078 Segredos para Chegar à Cura Total

Segredos para Chegar à Cura Total

Por Padre Rufus Pereira
14/11/2010

De certa forma nós chegamos ao meio deste  nosso encontro de quatro dias.

Hoje é um dia muito especial porque é um domingo, o dia do Senhor, o dia que nós celebramos a sua ressurreição. Portanto: é um dia especial para todo o mundo cristão. E, ao mesmo tempo que agradecemos ao Senhor, por estes dois últimos dias, podemos pedir também ao Senhor que abençoe esses dois dias que ainda temos pela frente.

Portanto, esta manhã eu quero ainda falar para você sobre cura interior. Mas, o que eu vou falar nesta manhã, é provavelmente a coisa mais importante que eu vou estar falando durante todo o nosso encontro. Talvez vocês tenham esquecido o que eu falei nesses dois últimos dias, talvez vocês se esqueçam do que vou falar nesses dois dias. Mas o que eu vou falar nesta palestra é muito, muito importante.

Voltando a aquilo que nós falamos ontem, sabemos que Jesus veio a este mundo por um duplo propósito. Para falar conosco a boa nova do Deus-pai. Isso foi o que os dois anjos disseram os pastores em Belém, disseram aos pastores que  estavam trazendo a eles a boa nova. Eu repito: a boa nova.

Nós ouvimos nos dias de hoje tantas más notícias, que somente o que os anjos disseram aos pastores é verdadeiramente a boa nova. Depois disseram também aos pastores que essas boas novas iriam trazer muita alegria, que não se tornaria tristes, ou não faria com que eles derramassem lágrimas, mas seriam boas notícias de muita alegria.




O Cristianismo é a Religião da Alegria

Portanto, cristianismo é a religião da alegria. Por isso é que começamos cada encontro, cada reunião de oração, louvando ao Senhor. Sabemos que não devemos louvar o Senhor não somente com a nossa força e nossa energia, mas acima de tudo com alegria.

Esta é a boa novidade que a Renovação Carismática trouxe para a Igreja católica: que nós precisamos ser um povo louvador, um povo alegre, não um povo quieto, não um povo triste, mas um povo alegre! Um povo de louvor! (aplausos.) Especialmente no hino de Glória durante a missa.

Mesmo que liturgicamente nós mantenhamos o Glória somente aos domingos, e durante a semana nós não recitamos o Glória, quando eu era pároco em Bombaim eu dizia e cantava o Glória todos os dias, até mesmo nos dias de semana. Então, um bispo que veio visitar a minha paróquia, me ouviu recitando o Glória num dia de semana e ele me disse: “você está quebrando as regras litúrgicas, você não pode louvar ao senhor nos dias de semana, somente no domingo”.

Então, quando o bispo estava lá eu não recitava o Glória, mas quando ele não estava eu recitava o Glória. (aplausos.)

Pessoalmente eu penso que em cada missa, aos domingos, quando estamos recitando ou cantamos o Glória, devemos fazê-lo com os braços erguidos. Nós erguemos os nossos braços para louvar os jogadores de futebol nos jogos e Jesus é muito maior que os campeões de futebol. (aplausos.) Por que nós não podemos louvá-lo todos os dias?

O problema é que, com frequência, nós somos muito tímidos ou muito medrosos. A bíblia diz que nós não somos chamados para ser um povo tímido, para não ter medo, mas para sermos valentes.

Como São Paulo diz, nós temos que ser um povo valente louvando a Deus publicamente, louvando a Deus com tudo aquilo que nós temos.




A Boa Nova é de Alegria e para Todos

E nós sabemos que os anjos disseram aos pastores, que estavam trazendo: primeiro, uma boa nova e segundo, de muita alegria. E terceiro lugar eles disseram: essa boa nova é de alegria para todos os povos. A boa nova é para ser uma boa nova para todos e nós devemos levar essa alegria cada pessoa, a cada país.





Só Experimentamos Alegria Quando Deus nos Perdoa

E isto é a primeira coisa que eu quero falar para vocês esta manhã. E isso só é possível quando a gente consegue experimentar o perdão de Deus, a cura de Deus, a libertação de Deus. Eu já falei antes sobre a necessidade de experimentar um profundo arrependimento no nosso coração. Por isso Jesus contou aquela linda parábola do filho pródigo.

