Ministério
de Amor e Oração.
Por Padre Rufus Pereira
Então da manhã nós refletirmos como ir
até o nosso do interior descobrindo as causas profundas do nosso passado.
Eu falei basicamente sobre a cura da
nossa árvore genealógica, essa cura que só pode vir quando nós tivermos
condições de descobrir as causas profundas dos nossos problemas através da
oração no Espírito Santo.
Então nós dissemos que ir o segundo
estágio da nossa vida aonde podem estar as causas profundas da nossa vida são
os nove meses de nossa gestação.
Terceiro
Estágio da Nossa Vida: Nossa Infância.
Agora eu gostaria de falar do terceiro
estágio da nossa vida aonde podem estar as causas profundas dos nossos
problemas. E esse terceiro estágio é do momento do nosso nascimento até o
momento em que nós atingimos a puberdade.
Esse estágio, essa fase, é muito
importante na vida humana, é o tempo do nosso crescimento.
E a gente sabe o quanto os pais se
preocupam para que os filhos cresçam bem fisicamente.
Mais importante, intelectualmente, porque
disso vai depender o futuro deles.
Infelizmente não se dá muita atenção para
o crescimento dos jovens emocionalmente e espiritualmente.
Portanto, algumas vezes durante esses
anos da nossa vida, a pessoa pode ser levada para coisas erradas, para caminhos
errados. E eles podem se tornar espiritualmente muito, muito doentes.
Ou mesmo em contato com hábitos
compulsivos de pecado, especialmente na área da sexualidade, ou na área de
vícios como droga e alcoolismo.
E normalmente não se dá muita atenção em
ajudar a pessoa a crescer emocionalmente.
Portanto, a pessoa acaba se tornando
emocionalmente doente, por causa de uma falta de aceitação, uma falta de amor.
Porque a pessoa é muito criticada, e traz
para dentro de si um sentimento de inferioridade.
Por causa dos medos que vem da sua
infância.
Portanto, muitas coisas podem acontecer
durante o crescimento de uma criança e como dissemos na oração de ontem e na meditação
de hoje de manhã, talvez a gente precise de cura especialmente com o
relacionamento com a nossa mãe.
Ou talvez a nossa mãe morreu, até durante
o parto, quando a gente era muito pequeno. Também no relacionamento com nossos
pais, especialmente nós sofremos a perda do nosso pai. Se ele morreu quando a
gente era pequeno, ou nós crescemos o tempo todo com medo dele, ou nós
crescemos cheios de ódio por ele por causa do seu alcoolismo.
Pode ser que durante esse período nós
tenhamos passado por experiência de ser abusados na área da sexualidade,
especialmente por um estranho e isso acabou trazendo um medo tremendo de mim.
Ou por parentes próximos e isso me trouxe
sentimentos de não acreditar em mais ninguém.
Ou mesmo se fomos abusados sexualmente
por uma pessoa constituída em autoridade, como o antigo, ou um padre, o médico,
e o pior de tudo talvez pelo próprio pai, e, infelizmente no mundo de hoje,
existem alguns problemas que são fora de cogitação, nem se podem ser imaginar.
No satanismo há um rito de abuso sexual
da criança.
Esta é a razão pela qual nós precisamos não
somente de cura mais de libertação nessa fase da nossa infância.
Talvez nessa fase nós tenhamos
sentimentos escondidos de inferioridade porque não fomos capazes de ir bem na
escola.
Portanto, tantas e tantas coisas podem
ter acontecido - e nós não temos tempo de falar de todas - mas nós precisamos
então agora orar e refletir no Espírito Santo para que possamos ver essas
coisas que aconteceram.
E então eu quero ajudar você a refletir
sobre isso dando mesmo alguns exemplos, histórias com as quais a gente pode ir
se identificando.
Histórias
sobre Medo: a Freira e o Pôr-do-Sol.
Uma história é sobre como os medos podem
vir tomar conta da nossa vida durante esse período da nossa fase de infância.
Eu estava dando um retiro para padres,
freiras e leigos no norte da Índia e uma freira veio se aconselhar.
E seu problema é que ela tinha um medo
muito grande, medo de escuridão. Não era o meu qualquer.
Suponha o pôr-do-sol, lá fora está escuro,
mas dentro da casa as lâmpadas estão acesas. Somente o fato de saber que lá
fora estava escuro, já trazia medo para essa irmã e a paralisava.
Ela não podia fazer mais nenhum trabalho,
ela esperava pela janta esperando para logo ir para a cama. Ela queria ter
certeza de que ela estava num dormitório com uma irmã à sua direita e outra
irmã à sua esquerda. E se ela tinha que ir ao banheiro à noite, ela ia chamar
uma irmã para ir com ela.
