Deus de Misericórdia e de Compaixão
Por Padre Rufus Pereira
15/11/2010
Meus
caros irmãos sacerdotes e queridos irmãos e irmãs no senhor Jesus, quando
ouvimos a leitura da eucaristia deste domingo, o que veio ao meu coração foi
que o Senhor quer mostrar seu amor para conosco de uma maneira muito especial,
muito profunda.
Eu
mencionei para vocês como São Pedro descreve o ministério de Jesus. Não para os
seus amigos juDeus, mas para os seus amigos romanos. Em uma frase apenas, em Atos
capítulo 10 versículo 38, quando Pedro diz: “como Deus-pai encheu Jesus com o
Espírito Santo, essa é a razão pela qual Jesus foi a toda parte fazendo o bem”.
E
que bem? Curando todos aqueles que estavam sob o poder de satanás. Como São
Pedro repete a razão, porque Deus estava com ele.
Portanto
o meu nome favorito para Deus-pai é o Deus por nós, que é o que São Paulo diz: “se
Deus é por nós, quem será contra nós?” Deus sempre trabalha pelo bem daqueles
que Ele ama. Portanto nada pode nos separar do amor do Pai.
Qual
era o meu nome favorito para Jesus? É o nome que o anjo deu a José para que
desse a Jesus. E que Mateus comenta dizendo que o seu nome deve ser Emanuel,
que significa “Deus-conosco”. E Jesus confirma isto nas últimas palavras do
último capítulo do evangelho de Marcos, capítulo 28, versículo 20. Jesus disse:
“eu estarei convosco sempre. Até o final dos tempos”. Portanto o meu nome
favorito para Jesus é “Deus-conosco”.
E
qual é o meu nome favorito para o Espírito Santo? Quando Jesus disse aos
apóstolos que haveria de deixá-los, mas que não haveria de deixá-los sós, que
lhes enviaria o Espírito Santo. E o Espírito Santo não estaria somente com
vocês, como eu estou com vocês, mas o Espírito Santo estaria em vocês. Imagine
uma coisa dessas! Portanto o meu nome favorito para o Espírito Santo é: Deus-em-nós.
Não
é tremendo isso? Então aplaudam o Senhor por isso. (aplausos.)
Portanto
nós temos um Deus que é sempre por nós, um Deus que é sempre conosco, um Deus
que está sempre em nós. Aplauso ao Senhor! (aplausos.)
E
é sinal de que Deus é por nós, conosco e em nós, é que Deus deu para a Igreja o
ministério da cura interior e da libertação.
Quando
eu dei esta manhã um exemplo do viciado em drogas, e quando eu mencionei que
rezei por ele naquela clínica psiquiátrica, eu não tive tempo de dizer o porquê
é que eu rezei.
Quando
fez a sua confissão completa da sua vida inteira, com sinceridade, eu pedi que
ele pudesse experimentar o amor do “Deus que perdoa”. Por que quando eu fui
vê-lo naquela clínica, eu rezei pela sua cura interior, porque eu conhecia
muito bem aquela família. Todos eles eram bem-sucedidos na sociedade e ele era
como se fosse a ovelha negra da família. Ele não tinha ido bem na escola, ele
era como se fosse uma vergonha para a família e por isso acabou se tornando um
viciado em drogas.
Na
minha experiência, tratando com centenas de viciados em drogas na Índia e em
todos os outros lugares do mundo, eu vejo que a razão pela qual até mesmo bons
jovens, e bons rapazes se tornam viciados.
Não
é porque eles queiram se tornar viciados, mas eles têm um sentimento tão
profundo de inferioridade que eles se viciam nas drogas para serem um “alguém”.
Por isso eu rezei para que aquele viciado pudesse experimentar uma profunda
cura no seu sentimento de inferioridade.
Com
frequência os jovens querem que a droga possa preencher aquele vácuo espiritual
que eles têm. E também aquele vácuo emocional. Porque eles não se sentem amados
ou sentem que os outro não estão agradecidos por sua presença. Ou porque
tiveram uma falha em sua vida.