E quando nós vamos para a confissão, nós precisamos experimentar, da mesma forma o que o filho pródigo experimentou, nós precisamos experimentar o calor do abraço do Pai. Por isso que eu digo aos padres quando eu dou retiro a eles: que é especialmente no sacramento da confissão que os padres precisam ser como pais para o confessado.

Com frequência as nossas experiências de ferimentos vem de uma confissão, quando o padre ficou com raiva que nos tratou mal.

Não!

Cada vez que nós fomos para confissão, nós precisamos experimentar o calor do abraço amoroso do Pai, nós precisamos como que ouvir a palavra do Pai dizendo "este meu filho estava perdido, minha filha estava morta e ressuscitou". Portanto uma confissão tem que ser uma experiência de cura total.

Quando eu confesso as pessoas eu rezo por todas as curas. Primeira dou absolvição, para que a pessoa experimente perdão dos pecados, e então eu rezo pela cura interior daquela pessoa, e depois eu rezo pela cura física daquela pessoa e, finalmente, eu rezo o pela libertação daquela pessoa e por isso que as coisas acontecem. Quando a pessoa experimenta na plenitude desse sacramento e dessa cura, pode haver uma mudança tremenda na vida dela.




A Confissão e o Perdão é a Cura Espiritual

Então: o sacramento da confissão não foi feito para ser uma penitência somente, mas foi pensado como sendo uma libertação. É para ser uma experiência de libertação total, é para ser uma experiência de alegria. Você deveria sair do sacramento da confissão com um sorriso nos lábios, com sentimentos de alegria. Por isso é que Jesus instituiu na Igreja o sacramento da confissão.

E a segunda cura que o Pai nos deu foi a cura emocional, aquilo que eu estava falando ontem. Infelizmente existe muita ênfase somente na cura física. Para mim todas as histórias de cura do evangelho são histórias de cura emocional que se manifestaram através de cura física.

Jesus não veio ao mundo somente para fazer os paralíticos andarem e os mudos falarem, mas veio para nos fazer pessoas novas, cheias da alegria de viver, portanto todas essas são histórias de cura emocional e que se manifestaram em cura física.

Jesus mesmo disse: é melhor ir ao céu somente com um olho a ir para o inferno com os dois olhos. No inferno todos têm dois olhos, mas talvez no paraíso algumas pessoas tenham um olho só. (aplausos.)

Nós precisamos ler o evangelho para saber o que são as boas notas.





Jesus Cura o Cego

Veja a história daquele homem cego, quando ele percebeu por Jesus passando ele começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, tenha misericórdia de mim!" e os líderes do povo começaram a ordenar aqui ele calasse de sua boca: "o Mestre está muito ocupado, ele não vai ter tempo para você", mas esse homem começou a gritar mais alto: "Jesus, filho de Davi, tenha piedade de mim!"

Quando Jesus o ouviu gritando, ele parou e pediu que eles trouxessem esse homem. O que Jesus fez? Jesus sabia que o homem era cego, Jesus sabia que ele queria ser curado da sua cegueira, mas ainda assim Jesus ele fez uma pergunta, é a primeira pergunta que Jesus faz a qualquer um de nós.

E é a perguntar que eu faço a cada um que vem me ver, seja qual for a razão. "O que você quer?"

É como se Jesus estivesse dizendo a ele: "reflita bem e me diga o que você quer. E, mais importante, o que você precisa?" um homem refletiu e percebeu que ele tinha desejado somente cura física, mas quando Jesus fez essa pergunta ele começou a meditar mais profundamente. Ele soube que precisava não somente da cura física da visão, mas da cura espiritual da sua visão espiritual.

E Jesus viria, não somente para nos curar da cegueira física, mas especialmente da nossa cegueira espiritual. E quando o homem disse: "Senhor, que eu veja", Jesus sabia que ele precisava não somente de cura física, mas principalmente de cura espiritual e emocional. É como é que eu sei disso? Como é que eu sei disso?