Então, de outra maneira, a gente não
podia imaginar que ela tivesse tanto medo.
Ela era forte, era uma grande líder, uma
grande oradora, uma boa cantora e eu não conseguia acreditar que ela tinha um
medo desse porte.
Mas quando eu falei sobre cura interior
dos nossos medos, e o quanto é importante encontrar as causas dos nossos medos,
então quando ela rezou para que o Espírito Santo a iluminasse, ela lembrou a origem
desse medo.
A sua mãe a levou aos campos, porque a
sua mãe estava capinando lá no campo. Estava chovendo um pouco e então a mãe
ficou com a sua filha de um lado do riacho.
E a mãe disse à sua pequena filha de três
anos: “você fique aqui até eu voltar. Não saía daqui desse lugar”.
Você sabe que as mães dizem certas coisas
que as crianças obedecem cegamente.
E a mãe foi para outro lado do rio para
capinar o campo e depois disso ela voltou para casa, através de um outro
caminho e ela esqueceu completamente de sua filha.
Então chegou a hora do rosário em família
e, na hora do rosário em família, eles contaram as crianças. A irmã tinha contado
que eles sempre contavam as crianças na hora do rosário porque eram doze
crianças.
Então eles contavam para ver se todo
mundo havia chegado em casa. E
eles contaram onze. Quem estava faltando? Contaram novamente e ainda era onze.
E quem estava faltando? “nossa!” a pequenininha estava faltando.
Mas como ela não vinha com freqüência para
o rosário mas ficava brincando lá fora, foram procurá-la. Mas eles não a
encontraram em lugar nenhum. Então a mãe começou a ficar histérica e toda a
vila foi alertada. Eles foram procurando por todo lugar com lâmpadas e
lanternas.
As 9h da noite, mãe lembrou que tinha
dado aquela ordem para a filha não sair dali. Então todos foram para os campos e
eles encontraram lá a menininha, ainda no mesmo lugar.
Agora imagine: aquela garotinha, na
escuridão da noite, com o barulho dos sapos e rãs coachando, um barulho das
cobras, com os pássaros e corujas voando, com o barulho das folhas que caem e
balançam, o barulho da chuva, o frio da noite, mas, acima de tudo, o sentimento
de “a minha mãe me abandonou”, pensando que sua mãe jamais voltaria.
Por isso a gente teme que a mãe vai nos
abandonar, então a gente está sempre junto com a mãe.
Assim que ela chegou, ela abraçou a sua
filha. E naquele momento ela esqueceu tudo, mas não no seu coração. Portanto
esta era a causa profunda dos medos daquela irmã, agora adulta.
Então o que fiz? Eu rezei por esta jovem
pedindo que ela voltasse à sua idade de 3 anos, nesse momento onde ela se
sentiu sozinha na noite, libertando-a do medo que ela sentiu da escuridão e
também da mágoa por sua mãe tê-la abandonado.
O que é que aconteceu? No dia seguinte
essa irmã de um testemunho. E foi isto que ela disse.
Na noite seguinte eu havia dado algo para
ela fazer com algumas músicas, e ela estava copiando as músicas, até tarde da
noite, na sala do evento. E então, quando ela olhou para o relógio, era
meia-noite.
Ela se recordou que nunca tinha
trabalhado até essa hora da noite e, descobrindo e percebendo que era
meia-noite e não tinha mais medo, ela olhou para a escuridão através da janela.
Estava uma escuridão completa, mas ela não sentiu medo.
Ela foi até o jardim lá fora - era a
noite mais fria daquela cidade por um século - ela foi lá fora, sozinha, na
escuridão e no frio, sem sentir um nada de medo. Louvado seja o Senhor. (aplausos.)
É assim então que fatos como esse podem
trazer problemas emocionais para a pessoa por toda a sua vida, afetando de
maneira negativa o trabalho e a atividade da pessoa em uma vida inteira.
E como uma simples oração de cura
interior pode curar a pessoa instantaneamente e completamente.
Caso:
a Irmã Rejeitada.
Mais uma história para mostrar que nós
precisamos de cura nessa fase da nossa vida.
É novamente um caso de uma irmã de outra
congregação que veio se aconselhar comigo.
E isto foi o que ela me disse.
Antes de ela nascer, os seus pais haviam
tido cinco meninas. Então quando a sua mãe estava grávida, eles esperavam
finalmente ter um menino.
Especialmente o pai, que tinha dito à
mãe: “eu quero um menino de qualquer jeito”.
