A Existência do Demônio.
Por Padre Rufus Pereira
Tradução: Vinicius Adamo
Adaptação: Carlos Sadao Gushiken
... eu disse
que aquilo que Jesus fez os seus apóstolos deveriam contribuir e que também o
que os padres era suposto fazer. Então eu dei um exemplo, o melhor exemplo que eu
sei, o meu próprio exemplo. Eu sei o que eu era, eu sei o que eu sou.
O cardeal
arcebispo de Bombaim anterior foi meu professor quando eu fui um seminarista. E
quando eu estava estudando naquela escola aos 12 anos, ele me conhece desde
aquela época, ele com frequência diz que para ele eu sou o milagre do século
XX. E fica encantado como aquele “pequeno Rufus” tímido que ele conhecia se
tornou este sacerdote.
E eu disse,
tudo começa no dia da nossa ordenação. Mas com frequência às vezes a gente leva
e é ordenado de uma maneira mecânica. No rito de ordenação nós temos a oração
do Espírito Santo. E às vezes não fazemos essa oração realmente com todo o
nosso ser, com todo nosso coração. Às vezes a gente faz isso só como uma parte do
rito, quando eu peço que o Espírito Santo venha realmente sobre mim, como veio
na minha ordenação e me ungiu com o carisma do sacerdócio.
Mas depois
eu pedi que ele viesse a ser uma maneira que se pudesse manifestar e aí as
coisas começaram a acontecer.
Primeiro: O Ministério da Proclamação.
Então eu
disse que o primeiro ministério que veio para a minha vida foi o ministério da
proclamação. É como eu tenho ido de país a país, nos últimos dois meses, fui
pela primeira vez a Finlândia, para dar um retiro para bispos e padres e,
depois a Suécia, tem um bispo fantástico lá, para os padres e para os líderes
leigos.
Padre
Rufus na Látria.
E depois
para a Látria em setembro. Somente para falar um pouquinho sobre a Látria, para
mostrar a vocês o poder da palavra de Deus, eu fui convidado para dar um retiro
para os padres e bispos da Látria há dez anos atrás. E o presidente da Renovação
Carismática, padre Spikinevis, ele tinha traduzido o meu livro Jesus hoje para
a sua língua ele levava muito a sério este retiro. No ano seguinte ele me pediu
para ser o palestrante na primeira I Convenção dos Jovens da Látria, que era
então parte da União Soviética. E naquela época as regras comunistas ainda eram
muito fortes.
Então ele me
disse: “venha um dia antes porque o presidente da Látria quer se encontrar com
você”. Você pode imaginar que eu fiquei surpreso, fiquei pensando: “por que é
que o presidente quer se encontrar comigo?”
Então no dia
seguinte a aquela convenção da juventude eu fui ver aquele presidente. Eu fui
revistado pelos policiais e fui levado ao palácio presidencial mas não havia
ninguém ali no portão. Mas havia ali uma jovem e eu fui até ela e perguntei:
- Eu tenho
um encontro com presidente. Como é que eu posso me encontrar com ele?
- Eu sou o
presidente.
- Você é a
presidente? Mas você é uma mulher! E você é bonita. Como é que você pode ser o
presidente?
- Eu sou a
presidente.
- Por que é
que você quer me ver
- Eu li o
seu livro que foi traduzido para a minha língua por duas vezes. E eu te chamei
aqui para fazer aquela mesma oração que você menciona naquele livro pelo meu
país.
Então eu fui
levado até a sala de banquete e ali estava a sua família, estavam os membros do
gabinete e havia todas as equipes de TV e fotógrafos. Eu não esperava uma
recepção como essa.
Então,
depois do jantar, eu perguntei a ela, que estava sentada em frente a mim com
seu marido, sua filha e seu filho. E perguntei:
- O que eu
devo fazer a seguir?
- Faça uma
oração de cura e de libertação pelo nosso país e pelo nosso povo.
Então eu fiz
uma longa oração, fiz o sinal da cruz, todos estavam olhando para mim. Depois
dessa oração eu disse:
- O que vem
a seguir?
- Eu quero
que o senhor atenda a cada um de nós para aconselhamento, começando por mim
mesmo.
E então,
cada um deles, quando eu perguntava “O que você precisa?” eles diziam: “Esse
pelo meu país que eu amo tanto”.
E essa
oração parece que foi respondida dois meses depois, quando eu li num jornal
católico da Índia que houve um encontro em Riga, na capital da Látria, do
presidente, do cardeal católico, do arcebispo luterano e do patriarca ortodoxo,
todos se encontraram e se reuniram para rezar pelo país.
Então, um
ano mais tarde, ou melhor, em 2005 quando Bento XVI se tornou papa, essa
presidente, de um país que antes era comunista, foi o primeiro Chefe de Estado
a fazer uma visita oficial ao novo Papa. Não é incrível?
