Ministério de Libertação
Por Padre Rufus Pereira
Eu
quero informar a aqueles que me mandaram e-mails, ou a aqueles que mandaram
e-mails para Erika: a Erika me disse que essas pessoas gostariam de se
encontrar comigo.
Talvez
três ou quatro pessoas. E é claro que eu não posso encontrar vocês nessa grande
multidão, é mais fácil para vocês me procurarem. Então, essas pessoas que têm o
e-mail da Erika e que já foram marcadas para serem atendidas, na hora do
intervalo vir aqui para o lado direito e chamar a nossa atenção.
Também
ficarei feliz se aqueles dois ou três últimos casos pelos quais eu rezei ontem
também pudessem se encontrar comigo no intervalo. Porque eu gostaria que viesse
depois aqui para o palco para cada um dar o testemunho de um ou dois minutos.
Também
nós ficamos cientes de quantas vezes a gente pode ter sido ferido tanto, até
mesmo por pessoas da nossa própria família. E como o Senhor pode curar não
somente completa, mas rapidamente. Então esses três últimos casos que atendemos
ontem, por favor, chamem a nossa atenção durante o intervalo.
E
em terceiro lugar, aqueles casos que estavam aqui na frente ontem à noite,
especialmente aqueles que têm problemas maiores, que também queria me encontrar
com vocês durante o intervalo. Mas não é para conversar comigo porque vai
demorar muito tempo, mas para escrever o problema em português bem
resumidamente, para que, mesmo que você não esteja completamente curado, eu
possa rezar por você rapidamente.
Eu
quero começar esta pregação do dando um exemplo de como rezar por cura interior
e libertação porque a oração não funciona como uma mágica. Mesmo na Bíblia
estão as regras para nós de como rezar e eu tenho dado para vocês algumas
regras nesses últimos dois ou três dias.
Caso: a Moça com Dores de Cabeça
Todos
os domingos eu conduzo orações de cura lá na minha paróquia em Bombaim, quando,
logo depois da missa da manhã e até o final da tarde a gente reza pelas
pessoas.
E
houve uma jovem que veio para receber uma oração. Ela veio com seu bebê, e a sua
sogra estava com ela. Quando eu perguntei a ela o que é que ela queria, ela me
disse que estava com dor de cabeça.
Normalmente
eu não rezo pelas pessoas a não ser que eu tenha uma noção exata do problema da
pessoa e a menos que eu saiba qual é a causa do problema da pessoa.
Foi
assim que eu fiz ontem, quando atendemos os casos ontem ali atrás.
Mesmo
quando a pessoa diz que tem dor de cabeça, eu sei que esse não é o problema.
Esse é um sintoma, normalmente, de um problema maior.
Mas,
quando há muita gente e a gente não tem muito tempo, às vezes eu acabo tomando
um atalho. Eu acabo quebrando as minhas próprias regras.
Às
vezes eu ponho a minha mão sobre a cabeça da pessoa e aí, quando isso acontece,
a pessoa se joga no chão com força. E aí eu tenho três ou quatro jovens fortes
na minha equipe para dar segurança a pessoa, como vocês viram acontecer ontem à
noite.
E
você, quando olha para o rosto da pessoa e os olhos da pessoa, ali eu vejo
satanás: os olhos arregalados e vermelhos de ódio e sua face distorcida. E
antes mesmo que eu pudesse rezar, ela começou a falar. Ou melhor, não era mais
ela, mas o demônio começou a falar comigo.
Eu
nunca falo com o demônio, mas o demônio fala comigo, porque ele gosta de mim. (risos.)
(aplausos.) Ele quer companhia, porque ele está sempre sozinho. (aplausos.)
Então,
pela força do Espírito Santo, o demônio é obrigado a me dizer porque é que
entrou naquela pessoa.
Foi
isso que ele me disse, que aquela jovem havia perdido sua mãe quando ela tinha
10 ou 11 anos.
Quando
ele estava na escola, nas cercanias de Bombaim, uma escola salesianos, ela
nunca se misturava com as outras meninas.
Durante
intervalo era costumava ir para uma espécie de santuário, sozinha, dedicado a
uma deidade local onde se sentava na frente daquele suposto homem santo. E o
inimigo me disse:
-
Ela vinha me visitar todos os dias. Ela vinha me visitar buscando paz e então
eu entrei nela.