Então, já ali no ventre da mãe, aquele
bebezinho estava rejeitada pelo pai. Quando a criança nasceu o pai estava no
trabalho e, quando ele voltou para casa, foi-lhe dado a boa notícia, ou talvez
a má notícia, que ele era o pai da sexta menina.
Então o pai voltou para o escritório e
não voltou para casa por dois ou três dias.
Você pode imaginar como aquele bebezinho se
sentiu ainda mais rejeitado? Você sabe que, mesmo no ventre da mãe, o bebê é
completamente consciente?
Ele só não se é capaz de se expressar
porque seus sentidos não estão totalmente desenvolvidos. Mas o espírito e a personalidade
daquela criança é a mesma quando que tivesse 60 anos.
Portanto aquele bebê se sentiu rejeitado
porque o seu pai não quis vir para casa logo. Depois de três dias ele voltou
para casa, mas pelos próximos dois meses ele nem sequer olhou para o bebê e não
queria nem tocar na mãe.
Então você pode imaginar o quanto esse
bebê se sentiu ainda mais rejeitado?
Em desespero a mãe foi para a floresta
para dar a criança, para deixar a criança. E ela abandonou a criança na
floresta. À noite, algumas crianças foram à floresta para brincar e eles
escutaram o choro de um bebê e eles encontraram o bebê.
E a mais velha dessas crianças pegou o
bebê e levou para casa.
E, por um acaso, era a irmã mais velha do
bebê.
Então, quando os pais viram aquele bebezinho
sendo trazido de volta para casa, então eles perceberam que era Deus que estava
dando de volta o bebê para eles. Então a mãe se arrependeu amargamente o que
tinha feito. E o pai também se arrependeu.
Então eles começaram a amar esta sexta
menina muito mais do que amaram as outras cinco. Mas quando essa criança chegou
aos sete anos, a mãe foi contar a essa criança o que havia acontecido quando
ela nasceu. As mães gostam de contar muitas coisas as crianças, mas nem sempre
é correto. Aquela criança não podia absorver essas coisas terríveis.
Então aquela menina percebeu que ela não
foi aceita quando nasceu e não foi aceita na sua infância. Então veio para o
interior daquela menina um sentimento profundo de ódio e de tristeza. Então ela
só queria deixar a sua casa e depois da escola elas queriam entrar no convento.
Com freqüência as pessoas entram na vida
religiosa somente para fugir da religiosidade da realidade. Talvez essa seja
uma forma de Deus trazer coisas boas. Essa é a razão pela qual ela nunca se
sentiu feliz na sua vida religiosa.
Ela olhava para cada madre superiora como
uma imagem de sua mãe.
Mas desse retiro de cura interior, ela
foi tão curada dessas coisas, que ela perdoou o seu pai e a sua mãe.
Ela me disse que desde o início de sua
vida religiosa ela nunca tinha ido para casa. Mesmo sabendo que as irmãs podem
visitar os pais uma ou duas vezes por ano, ela não mandou nem mesmo uma carta
para casa.
E ela me disse: “padre, eu escrevi a
primeira carta para casa, pedindo perdão aos meus pais e os perdoando. Estou só
esperando a minha próxima folga para poder ir para casa”.
Louvado seja Deus por isso. (aplausos.)
Se não tivesse havido essa ocasião de
receber a cura interior, você pode imaginar o que seria a vida dessa irmã? Até
o final de sua vida ela seria cheio de tristeza e amargor e não haveria
relacionamento entre ela e os seus pais. E isso continuaria afetando seu
relacionamento com as suas irmãs e com a madre superiora até o final da sua
vida.
Então muito mais importante do que as
doenças físicas, são as doenças emocionais.
Por isso Jesus diz: “venham a mim todos
os que estão feridos e eu lhes darei descanso”.
Quarto
Estágio: Juventude e Hoje.
O quarto estágio da minha vida que
precisa de cura é de se a minha puberdade até o tempo de hoje.
O tempo da minha juventude, o tempo da
nossa maturidade, como homem e como mulher, e todos os anos da nossa idade
adulta.
E nós sabemos, nós estamos descobrindo
todas essas coisas. E nós sabemos que nós precisamos de cura até mesmo pelas
coisas que estão acontecendo agora.
E então eu vou dar um exemplo de mostrar
como precisamos encontrar as causas profundas também nessa fase da vida adulta.
Caso:
o Menino da Lanterna.
Eu estava dando um retiro em algum lugar,
e a família veio me ver. E eles me diziam que o filho deles estava muito doente.
Ele tinha cerca de 15 anos de idade e nos
últimos dois meses ele tinha passado na cama.
Os médicos o visitavam quase todos dias,
ele sentia muitas dores na cabeça, no estômago, dificuldade em respirar e ele
tinha um grande medo especialmente da escuridão.
