história a respeito do rei Herodes matando tantas
crianças. E, portanto, nós temos na história de Jesus, essa terrível história
do rei Herodes querendo matar o menino Jesus. E, para ter certeza de que Jesus
morreria, ele mandou matar todas as crianças que viviam em Jerusalém.
E hoje em dia há muitos reis
Herodes, em muitos países, no mundo inteiro.
E o pior é ver que há tantos
líderes religiosos matando crianças em nome de Deus. Isso é ainda pior, é ainda
pior do que matar crianças por outras razões.
Comentários
sobre um Crime em Déli.
Quando eu li essa história das
crianças que desapareceram lá em Déli, em primeiro lugar eu não acreditei. Eu
pensei: “talvez as crianças tenham fugido e ido parar em outra cidade”.
E aí, quando eles encontraram os
corpos, eu percebi que era verdade. E aí também li que as crianças haviam sido
sexualmente molestadas. Não pude acreditar nisso.
E também, quando eles pegaram o
responsável por aquilo tudo, ele confessou. Eu pude ouvir a confissão dele aqui
mesmo, na Canção Nova, pela internet, em inglês.
Os jornais noticiaram que havia
oito crianças e que, há muito tempo, elas estavam em decomposição e só puderam
ser achados os esqueletos. Não pude acreditar nisso também.
E não pude acreditar também quando
eu vi que os meios de comunicação, os jornais, traduziram a sua resposta nos
tribunais, dizendo de que “sim”, ele havia matado as crianças e comido suas
carnes e enterrado-as.
Perto daquele local, daquela casa,
há um famoso centro de retiros conduzido pelos padres salesianos e eu já dei
dois ou três retiros lá naquele local. Um foi para médicos e enfermeiras de um
grande hospital católico.
Mas nunca poderia imaginar que
perto daquele centro católico pudesse haver um local aonde se praticassem tais
atrocidades.
E este é o motivo pelo qual a
bíblia sempre fala a respeito do tremendo amor que Deus tem por crianças e
bebês, em contraste com a crueldade dos seus próprios pais.
Jesus Cura
as Meninas Também.
Hoje de manhã eu falei para vocês
uma história a respeito daquele menino que foi curado por Jesus.
Talvez as meninas venham e me
perguntem: “mas será que Jesus não cura as meninas?”
Então agora eu vou contar uma
história para as meninas. Para que vocês não fiquem pensando que Jesus só amava
os menininhos, mas também as menininhas. Quantas menininhas existem aqui? Por
favor, levantem as mãos.
Somente as menininhas, não as
meninonas. Então, as menininhas coloquem as mãos para cima, levantem as mãos.
Bom, poucas. Mas mesmo as meninonas pensam que são menininhas. (risos e
aplausos.)
Isso é porque em toda a mulher há
uma menininha chorando, gritando por amor. (aplausos.)
Mas não se esqueçam que todo o
homem também tem um menino chorando por amor. (aplausos.)
E, contando para vocês essas
histórias, eu quero que vocês percebam que Jesus não apenas cura, mas também
liberta as pessoas do poder de satanás.
Caso: a
Menina de Bombaim.
Eu era o diretor do nosso principal
colégio em Bombaim. E eu matriculei três crianças para essa
escola. Uma era uma menina no seu terceiro nível, na terceira série, talvez ela
tivesse entre 7 e 8 anos de idade. Uma irmã no segundo ano, e o irmãozinho mais
novo no primeiro plano.
E quase todo dia a irmã mais velha
trazia o irmão mais novo para o meu escritório e ela dizia para mim:
"padre, o meu irmão é muito bagunceiro, bata nele". Eu pegava uma
régua e batia nele mas bem devagarinho.
E aí um dia eu perguntei para ela:
"por que é que você está trazendo o seu irmãozinho para mim, se ele é tão
bagunceiro? A sua mãe é que tem que trazê-lo para mim, não você. Você está
agindo como uma pequena mãe por si própria”.