Em setembro
fui lá novamente depois de um longo tempo a convite do padres Spikinevis que
desde então era o Presidente da Renovação Carismática. E agora ele havia se
tornado arcebispo de Riga e eu fui para láe a convite dele para falar para os
padres. E ele me pediu que eu falasse para os seminaristas. Eu falei aos
seminaristas por 3 horas e ao final ele me pediu que eu rezasse por ele e ele
se ajoelhou. Ele disse que ele tinha mudado muitas pessoas na diocese para que
realmente a palavra de Deus e o poder do Espírito se fizesse presente no seu
país.
E quem foi
que estava me ajudando na equipe para dar esse encontro? O filho da presidente.
Ele estava trabalhando numa equipe. Ele havia sido nomeado pela hierarquia para
cuidar da vida das famílias na vida desse país. Um pequeno livro pode mudar um
país inteiro, esse é o poder da palavra de Deus.
Segundo: O Ministério do Ensinamento.
O segundo
ministério que me foi dado foi o ministério do ensinamento. Um ensinamento da
palavra de Deus. Assim, para trazer e que surjam novos líderes leigos. Nos
dogmas da Igreja, especialmente na nova evangelização, o trabalho da Igreja é
identificar e promover e proteger novos líderes leigos. Portanto quando um de
meus jovens líderes querem estudar a Bíblia, se a gente não tem nada a oferecer
para eles quando vão ao seminário e lhes é dito que a Bíblia é somente um
assunto pequeno, estão ensinando teologia dogmática, então dois jovens se líderes
que me ajudaram a dar um retiro num grande seminário da Índia, um deles era um
peso viciado em drogas, líder de uma banda de clube noturno, e o outro estava
na prisão por assassinato, um gângster bem conhecido. Mas o Senhor tocou as
suas vidas e eles começaram a fazer parte da minha equipe. Quando eu fui dar esse
retiro num seminário dominicano no centro da Índia, os testemunhos deles
fizeram mais efeitos aos padres do que as minhas palestras. E eles queriam
estudar a Bíblia para serem mais pregadores mais efetivos e nós não tínhamos
nada para oferecer aos dois. E eles acabaram entrando num colégio bíblico
protestante e nós os perdemos.
Em 1979
começamos o Instituto Bíblico Carismático Católico para dar cursos bíblicos de
um ano inteiro somente para pessoas leigas, especialmente para jovens. E eu fui
diretor e professor principal naquela instituto. E foi a primeira e talvez a maior
escola bíblica católica da Igreja ensinando as escrituras do primeiro ao último
capítulo de uma forma dogmática mas também espiritual. Muitos deles são líderes
da renovação na Indonésia, na Malásia, na Índia.
Portanto eu
sinto que o segundo ministério que nós padres teremos que ter é escolher os
líderes das nossas paróquias para os apoiar, para os treinar, porque nós não podemos
mais fazer tudo sozinhos. As vocações sacerdotais estão cada vez menores especialmente na Europa e somente os leigos
podem atingir aonde os padres não conseguem: na política, na vida social, vida
familiar e daí por diante.
Portanto nós
agradecemos ao Senhor, ao ver como os leigos estão sendo formados e treinados
naquilo que e que é talvez a maior comunidade do mundo, a Canção Nova. Um aplauso
para a Canção Nova e para todos líderes (aplausos), um deles está à minha
direita. Aplaudam a ele também. (aplausos)
Nós temos
que imitar Jesus em cada detalhe do que ele fez. Se o evangelho diz isso tão
claramente, o evangelho de Lucas, no começo do capítulo 9-10, Jesus manda os
doze apóstolos. No próximo capítulo nós vemos Jesus mandando os setenta e dois
discípulos para que eles fossem os predecessores dos líderes que nós temos na Igreja
hoje. Então nosso trabalho como padres é fazer exatamente o que Jesus fez.
Terceiro: O Ministério da Cura.
O terceiro
ministério que veio na minha vida foi o ministério da cura. Eu não era muito
favorável à esse ministério, eu nem pensava em rezar por alguém por cura. Mas
como todo o restante, não foi eu que quis ou fiz, foi Jesus. Tudo é feito por
Jesus, ele é a cabeça da Igreja, nós somos somente o corpo.
E aconteceu
ainda nos meados dos anos 1970 quando eu estava dando um retiro numa grande
universidade e eu ouvi as notícias de Bombaim que minha mãe tinha sofrido uma
queda e tinha quebrado o cotovelo. Felizmente era o último dia do retiro então
eu voei para Bombaim e meu irmão me disse que ela tinha tido uma queda muito
violenta e os melhores ortopedistas de Bombaim disseram para ela que todos os
ossos de seu cotovelo haviam se tornado pó. Foi a palavra usada, tinham se
tornado pó.