E
a segunda razão pela qual os jovens buscam as drogas é por causa da pressão dos
seus amigos. E para estarem em contato
com seus amigos e serem reconhecidos fazem aquilo que aqueles supostos amigos
fazem. E por isso também eles precisam de uma oração de libertação.
Portanto
nós precisamos dessa oração dupla quando nós cuidamos de pessoas com esses
tipos de problemas. Cura interior e libertação.
Hoje
eu gostaria de falar um pouco sobre o Deus da misericórdia, e sobre Jesus filho
da misericórdia e sobre Maria, a mãe da misericórdia. Isso para nos alertar, como a divina misericórdia podemos nos tornar
instrumentos ativos de cura e de libertação,.
Quando
nós temos aquelas missões paroquiais de quaresma na nossa paróquia em Bombaim,
o meu hino favorito durante o período da quaresma é o hino em inglês que
chamamos de Deus de Misericórdia e Compaixão.
Deus de Misericórdia e Compaixão.
E
é uma fonte para que a gente possa experimentar a misericórdia do Senhor, porque
o nome dado a Deus – na palavra de Deus – é um Deus de bondade e um Deus de
misericórdia.
Caso: o Homem da Mansão
Fonte: Deus de Misericórdia e Compaixão.
(15/11/2010)
Eu
percebi isso durante o período Pascal. Na semana, depois da páscoa, eu
costumava passar pelas casas da minha paróquia a abençoando as casas. Naquele
tempo o padre ia a cada casa abençoando cada casa e eu cheguei numa casa muito
grande e comecei a tocar a campainha. E não havia resposta.
Eu
comecei a bater na porta e não havia resposta. Os dois coroinhas que estavam
comigo disseram:
-
Padre, não insista nesta casa, essa casa é daquele fulano, ele é um alcoólatra.
-
Eu sei disso, mas se eu ouvi dizer que ele mudou e está frequentando o grupo
dos alcoólatras anônimos.
-
Não, padre, ele teve uma recaída e está pior do que antes.
Você
sabe que quando a gente tem uma recaída a gente fica sempre pior.
Naquele
momento a janela da casa vizinha se abriu e a mulher olhou para nós e ela me
disse:
-
Padre, não insista com esta casa. A aquele homem que está vivendo ali é um
porco. E sua casa está transformada num chiqueiro.
Eu
disse para aquela boa senhora:
-
Eu não vim para o abençoar casas, eu vim para a abençoar lares.
(aplausos.)
E
continuei insistindo e tocando a campainha e batendo a porta.
Eu
estou feliz porque vocês estão compreendendo que eu quero dizer.
Então
eu insisti, toquei a campanha e a porta se abriu. E o homem se desculpou por
ter esquecido de que era o dia de abençoar as casas naquela região. Eu
reconheci, ele pertencia a uma das famílias mais proeminentes católicas de
Bombaim.
Seu
sobrinho era professor no seminário, sua sobrinha era diretora de uma
congregação religiosa, ele mesmo era um homem justo reconhecido como um
palestrante e tudo o mais.
Mas
a bebida acabou se tornando a sua queda. Seu casamento terminou, ele se tornou
pobre e, à medida que eu comecei a abençoar aquela sua enorme casa, eu percebi
que aquilo que aquela mulher mencionou era verdade. Ele estava realmente
vivendo como um porco, com os olhos esbugalhados e vermelhos, o cabelo todo
despenteados e a sua casa era como um chiqueiro: com vômitos e excrementos por
toda a parte.
Percebi
que naquela casa não havia nem mesmo um móvel porque aquele homem tinha vendido
cada um dos móveis para comprar bebida.
Ele
não tinha mais roupas, só estava com aquele short. Ele me disse depois que ele
havia vendido também todas suas roupas para comprar bebida.