Centenas
de milhares de jovens vêm da Europa e da América para o meu país a cada semana.
Se você perguntar: "por que é que você estava deixando o conforto de seu
país, que é um país rico, para procurar um país mais pobre e como a
Índia?" que eles vão dizer: "eu vim em busca de paz, algo que as
riquezas da América e da Europa não puderam nos dar”.
Mas
aí depende qual o tipo da paz. Qual paz? Que tipo de paz?
Jesus
mesmo disse: "eu lhes dou a paz que o
mundo não pode lhes dar".
Claro,
ele estava dizendo que “o demônio não pode lhes dar”.
É
uma paz que ultrapassa o entendimento. E São Paulo diz que Jesus mesmo é a paz.
Aplauda o Senhor por isso. (aplausos.)
Aquela
senhora do Paraguai hoje está um pouquinho mais para trás. (risos.) Ali está
era! (aplausos.) Ela não é a única do Paraguai, mas eu só a vejo, mais do que
todos. (risos.) (aplausos.) Tem mais do que uma! Tem sete paraguaios! Ou talvez
mais! Todos vão para o paraíso! (aplausos.) [Padre Rufus está mexendo com a
plateia]
Então
foi isso que o espírito do mal estava me dizendo: quando essa jovem voltou à
consciência, perguntei a ela: "diga-me, quando você estava na escola você
fazia amizade com as outras meninas?" e ela disse "nunca".
-
Eu estava tão triste, tão aquebrantada pela morte da minha mãe, que eu queria
ficar sozinho. Eu queria todos os dias ir para aquele santuário daquele guru e
eu sentava em frente a ele e o olhava para ele. Ele ficava olhando para mim e
eu sentia tamanha paz. Às vezes ele me dava algo para comer ou para beber. Eu
comia e bebia o que ele me dava.
Portanto
ali estava a causa. Então eu disse a ela o que eu digo a todos aqueles que têm
casos mais difíceis como o de ontem à noite. Você precisa fazer um bom retiro
de cura interior o mais cedo que você puder.
Felizmente
eu estava dando um retiro como este na semana seguinte e ela veio participar do
retiro. E depois da palestra na sexta-feira à noite, tivemos a adoração à
noite, como a adoração que nós tivemos ontem à noite aqui.
Eu
disse às pessoas: "aqueles que precisam de oração, eu rezei por cada um -
um a um - muito brevemente". E a oração final seria no final do encontro.
Mas
era uma oração breve para aqueles que estavam com receio ou que tinham chegado cedo,
para ficarem mais em paz.
A
primeira pessoa que veio para se ajoelhar na frente do Santíssimo Sacramento
foi essa jovem. Então quando eu a vi fiquei um pouco preocupado.
Eu
pensei: "se eu for rezar agora por essa jovem a manifestação vai ocorrer e
todos vão ficar com medo".
Lentamente
a fila andou de eu comecei a rezar naquela fila por cada uma das pessoas.
Normalmente eu rezo por duas pessoas ao mesmo tempo porque eu tenho só duas
mãos. Se eu tivesse seis mãos, eu rezava por seis pessoas de cada vez. (aplausos.)
Quando
ela chegou perto de mim eu a pulei. Vieram outras pessoas, formaram uma segunda
fila e novamente quando cheguei nela eu pulei. E no final ela estava lá
sozinha.
Eu
percebi que quando ela estava diante do Santíssimo Sacramento, ela estava
olhando para o Santíssimo Sacramento sem piscar.
Ela
estava o tempo todo olhando e olhando para o Santíssimo Sacramento.
Agora
eu tinha que rezar por ela, ou as pessoas iam pensar que eu é que estava com
medo. Então fui na direção dela e coloquei a minha mão sobre a cabeça dela, sem
nem tocar nos cabelos dela. Não aconteceu nada.
Então
eu abaixei a mão tocando um pouco os cabelos, bem de leve, e nada aconteceu.
Então
eu abaixei a mão na cabeça dela mais forte e nada aconteceu.
O
que aconteceu é que somente participando do retiro e estando diante do
Santíssimo Sacramento ela foi completamente liberta. (aplausos.)
E
por quê? Como eu mencionei na minha primeira pregação, existem duas dimensões
da oração. Nós precisamos rezar sozinhos na presença de Deus como se fôssemos
os únicos ali. Em segundo lugar nós precisamos rezar um pelos outros.