E ele sempre ficava com uma lanterna
acesa na mão. Ele tinha que ficar com a luz acesa dia e noite. Mesmo durante o
dia, a luz tinha que estar acesa, tal era o tamanho desse medo.
Então eles me pediram que eu viesse até a
casa deles para rezar por ele.
E eu disse: “não vai dar para ir a sua
casa por causa do retiro. Mas veja se vocês conseguem trazê-lo até a igreja”.
No dia seguinte eles o trouxeram e então
que é que eu fiz?
Eu estou dizendo isso para ajudá-los a
descobrir os seus próprios problemas.
Quando as pessoas vêm até a gente, a
primeira questão que a gente faz é: “qual era o seu maior problema?” Mesmo que
tenha sido dito muitas coisas, eu tenho que perguntar para as pessoas: “o que é
que te feriu mais”.
Porque a resposta a essa pergunta vai dar
a abertura para a cura e, uma vez que eu sei qual é o problema e a sua causa,
então normalmente eu pergunto duas ou mais questões. E foi o que eu fiz com
aquele garoto.
Eu perguntei a família: “quando é que esse
problema começou?”
É muito importante saber quando o seu
problema começou.
Eles disseram: “padre, nós não nos
lembramos”.
Então eu rezei sobre isso.
Aí então a irmã daquele menino se
lembrou: “eu me lembrei, aconteceu no sábado faz dois meses atrás. Eu me
lembrei que o nosso irmão, naquela noite de sábado, de repente, foi para cá
cama e daquela noite em diante ele estava na cama.
Então eu fiquei sabendo que o início do
problema foi aquele dia, sábado há dois meses atrás. Isso economiza tempo
quando a gente sabe de detalhes como esse, porque é importante saber até
exatamente o momento em que o o problema começou.
A segunda pergunta. E eu perguntei a eles
se lebravam de alguma coisa que aconteceu naquela noite de sábado que pudesse
ser a causa do problema.
Eles disseram: “nós não nos lembramos”.
Eu orei novamente.
Então outra irmã me disse: “eu me lembro
agora, teve uma pessoa na vila que morreu. E nós todos fomos ver o corpo, ainda
pendurado pelo fio, na cozinha. Ele havia se suicidado”.
Então eu perguntei a esse garoto: “você também
foi?”
E ele disse:
- Sim.
- E quando você viu aquele corpo
pendurado, o que é que aconteceu com você?
- Eu fiquei com muito medo.
E essa era a causa da sua doença de dois meses.
E o que é que eu fiz? Eu orei por ele e eu pedi ao Senhor que voltasse com ele
para aquela noite, há dois meses atrás, quando aquele garoto viu aquele corpo
morto e ficou com medo.
Pedi ao Senhor que removesse do seu
coração aquele medo que veio naquela noite. E que o libertação de qualquer
influência de que aquele suicídio pudesse ter trazido a sua vida.
Dois ou três anos mais tarde, esse jovem
veio fazer um retiro conosco e ele se apresentou a mim.
Ele disse: “padre lembre-se de que você
já rezou por mim? Desde aquele momento eu fui libertado de todo e qualquer medo
e não só do medo mas também da doença”. Louvado seja eu Deus por isso. (aplausos.)
Portanto, para concluir esta parte, é
absolutamente necessário encontrar a causa profunda de qualquer problema que a
gente tenha.
Terceiro
Passo: Orar Pela Cura Interior.
Então qual é o terceiro passo na oração
por cura interior? Uma vez que eu sei que é preciso de cura, e uma vez que eu
já descobriu as causas profundas dos meus problemas emocionais, qual seria o
próximo passo?
Então eu preciso finalmente rezar pela
cura. Então esta é pergunta que nós vamos começar a responder e continuar
amanhã.
Então você pode tomar nota: como orar por
cura interior? Como receber cura interior? Como experimentar cura interior?.
Nós podemos rezar por cura interior em 4
situações diferentes:
Número um: quando nós estamos todos juntos como aqui,
especialmente na eucaristia, ou num momento de adoração, durante uma oração geral
de cura ou uma meditação geral de cura, como nós fizemos ontem e esta manhã.
Portanto esta é essa a primeira situação.
E há muito poder quando nós rezamos todos juntos, na mesma intenção. Quando
Pedro estava na prisão, nós lemos nos Atos dos Apóstolos, toda a igreja estava
unida, orando por Pedro. Portanto, quando todo o grupo está unido em oração as
coisas acontecem.
Número dois: a segunda situação é quando nós formamos grupos.