Depois
abençoar essa grande mansão, quando eu estava por sair, eu me senti
tremendamente com muita misericórdia dele. Sabendo quanto a humilhação ele
estava trazendo para sua família tão conhecida, então eu me voltei para ele e
quase que gritei com ele:
- Espero
que você possa mudar!
Aí
ele olhou para mim e gritou de volta:
-
Eu quero mudar! Diga-me como!
Naquela
época eu não sabia das respostas que eu sei hoje e não sabia o que dizer. Mas
eu não pude deixar de perceber num canto da sala uma grande estátua do Sagrado Coração
de Jesus. O Sagrado Coração um de Jesus como predecessor de Jesus da divina
misericórdia. E eu o levei para frente daquela estátua.
Porque
em Bombaim toda a casa católica tem um quadro ou uma imagem do Sagrado Coração
de Jesus, logo na entrada de casa. Eu o levei para frente daquela estátua e
percebi que aquela estátua estava sem coroa. Ele me disse depois que ele tinha
vendido a coroa da estátua para comprar bebida.
E
a mulher daquele lugar disse - a mulher do lugar que estava comprando a coroa -
que ele estava se comportando como Judas. E que iria para o inferno.
Portanto
eu o levei para diante daquela estátua e as palavras saíram da minha boca. Eu
ainda não sei como essas palavras vieram, mas eu sei que era um trabalho do
Espírito Santo.
E,
como Jesus disse, “vocês serão levados diante de reis e rainhas e vocês não vão
se precisar se preocupar o que vocês vão dizer, que o Espírito Santo falará
através de vocês”.
E
eu o levei diante da estátua e disse a ele:
“Eu
quero que você prometa a Jesus que a partir daquele momento você não vai tocar em
mais nenhuma gota de álcool”.
Até
hoje eu não sei por que é que eu disse essas palavras.
Então
eu conduzi numa oração, uma oração que foi o que eu fiz pela primeira vez na
minha vida. Uma oração que nós fazemos na renovação carismática.
Eu
o conduzi numa oração de arrependimento. Pedindo ao Pai que perdoasse todos os
pecados.
E
também numa oração de perdão pedindo ao Senhor que o ajudasse a perdoar e todas
as pessoas por quem ele havia sido machucado.
E
também perdão a todos as pessoas que ele machucou, ele feriu.
Também
o conduzi por uma oração de renunciar, renunciando a todas as práticas ocultas
que ele tinha feito.
E
o conduzi numa oração convidando Jesus para que entrasse no seu coração, para
ser o seu senhor e seu mestre.
E
eu o conduzi numa oração pedindo a Jesus que o preenchesse com o Espírito
Santo. E depois eu saí da casa.
Se
você me perguntasse então:
-
Você acha que a sua oração ajudou e vai funcionar com ele?
Talvez
na época eu teria dito:
- Eu
acho que não:
Porque
quando eu estava naquela casa o Senhor me preencheu com uma tremenda
misericórdia e uma tremenda compaixão.
Mas,
um ano mais tarde, os 5 padres da minha paróquia foram convidados para uma
festa numa casa de uma família bem-sucedida da paróquia. Era um convite muito
importante e todos fomos para aquela festa. A casa estava repleta de convidados
de, num certo momento, o anfitrião da festa se levantou para falar e disse:
- Vocês
devem restar se imaginando porque é que você todos foram chamados para esta
festa? E vocês devem estar se perguntando por que é que nós estamos servindo
somente e servindo refrigerantes e sucos nesta festa.
- Porque
hoje, hoje, exatamente um ano atrás, um padre entrou nesta casa...
E à
medida que ele contava aquela história meus cabelos foram se arrepiando porque ele estava se referindo a minha visita
naquela casa há um ano atrás. Mas a verdade é, que a partir daquele momento,
quando ele prometeu a Jesus que iria abandonar a bebida, o Senhor o libertou
completa instantaneamente das amarras da bebida. Aplausos ao Senhor. (aplausos.)