O Senhor
me mostrou, neste belo caso, a dupla dimensão da oração. Se eu perguntei para
ela depois que tudo terminou:
-
O que é que aconteceu?
- Quando
eu cheguei diante do santíssimo sacramento e olhei para Jesus, fiquei olhando
para ele, ficou olhando para ele e sente que algo dentro de mim pulou para fora
de mim. – ela disse.
O
que era aquilo? O espírito do mal. Então, quando eu cheguei próximo a ela, e
impus as minhas mãos sobre ela, num gesto simbólico da Igreja de oração, ela me
disse:
-
Á medida que o senhor impôs as suas mãos em cima de mim, eu senti algo entrando
em mim.
O
que é que era aquilo? O Espírito Santo. (aplausos.)
Eu
nunca me esquecerei desse caso, como o Senhor
demonstrou de maneira dramática essa dupla dimensão de oração pelas
pessoas.
Mas
ela teve que permanecer naqueles três dias para fazer um retiro de cura
interior.
E
durante aquele retiro o Senhor mostrou para ela, durante as pregações, as
razões pelas quais ela tinha sido possuída e ferida. E naquele retiro o Senhor
a ajudou a descobrir qual era o maior problema dela e as causas de seu problema
atual.
Qual
era o principal ferimento, o problema dela? A morte da sua mãe.
Com
frequência o maior ferimento da pessoa são as perdas.
Número
um: ela tinha só doze anos quando a
sua mãe morreu repentinamente e inesperadamente.
Número
dois: como é que morreu a mãe dela?
Não foi depois de uma doença, não foi devido a um acidente. A sua mãe foi
assassinada. Isso é mais doloroso. Mas não foi o final.
Número
três: quem matou a mãe dela? O
próprio pai! Ele era alcoólatra e, num acesso de raiva quando estava bêbado,
acabou matando a esposa. Então isso é ainda mais doloroso. Mas não foi o final.
Número
quatro: onde é que isso aconteceu? Em
sua casa, na presença dela! Na presença dela..., então é ainda mais doloroso.
Número
cinco: o pai foi levado à prisão. Ela
acabou perdendo a mãe e o pai. Ela estava duplamente órfã. É muito, muito mais
doloroso. Ela estava sozinha como criança, sem a mamãe nem o papai.
É
por isso que quando Jesus veio ao mundo ele não veio sozinho. Ele não veio já
como um adulto, não veio como um jovem, não veio como uma criança, não veio
como um bebê. Ele veio como um feto no ventre de Maria.
Número
seis: então a família acabou
envenenando a cabeça dela com relação aos pais. Os parentes da mãe estavam
dizendo para ela que seu pai era muito mau. Os parentes do pai estavam dizendo
para ela que a mãe dela era muito má. Mas ela queria os dois. O pai e a mãe,
mesmo que não fossem perfeitos, ela precisava da mamãe e do papai.
Como
eu já disse, todo menininho precisa da mãe e toda menininha precisa do pai.
Então,
aquele retiro a curou de tal maneira que todas as vezes que eu dava um retiro
depois disso ela vinha para dar seu testemunho. Qual é o nome dela? O nome dela
é Salvação.
O
nome dela era Salvação... (aplausos.)
E
qual era o nome da sua paróquia? Era a Paróquia de Nossa Senhora da Salvação. (aplausos.)
Nossa Senhora da Salvação.
O
Senhor usa até os nossos nomes e os locais para revelar o seu plano de salvação
para cada um de nós.
A Necessidade de Libertação
Com
esta introdução, que foi um pouco longa, eu quero agora falar sobre a
necessidade não apenas de cura interior, mas também de libertação.
E
a primeira coisa que eu quero falar: por que é que todos nós precisamos de
libertação? Porque como a Bíblia diz, há três fontes de mal em nossas vidas.
As Fontes do Mal
Primeira
Fonte: a primeira fonte do mal sou eu
mesmo. Se eu pequei, então eu preciso me culpar. Eu preciso me arrepender. Eu
não posso culpar as outras pessoas. Como é que começou aquele pecado? Com o
pecado de um homem chamado Adão, porque ele estava culpando a sua esposa. Mas
foi ele que pecou.