E ela tinha
que sofrer uma amputação, então imagine o que eu senti. Eu chamei uma irmã da Renovação
Carismática, aquela primeira irmã que me falou sobre a Renovação Carismática,
de quem eu falei na minha palestra anterior.
E eu pedi a
ela que rezasse por minha mãe, porque eu não sabia como rezar. Eu havia sido
treinado em Roma por 8 anos, mas eu não sabia como rezar pela própria minha
mãe, eu não ousava rezar por ela. Mas eu chamei a irmã, porque ela ficava
rezando pelas pessoas e eu ria dela, eu ficava ridicularizando-a e aí eu ficava
pensando: "O que ela está pensando? As oração só acontecem em Lurdes ou em
Fátima e somente quando o santos rezam. Então quem ela pensa que ela é?"
Eu agradeci
muito o que ela tinha feito por mim, mas eu ainda gozava dela quando ela rezava
pelas pessoas. Mas ali eu estava em necessidade, eu estava em desespero e eu
liguei para. Um padre, ligando para uma freira para que rezasse por sua mãe.
Ela rezou pela minha mãe em línguas, aquilo que eu costumava gozar dela antes,
e ela foi embora.
Então eu
continuei a rezar e eu comecei a rezar pela minha mãe de manhã, à tarde e à
noite. Porque de repente o Senhor parecia ter falado comigo através do último
capítulo do evangelho de Marcos, que eu mencionei para vocês, quando Jesus
falou para os apóstolos: "Quando crerem em mim imporão as mão sobre os
doentes e eles serão curadas". Eu disse: "Senhor, agora eu compreendo
com a minha mente que essa mensagem sua é para mim. O senhor está dizendo para
mim que as pessoas que acreditarem imporão as suas mãos e os dois serão curados”.
Mas eu
queria dar um passo a mais mas eu também acredito que essa promessa é para mim.
A Bíblia não é somente um livro de mensagens, mas é um livro de promessas.
Existem dez mil promessas na Bíblia, todas esperando para serem realizadas. E
como a gente sabe? Peça e recebereis. Buscai e as séries. A Bíblia é um livro
das promessas de Deus, promessas que devem ser acreditadas, mas isso não é
tudo. Então tomei o terceiro passo, reclamar a promessa, agir em cima disso.
Eu falei: Senhor
eu vou acreditar na sua promessa e eu vou fazer. Então eu impus a minha mão
sobre a minha mãe e rezei em nome do Senhor. Só isso. Mas eu tinha tanta
confiança que a promessa de Jesus que eu tinha lido na Bíblia se tornaria
realidade que eu disse ao meu irmão: "Peça ao médico que tive pelo menos o
último raio X antes da amputação". O médico ficou com raiva: "Quem é
este que está me dizendo o que fazer"? E o meu irmão falou para ele que
era eu, um padre, irmão seu, que tinha pedido.
Na Índia
existe um grande respeito pela Igreja e pelos padres, então o médico disse:
"Tudo bem". Quando ele tirou o raio X, ele ficou abismado de ver que
todos os ossos cotovelo que ele disse que haviam se tornado pó estavam curados.
E ele nos disse que ele não iria trocar o gesso, mesmo que fosse um gesso
temporário. Quando foi removido o gesso minha mãe não sentiu nenhuma dor e nem
uma coceira e não precisou nem de nenhuma fisioterapia. Podia mover o braço
esquerdo da mesma forma que seu braço direito, a gente tem ali os dois raios-X
para mostrar o que o Senhor fez.
Foi o meu
primeiro caso de cura e foi o começo do meu ministério. Então eu formei um
centro de cura em Bombaim e foi indicado como membro do Conselho Internacional
da Renovação Carismática em Roma para representar a Asia e para coordenar o ministério
de cura e libertação no mundo inteiro.
Então, em
terceiro lugar, todos somos chamados a ser mediadores da força curadora de Deus
em direção aos doentes. Por quê? Como eu tenho ouvido com frequência nos
últimos cinco dias, novamente e novamente, estas duas frases, as pessoas me
dizem: “os médicos me disseram que este caso não tem cura”. E número dois, os
médicos dizem: “não sabemos o que está errado”. Mas nós temos alguém cujo nome
é Jesus que significa Salvador, Curador, Libertador.
E nós somos
chamados a ser o outro Cristo para continuar o seu trabalho. Não somente pelo
sete sacramentos que estão todos de certa forma também sacramentos de cura, o
sacramento da confissão para a cura espiritua., a eucaristia para a cura
interior de a unção dos enfermos para a cura física. Mas também o usando os
sacramentos, para trazer cura para o nosso povo.
Quarto: O Ministério da Libertação.