Porque depois de Jesus tê-lo curado, quando Jesus foi caminhando, esse homem seguiu Jesus! E ele nem estava preocupado em ver as árvores e os pássaros ou o céu: os seus olhos estavam abertos espiritualmente ele agora podia vez que Jesus como o Senhor da sua vida.

E ele deixou seu lugar e começou a seguir Jesus até Jerusalém. É isso que Jesus quer fazer com cada um de nós. Aplauda o Senhor por isso. (aplausos.)




Cura Emocional: o Portal que Nos Abre para Receber a Cura Total

Por isso que eu digo que, de maneira prática, cura emocional é o portal que nos abre para todas as outras curas: é somente quando experimentamos a cura emocional é que poderemos experimentar a cura total.

Como eu disse ontem, com frequência a pessoa não é atingida cura física se não passar pela cura emocional. Ele não vai experimentar a cura psíquica dos hábitos compulsivos com drogas e álcool se ele não passar primeiro pela cura emocional. E também a pessoa não vai experimentar a libertação sem a cura interior.

Todas essas pessoas que vocês ouviram agora pouco, gritando e sendo levadas, elas precisam todas elas de cura e de libertação. Mas eu sei que, por minha experiência, o que elas precisam principalmente é de cura interior e, Jesus mesmo disse, ele veio para perdoar os pecados, ele veio para curar aqueles que estão fisicamente doentes, ele veio para expulsar os demônios. Mas Jesus disse de forma tão bela: “eu vim para curar os corações aquebrantados”.

Jesus veio para nos dar uma cura emocional profunda. Isso porque nós temos muitas vezes problemas que não tem explicação médica, não têm solução médica.

Com frequência eu ouço e tenho ouvido aqui também essas duas afirmações dizendo que: “não sei o que você tem” e “não podemos curá-lo”.

Por isso é que quando nós nos deparamos com as limitações dos maiores esforços da medicina, então Jesus, com seu amor, se sobrepõe a elas. Isso através do lindo ministério da cura interior e da cura emocional.

Continuando aquilo que nós começamos ontem, portanto, nós precisamos saber como rezar por cura interior. Nós não podemos rezar de qualquer maneira, a oração é uma coisa científica. A oração não é chutar e acertar, a oração deve ser feita exatamente como Jesus nos ensina na bíblia.

Claro, nós começamos observando os sintomas que estão aparentes, talvez uma dor que você esteja sentindo, talvez um sentimento de tendência ao suicídio, talvez um sentimento de inveja no casamento ou na amizade, e esses sintomas são muito importantes. É como se fosse a luz verde ou a luz vermelha nos semáforos, mas são somente indicações, são setas apontando, são sinais. São sinais para nos ajudar a descobrir quais são as nossas doenças emocionais.




As Quatro Doenças Emocionais[1]

Como eu disse ontem, existem quatro doenças emocionais principais que todos nós temos.

 O primeiro deles é o sentimento profundo de rejeição. Qual foi o maior sofrimento de Jesus? A rejeição!

Como a bíblia nos diz, Jesus tomou sobre si todas as nossas dores de todos nossos pecados. Jesus foi tentado da mesma forma que todos nós fomos mas ele não se rendeu ao pecado. Como São Paulo diz de forma tão forte, Jesus tornou-se uma maldição para que pudesse se tornar uma bênção para nós. Como São Paulo diz, sobre a Cruz de Jesus, a crucificação não foi simplesmente a maneira mais dolorosa de morrer que os romanos inventaram para que os piores criminosos fossem crucificados, mas foi inventado, acima de tudo, para humilhar a pessoa.

Os criminosos eram crucificados nus, na estrada, para que as pessoas pudessem olhar e se gargalhar deles.

Por isso São Paulo diz que o sofrimento de Jesus foi a humilhação da cruz. Na imagem que nós temos hoje, de Jesus crucificado, nós o cubrimos, mas não se esqueçam que Jesus foi crucificado nu.

Eu estava dando um retiro no Paraguai, no ano passado, estava dando um retiro numa linda casa de retiro dos redentoristas. Tem alguém aqui do Paraguai? Oh, ali está. (aplausos.)