Então
precisamos entender, da mesma maneira, que a primeira fonte de nossos problemas
é o meu pecado pessoal. É por isso que a primeira cura que nós precisamos é uma
cura espiritual, a cura do nosso relacionamento quebrado com Deus.
E
isso só acontece quando nós nos arrependemos. Aí eu experimento o lindo amor de
Deus que perdoa. Mas...
Segunda
Fonte: existe uma segunda fonte para
os meus problemas. Talvez não seja meu pecado, mas os pecados de outras
pessoas, da família que produz seres humanos, das pessoas que estão próximas de
mim e que me feriram tanto por causa de inveja, porque se zangaram, ou ficaram
com ciúmes, e por causa dessas coisas acabou experimentando uma ferida muito
grande.
Então,
esta é a segunda fonte dos nossos problemas. Assim como Adão e Eva pecaram,
assim como Adão pecou porque a pessoa que estava mais próximo dele, Eva, também
pecou. Foi ela que o tentou.
Os
casos que eu vi ontem foram, na maioria deles, das pessoas mesmo, nem mesmo do
demônio, mas do pecado das pessoas ao seu redor. É por isso a gente não precisa
somente de perdão, mas de cura emocional.
Terceira
Fonte: existe uma terceira fonte do
mal. Não sou eu, não somente as pessoas com quem eu convivo, mas as forças do
mal que nos cercam. E essa pode ser a maior fonte dos meus problemas.
Por
isso São Paulo diz que nós não estamos lidando com inimigos de carne e osso.
Meu inimigo não é a minha esposa, a minha sogra ou Hitler, mas São Paulo diz
que nós estamos lutando com os poderes dos principados do mundo, os exércitos
espirituais que estão nos ares.
Por
isso São Paulo diz que estamos numa batalha espiritual, porque o nosso inimigo
de verdade é o inimigo espiritual. É por isso que a Bíblia tem dois nomes para
o Jesus e para “o outro”.
1. O nome que a Bíblia da para o demônio é "o
inimigo", que em grego se traduz por demônio e que em hebraico se traduz
por satanás, mas o seu nome verdadeiro é "o inimigo". Nós temos
apenas um inimigo.
2. E a Bíblia nos diz que também só temos um amigo. Diz
que é Jesus. (aplausos.) E Jesus disse: "eu os chamo de amigos".
Então
esta é a terceira fonte do mal, os poderes das trevas que cercam o mundo.
É
isso que nós lemos nos segundo capítulo de Genesis. Sim, Adão pecou, foi falta
dele. Mas ele pecou por que ele foi seduzido por aquela que amava tanto, sua
esposa Eva, a que é a segunda fonte do mal. E porque é que a sua esposa fez
isso? Porque ela foi tentada pelo demônio. É a terceira e última fonte do mal.
A Existência Muito Real do Demônio
Para
aqueles que não acreditam na existência do demônio: é porque nunca leram a Bíblia
em suas vidas. Talvez eles nem tenham a Bíblia.
Então
eu estou dando a vocês essas más notícias. Se você gosta ou não gosta, a
verdade é que o demônio existe. O que é que eu quero dizer?
Primeiro: existe um mal que não é somente um mal teórico, mas é
um inimigo pessoal. Como é que eu sei disso? Porque está na Bíblia. Eu sei que
existem escritores exegetas e estudioso da Bíblia que interpretam dizendo que o
demônio não existe. Mas a Bíblia diz muito claramente, do primeiro livro até o
último livro, que o demônio realmente existe.
Segundo: também o ensinamento da Igreja Católica afirma a
existência do demônio. O ensinamento da igreja católica já dura 2000 anos; os
ensinamentos que nós, padres, ouvimos nos seminários.
Terceiro: e, mais recentemente, os ensinamentos dos últimos
quatro papas.
Tome
por exemplo Paulo VI que em 1972 deu uma palestra na audiência geral de
quarta-feira, em novembro. Foi assim que ele começou sua fala: "eu quero
começar a minha fala fazendo a vocês uma pergunta. Qual é a maior necessidade
da Igreja hoje?" então ele faz um momento de silêncio e diz: "eu vou responder
á minha própria pergunta. E não pensem que minha resposta é estúpida ou
supersticiosa".
E
ele disse: "a maior necessidade da Igreja hoje é saber como se proteger,
como se defender, contra aquele mal que a Bíblia chama de o inimigo. O demônio.