E o quarto e
último ministério que veio à minha vida foi o ministério da libertação. Houve
um tempo em que eu não acreditava na existência do demônio.
Quando lá
para trás a gente recebeu as ordens menores, todos vocês vão se lembrar disso,
uma das ordens menores é a ordem do exorcismo. Então, depois de receber as
ordens menores, nóo os seminaristas em Roma éramos em trinta e cinco na minha
turma, começamos a gozar: "Agora que nós somos exorcistas nós podemos
tirar todos os demônios".
Eu penso que
nenhum deles acredita na existência do demônio. Portanto, o último ministério
que veio a na minha vida, aconteceu em 26/07/1977 na festa de Santa Ana e São
Joaquim. O Senhor escolhe dias e tempos para o seu trabalho. Eu estava dando um
retiro para as irmãs de Santa Ana. Eu devo ter contado a história para a
multidão mas eu quero contar aqui novamente.
Depois da
missa festiva e do jantar festivo eu fui para o meu quarto para descansar. Logo
houve alguém batendo na minha porta e ali havia aquelas três irmãs: a madre
superiora, madre provincial e a mestra das noviças. E elas disseram:
"padre, nós queríamos que o senhor descansasse". Mas foram justamente
elas que vieram bater à porta e elas disseram: "Padre, nós sentimos muito
por perturbá-lo. Existe uma família muito próxima de nós que está esperando ali
fora porque eles ouviram falar você pregar na noite anterior. E por causa dessa
pregação trouxeram o caso que eles acham que não é doença mental, mas é
possessão demoníaca. Eles vieram porque o filho deles estava no hospital
psiquiátrico e depois da sua palestra eles perceberam que ele não deve estar
doente mentalmente mas possesso”.
Eu usei a
palavra opressão para a multidão de forma genérica mas agora eu uso a palavra possuída.
Eu só fico pensando: "Será que as pessoas ainda acreditam em possessão
mesmo no tempo atual?"
Eu disse
para as irmãs: "Vocês vão lá e rezem". eu disse para a família:
"Você, rezem por ele" e eles disseram: "A gente vai à missa todo
dia, reza o rosário e todo dia. E temos todo tipo de problema na nossa família:
doenças físicas, perturbações. Porque nossos ancestrais eram sacerdotes daquela
famosa deidade indiana Khali, que era a deusa da destruição. Por isso que nós
acreditamos que nós estamos sofrendo".
Então eu
disse: "Vocês continuem rezando e eu vou continuar rezando também".
Mas ele disseram: "Mas padre, nós temos rezado tanto e nada está
acontecendo. Venha rezar sobre o nosso filho e sobre nós." Eu falei:
"Eu vou rezar por vocês".
Você sabe
que e Nostra, padres, quando dizemos "Eu vou rezar por você" isso às
vezes pode significar que estamos dispensando a pessoa.
Então eles
disseram: "Padre, o senhor pode vir rezar por ele agora?"
Então eu
disse: "Eu vou rezar por vocês, quando eu voltar para o meu quarto."
E então o Senhor
começou a falar comigo. Eu não tenho problema com o demônio, somente com Jesus.
Ele não me deixa descansar. Esse meu problema. (acha graça) Dia e noite.
Parecia que o Senhor estava querendo me dizer: "Rufus, eles vieram até
você para que você reze por que eles agora. Você reze por eles agora".
O que que eu
podia fazer? Eu tive que fazer. Então eu fiz uma oração. Eu fechei os meus olhos e fiz uma oração e
foi o que eu disse na oração: "Senhor Jesus, liberte este jovem e a sua
família do poder de Satanás, se é que ele realmente existe".
E eu rezei
desse jeito silenciosamente em minha mente mas (acha graça) Jesus me ouviu e
mal eu terminei essa oração...
Veja, eu fiz
essa oração com raiva, eu estava com raiva deles e do Senhor. Esta é a melhor
maneira de rezar, porque quando você reza dessa maneira e essa oração é
respondida, você sabe que não é por você, como este caso que nós temos aqui
embaixo. Eu estava sentado ali e a pessoa que estava do meu lado possuída, os
padres estavam rezando e eu estava tomando um suco.
Então eu
rezei esta oração sem fé. Era a melhor forma de rezar porque quando você reza
sem fé e as coisas acontecem você sabe que ele não é por você, você sabe que é
só um instrumento. É o Senhor que está trabalhando. e foi assim que eu fiz na
minha oração, a minha primeira oração de libertação.
Então eu
escutei um barulho como um tombo no chão. Quando eu abri os meus olhos ali
estava essa mulher, a mais piedosa que estava sempre com o rosário na mão,
rezando enquanto eu estava falando. Ali estava ela no chão e pela primeira vez
na minha vida eu vi Satanás.