Vocês sabem que as meninas, elas
gostam de brincar de mamãe e era isso que estava acontecendo.
E eu perguntei: "aonde é que
está a sua mãe?"
"Ah, ela nos deixou" -
foi a resposta - "e foi com um homem estranho para outro país".
E aí eu perguntei: "aonde é
que está o seu pai?"
Aí ela respondeu: "também nos
deixou e foi com uma outra mulher para um outro país também".
E eles foram deixados com a avó e
com uma tia que estava educando-os. E aí, claro, eu perguntei para eles:
"mas como é que aconteceu para que vocês viessem parar nessa escola?"
Porque aquela escola não era uma escola tão importante, era principalmente para
as crianças pobres.
Eu disse: "Eu pensei que você
fossem para aquela outra escola, que é muito melhor, que é inclusive mais perto
da casa de vocês”.
Aí eles disseram: "bom, nós
viemos para essa escola porque nós não conseguimos nos matricular naquela outra
escola”.
E as pessoas disseram: “bom, se
vocês não conseguirem se matricular em escola alguma, vocês vão conseguir se
matricular nessa escola do padre Rufus. Porque, inclusive, é uma escola para
crianças pobres, não muito inteligentes”.
Aí eu perguntei: "mas de fato
você quer ir e mudar para aquela escola melhor?"
E ela disse "sim".
E aí eu consegui que ela fosse
matriculada naquela escola que ela queria, inclusive consegui conversar com a
diretoria daquela escola.
Seis meses depois, quando eu estava
na minha paróquia, olhando da sacada da varanda lá para o playground, eu vi a menina no pátio de recreação.
Eu a chamei e pedi que ela viesse
até mim e perguntei para ela: "Vem cá, as suas férias já começaram?”
Aí ela disse: "não”.
E então eu perguntei: “Mas então,
como é que você está aqui?”
E aí ela me disse: “eu saí da
escola".
E eu falei: "você me deu tanto
trabalho para que eu pudesse ser colocada naquela boa escola e você
simplesmente deixa a escola?”
Aí ela me disse: "bom, na
verdade eu não saí, me pediram para que eu saísse".
E eu perguntei: "por
que?"
"Porque toda a tarde eu caía
lá no pátio, a minha face ficava toda contorcida e eu começava a espumar e as
crianças começavam a ficar amedrontadas. E aí o diretor daquela escola me pediu
que eu saísse daquela escola”.
E aí, exatamente naquele momento, a
tia daquela menina, aconteceu de ela entrar na minha sala.
E aí eu perguntei: "é verdade
isso que a sua sobrinha está me contando?"
E ela disse: "é mesmo, sim, padre,
é verdade, eles pediram que ela saísse, pediram que nós tirássemos a menina
daquela escola, porque ela parecia estar possuída."
E aí eu perguntei: "por que é
que vocês não vieram e me procuraram antes?”
"Porque, sempre que a gente
procurava o senhor, o senhor nunca estava lá."
Quando nós perguntávamos aos outros
padres da paróquia: "aonde está o padre Rufus?" eles falavam para a
gente: "nem mesmo o Espírito Santo sabe aonde ele está." (risos da
platéia.)
Mesmo agora, lá em Bombaim, eles
não sabem que eu estou aqui no Brasil. (risos da platéia.) Porque, senão, eu
acho que eles pegavam o próximo avião e eles viriam para cá. (aplausos.)
Aí eu falei para a tia: "o que
é que você fez quando você não me encontrou?"
"Ah, nós fomos a um feiticeiro
muito conhecido. Um amigo nos disse que nós deveríamos ir a esse
feiticeiro."
E aí eu perguntei: "bom, e o
que é que aconteceu? Ficou melhor?"