Satanás". Aplaudam esse grande papa. (aplausos.)
Eu
imprimi essa fala com comentários num pequeno livreto. Quando eu dou um retiro
para padres eu dou uma cópia desse artigo para cada um deles. Mas também pode
ser obtido na Internet, ou do Vaticano ou através dos meus livros.
Terceiro: mas a principal razão pela qual eu creio que o
demônio existe não é nem tanto porque está na Bíblia, nem tanto porque a Igreja
assim ensina, mas por causa do meu ministério pastoral diário.
Todos
os dias, como ontem e como antes de ontem, eu me encontro com os casos onde não
existe explicação humana. É onde os médicos dizem “nós não sabemos o porquê
dessa pessoa estar sofrendo”.
E
nós não temos nem explicação espiritual, exceto pelo fato que o demônio está
trabalhando naquilo.
E
em segundo lugar, na minha experiência no meu ministério pastoral de todos os
dias, eu tenho encontrado casos que não têm solução, vão dizer "nós não
podemos curar", "nós não temos uma solução espiritual", e nem os
rosários e as orações vão curar aquela pessoa, exceto através do ministério de
libertação. Aplauda o Senhor por esta linda revelação. (aplausos.)
Assim
como os lindos casos que nós tivemos ontem, eu queria que todos os padres
estivessem aqui para ver o que aconteceu: para ver o tremendo poder do mal afetando
pequenas jovens e como através de uma simples oração de uma ou duas frases o
Senhor as libertou.
Quando
eu vi os casos aqui no chão ontem, para mim não eram demônios, eu olhava as
pessoas como se fossem anjos! Eram pessoas que estavam tão feridas, tão
aflitas, eles estavam gritando por cura, clamando por libertação, gritando para
ter uma vida nova e a resposta estava em João 10,10.
Nunca
se esqueça de João capítulo 10, versículo 10 onde Jesus diz: “todos os outros
vieram para destruir”. Todos os outros vieram para destruir. E Jesus diz: “somente
eu vim para lhes dar vida e não uma vida pequena, mas uma vida plena, vida em
plenitude!”
Qual
o líder religioso que poderá fazer uma promessa como esta? Ou ousa dizer uma
coisa como esta! Um líder somente! Jesus! (aplausos.) (ovação.)
Por
isso é que nós precisamos não somente de cura interior, mas também de
libertação.
Os Dois Extremos: Desacreditar ou
Exagerar
Por
isso, como eu disse, o demônio realmente existe.
E
que pode haver dois extremos:
O
extremo daqueles que acreditam que o demônio não existe, o que vai contra o
ensinamento da Bíblia, contra o ensinamento da Igreja e contra o nosso
ministério pastoral.
Mas
pode existir o outro extremo. São aqueles que dão atenção demais ao demônio, vendo
o demônio em toda parte, ou tendo medo do demônio, ou tentando ficar num lado
copiando o demônio, ou até mesmo o adorando. É o outro extremo: a adoração
satânica, que uma epidemia no Brasil. É outro extremo!
O Equilíbrio da Igreja.
A
atitude correta é a atitude da Igreja, que é aquela do equilíbrio, do meio.
Essa atitude deve evitar ambos os extremos.
A
atitude correta é aquela que nos foi dada pelo primeiro papa, pelo próprio São
Pedro, na sua primeira carta, capítulo 5, versículos 8 e 9. O que é que São
Pedro diz lá?
Nós
temos que ter essas palavras decoradas para não nos esquecemos. Isso foi o que
nos disse o primeiro papa, falando da sua própria experiência quando ele negou
Jesus e que teve essa queda. Foi quando ele perdeu a fé em Jesus quando Jesus
pediu para ele caminhar sobre as águas.
Pedro
jamais se esqueceria das palavras de Jesus para ele: “para trás, satanás. Vá
para trás, satanás”.
Ele
nunca poderia esquecer as palavras disse Jesus a ele, quando Jesus disse para
ele: “satanás pediu permissão para tentá-lo, para testá-lo, e você vai cair”.
Você vai cair. Mas de Jesus disse imediatamente: “mas eu orei por você”. Jesus
falando essas palavras: "eu orei por você". (aplausos.)
Qual
é a presença mais forte? A presença de Jesus ou a presença do padre Rufus? (a
plateia responde "Jesus!")