Quando a gente faz retiros com um grupo menor de pessoas, a gente divide em
grupo de 5, pequenos grupos. Grupos que tenham homogeneidade, ou homens, ou só
mulheres, ou só jovens.
E o que as pessoas fazem nesses pequenos
grupos? As pessoas partilham com as outras as bênçãos que receberam de Deus na
sua vida.
Porque antes de pedir ao Senhor, nós
temos que agradecer aquilo que nós já recebemos.
E em segundo cada um partilha aquele
ferimento que cada um quer que ore por por ele. É somente partilha e oração. E,
com freqüência, a gente recebe testemunho que esse grupo de partilha foi eficaz
na sua cura.
Porque Jesus disse: “quando dois ou mais
estiverem reunidos em meu nome eu estarei presente. Quando dois ou três oram
juntos, eu vou responder a esta oração. Nós vemos quando é possível de ter
esses pequenos grupos de partilha.
Número três: a terceira situação é quando você vem para um padre
para confissão ou para um leigo para atendimento de aconselhamento. É a
experiência 1 a
1. É como se você estivesse na presença do Senhor, manifestado no padre ou
naquele conselheiro, partilhando com aquela pessoa as coisas que você quer
apresentar ao Senhor para cura.
Como eu disse a vocês, quando o grupo é
menor, é o que a gente faz. As pessoas escrevem tudo e algumas vezes é bastante
longo.
Alguém ontem me mostrou que já tinha
escrito cerca de 40 ou 50 páginas.
Normalmente eu atendo confissão com 100
páginas. E leio rapidamente. O próprio escrever é uma cura, ou o falar já é uma
cura.
Eu vou dar o exemplo de como quando vocês
fazem isso, a cura acontece.
Tem um bom exemplo agora.
Quando você termina essa partilha o que é
que você deve fazer?
Você precisa levar esse papel ao próprio
Jesus na capela ou diante do Santíssimo Sacramento e então você lê o seu papel
silenciosamente diante do Senhor, vagarosamente, louvando o Senhor por cada
coisa, arrependendo-se, perdoando, renunciando a todas as práticas ocultas - coisas
erradas - que você fez.
E quando você termina de fazer isso,
quando você percebe que o Senhor está
tirando esses ferimentos de você, então você ou destrói ou queima esse
papel. Não leve para casa e nem publique nos jornais. É confidencial, só entre
você e Deus. Portanto, certifique-se de que não vá cair em mãos erradas. Tem
que destruir. Está claro?
Então vou dar um exemplo de como esse
procedimento pode curar e libertar a pessoa.
Caso:
Uma Longa Confissão.
Estava novamente dando um retiro em
Bombaim e um dos participantes começou a manifestar muito barulho e violência,
especialmente quando a gente estava na oração de Eucaristia ou na oração de
cura.
Ele estava bem na frente e, no momento em
que começávamos a orar, ele se tornava
violento, tirava blusa e queria atirar a blusa e bater nas pessoas com a
camisa.
Até a minha equipe ficou preocupada, todo
mundo ficou um pouco distante dele, e sua linguagem era abusiva, era muito
violenta.
De qualquer maneira, no dia seguinte, ele
veio se confessar. Passou toda noite escrevendo sua confissão. Era um líder
carismático, mas com freqüência, quando vem para os nossos retiros o inimigo se
manifesta e então era o que estava acontecendo.
Quando ele ouviu então as explicações de
o quanto era importante trazer tudo para cura no Senhor, ele passou a noite toda
na capela escrevendo a sua confissão. Então ele veio meu quarto, ele me deu o
seu caderno, de 100 páginas, com toda a sua confissão.
Eu estava cansado e com sono, pensei que
já era quase 1h da manhã, comecei a orar, comecei a ler rapidamente, e quando eu
comecei a ler ele começou a se manifestar se jogando no chão, começou a gritar,
começou a chutar a minha mesa e a minha cadeira.
Pedi para os meus guarda-costas ficarem
preparados e falei para eles: “não precisa entrar no quarto mas fiquem no
corredor”. E fechei a porta. “Se eu precisar, chamarei vocês”.
Meus olhos estavam pesados de sono, tive
que me esforçar para manter meus olhos abertos. Tive que me esforçar para ler,
mas mesmo porque eu pensei “ele teve tanto trabalho para escrever, ele teve que
vencer toda a vergonha para fazer a sua concessão com tanta profundidade, então
deixe eu fazer o meu pequeno trabalho e ler”.
Então enquanto estava lendo ele foi se
tornando cada vez mais violento e, quando eu cheguei ao final da confissão, ele
não sabia aqui tinha chegado ao final,
finalmente ele ficou quieto.