Eu olhei
para o rosto dela, o rosto dela era o rosto de um demônio que, com os olhos
esbugalhados e vermelhos. Olhei para as suas mãos e suas mãos eram como garras,
querendo pular em cima de mim e querendo me enforcar.
E ela
começou a falar em inglês perfeito, que ela não conhecia nem mesmo uma palavra:
"O que você veio fazer nesta cidade?" era mencionou a cidade.
"Este é o meu território! Volte para Bombaim! Volte para Bombaim!"
foi o que ele disse. Então o que fazer? Eu não sabia o que fazer. A minha mente
estava em branco. Eu não fui treinado para esse trabalho em Roma. Lá nem
mencionavam a palavra demônio e ele estava ali tentando pular sobre mim.
Então eu fui
por trás das três irmãs (acha graça) procurando proteção. Foi por isso que Deus
mandou aquelas três irmãs, como se tivesse mandado os três reis magos, ele me
mandou três rainhas. (acha graça) Eu estava olhando por cima delas e aquela
mulher queria pular por cima de mim. O que fazer? Eu não sabia o que fazer. E
eu me lembrei que havia um noviciado lá eu disse para as irmãs: "Chamem as
noviças!" porque as noviças rezam bastante. Quando elas se tornam irmãs,
elas não eram tanto. (risos)
Mas elas
eram noviças e as noviças vieram com garrafas de água benta. Começaram a jogar
água benta nessa senhora e aí parece que o Espírito Santo veio sobre mim. E
como aconteceu sob o palco. E de repente eu comecei a dizer:
"Esperem."
Eu não
acredito que eu disse isso, havia uma coragem e da sabedoria do Espírito Santo
vindo sobre mim. Eu disse: "Esperem." E eu comecei a rezar. Como eu
rezei, eu não sei. Mas como o São Paulo diz em Romanos, capítulo 8, versículo
26: “quando eu não sei o que rezar, eu não sei como rezar, o Espírito Santo vai
me dizer como rezar e o que rezar”. Romanos capítulo 12.
Então eu
comecei a rezar em línguas pela primeira vez na minha vida. Aquilo que eu não acreditava
antes, e aquilo que eu costumava rir quando as pessoas que oravam em línguas.
Mas quando você não tem solução e você está em perigo, você faz qualquer coisa,
para encontrar uma solução, e para sair daquele problema. Por isso é que eu
rezei em línguas. Então, diante de meus olhos, eu vi uma transformação
instantânea, como que em poucos segundos a face daquela mulher apareceu o rosto
de um anjo, tão linda. As mãos que eram como garras estavam agora erguidas em
louvor ao Senhor.
Esse foi o
meu primeiro caso de libertação e a partir daí, eu estou atrás do demônio e o
demônio está atrás de mim. Eu não tenho mais medo dele. Como eu estava lá
embaixo agora, é aquela mulher estava recebendo a oração, eu estava numa boa, tomando
suco. Mas não imitem a mim.
E desde
então tenho perseguido o demônio e o demônio também me tem perseguido. Eu devo
ter tido de 20 a 30 mil casos de libertação em todos países. Às vezes 10-20
casos durante o dia.
É por isso
que a última coisa que eu estou trazendo nesta sessão o quarto ministério que o
Senhor traz para a nossa vida sacerdotal é o ministério que Jesus exerceu com
tanto poder e tanto sucesso, o ministério da libertação .
Agora eu vou
dizer para vocês porque isso é tão importante.
Por quê o Ministério da Libertação é Tão Importante?
Porque, como
eu disse para o pessoal em geral, e de uma forma genérica, mesmo que eu esteja
repetindo é porque precisa ser repetido de novo e de novo.
As Três
Fontes do Mal.
A primeira
coisa que eu digo quando eu falo sobre isso em qualquer lugar do mundo é que
existem três fontes do mal nos nossos problemas de hoje. Três fontes.
A
Primeira Fonte do Mal.
Uma sou eu
mesmo, se eu fiz algo de errado eu sou então culpado daquilo que eu fiz e devo
sofrer as consequências do mal que eu cometi. Então a primeira causa do mal sou
eu mesmo e meu pecado pessoal. Como diz o salmo, "Eu pequei".
E como nós
lemos no capítulo 2 do livro de Genesis, como o pecado original veio ao mundo?
Porque Adão pecou. Foi com seu pecado pessoal. Portanto não se esqueça que
existe essa primeira fonte, não culpe as pessoas, não culpem o demônio.
A história
contada por dom Bosco, que um dia um jovem coroinha veio confessando seus
pecados e começou a fazer a sua confissão, então ele disse ao padre: "Eu
falei palavrões mas foi o demônio que me fez falar palavrões". Ele sentiu
alguma coisa chutando ele por trás ele olhou para trás e não viu ninguém.