(aplausos.)
Portanto,
eu não sou orgulhoso, porque eu amo Jesus, ele é meu tudo. (aplausos.)
Portanto
Pedro jamais se esqueceria de Jesus dizendo para ele: “você vai cair, mas eu
orei por você”. “Mas mesmo se você cair, você vai se levantar. E, por causa da
experiência, da sua fraqueza, você vai ser capaz de fortalecer os outros que
forem tão fracos como você”. É assim que nós lemos na Bíblia.
Só Existe Um Inimigo
Então
São Pedro diz em sua carta: "você só tem um inimigo".
E
esse inimigo não o seu vizinho, não é a sua sogra: o seu inimigo é “o” demônio,
cercando você como um leão, buscando a quem ele possa devorar.
É
o que disse São Pedro: “nosso inimigo, o demônio, está nos rondando dia e noite”
e está nos rondando especialmente aqui no Brasil. Ele está nos rondando
especialmente na Canção Nova, tentando devorar as pessoas, para devorá-las.
E
então São Pedro nos diz: "não tenham medo" - fiquem numa boa -
"mas sejam vigilantes". "Não se perturbem, não tenham medo, mas
mantenham os olhos abertos. Estejam prontos, estejam preparados então nada de
mal acontecerá com você."
Então
esta é a primeira coisa que eu quero fazer conhecer a vocês: o ensinamento da Igreja
católica nos diz que claramente o demônio existe.
E
a próxima coisa que eu falarei mais na próxima palestra, já é uma má notícia
dizer que o demônio existe, mas é pior ainda dizer que o demônio, além de
existir, ele aflige as pessoas. Você poderá me perguntar: "mas por que é
que Deus permite isso?"
A Bíblia
vai dar a resposta, e é o segundo ponto: por que é que o Senhor permite que o
demônio teste e aflija as pessoas?
As Três Formas de Afligir de Satanás.
Eu
quero dizer como é que satanás aflige o homem. De três maneiras:
Primeira
Forma: Tentação
De
um lado é pela tentação. Tentação significa que o demônio faz as coisas
parecerem atrativas. São coisas que normalmente eu não faria. E quando eu as
faço, eu me sinto triste, eu me sinto mal, e normalmente me pergunto por que é
que eu fui fazer isso?
E
isso foi feito por causa da tentação.
Então
você vai dizer: “por que é que Deus permite que eu seja tentado?”
Lembre-se
de que os nossos primeiros pais foram tentados. Não se esqueça que Jesus foi
tentado.
Mas
a Bíblia diz que Deus não vai permitir que nós sejamos tentados além das nossas
possibilidades. Deus não vai permitir que nós sejamos tentados além de nossas
forças. E mais importante e mais bonito, a Bíblia diz que o Senhor vai nos dar
toda a ajuda que necessitamos para resistir a qualquer tentação.
Por
isso é que Jesus diz, por isso que nossa oração dirigida Jesus nós dizemos: “Senhor,
não permita que nós sejamos tentados acima de nossas forças”.
Então
isto é tentação.
Eu
não vou falar sobre isso porque você sabe muito bem do que estamos falando.
Todos os dias à noite nós devemos pedir perdão a Deus se caímos na tentação e
cometemos o pecado. Temos que terminar nosso dia com um ato de contrição, de
arrependimento.
E
precisamos começar a cada novo dia com uma oração pedindo: “Senhor, ajude-me
para não sucumbir às tentações, sejam elas quais forem”. Dizendo: “Senhor,
proteja-me de todas as tentações, dá-me, Senhor, forças para resistir à
tentação”. E então cada dia será um dia perfeito.
Segunda
Forma: Possessão
Por
outro lado, existe o que nós chamamos de possessão.
Possessão
significa que o demônio não está tentando a pessoa de longe, mas ele está muito
perto de mim. De fato ele entra em mim e permanece dentro de mim, e me possui.
Este é o outro extremo e isso não é tão comum.
E
somente um sacerdote com título de exorcista pode proceder um exorcismo.
Então
nós devemos rezar para as pessoas que combatem esse problema, para que eles
possam libertar as pessoas que são possuídas.
Eu
vou dar um caso pequeno de exemplo.
Caso: A Menina, o Filme e Satanás.