E aquela casa de retiros é a mais bonita e a maior que eu já vi no mundo inteiro. (aplausos.)

E na linda capela que ali está existe um mosaico com uma pintura linda da crucificação de Jesus. E o Jesus que estava ali crucificado está nu! Está nu! É o único lugar onde eu vi isso.

E ali a gente percebe a dor e a humilhação da crucificação. Jesus não somente morreu por nós, ele se deixou humilhar por nós. Da mesma forma, o que lemos no evangelho de Marcos capítulo 3, é que a própria sua família queria deixá-lo de lado porque acharam que ele havia ficado louco. No capítulo um do evangelho de João nós lemos: ele veio para os seus, os seus não o receberam. Eu que nós lemos no evangelho de João capítulo 4, quando os apóstolos viram Jesus falando com a mulher samaritana, eles ficaram constrangidos: imagine! Eles ficaram desconfiados do porque Jesus estava falando com aquela mulher.

Por que é que Jesus foi levado até a morte? Pelos líderes religiosos e apenas por causa de inveja.

Eu vejo hoje que a grande porta aberta hoje para as doenças emocionais é a inveja. E Jesus foi crucificado e em Marcos e em Mateus Jesus diz somente uma frase como suas últimas palavras. E no evangelho o que está transcrito em aramaico e em hebreu. A língua de Jesus. É como se ele estivesse dizendo em aramaico algo bem pessoal, muito doloroso, que você só fala na sua língua materna.

Você não vai falar em inglês, mas vai falar em português, quando o assunto é muito pessoal. É o que Jesus fez. Quais foram suas últimas palavras?

“Meu Deus, meu Deus, por que até Você me abandonou?”

A grande dor que Jesus não foi a dor física dos pregos cravados em sua carne, mas foi o sentimento de que até Deus-pai o tinha abandonado. Eu tenho experimentado e visto, em todos os lugares que vou, e também nesses últimos dias, o forte sentimento das pessoas que foram abandonadas por aquelas que não esperavam ser abandonadas.

Eu vou dar uma pequena história para ver como é que isso acontece.

[uma mulher grita e continua gritando]

Não se preocupem, não olhem para lá, olhem para cá. Para cá. Olhem para cá. (aplausos.) Isso vai continuar acontecendo. E vai continuar acontecendo hoje e amanhã, olha para cá, não tenham medo, não sejam curiosos, ouçam a palavra de Deus, rezem silenciosamente por aquela pessoa. (aplausos.)

Eu fui convidado para visitar a casa de um líder carismático em Goa. E ele e sua esposa eram médicos famosos, eles tinham um pequeno filho e no meio da conversa eu perguntei para o jovem:

- Em que ano você está?

Antes que ele respondesse o pai respondeu:

- Ele está no segundo ano.

Então rapaz olhou para o pai e disse:

- Papai, eu estou no primeiro ano.

E então o pai ficou meio embaraçado e depois de cinco minutos o filho novamente olhou para o pai e disse:

- Papai, eu estou no primeiro.

O pai estava dando a aquele filho tudo o que ele queria, mas não sabia nem em que ano o filho estava. E era aquilo que o filho queria que o pai mais soubesse, e com frequência os maiores ferimentos que nós experimentamos em nossa vida é daqueles de quem esperamos gratidão, amor e carinho. Primeiro de nossa mãe, o segundo do nosso pai, depois da esposa ou do marido e depois dos filhos.

Eu vou voltar a isso na próxima palestra.




Encontrar as Causas-Raiz

E vou direto ao terceiro passo para sabermos a um de nós precisamos de cura. O primeiro passo é sabermos dos sintomas, mas não podemos parar nos sintomas. Isso vai nos ajudar a encontrar as nossas doenças emocionais, mas também nós não podemos parar aí. Precisamos chegar no terceiro passo que é encontrar as causas, as causas-raiz de nossos problemas, ou de qualquer outro problema que nós tenhamos, mesmo que seja uma doença física ou uma infestação diabólica.

Isso é o mais importante: encontrar as causas-raiz.