Mesmo antes de eu dar a absolvição, ele
estava completamente curado! (aplausos.)
No dia seguinte, no final do retiro, nós
vamos rezar pelas pessoas, pela efusão do Espírito Santo para cura interior e
libertação.
E pensei: “eu vou ter que ter consciência
de que, quanto for rezar por aquele jovem, ele pode se manifestar”
Mas quando eu impus a minha mão e orei
por ele, não houve nenhuma manifestação. Eu o chamei para voltar na semana
seguinte, para participar da missa de conclusão do nosso próximo retiro,
novamente para testá-lo.
Quando eu orei por ele não houve
manifestação. Foi então que eu percebi e compreendi que, no momento em que a
sua confissão terminou de ser lida por mim e, portanto, pela Igreja, sua cura
aconteceu.
Por isso que eu aconselho e peço às
pessoas que vão mesmo se encontrar com alguém, com alguma experiência de ouvir e
conversar, para abrir o coração.
E mais ainda, se possível, ir a um padre
para se submeter ao poder da confissão.
Número Quatro: a quarta situação na qual a gente pode ir orar por
cura interior não é todos juntos, não é em pequenos grupos de cinco, não é um-a-um
em aconselhamento, mas sozinho na presença de Jesus.
E esta é a melhor forma.
Com freqüência as pessoas querem ir a uma
oração de cura interior, querem ser atendidos por alguém que ore por cura
interior, mas eu vou dizer que o Senhor está sempre presente, especialmente no Santíssimo
Sacramento, então eu posso ir diretamente a ele.
Eu devo ter contado o a história no
acampamento, mas não quero repetir, sobre uma jovem que estava mesmo possuída
pelo demônio, que veio ao retiro e, logo no começo do retiro, quando expusemos o
Santíssimo Sacramento ela ficou olhando para o Santíssimo Sacramento e só ali
ela já ficou para o liberta do seu problema.
É por isso que eu quero trazer para vocês
que a melhor forma de receber a sua cura e a sua libertação é na presença do Santíssimo
Sacramento. (aplausos.)
Vamos em frente e depois, se eu tiver
tempo, trago mais uma história sobre isso.
Os
Três Passos da Cura Interior.
Então essas são as quatro situações em
que a gente pode orar por cura interior. Portanto, em cada uma das quatro
situações, sempre haverá 3 passos na oração de cura.
Sempre três passos na oração de cura
interior. Então coloque diante da sua mente ela esses três passos.
Primeiro Passo: encontrar as causas profundas do seu problema. Este
era o último passo no estágio anterior. E agora se torna o primeiro passo neste
estágio.
Portanto, na oração de cura, eu preciso
saber porque é que eu estou rezando.
Eu tenho que orar pela causa profunda que
está em mim.
Então eu vou descontar agora outro caso para
ilustrar isso. Não, é melhor deixar para a tarde porque eu quero dar agora o
esquema todo.
Portanto o primeiro passo é encontrar as
causas profundas.
Segundo Passo: o segundo passo também é muito importante. É remover
todo e qualquer bloqueio para que a cura interior aconteça.
Eu tenho visto que sempre há pelo menos
duas razões pelas quais as pessoas não são curadas.
Uma é porque elas não encontraram ou não
quiseram encontrar as causas profundas dos seus problemas.
E a segunda razão é que mesmo quando elas
conhecem as causas profundas dos seu problema, elas não estão preparados para
remover os bloqueios.
E nós somos falar detalhadamente sobre
esses bloqueios nesta tarde, e continuar amanhã.
Somente fazendo um resumo introdutórias nesses
bloqueios:
O primeiro deles é a falta de perdão. Não
ser capaz ou não os querer perdoar.
O segundo bloqueio é a falta de
arrependimento. Não querer ou não ser capaz de se arrepender pelo que fez.
O terceiro bloqueio é a falta de renúncia
às práticas ocultas.
Portanto são os três bloqueios para a
cura interior.
Terceiro Passo: então vem o terceiro passo na oração de cura
interior. O terceiro passo exatamente é a oração, uma vez que você já encontrou
as causas, uma vez que você já removeu os bloqueios, então você tem que
convidar Jesus para passar por toda sua vida. E que oração você vai fazer?
É uma oração de louvor, louvando ao Senhor
por todos seus problemas, então entregando-os ao Senhor para cura.
Portanto a oração de cura e libertação é
sempre uma oração de louvor.
E o que é que significa louvor? Significa
duas coisas.
-
Primeiro: eu aceito todas coisa da minha vida, até mesmo as
dores que tenho em minha vida, como presente de Deus para mim, como parte de um
lindo plano de amor de Deus por mim.