Havia
uma jovem que eu conhecia no centro da Índia. Ela pertencia a uma família que
estava tudo envolvida com práticas ocultas. Mas depois de participarem dos
retiros escolas para se tornar melhores e começaram a tornar mais católicos. Em um dia eu fui
chamado pela mãe dela para que eu pudesse rezar pela filha dela. E ela me
disse:
-
A minha filha está possuída.
E
quando cheguei lá eu vi realmente aquela jovem possuída eu pensei: "como é
que isso pôde acontecer? Agora que vocês já mudaram de vida? Até fizeram os
bons retiros".
Então
mãe me contou: minha filha queria dinheiro para ir ao cinema.
-
Eu não vou te dar dinheiro para você ir ver esse filme que você quer ver.
-
Se você não me der o dinheiro eu vou pedir para satanás que me dê dinheiro.
A
mãe pensou que era uma brincadeira e disse para a filha:
-
Peça para ele então!
-
Satanás, eu quero que você me dê dinheiro para eu poder ver aquele filme.
E,
no momento que ela disse isso, satanás entrou nela. E ela estava então possuída.
Satanás nunca entra numa pessoas sem que a gente de permissão para que ele
entre. Direta ou indiretamente nós o convidamos para entrar em nossa vida.
Os Três Sinais de Uma Possessão
Demoníaca
E
como é que nós sabemos se a pessoa está possuída?
A
partir da minha experiência, esses são os três modos que eu tenho certeza que a
pessoa está possuída:
Primeiro
Sinal: Força Exagerada
Quando
a pessoa tem uma força sobre humana, quando até mesmo três homens fortes não
conseguem segurar que lembra como os casos que eu tenho visto o esses anos na Canção
Nova. Como vocês viram ontem, foram seis homens que tentaram segurar aquela
jovenzinha. É um sinal de que o demônio é forte.
Segundo
Sinal: Falar Línguas Estrangeiras Sem Ter Estudado
O
segundo sinal é quando a pessoa fala numa linguagem que ela nunca aprendeu e
ela não conhece.
Terceiro
Sinal: Falar Coisas que Não Deveria Saber
O
terceiro sinal é quando a pessoa sabe de coisas que ela não deveria saber.
Essa
então é uma possessão, são coisas que a gente não a falar muito.
Terceira
Fonte: Opressão ou Obsessão
Então,
entre as tentações que todos nós estamos sujeitos e que também Jesus teve, que
nossos primeiros pais tiveram. E no outro extremo temos as possessões que não
são tão comuns, temos toda uma realidade que está nesse meio.
Até
onde o demônio não está longe, ele não está em outro país, ele não está lá no
Paraguai, mas está no Brasil. Mas por outro lado, ele não está dentro da
pessoa, ele não está possuindo a pessoa, mas está bem perto, quase tocando
pessoa, com um ônibus lotado, onde todo mundo está se encostando em você e faz
você ficar desconfortável.
E
isso que nós chamamos de opressão ou obcessão, e esses tipos de nomes. Aí é que
nós precisamos do ministério de libertação para que possamos ser libertos em
todas as áreas da nossa vida, todas as áreas da nossa vida que está sobre a
opressão demoníaca.
Quero
terminar agora com uma história para que todos nós saibamos que precisamos de
libertação.
Por
isso nós terminamos oração que Jesus nos ensinou com esta é importante frase:
"liberta-nos de todo o mal."
E
isso pode acontecer quando as pessoas se abrem ao mal, até ter extremo de
parecer que a pessoa está possuída.
Caso: Seis Ginecologistas e Um Bebê
Certa
vez uma jovem veio me ver e ela me pareceu bastante perturbada. Eu disse:
-
Eu estou com pressa. O que é que você precisa?
Ela
queria me contar a história dela e eu disse:
-
Seja breve, sente-se e diga o que você precisa.
-
Eu estou grávida de oito meses, mas nos últimos três dias eu não pude sentir o
bebê se mexer nem um pouquinho. Nos últimos três meses eu não consegui detectar
nenhum movimento no meu filho.
E
ela foi ao ginecologista e o ginecologista tirou raíos-x, ultrassom, e o
ginecologista confirmou que não havia movimento naquele bebê. Ele não conseguiu
detectar nem mesmo um fraco batimento cardíaco.
Então,
de maneira prática, o bebê estava morto.