Aí ela respondeu: "não, a
menina ficou pior ainda, por causa do espírito daquele homem que entrou
na menina. E nós pagamos uma grande soma de dinheiro para que ele pudesse
ajudá-la. E, para o nosso desapontamento, ela não só não se libertou, mas como
também ficou pior."
E, naquele momento, a freira que
era a diretora da escola veio me ver.
Como o senhor trouxe a tia e a freira,
naquele exato momento em que a menina tinha vindo me ver, só Deus é quem sabe. E
aí eu perguntei a aquela freira: "é verdade o que a menina está
falando?"
E a freira respondeu: "sim,
padre, eu tive que pedir à família que tirasse a menina da escola, porque todos
os dias ela caía como se estivesse possuída e ficava amedrontado as outras
crianças”.
E aí, eu disse: “tudo bem, eu vou
rezar por essa menina agora”.
No momento que eu coloquei a minha
mão sobre a cabeça da menina, ela começou a gritar. E aí, eu percebi que havia
alguma coisa errada. Ela estava sentada na minha sala, e aí eu saí e andei no
corredor na frente da porta, e naquele momento ela novamente gritou com dor. E
eu percebi que, na verdade, era uma coisa muito séria. Percebi então que ela precisava
não apenas de cura, mas, na verdade, de libertação.
Então eu não rezei mais por ela,
porque havia outros padres naquela paróquia e eles poderiam ficar perturbados e
talvez até com raiva.
E aí eu falei para aquela freira:
“amanhã eu vou até o seu convento e a família pode levar a menina até lá. E eu,
então, rezarei por essa menina lá no convento com a ajuda de outras duas ou
três irmãs”.
No dia seguinte eu fui para o
convento e começamos a rezar por aquela menina e, no momento em que nós
começamos a rezar pela menina, novamente todas as manifestações estavam lá, e o
espírito mau começou a falar comigo e ele me disse como é que ele havia entrado
naquela menina.
Havia uma outra menina naquele
convento que era órfã e ela foi operada de apendicite e morreu na mesa de
operação. E o espírito que estava atacando aquela menina entrou nessa menina. E
por que? Porque essa menina costumava sentar debaixo da mesma árvore que aquela
outra menina costumava sentar enquanto estava viva. E sentava-se inclusive no
mesmo lugar debaixo da árvore que a outra menina costumava sentar. E tinha,
inclusive, os mesmos pensamentos que aquela outra menina costumava ter.
Quando aquela menina voltou à sua
consciência eu perguntei para ela: “durante o intervalo da tarde, você brincava
com aquelas outras crianças?”
Ela disse: "nunca, eu sempre
ia e ficava debaixo daquela árvore sozinha".
Aí eu disse: “vai lá e me mostre
aonde você costumava sentar".
E ela me mostrou exatamente o
local, que era o mesmo local que o maligno havia me dito antes.
E aí eu perguntei para ela:
"quando você sentava aqui, de debaixo da água, o que você costuma
pensar?"
E aí ela começou a me contar:
"eu costumava pensar por que é que a minha mãe me deixou? Por que é que
meu pai me deixou?"
Até então ela era uma menina muito
feliz. Sempre rindo, sempre brincando, mas podemos perceber que atrás daquele
sorriso e atrás daquelas brincadeiras havia um terrível sofrimento por trás
disso. E tudo veio à tona agora.
E aí, o que é que eu deveria fazer?
Eu falei para ela: "talvez a
sua mãe, esteja agora mesmo, se sentindo muito mal por ter te deixado. Talvez
também o seu pai esteja, exatamente agora, se sentindo muito mal por ter se
deixado sozinha.
“Talvez, inclusive, eles estejam
mais machucados e feridos no que você está.
“Talvez até precisem de muito mais
de cura do que você. E agora eu quero que você faça duas coisas: eu quero que
você perdoe os seus pais. Vai ser difícil, eu sei, mas eu vou te ajudar.
“Eu quero que inclusive você louve
a Deus, que permitiu tudo isso acontecer. Porque Deus sabe tudo, conhece as
chagas do seu coração.