Por que é que é importante? Porque eu não tenho visto nenhum caso sendo resolvido enquanto a causa-raiz não tenha sido descoberta e trazida aos olhos do Senhor. Em todos os casos em que a causa-raiz foi encontrada e trazida à luz do Senhor, a cura aconteceu.

Você pode então me perguntar: “como é que eu posso descobrir as causas-raiz do meu problema?”

De duas maneiras:

Primeiro, eu preciso rezar ao Espírito Santo. Jesus mesmo chama o Espírito Santo de o Espírito da Verdade. O trabalho do Espírito não é somente descobrir a verdade de Deus para nós, e também descobrir a verdade de nós mesmos para Deus. Por isso Jesus o chama de o Espírito da Verdade e, quanto mais eu confio no Espírito Santo, quanto mais eu rezo para o Espírito Santo, você vai se surpreender como o Espírito Santo vai de mostrar rapidamente o "para que" você precisa rezar.

Segundo, mas em segundo lugar, ao mesmo tempo, eu tenho que fazer a minha tarefa de casa. Eu preciso refletir sobre todo o meu passado, não a partir de um sentimento de culpa, mas a partir de um sentimento de alegria. Sabendo que o Senhor faz-me ajudar a descobrir as causas-raiz do meu problema.






Em que Estágio da Vida Podem Estar as Causas-Raiz?

Aonde podem estar as causas-raiz de meus problemas? Mantenha os dois ouvidos bem abertos porque o que eu vou falar agora é muito importante.

A causa-raiz pode estar em qualquer um dos quatro estágios da minha vida.

1.      Primeiro: na nossa árvore genealógica, desde Adão e Eva, mas claro, mais perto de mim: meus pais, meus avós, meus bisavós... Esse é o primeiro estágio, a minha árvore genealógica.

2.      Segundo: em segundo, durante os meses em que eu estava no ventre da minha mãe. As mães sabem bem o que eu estou falando. Desde a concepção até o nascimento.

3.      Terceiro: o terceiro estágio é a fase importante e linda da nossa primeira infância, do meu nascimento a até a minha infância menor e até a minha juventude.

4.      Quarto: o quarto estágio vai da juventude até o presente estágio da minha vida.

Eu espero que você nunca esqueça que eu disse.

Eu vou dar exemplos de como encontrar as causas-raiz nesses quatro estágios de vida e por que é que é absolutamente e essencial que nós façamos isso. Então eu vou contar um segredo para vocês, de como encontrar as causas-raiz. Eu não me importo de partilhar o meu segredo com vocês porque eu peguei segredo de Jesus. Então, eu vou partilhar com vocês. (aplausos.)

Vou dar um exemplo de como é importante encontrar as causas-raiz que podem estar nos nove meses de nossa gestação. Durante esse tempo o bebê está tão ligado à sua mãe que as coisas que afetam a mãe necessariamente afetam o filho.

Por isso que nós temos num ritual romano da igreja católica uma oração para as mães, para as grávidas. Por isso onde quer que eu veja grávidas, eu sempre me ofereço para rezar por aquela gravidez, por causa das milhares de histórias que eu enfrentei sobre isso.

Talvez, para dar um exemplo do que eu já contei para vocês antes, eu não lembro mais se contei ou não, se eu contei talvez vocês possam até ter esquecido.





Caso: O Bebê que Não Dormia

Fonte: Segredos para Chegar à Cura Total (14/11/2010)

Eu estava dando um retiro num convento.
E a madre superiora pediu que eu rezasse por uma senhora de um vilarejo perto. E ela me contou o problema que essa senhora tinha. Essa mulher tinha dado a luz ao seu filho, que agora tinha quatro meses de vida. Mas, desde seu nascimento o bebê nunca havia dormido. Já ouviram falar de um caso como este? Por quatro meses o bebê nunca dormiu?

E mais do que isso, durante esses quatro meses esse bebê chorava dia e noite. Já viram algum caso como este? Eu não sei por que esses casos estranhos sempre chegam para mim.

Mais do que isso, o bebê ficava se contorcendo, se contorcendo o tempo todo em todas as direções. Elevaram aquele bebê para todos os médicos, psiquiatras, pediatras daquela cidade de Bombaim, nessa grande cidade da Índia, e sem resultado algum.