E ele
continuou: "Eu contém mentiras, mas foi o demônio que me falou para contar
mentiras". De novo ele sentiu alguém o chutando por trás e quando ele
olhou para trás não tinha ninguém.
Então dom
Bosco disse a aquele coroinha: "Você sabe quem está chutando você? É o
demônio. Por que é que você está comprando o demônio? Culpe a você mesmo. Então
precisamos nos acusar a nós mesmos no sacramento da reconciliação.
Por isso a
missa começa desta maneira: "Eu confesso ao Deus Todo-Poderoso". Eu
confesso. É o meu pecado. Porque eu pequei é que as coisas foram feitas, por
omissão e por ação. eu pequei. Não podemos nunca nos esquecer disso: não culpe
as pessoas nem o demônio. A cura e a vida nova só começam quando eu tomo a
minha responsabilidade e me arrependo. E peço perdão ao Senhor.
A Segunda
Fonte do Mal
Mas, esta é
a glória da Renovação Carismática que nos alerta que existe uma segunda fonte
do mal que não sou eu, mas com frequência as pessoas ao meu redor. Minha
família, meus vizinhos, meus amigos. Por isso que na mesma oração de confissão
eu confesso a Deus e também aos outros.
E na segunda
fonte de mal é o ambiente e na qual eu vivo, que vão me pressionar para fazer
coisas más. Vão pressionar para ir a pessoas erradas para buscar ajuda.
Por isso que
Adão pecou de fato, mas ele foi seduzido pela pessoa que estava mais próxima
dele, que é sua esposa. A Bíblia diz isso muito, muito claramente, que a
segunda fonte de mal era a pessoa mais próxima da gente.
Por isso a
segunda fonte de mal é a partir da fonte das pessoas que estão próximo de nós:
do pai para o filho e a filha, do marido para a esposa, de um irmão para o
outro, do meu vizinho, dos meus amigos, dos meus paroquianos e assim por
diante. É a segunda fonte do mal. Por isso nós precisamos de cura interior, do
que eu vou falar rapidamente.
A
Terceira Fonte do Mal
Mas existe a
terceira fonte do mal, a terceira fonte do mal que não sou eu mesmo, não são as
pessoas que estão ao meu redor, nem minha família e nem meus amigos, mas o mal
que está acima de mim, ao meu redor, me envolvendo.
São as
forças das trevas sobre mim, como diz São Paulo, os poderes dos principados do
outro mundo, os exércitos espirituais malignos nos altos espaços. É a terceira
fonte de mal: Satanás, o demônio. Portanto nas histórias que a gente ouve de
nossos pais, Adão, que pecou, que pecou por sua culpa, mas a sua esposa que o
seduziu, foi culpa dela.
E ela foi
seduzida por que o inimigo a tentou, a iniciativa dele, ele é a terceira fonte.
Por isso nós precisamos desse ministério de libertação.
Ou seja:
queiramos ou não, o demônio existe.
Com frequência
muitos padres não acreditam nisso, não querem falar sobre isso. Eu não
acreditava nessas coisas e eu nem falava sobre isso. E eu fui forçado a
acreditar nisso porque eu vi com meus próprios olhos o quanto meus paroquianos
sofriam com isso. Deus sabia que a única solução era o ministério da
libertação. E o primeiro caso que abriu os meus olhos para o poder de Satanás e
do infinito amor e de poder do senhor. Então precisamos perceber que querendo
ou não, o demônio existe.
Eu me sinto
muito triste quando bispos e padres não acreditar nessas coisas. Mas eu digo para
vocês porque eu acredito.
As Atitudes Extremadas.
Para mostrar
qual deve ser a nossa atitude mesmo diante da existência do demônio, nós temos
que obrigatoriamente evitar os dois extremos. Nós estudamos em filosofia num
seminário o que disse Aristóteles "No meio está a virtude".
Ou seja, no
equilíbrio está a verdade , ou seja evitar os dois extremos. Portanto podem
existir esses dois extremos: aqueles que não acreditam na existência de Satanás
e aqueles que infelizmente dizem que o demônio está em toda a parte. Então
devemos evitar que esses dois extremos, a atitude correta deve ser a do centro.
Por que é
que eu digo que o demônio existe? Porque a Bíblia diz assim: do primeiro ao
último livro da Bíblia e finalmente no ministério de Jesus, uma parte importante
do seu ministério foi o ministério da libertação.
Agora, como
eu estou falando com padres, eu quero dizer a vocês que mesmo a Bíblia dizendo
sobre a respeito da existência do demônio, muitos professores vão interpretar
essas passagens de uma maneira diferente. É uma maneira comum de interpretar
essas passagens é a dizendo: "Nós não devemos tomar tudo que a Bíblia diz
literalmente".