E sabe como transformar o seu fardo
em bênçãos”.
E aí ela começou a louvar a Deus
até mesmo por ter sido deixado sozinha enquanto criança. E à medida que ela ia
continuando a perdoar os seus pais, e eu rezava por ela, não havia mais nenhuma
manifestação, mas uma paz muito grande vinha do seu rosto, e ela parecia até
com um anjinho. Ela estava completamente curada e liberta. Aplaudam a Deus por
isso. (aplausos.)
Agora ela já tem seis meses que ela
saiu da escola. E aí eu disse à diretora daquele colégio de freiras: "nós
temos que acompanhar aquela pequena garota para que ela possa se preparar para os
exames, para o vestibular, de tal sorte que ela possa passar nas provas e ser
admitida no próximo período. Porque, se ela fracassar e não conseguir passar de
ano, então isso será uma vitória para satanás”.
Muitas crianças saem da escola, não
porque eles não possam estudar, mas por razões como esta. O inimigo está
trabalhando e aí, portanto, a freira diretora admitiu a menina, colocou-a de
volta na escola, e inclusive de volta no internato. E aí ela conseguiu passar
aquele ano e foi para o ano seguinte. Aplaudam o Senhor. (aplausos.)
Mas esse não era o final da
história. Alguns anos mais tarde, eu fui para um outro colégio de internato. E
aí, lá, eu vi uma adolescente no balcão de entrada trabalhando como
recepcionista daquele local.
E aí ela me disse: "padre,
você não me reconhece? Eu era aquela menina."
E eu disse: "você era a aquela menina? E o que aconteceu depois
disso?"
"Eu terminei a minha escola, e
aí arrumei este emprego, estou esperando até conseguir um emprego melhor".
E aí ela me perguntou: "padre,
o senhor poderia me ajudar a conseguir um emprego melhor?"
Eu disse: "claro".
E aí ela me disse: "vocês,
padres, só prometem muitas coisas, mas nunca fazem".
E eu disse a mim mesmo: "puxa
vida, eu fiz tanto por ela e agora ela vem me falando coisas assim?"
É, mas eu esqueci isso tudo.
Anos depois, na festa de natividade
de Maria, dia 8 de setembro, que é a maior festa lá em Bombaim, local onde
vivo, eu estava no Centro Pastoral que fica do lado oposto do Santuário de
Nossa Senhora.
Alguém bateu na minha porta bem
cedo de manhã. E quando eu abri a porta e havia uma jovem senhora com o seu
marido, e um bebê.
E aí ela me disse: "padre, o
senhor não me reconhece? Eu era aquela menina".
E eu disse: "você era aquela
menina?"
E aí ela me disse: "agora eu
estou casada, este é que o meu marido, esta é o meu filho, nós mudamos para a
Arábia Saudita".
E eu não pude acreditar que era
isso que estava acontecendo para aquela moça agora.
E aí ela me disse: "todo ano
nós voltamos a Bombaim na festa de Nossa Senhora porque eu estava estudando
naquela escola interna, que é conectado bem do lado do santuário de Nossa Senhora.
Porque aquele colégio estava sendo dirigida pelas irmãs, freiras de Nossa
Senhora de Fátima, que é o mesmo colégio que a minha mãe estudou".
E então ela disse para mim:
"todo ano nós vimos aqui em Bombaim para essa festa, por duas razões.
Uma é para agradecer a Nossa Senhora e em segundo lugar para agradecer ao
senhor. Nossa Senhora, a gente sempre encontra, mas você, padre, a gente nem
sempre encontra."
A primeira pessoa a admitir isso
depois de tantos anos.
E aí depois ela me disse uma coisa
ainda mais bonita: "padre, todo dia, desde o nosso casamento, meu marido,
meu filho e eu, nos ajoelhamos na oração da noite e nós rezamos pelo senhor,
padre." (aplausos.)