Então, quando trouxeram bebê para mim, eu fiz o que normalmente eu faço, rezei pelo bebê.

E uma semana depois me escreveram dizendo que o bebê estava dormindo uma hora por dia. E é muito pouco. Então a madre superiora me contou que a mãe daquele bebê tinha dito a ela que quando ela estava grávida daquele bebê ela teve um choque muito grande. Um tremendo susto.

Eu disse para a madre superiora: "por que é que você não disse antes, quando eu ia rezar pelo bebê?"

- Vá atrás desses pais e diga para eles que se encontrem comigo na próxima cidade que eu vou estar dando retiro.

[gritos de mulher]

Não se preocupem, a pessoa só estar agradecendo a aquilo que eu estou dizendo. (aplausos.)  É um bom sinal, porque o demônio não está gostando daquilo que eu vou dizer. [gritos continuam] (aplausos.)

Eu disse então a aquela irmã: “diga aos pais para trazerem aquela criança para a outra cidade” porque eu ia dar outro retiro para outras irmãs. Porque eu disse que o bebê não seria curado a não ser pela força da oração.

Eu estava dando um retiro na semana seguinte num outro convento para as irmãs da mesma congregação e, no último dia, na última sessão, você sabe que na última sessão do retiro todo mundo está cheio de alegria. E vi os pais entrando pelo corredor com seu bebê no colo.

Então o que é que eu fiz? Eu não sei por que eu fiz isso, eu só sei que aquilo que eu fiz só pode ter saído do Espírito Santo, não da minha mente ou do meu raciocínio, também não a partir do meu treinamento no seminário.

Então eu pedi que uma das irmãs segurasse o bebê e sentasse do lado. E coloquei a mãe bem no centro das 100 irmãs que estavam fazendo o retiro, e eu disse para elas que nós iríamos rezar pelo bebê através da mãe.

Isso só pode ter vindo do Espírito Santo.

E à medida que nós estávamos rezando pela mãe, depois que disse para rezar  sobre o choque e o susto que aquela mãe tinha passado durante a gravidez, o bebê parou de chorar. E à medida que nós continuamos rezando por aquela mãe, o bebê dormia profundamente.

E, durante todo aquele encontro de oração, com cantos e danças e bater de palmas, eu pensei que o bebê iria acordar e começaria a chorar de novo. Mas ele estava dormindo tranquilamente.

Eles escreveram para mim duas semanas depois dizendo que a partir daquele dia o bebê estava dormindo praticamente o dia inteiro e a noite inteira. (aplausos.)

Talvez para se recuperar do sono perdido, ou talvez porque eu tenho rezado de mais por ela. (risos.) (aplausos.)

A oração é igual a medicamento, você não pode tomar nem de menos e nem de mais, mas você tem que tomar a dose correta.

Então, quando a gente tem casos como este, porque é que nós devemos fazer? O vou dizer o que nós devemos fazer de novo os terminar com uma história.

Eu pergunto duas coisas - ontem nós tivemos dois casos e eu nunca tinha visto um caso como este antes:

Primeiro. Uma pessoa sofrendo, estando sob tratamento psicológico e psiquiátrico por 41 anos e os médicos dizendo que não podiam curar, não sabiam que estava errado com ela. Se eu tivesse e encontrado com ela muitos anos atrás, talvez eu pudesse ter curado. Como pode uma pessoa passar por sofrimentos tão terríveis durante 40 anos? É incrível.

Segundo. E o segundo caso pelo qual a gente ficou trabalhando por muitas horas, até tarde da noite, foi o caso de uma pessoa que sofria com dores incríveis na cabeça, no estômago e pelo corpo todo e sofreu durante 19 anos. Raramente eu vi uma pessoa sofrendo dessa maneira com tanta intensidade, por tanto tempo, com dores na cabeça, no estômago e no corpo inteiro e, para chegar às razões que levaram a tudo isso, isso levou muito tempo. Eu não a culpo, ela está tão prejudicada e tão atrapalhada, andando em círculos para descobrir a causa, mas finalmente eu fiz responder a duas perguntas e agora eu vou dizer a vocês o meu segredo.