Se quando a
pessoa tiver ataques, nós devemos chamar isso de epilepsia ou esquizofrenia, e
a Bíblia, por não usar termos médicos, vai chamar tudo isso de possessão. É
algo comum que a maioria dos professores de escritura vão dizer. Para mim isso
é uma maneira desonesta de interpretar a Bíblia. Para mim eu interpretava a Bíblia
literalmente.
Quando serve
para mim eu interpreto a Bíblia literalmente e quando não serve eu interpreto
de forma metafórica?
A Bíblia
deve ser interpretada literalmente, mas não literalisticamente. Existe diferença
de sentido pelo menos na palavra em inglês. Por isso nós precisamos conhecer a
linguagem daquele tempo, em aramaico e hebraico. Mas eu sinto que qualquer
professor, se for honesto, vai reconhecer a existência do demônio. O meu
doutorado em teologia bíblica, eu estudei isso.
E para mim a
Bíblia diz claramente da existência do demônio.
É a segunda
razão pelo qual os professores vão dizer para mim e para vocês para não tomar
isso literalmente é que um deles costumava dizer, que era um padre em um
Bombaim, tínhamos aquele encontro de padres em Bombaim, e o tema da conferência
que estávamos tendo era "O Evangelho Hoje".
E era dado
pelo mais famoso doutor em teologia da Índia. E ele era até membro da Comissão Pontifícia
Bíblica e ele estava dizendo sobre o tema: "Vocês não devem interpretar a Bíblia
da mesma maneira que a maioria das pessoas fazem, de forma literal."
E deu um
exemplo, o mesmo exemplo que muitos professores de escritura costumam dar, ele
dizia: "Por exemplo, os milagres de Jesus, não devem ser literalmente
tomados todas as vezes. Pegue por exemplo a história da multiplicação dos pães
e dos peixes. Vocês não devem dizer que Jesus realmente multiplicou os pães e
os peixes. Mas quando Jesus estava falando as suas palavras foram tão
importantes que as pessoas que levaram comida com eles começaram a dividir com
os outros. Partilharam com todos e todos tiveram comida.
Então não é
o milagre da multiplicação dos peixes. O milagre foi que o coração das pessoas
mudou e as pessoas partilharam seus parentes e peixes. Imagine...
Então ele
dizia "Claro, anjos também não existem da forma como as pessoas acreditam
que eles existam".
E depois ele
ia falando "É claro, o demônio também não existe".
Quando ele
disse isso, todos os trezentos padres que estavam presentes ela olharam para
mim, como que dizendo: "E agora? O que você tem a dizer?"
Porque eu
tinha feito o meu doutorado em escrituras em Roma e eu tinha o que eles
chamavam de "DD" - "doctor divinitatus" - mas ele se
interpretavam "DD" como sendo em inglês "demon driver" ("expulsador de demônios"). É como os
padres de Bombaim me chamavam, o "expulsador de demônios".
Então
olharam todos para mim e eu fiquei em silêncio.
Mas depois
da palestra eu me encontrei com aquele professor e falei:
- Posso dar
uma palavra para os padres dois minutos antes da sua próxima palestra?
- Por quê?
- Porque o
senhor fez uma afirmação muito importante que muitos professores de escritura fazem quando se fala
de interpretação da Bíblia, que depende do seu ponto de vista para traduzir a Bíblia
corretamente. Se o seu ponto de vista é muito primitivo você vê o demônio em
toda parte. Se o seu ponto de vista é bem racional, muito inteligente, muito
científico, você não vê o demônio em lugar algum.
Vocês
entenderam o que foi dito? Foi o que ele estava dizendo ter o pessoal deu um
grande aplauso a ele.
Então, antes
da sua palestra eu falei aos padres e eu disse o seguinte: "Quando eu era
uma criança o meu ponto de vista do mundo era muito primitivo e eu parecia ver
o demônio em toda a parte. De noite chamava pela minha mãe dizendo:
"Mamãe, mamãe e, o demônio está debaixo da minha cama". Se eu via um
lugar muito escuro e eu achava que ele estava na. Mas eu não via demônios. Mas
agora, quando o meu ponto de vista do mundo é bem racional, bem inteligente,
bem científico, agora eu vejo o demônio em toda parte".
Vocês
entenderam? Então me deem aplausos. (aplausos)
Eu vou falar
novamente porque eu acho que não ficou muito claro. Isso é muito importante. O
que ele quis dizer é o seguinte. O professor estava dizendo que quando a gente
é criança e é primitivo a gente vê que o demônio em toda a parte e depois
quando a gente se torna adulto, quando tem conhecimento, a gente não vê mais o
demônio, porque a gente já está com a mente melhor.
E o que o
padre Rufus disse é que ele, da experiência dele, é justamente o contrário.