Então eu lembro o dia em que eu vi
essa menina, lá no playground da
paróquia, fora da escola: sem futuro, doente, sendo possuída quase todos os
dias...
E agora ela estava ali na minha
frente, com uma linda família, com um bom esposo, uma linda criança e já estava
esperando outra criança.
E, sempre que os encontro, eu me
lembro do tempo em que eu a vi naquele pátio de recreação em tão um mau estado,
sem esperança. E é por isso que Jesus diz: "o que é impossível para o
homem é possível para Deus". (aplausos.)
A Razão da
História.
A razão pela qual eu tomei certo
tempo contando essas histórias, é nos tornar conscientes, que mesmo, e
especialmente hoje, muitas das nossas crianças, na verdade muitos dos nossos
filhos, não apenas meninos, mas em especial menininhas, tem todos tipos de
problemas que talvez os pais não se dêem em conta, que nenhum médico pode
curar, que nenhum psicólogo ou psiquiatra possa ajudar, pois elas carregam um
fardo nos seus pequenos corações que elas não querem partilhar com ninguém, a
não ser que Deus traga para elas uma esperança de cura e libertação.
E daí porque, especialmente vocês,
pais, e vocês mães, especialmente, tem que empregar, colocar toda a confiança e
auto-estima nos seus filhos para que eles possam contar pra vocês tudo, para
que eles não escondam nada de vocês. E aí será muito mais fácil ajudá-los,
mesmo quando eles estão enfrentando grandes problemas.
Caso: a
Menina que se Deprimiu.
Um pai e uma mãe trouxeram uma
menina até mim. Nesse caso, a menina tinha pais, não era como outro caso em que
os pais haviam deixado-a. E esses pais eram bons católicos, eles inclusive eram
líderes de um grupo de oração, lá em Bombaim.
Então pode acontecer que bons pais
venham dizer: "nós demos para os nossos filhos o melhor. Nós demos tudo
que nós pudemos. Por que é que eles têm problemas?”
E daí, então, nesse caso, aqueles
pais vieram até mim com aquela criança, entre 7 e 9 anos de idade, e foi isso
que eles contaram para mim:
Número um: que nos
últimos meses a filha não era capaz de estudar bem. Ela não conseguia se
concentrar nos livros, ela parecia estar muito angustiada.
Número dois: ela não
parecia ter muito apetite, ela estava muito relutante a respeito de alimentos.
Número três: ela
achava difícil dormir à noite. Ela acabava tendo muitas noites de insônia.
Número quatro: ela
sempre parecia estar tensa e cheia de medo.
E foi isso que eles me disseram.
Agora, aconteceu de a mãe me contar
também, por acaso, que a sua filha costumava contar para ela que ela estava
vendo figuras obscenas na sua mente. Então, quando eu ouvi isso, eu pedi ao pai
e à menina que saíssem da minha sala e aí fiquei só com a mãe.
E aí eu rezei ao Espírito Santo
para que me dissesse qual poderia ser a causa do problema daquela menina. E na
minha mente, durante as palavras da mãe, vinha o fato de que a criança, aquela
menina, estava vendo figuras obscenas.
Então eu olhei para a mãe e
perguntei para ela, uma pergunta que eu nunca tinha perguntado antes, mas veio
do meu coração e através dos meus lábios eu disse: "Me diga, você já
permitiu que a sua filha visse você e o seu marido terem relações matrimoniais?"
E ela disse: "sim".
E ela me disse, ela me disse: “a
menina contou para mim que ela ficava olhando pelo buraco da fechadura”. E aí,
ainda acrescentou: “eu me lembro que foi a partir desse momento que ela começou
a falar para mim, a relatar que estava vendo figuras obscenas, a partir de
então ela não conseguia mais dormir, não conseguia mais estudar, ela começou a
ir ao inferno. Sempre triste, seus olhos sempre cheios de lágrimas”.