Então
ele se fez disponível para todos os alcoólatras de Bombaim, partilhando seu
testemunho: ele foi a todos os grupos de alcoólatras anônimos e dava esse
testemunho de uma maneira poderosa porque ele era uma pessoa bem falante.
Ele
terminava o seu testemunho com a estas duas frases, e por isso que eu estou
contando essa história para vocês. Ele termina com essas duas frases:
Número
um: eu agradeço a Deus-pai, meu Pai,
por me deixar cair até o fundo do poço lá em Bombaim. Muitas vezes eu fui visto
bêbado nas sarjetas. Porque se eu não tivesse chegado até a sarjeta, eu nunca
teria em se experimentado o quanto Deus me ama.
Número
dois: existe uma pessoa só que eu
agradeço: o meu Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Misericórdia e da Compaixão,
por ter-me dado esta última chance de eu voltar a ele. Aplausos ao senhor por
isso. (aplausos.)
Por
isso a única razão pela qual eu prego no mundo inteiro, é por causa da
importância da cura interior e da libertação. Porque eu vejo que ela funciona.
E
esse não é o final da história: para mostrar como o senhor continua trabalhando
para manifestar o amor do Pai da Misericórdia, e para mostrar o coração de
Jesus que era o coração da misericórdia. O Senhor vai fazer o impossível.
Ele
se tornou um exemplo para tantos que os alcoólatras começaram a procurá-lo
perguntando a ele como ele havia conseguido mudar de vida. Então, um dia, ele
trouxe para mim outro alcoólatra e ele disse:
- Padre,
ele quer que o senhor reze sobre ele, para que ele possa ser liberto do
alcoolismo como eu fui.
Então
eu rezei por ele. Praticamente no dia seguinte, esses dois novamente me
procuraram trazendo dois amigos. E disseram:
- Esse
homem que o senhor rezou ontem, padre, não tem mais vontade de beber.
E
trouxeram mais dois amigos para que eu pudesse rezar por eles, então rezei por
eles e por cura interior do que os levou a beber, e por libertação, para que os
livrasse dos espíritos malignos.
Então
eu fui ao os padres da minha paróquia, eu era só o padre assistente, diretor da
escola, e eu disse ao padre da paróquia: “se eles voltarem para as casas deles
eles vão ser tentados a voltar a beber. Nós, padres, vivemos aqui na relatoria
no primeiro andar. E os quartos no piso de baixo estão vazios. Posso
convidá-los para que possam permanecer conosco aqui no piso inferior para que
eu possa rezar por eles, para fazê-los ocupados para que eu possa rezar por eles,
ajudando os a não voltar para a bebida?”
Para
minha grande surpresa - ele não era um pároco muito fácil de resolver as coisas
- ele disse sim.
Então
aqueles quatro alcoólatras mudaram-se para viver naquela casa paroquial. Em
pouco tempo outros vieram e a casa ficou cheia e havia 30 alcoólatras morando
conosco ou com os padres. Já ouviram falar numa casa paroquial onde tem trinta
alcoólatras vivendo com os padres? Aplausos pelo que aconteceu! (aplausos.)
Mas
não é o final. A partir daquele grupo nasceu um centro para ajudar alcoólatras
em Bombaim e em toda a Índia. Um grande centro.
E
neste ano, em fevereiro, o presidente da Índia, como demonstração de gratidão,
por nossos esforços, nos deu a medalha presidencial para o grupo que estava
ajudando os alcoólatras. Eu nome que foi dado para esse grupo foi Maria, a mãe
da misericórdia. Deu o senhor um grande aplauso por isso.
(aplausos.)
Se
você se não acreditar em mim podem ir até Bombaim e vão ver essa casará. E não
aconteceu e lugar nenhum do mundo. Então, nada impossível para Deus.
E
agora eu quero terminar, eu comecei com um pai, o Deus-pai da Misericórdia,
continuei com Jesus, o Senhor da Misericórdia, e agora terminar com Maria, a
mãe da Misericórdia.