Os Segredos para a Cura Total: “quando?” e “por causa de que?”

Quando as pessoas chegam com esse tipo seja ele físico ou espiritual, mas especialmente quando chegam com problemas emocionais, especialmente quando ela vem com problemas de ataques demoníacos, eu faço duas perguntas:

Primeiro: quando começou o problema?

Com frequência as pessoas respondem; "ah, eu sempre tive esse problema". E eu digo para elas:  somente Deus é sempre. Nós temos um começo, nossos problemas tem um começo, nós não temos o problema por toda a eternidade. Então teve um começo e eu preciso saber quando esse problema começou.

Segundo: você se lembra de qualquer coisa que possa ter acontecido, nessa época, que possa estar relacionado com esse problema?

Eu nunca tive um caso que demorou tanto como caso de ontem. Ou melhor, eu nunca gastei mais do que cinco minutos com um caso. Finalmente, porque Deus teve pena de mim, a senhora lembrou quando o problema começou e por que começou. E eu sabia que ali estava a causa, e esta é a chave de cura total. Isso foi depois de 19 anos de sofrimento

E eu vou terminar contando mais esta história, uma é a história de um grande acontecimento, que eu conto quando eu falo normalmente de libertação.

Mas para exemplificar a importância da questão de quando um problema começou, e por que começou é que eu vou salientar esta história. Talvez já tenha contado, mas eu espero que vocês tenham esquecido para que possa escutar novamente. Mas não se esqueçam desta vez o que eu vou contar.




Caso: o Estranho Caso do Estômago

Fonte: Segredos para Chegar à Cura Total  (14/11/2010)

Uma vez uma mulher veio me ver com um problema. E qual era o problema dela? As pessoas normalmente vêm me ver quando têm problemas estranhos. Quando as pessoas têm problemas elas vão ao padre da paróquia. Mas quando  esses problemas são muito estranhos ou muito difíceis, eles vêm para o padre Rufus. (aplausos.)

O problema dela era que o estômago dela estava o tempo todo balançando ou vibrando. Para frente e para trás, [uma mulher começa a uivar]

[padre Rufus fala com Vinícius alguma coisa]

[Vinícius falando] Eu acho que essa história ele ainda não contou aqui. Contou em outros lugares, mas aqui não.

[Padre Rufus retomando] Vinícius sabe a história da minha vida inteira. (risos.)

Então o seu estômago vibrava para frente e para trás, para um lado e para outro, para cima e para baixo. Já viram algum caso como este? Se eu mostrar para vocês o vídeo, vocês vão saber o que eu estou dizendo.

Você pode imaginar como essa senhora vivia a sua vida? Ela era de uma das famílias mais proeminentes e católicas da Índia. Tinha até um posto importante no governo. Sendo rica e de uma família com posses, ela tinha ido a todos os médicos na Europa e na América. E nada acontecia. Então ela ouviu falar de mim em veio me ver. E quando eu olhei o estômago dela eu não podia acreditar! Estava balançando! Incrível!

Então eu perguntei para ela:

- Como isso aconteceu?

- Eu não sei... às vezes acontece assim.

- Você precisa escrever o que acontece.

E ela escreveu cinco linhas e mostrou para mim e eu disse :

- Mas aqui você não disse nada. Vá para casa e venha me ver daqui a uma semana. E durante essa semana você vai ficar rezando e pedindo ao Espírito Santo para escrever tudo o que aconteceu.

Uma semana mais tarde ela veio com o que havia escrito, com oito páginas! Oito páginas cheias e, à medida que eu fui lendo aquelas páginas eu percebi o que estava acontecendo.

E o que foi que ela escreveu? Ela escreveu simplesmente a resposta para essas minhas duas perguntas.

Quando o problema começou? Quando eu perguntei da primeira vez ela respondeu:

- Há muito tempo atrás.

- Eu preciso saber o ano, o mês, o dia e a hora que começou.

- Há muitos anos atrás.

- Você tem que ser precisa. Você precisa me dar o tempo exato que aconteceu.