E aí eu falei para ela: "esta
é a causa".
E aí, então, o que é que eu fiz?
Novamente o Espírito Santo me disse
que fazer. E é isso que a bíblia diz, Jesus disse: “eu enviarei o Espírito
Santo e não se preocupe com o que você vai dizer, o Espírito Santo vai colocar
as palavras da sua boca”.
Aí então eu chamei a menina, os
pais ficaram do lado de fora, e eu olhei para aquela menininha e aí eu fiz uma
oração para nossa senhora. Para Maria. Eu disse:
“Maria, você também foi
uma pequena menina como ela. E te peço, Maria, que me ajude agora, à medida que
eu estou aqui conversando com ela, e vou rezar por essa menina”.
Eu não perguntei coisa alguma à
menina, porque às vezes perguntas como essa podem tornar as coisas ainda mais
complicadas, mais difíceis.
Mas foi isso que eu disse: "eu
vou rezar para que você não veja mais aquelas figuras feias, mais. Você quer
que eu reze por isso?"
E ela disse "sim", e é
tudo isso o que eu disse, e aí eu rezei por ela.
Duas ou três semanas depois, a mãe
veio até mim para dizer que, a partir daquele momento, houve uma grande melhora
na sua filha. Ela não falou mais a respeito de figuras obscenas. Lembre-se que
eu disse que: “eu vou rezar para que nunca mais você veja as figuras obscenas”.
E a mãe me contou que agora ela está dormindo bem, está estudando bem. E,
depois da prova final, a mãe me ligou para dizer que a filha dela era a
primeira da turma. (aplausos.)
Eu não sei o porquê, sempre aqueles
por quem eu rezo são os primeiros da turma. (risos e aplausos.)
É óbvio que não é por causa da
minha oração, mas sim porque o Senhor livra a pessoa de todo aquele fardo que
está oprimido ela para que possa se dedicar aos estudos.
Alguns
Cuidados dos Pais Pelos Filhos.
Portanto, os pais devem ter muito
cuidado em como educar os filhos.
Quando nós damos retiros para
casais, nós dizemos para eles duas coisas a respeito da consciência que eles
têm que ter com os seus filhos.
Primeiro
Cuidado.
Tomem cuidado com quem os filhos de
vocês estão saindo. Não fiquem confiando o filho de vocês a qualquer pessoa, a
menos que vocês tenham completa certeza de quem eles são. Porque há muitos
casos de crianças que outras pessoas tiram vantagens delas. E inclusive abusam
sexualmente dessas crianças. Por pessoas que os pais haviam confiado.
Segundo
Cuidado.
E em segundo lugar, tome cuidado
com aquilo que os seus filhos comem fora de casa. Porque há muitos casos de
crianças que acabam sendo afetadas por comida e bebida dado por pessoas que os
pais haviam confiado. Ou talvez um feitiço tenha sido colocado nessa bebida ou
nessa comida que é dada às crianças.
Conclusão.
Não estou dizendo para vocês
ficarem com tantas suspeitas a respeito de todo mundo, mas estou dizendo para
que vocês sejam prudentes de cautelosos.
E aprendi isso da minha própria
mãe.
Aprendi mais sobre a minha fé
católica da minha mãe do que dos meus professores lá em Roma. Ela sempre me dizia para fazer duas
coisas.
1.
Ela nunca deixava que ia gente saísse como outra
pessoa, uma pessoa estranha. A gente estava sempre sob sua supervisão.
2.
E não podíamos comer fora de casa, a menos que ela
estivesse presente. Agora eu percebo quão sábia ela foi.
E assim, como a bíblia diz, assim
como há o rei Herodes, assim como houve o rei Herodes ansioso por destruir
crianças, por outro lado há Jesus nos dizendo: "permitam que as
criancinhas venham até mim. Porque a eles pertence o Reino de meu pai."
Amém. (aplausos.)
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