Porque
minha oração favorita quando criança era: Maria, mãe da misericórdia.
Caso: Haiti 1998.
Fonte: Deus de Misericórdia e Compaixão.
(15/11/2010)
Eu
estava dando um retiro na Terra Santa, no ano de 1997, que era o ano de Jesus
Cristo. E havia uma peregrinação internacional da renovação de todo mundo e
2000 carismáticos do mundo inteiro vieram para essa peregrinação na Terra Santa,
essa pregação de internacional.
E
essa peregrinação começou com uma oração de cura no mar da Galileia e, para
minha grande surpresa, o Conselho da Renovação Carismática Internacional me
pediu que eu conduzisse aquela oração de cura no mar da Galileia.
Você
pode imaginar o que eu senti?
Eu
pensei: “Senhor, este é o lugar aonde o Senhor pregou ao povo e curou os
doentes. Como eu posso ousar e tomar o seu lugar?”
E
depois daquela oração o presidente da Renovação Carismática do Haiti
encontrou-se comigo e me convidou para que eu fosse ao Haiti para fazer aquela
mesma oração de cura e libertação não pela terra, pelo povo, pela igreja do
Haiti.
- Você
quer que eu pregue um retiro?
- Não,
você venha somente para fazer a oração.
Então
eu viajei lá desde Bombaim até Londres, até Nova York, até Miami, até o Haiti
para fazer somente uma oração. Quando aterrissei no aeroporto, não havia
ninguém no aeroporto. E eu pensei:
-
Para onde é que eu vou?
- O
senhor é o padre Rufus? – uma jovem senhora se aproximou e me perguntou.
- Sim.
E quem é você?
- Eu
sou a esposa do primeiro-ministro do país.
Então
eu sabia que estava em boas mãos.
- O
arcebispo quer que você conduza a oração no final da missa.
E
no caminho ela foi me falando a respeito do Haiti. O Haiti era o país mais
pobre do mundo, o país tendo a maior violência política, o país que tinha do Vodu
a religião oficial. Depois de fazer essa oração, no final da missa do
arcebispo, na manhã seguinte, ela me levou a montanha mais alta do Haiti.
Ele
pediu para fazer ali do alto do monte a mesma oração por toda a terra e por
todo o povo do Haiti.
Então
no sábado, em abril de 1998, começou a oração de cura. Havia 60.000 pessoas
para aquela Convenção Carismática nacional, a maioria de jovens e crianças.
Todos estavam sentados na grama e eu nunca tinha visto num programa como este
tantos jovens e crianças.
O Santíssimo
Sacramento foi trazido.
Foi
o maior ostensório que eu já vi na minha vida. Foi trazido por meio daquela
enorme multidão e foi colocado no altar no palco. Também foi o maior altar que
eu já vi na minha vida. E todos os bispos estavam presentes, até mesmo o núncio
apostólico.
Eu
os conduzi por uma oração de cura para a terra, para o povo, e para a igreja do
Haiti. Em certo momento eu disse:
- Ajoelhem-se
e toquem o solo com a sua mão esquerda e estiquem o seu braço direito em
direção ao céu, para que possamos consagrar essa terra a Jesus.
Uma
terra que estava de consagrada por tantas práticas satânicas.
E
depois desta oração eu voltei para trás para me juntar aos bispos. E de repente
eu vi algo acontecendo. Eu vi todas aquelas pessoas que estavam no gramado em
frente não estavam olhando mais para o ostensório, mas estavam olhando todos
para a direita, à minha esquerda, e eu pensei:
- O
que é que está acontecendo?
E
o presidente da Renovação Carismática veio para o palco e me disse:
- As
pessoas estão dizendo que eles viram uma luz naquela árvore e naquela luz eles
estão dizendo que estão vendo Maria.