E
ela então foi a outros cinco ginecologistas famosos em Bombaim. Em todos eles
confirmaram que o bebê estava morto e era necessário remover aquele bebê, caso
contrário: a vida dela estaria em perigo.
Foi
o que ela me disse. Então ela olhou para mim, e eu ainda me lembro dos seus
olhos, com lágrimas mas ainda com esperança, e ela olhou para mim reclamou:
-
Mas padre, eu quero esse filho! [O padre Rufus fala alto, representando o
clamor da mulher.]
Então
o que foi que eu fiz? Eu pedi que ela permanecesse sentada e comecei a rezar
por ela. Não alto, mas em silêncio.
Como
tem tantos casos eu fico cansado. Então hoje o rezo mais calmamente. Eu às vezes
nem mesmo rezo suavemente, às vezes eu rezo em silêncio.
Ao
ver essa jovem sendo carregada, não diga assim: “tem um demônio nela”. É uma
pessoa que está sofrida. E às vezes até sofrida pelas pessoas que são próximas
dela. o ministério de libertação não é um ministério de luta contra o demônio,
de poder, mas um ministério de compaixão por aqueles que estão sofrendo. É o
que Jesus fez. (aplausos.)
Então,
mesmo os casos que foram traduzidos para mim por homens fortes, eu disse aos meus
auxiliares: “podem sair”.
[Gritos
de mulher.]
E,
só está se confirmando o que eu estou falando. Eu posso lidar com ela sozinho.
Ela está gritando por todos os ferimentos que ela tem experimentado na vida
dela.
Então
foi isso que a jovem me disse e então eu comecei a rezar por ela, não rezando
alto, mesmo rezando baixa, mas silenciosamente.
Que
oração que eu fiz? Eu não sei como rezar. E então eu me lembrei do que São
Paulo disse. Que quando não sei como rezar e nem o que rezar, o Espírito Santo
vai me ajudar a rezar de uma maneira acima do meu entendimento. Então eu pedi
ao Espírito Santo: "ajude-me a rezar".
A
resposta foi imediata. Bem na minha frente apareceu no meu coração a bela
história de Maria visitando Isabel e Zacarias. Você sabe o que aconteceu. Assim
que Jesus veio ao ventre de Maria a primeira coisa que ela fez foi ajudar
outras pessoas, no caso sua prima, que estava precisando de ajuda. Então eu fiz
esta oração:
-
Senhor Jesus, quando estavas ainda no ventre de Maria, você trouxe cura para o
seu primo, João Evangelista, enquanto ele ainda estava no ventre de sua mãe
Isabel. Traga-nos, Senhor, a mesma cura para o bebê no ventre desta mulher.
[os
gritos continuam.]
Vocês
ouviram minha oração? No momento em que eu fiz essa oração em silêncio, essa
mulher começou a gritar:
-
Padre, o bebê está se movendo! O bebê está se movendo! (aplausos.)
[a
mulher grita, se agita.]
Não
precisa fazer nada, somente deixem ela assim, só fique a disposição se ela
precisar de ajuda. O Senhor já está trabalhando nela. (aplausos.)
Então
eu disse a aquela mulher:
-
Não se levante, permaneça aqui. Eu tenho que sair, mas continue a rezar até que
o bebê no seu ventre e não esteja somente se movendo, mas esteja pulando de
alegria!
Como
João Batista! Cheio do Espírito Santo! (aplausos.)
Então
quando estava saindo, ela disse duas coisas. E essas duas coisas você vai
precisar se lembrar: nos fala da causa dessa aflição demoníaca a que também nos
mostra o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ela
me disse:
-
Padre, quando o senhor estava rezando por mim, eu senti como aqui algo, como o
Espírito da Morte - ela não era carismática, mas ela falou essas palavras - ...
algo como o Espírito da Morte, deixando o meu ventre, saindo pelas minhas duas
pernas.
Talvez
algum membro da família tivesse posto uma maldição nela e no bebê dela, por
inveja. Talvez essa pessoa não tivesse filhos e tinha inveja daquela pessoa que
tinha filhos.
Talvez
ela tivesse ido a um poderoso feiticeiro para pôr essa maldição nela.
Em
segundo lugar ela disse:
-
Padre, eu sei que meu bebê estava morto. Eu sei que ele estava morto. Agora
mesmo ele ressuscitou! Amém. (aplausos.)
2010
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