-
Segundo: em segundo lugar eu devolvo a Deus para que ele faça
o que ele quer.
E eu não vou dizer para ele fazer o que
eu quero. Eu nem vou a dizer “Senhor, cura, Senhor, liberta”. Eu não vou dizer “Senhor,
você sabe o que você tem que fazer”.
Como São Pedro disse: “coloque todos seus
ferimentos no Senhor, porque ele cuida de nós”.
Portanto esses são os três passos
principais da oração de cura interior
Caso:
A Dor de Cabeça.
Vou terminar então com a última história.
Estava dando um retiro em algum lugar do
país, então estava fazendo a minha palestra à noite.
E como eu faço com freqüência, eu
perguntou: “alguém está com dor de cabeça?”
E uma jovem levantou a mão e falou “eu
estou com dor de cabeça”.
E eu continuei com a minha palestra.
Então depois de dois minutos eu
perguntei: “como é que está a sua cabeça?”
Normalmente as pessoas dizem: “a minha
dor de cabeça foi embora”.
Então as pessoas normalmente vão prestar
mais atenção no que eu estou dizendo, porque a sua fé aumenta.
Então a pergunta era: “como está sua dor
de cabeça?”
Então ela me disse: “ainda está doendo”.
Então eu senti que deu uma gafe. Eu
pensei: “o que é que o pessoal vai pensar?”
Mais tarde eu rezei em minha mente,
pensei comigo: “depois da minha palestra eu vou falar com ela, ‘como está a sua
dor de cabeça’”
Pensando: “até ali a dor já foi embora”.
Mas ela disse: “padre, ainda está doendo”.
Então eu fiquei quieto.
No final da minha estadia naquela cidade
uma família veio falar comigo para que eu rezasse por toda a família. Então eu
percebi que aquela jovem era daquela família.
Então a mãe disse: “padre, reze por todos
nós e reze especialmente por minha filha”.
Eu falei: “eu vou rezar por todos vocês”.
E orei por eles.
Então, a mãe, que era uma líder da
renovação, ela disse: “padre, eu penso que você deveria rezar por minha filha
em especial, sozinha”.
Eu falei: “não force a sua filha. Se ela
quiser receber a sua oração ela vai me pedir”.
Então eu perguntei: “você quer que ir eu
reze por você em separado?”
E, para minha surpresa, ela respondeu “sim”.
Então a mãe ficou toda feliz, mandou toda
a família embora e me deixou sozinho com a filha.
Então ali estava a filha, e a sua mãe
tinha me contado porque é que ela tinha aquela dor de cabeça. Porque quando
percebi que era aquela menina que estava com dor de cabeça, no retiro,
perguntei para a mãe por que é que ela tem essa dor de cabeça.
E ela a mãe me disse: “por muito tempo
ela tem tido essa dor de cabeça, mas o ano passado fiz um retiro com você e
então na minha própria oração de cura interior eu pude encontrar as causas da
dor de cabeça dela”.
E aí ela disse: “a minha filha começou a ter
essa dor cabeça há cerca de dois ou três anos atrás. De repente, um dia, ela
começou com essa terrível dor de cabeça. E a causa era porque ela teve naquela
noite um sonho terrível, um pesadelo horroroso. E daquele tempo em diante o
problema léu começou. Começou a ser uma veria diferente, sempre triste, sempre
sozinha, sempre com medo, e antes ela era maneira limpa e alegre. Tudo começou
naquele pesadelo, naquela noite”.
Portanto esse é primeiro passo. Ou até
melhor mesmo o segundo passo. Primeiro era a sua dor física. E a mãe pôde
descobrir, a partir da sua experiência, a causa da dor de cabeça. Foi aquele
sonho aterrorizante.
Porque com freqüência a gente pode também
encontrar as causas através dos sonhos.
Às vezes as pessoas dizem: “padre, estou
com medo, eu tenho tido sonhos terríveis”.
E eu peço que elas contem seus sonhos e, através
dos sonhos, você pode encontrar as causas.
Então esse foi o segundo estágio, ela
tinha um pesadelo terrível.
Mas por que é que ela teve aquele
pesadelo? Os sonhos podem vir de problemas emocionais, especialmente os sonhos
de medo, ou talvez de alguma influência do mal.
Antes de, então, falar com a mãe, eu
tentei descobrir por que é que ela teve esse sonho. Porque naquela noite ela
estava assistindo televisão e ela viu um filme de terror. Um filme cheio de
sustos e de terror. E essa foi a causa.