Eu
não acredito muito em aparições, mas foi o que eu ouvi. Vocês já viram os
visionários Medjugorje? Você vê os olhos deles e as faces deles, todos olhando
para um mesmo local, mas ali não havia seis pessoas, nem 60 pessoas nem 600
pessoas nem 6000, mas 60.000 pessoas estavam olhando para o mesmo local.
Não
queria olhar para aquela árvore e eu pensava comigo mesmo: “Maria, eu prefiro
ver lá no céu”.
Eu
estava olhando para baixo, mas então eu disse: “deixa eu dar uma olhada lá” e
eu olhei para a raiz da árvore.
E
eu pude ver flashes de luz saindo do chão e da árvore a cada instante. Como a
sarça ardente de Moisés.
Claro
que eu achei dificuldades para acreditar. Então o presidente trouxe uma senhora
no palco com uma criança e ele estava me dizendo que quando essa mulher se
aproximou da árvore, porque ela viu as luzes, então seu filho de três anos, que
tinha nascido cega, de repente disse à sua mãe: “mamãe, ali está Maria!”
E
eu pensei: (aplausos.) “deixa eu perguntar para essa criança”. Eu disse “eu
quero ver essa mãe essa criança”.
E
quando eles chegaram ao palco, na presença de todos bispos, assim que a criança
me viu ele levantou as mãos e olhou direto para mim e eu soube que o Senhor,
através de Maria, havia curado sua cegueira.
Claro
que eu não pude terminar a minha palestra naquela noite, por que Maria apareceu
e acabou com a minha palestra. (risos.) (aplausos.)
Na
manhã seguinte era domingo. Era o último dia daquela convenção, e eu fui dar a
última palestra. Não passou nem quinze minutos que estava falando, novamente eu
vi as pessoas olhando para a sua direita, olhando para aquela árvore. E o
presidente veio e me disse: “padre, eu sinto muito, mas Maria está aparecendo
de novo”. (risos.) Eu fiquei chateado. (aplausos.)
Eu
pensei: “Maria deveria aparecer no sábado que é o dia dela, sábado. Mas hoje é
domingo, o dia do Senhor, o dia do Senhor Jesus Cristo”. E o presidente sussurrou
no meu ouvido: “mas padre, você está esquecendo que hoje é o domingo da Divina Misericórdia”.
(aplausos.)
Como
se Maria, mãe da misericórdia, tivesse vindo para ser o canal da misericórdia
para o povo e para a terra do Haiti.
No
dia seguinte eu estava voltando para a Índia, a primeira dama estava me levando
de volta para o aeroporto e eu disse:
- Eu
gostaria de ver de novo aquela árvore.
E
então ela me levou para até aquela árvore que estava toda branca.
-
Como é que árvores tornou toda branca?
- As
pessoas tiraram todas as folhas e toda a casca da árvore. Você quer ter um
pedaço da casca da árvore?
Eu
não acredito muito em relíquias, mas eu disse sim. Ele eu carrego aquele
pedacinho de árvore no meu bolso. Eu estava indo para o aeroporto e eu percebi
então com Maria está aparecendo em muitos países do mundo. Por quê?
Para
dizer para as pessoas a mesma coisa que ela disse para aquelas pessoas no
casamento em Canaã: “Fazei tudo que ele vos disser”.
E
ela estava fazendo o que ela mesma fez na Bíblia. (aplausos.)
Quando
Maria foi concebida pelo poder do Espírito e Jesus habitou o seu ventre, a
primeira vez que a vi fazer foi levar Jesus para sua prima Isabel, lá no sul da
Judéia porque ela sabia que aquela família precisava de Jesus.
E
você sabe o que aconteceu? Assim que Maria entrou na casa de Isabel o que é
aqui que Isabel disse? “Como pode, a mãe do meu Senhor vir até a mim?”
E
é isso que Maria faz hoje, trazendo Jesus em nossas casas, em nossas paróquias,
em nossos países e nos lembrado: “fazei tudo o que Ele vos disser”. Amém. (aplausos.)
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