E a segunda pergunta:

- Você se lembra de alguma coisa que aconteceu nessa época, que possa estar relacionado com o problema?

E quando ela veio com aquele papel ela me contou:

- Começou depois do meu casamento.

- E quando foi isso?

- Há 26 anos atrás.

- Eu preciso saber, não se foi depois do seu casamento, mas em que dia?

Ela fechou seus olhos e buscou lembrar que ela disse:

- Sim... começou no dia do meu casamento.

E era tudo e o que eu precisava saber. Em segundo eu perguntei:

- Você se lembra de alguma coisa no seu casamento que possa ter acontecido que possa estar relacionado com esse problema?

- Eu não sei... - e de repente ela disse - ... Ah, agora eu me lembro. Agora me lembro!

É assim que trabalha o Espírito Santo. E ela disse:

- Eu me lembro que a minha sogra me deu um copo de leite para beber. Um copo cheio de leite; e me disse que eu deveria beber aquele copo cheio de leite e não deveria dar ao meu esposo. De assim que eu terminei de beber aquele copo de leite o meu estômago começou a vibrar.

Era tudo que eu precisava saber.

- Agora eu vou rezar por você.

E à medida que o punha minha mão sobre sua cabeça o espírito do mal começou a se manifestar! Esse espírito mau estava conectado à sua sogra, que deu esse copo de leite. Eu falei para a sogra:

- Você deu esse copo de leite para a sua nora?

Ela ficou quieta.

- Você deu a ela?

E ela balançou a cabeça.

- Você deu a ela esse copo de leite?

- Sim!

- Você pôs uma maldição nesse leite?

E ela não disse nada.

- Você pôs uma maldição nesse copo de leite?

E ela balançou a cabeça.

- Você pôs uma maldição nesse leite?

- Sim!

- E por que você fez isso?

- Porque eu a odeio. Eu quero matá-la. Porque meu filho único casou-se com ela, eu queria que meu filho casasse com outra jovem, ele se casou com ela. Eu odeio, E eu quero matá-la.

E era tudo que eu precisava saber. Então eu disse à senhora:

- Eu vou lhe dar somente mais um minuto.

Eu sou uma pessoa gentil. Eu não mando embora o espírito mau imediatamente. E dei um minuto para que ele saísse. Depois de um minuto eu disse ao espírito do mal:

- Em nome de Jesus, eu ordeno que saia.

E foi o final daquele estômago vibrando por 26 anos. Aplausos ao Senhor. (aplausos.)

Não é exatamente o final da história, eu vou ao final da história agora. Então eu senti a inspiração de dar a ela um copo de água benta. Porque, assim como aquele copo de leite amaldiçoado a fez ficar doente, eu queria dar a ela um copo de água benta. E dei a ela para que bebesse água, sendo o símbolo bíblico do Espírito Santo. E, à medida que ela bebia aquela água ela começou a vomitar. E o que é que ela vomitou? O leite que ela tinha bebido 26 anos atrás. (aplausos.) (ovação.)

Não aplaudam por tanto tempo, deixem-me falar um pouco mais. (risos.)

Em 1h ela tomou 40 copos de água benta e por 1h ela ficou tomando água e vomitando o leite que ela tinha tomado 26 anos atrás. Esse é o poder do Espírito Santo! (aplausos.) (ovação.)

Eu estou contando esta história não é para você ficar com medo da sua sogra.  (risos.)

As nossas sogras são boas! As outras eu não sei... (aplausos.) (risos.)

Agora, o mais importante de tudo: quando é que isso aconteceu? Isso aconteceu na sexta-feira santa, o melhor dia para rezar pelas pessoas. E eu tinha justamente terminada a cerimônia das 3h da tarde na igreja. E que ora essa cura aconteceu? Às 15h. Na hora da divina misericórdia, enquanto a paróquia estava rezando a novena da divina misericórdia. (aplausos.) (ovação.)

[ouvem-se gritos de mulher]




[1] Sentimentos de: Rejeição, Inferioridade, Culpas e Medos. O Padre Rufus não terminou de falar dos 4 sentimentos nesta palestra.




2010
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