Terceiro Passo (continuação): muitos problemas, especialmente para crianças e
jovens, são causados por coisas que assistem na televisão. Especialmente, os
filmes de terror ou filmes demoníacos
Então as pessoas sentem, até saindo da
tela da TV, um poder do mal entrando em suas vidas. Portanto esse é o terceiro
passo e portanto a causa foi aquele filme que ela viu.
E a menina me disse isso.
Então orei por ela e eu disse: “agora
você pode ir” mas ela não saía.
E ela disse: “padre tem mais alguma coisa
a dizer”. E eu disse: “ok, diga”.
Ela me disse que ela estava apaixonada
por um rapaz e um dia ela e o seu namorado saíram para um passeio. Eles
encontraram um grupamento de soldados e os soldados estavam brincando e essa
menina pensou que os soldados queriam estuprá-la, começou a gritar com medo, o
namorado ficou sem saber o que fazer, ou não podia fazer nada.
Havia uma situação de tensão naquela
cidade entre o exército e a população. Felizmente o capitão daquele grupamento
de soldado chegou, e a situação se normalizou.
Ela me disse que a partir daquele momento
ela ficou com muito ódio das forças armadas e ficou com medo de homens.
Então eu rezei por ela e eu disse: “agora
você pode ir”.
E ela disse: “padre tenho mais alguma
coisa a dizer”. Eu disse: ”tudo bem, sente-se e me conte”.
Então ela começou a me dizer como ela
tinha um grande rancor de seu pai. Veja como as coisas vão indo para trás e
para trás na infância, etc.
Ela disse: “meu pai mi abandonou a
família por causa de outra mulher quando era pequena”.
E a mãe teve que criar a família sozinha.
Depois de algum tempo o pai voltou agora arrependido, estava na Renovação
Carismática, e ela disse: “agora nós somos uma família feliz, mas eu não
consigo esquecer que meu pai me abandonou. Eu não posso, não consigo perdoar
meu pai por causa de todo esse ódio e de todo esse amargor.
Então eu rezei por ela e eu disse: “agora
você pode ir”.
Ela levantou, foi até a porta e disse: “padre,
tenho mais uma coisa a dizer”. Risos. Então eu disse: “então senta novamente”.
Porque eu percebi, mesmo, que depois da
oração ela não ficou cheia de alegria e então eu falei: “agora diga o que você
quer dizer”.
E foi a última coisa que ela disse - e
com freqüência a última coisa que a pessoa diz é a mais importante - e foi que
ela disse: “padre, eu estou apaixonada pelo
meu namorado e o meu namorado quer ter relacionamento sexual comigo
antes do casamento, mas eu não quero. Eu quero ter um casamento, eu quero casar
virgem, eu quero ter um casamento de noiva, de branco. Casamento de branco.
Casar de branco, pura e sem mácula”.
Então eu percebi o que ela queria dizer: “então
eu vou rezar para que você tenha um santo casamento”.
- Mas
padre, eu quero que você diga que eu vou ter um bom casamento, um santo
casamento.
- Eu
não sou profeta, eu não tenho assim, palavras de profecia com tanta facilidade,
eu não tenho nem mesmo palavra de ciência nesse tipo de situação.
Eu
somente rezo com palavras de ciência em silêncio. Então o
que fazer? Então eu disse: “Senhor, você me diz o que fazer”.
Eu não posso simplesmente dizer “você vai
ter um casamento santo e feliz” só para mantê-la calma.
Entanto disse: “Senhor, coloque as
palavras da minha boca”.
E olhei para ela e eu disse: “você vai
ter um bom casamento”.
E, no momento em que eu disse isso um
sorriso veio para a sua face.
Conclusão.
Com freqüência o maior peso que a pessoa
tem é o peso da insegurança. Não somente o medo do passado, mas a insegurança a
respeito do futuro: “o que é que será que vai acontecer?”
Então naquele momento que eu disse “você
vai ter um bom casamento”, então ela foi curada. Toda dor de cabeça
desapareceu. E na semana seguinte ela deu um testemunho público numa grande
convenção.
Esse é o processo, às vezes um pouco
longo, de cura interior.
Portanto, essa razão pela qual o Senhor
quer ministrar para nós, não somente para nós, mas através de nós, pelo e para
o povo.
Mas é para que as pessoas possam ter essa
experiência muito tempo.
Todo ser humano precisa encontrar alguém
com quem ele possa partilhar, abrir o seu coração e partilhar todo o seu fardo.
Todo ser humano espera alguém a quem ele possa contar exatamente tudo, e tudo
significa tudo, buscando encontrar alguém o escute, em absoluta confidência e
em segredo, sem nenhum tipo de dúvida e sem nenhum tipo de condenação. Amém. (aplausos.)
2001 (2a. Temporada)
2001 (2a. Temporada)
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