Quando ele era criança e ele tinha um olhar primitivo das coisas, olhar
restrito das coisas ele achava que o demônio estava em toda parte, mas não via
o demônio em toda parte. Mas quando ele se tornou um adulto que raciocinava
melhor, ele não achava que via o demônio em toda parte, mas via o demônio em
toda parte. Está claro agora?
A Bíblia Atesta a Existência do Demônio.
Por isso eu
creio mesmo que o demônio existe. Eu conheço bem a Bíblia, que a Bíblia diz
claramente que as na existência do demônio e o catecismo da Igreja católica,
cada padre tem que ter o catecismo, ler e usar. Porque ali nós temos o
ensinamento da Igreja católica de uma maneira muito lógica e simples, que fala
claramente sobre a existência do demônio.
O Ensinamento de Vinte Séculos da Igreja.
Em segundo
lugar, o ensinamento da Igreja nesses vinte séculos fala sobre a existência do
demônio. Teologia dogmática, teologia fundamental, teologia sacramental,
teologia ascética, teologia mística, tudo isso que nós estudamos num seminário,
o ensinamento da Igreja é consistente sobre o demônio.
Paulo VI: 1972.
E as
afirmações dos últimos papas a partir de Paulo VI: em 1972 o papa deu uma fala
rápida na audiência geral. E com o que ele começou essa audiência? Fazendo uma
pergunta. Qual foi a sua pergunta? "Qual era maior a necessidade da Igreja
hoje?" qual era a maior necessidade da Igreja hoje? Ele falou um pouco, o
olhou ao redor e falou: "Eu mesmo vou responder a essa pergunta. E não
pense que essa resposta é simples e supersticiosa. A minha resposta a essa
pergunta é: 'a grande necessidade no
mundo hoje é saber como proteger e se defender contra aquele inimigo que a Bíblia
chama de demônio ou Satanás, o inimigo personificado'.” - e essa foi a sua
resposta.
E depois ele
nos dá um ensinamento a respeito do essa questão, é o mais curto ter mais
completo ensinamento sobre o demônio. Eu já imprimi milhares de cópias desse
ensinamento e na revista da nossa organização, o Associação Internacional de Libertação,
eu imprimi essa palestra do papa. E espero que ela possa ser traduzida e dado a
todos os padres do país com os meus comentários. Então ali está a doutrina da Igreja.
Bem curto e completo, mas muito bem falado.
João Paulo II: 1985.
E depois o
João Paulo II, em 1985. Eles claramente disse que "A Igreja está numa
batalha espiritual que com frequência pode tomar na forma de um
exorcismo". O que pode ser mais claro que isso?
Bento XVI: afirmação recente.
Que as
afirmações claras do papa atual. Eu o conheci muito bem quando ele era
secretário para a congregação da doutrina da fé. É quais foram as afirmações
que ele fez durante o ano passado? E para a minha surpresa foi impressa nas
primeiras páginas dos jornais da Índia. Ele disse: "A igreja precisa de
mais três mil exorcistas". A Igreja precisa de mais três mil exorcistas.
A Experiência Pastoral do Pe. Rufus.
Então esta é
a primeira coisa que eu quero dizer, a coisa mais importante: a razão pela qual
eu creio que o demônio existe não é porque a Bíblia e disse, não é porque está
no ensinamento da igreja, não é porque está no ensinamento dos papas, mas é por
causa do meu ministério pastoral.
Em todos
esses anos de ministério pastoral, eu tenho experimentado duas coisas: eu tenho
me encontrado com casos em que não tenham nem explicação física nem espiritual.
Quando os médicos dizem que não conseguem entender, onde não existe explicação
humana nem explicação psicológica nem explicação espiritual ao nível normal,
exceto o fato de que só pode ser o demônio agindo sobre essa pessoa.
E em
segundo, no meu ministério pastoral, eu encontrei casos que não tem solução
humana: não têm solução médica, não têm solução psiquiátrica, e nem uma solução
espiritual de uma maneira geral exceto[1]
através do ministério da libertação.
E tenho tido
casos após casos.
Nós vamos
mostrar um vídeo na próxima sessão de um caso aqui é mesmo no Brasil, se vocês
vão ver com os seus olhos mesmo.
Então,
número um, o demônio realmente existe. Eu sei que pode haver aquele extremo
onde as pessoas dão muita atenção ao demônio, até mesmo através da adoração
satânica, que é epidêmica aqui no Brasil, mais no Brasil do que em qualquer
outro país católico do mundo, mais até mesmo do que na África ou na Ásia.
Ou as
pessoas vão tentar apaziguar o demônio, tentar achá-lo como um bom sinal,
tratar bem a ele para que ele não as atinjan, ou viver com medo dele, o também
vê-lo em todas as partes, como alguns carismáticos fervorosos que tem boa
intenção mas alguns cometem a estupidez não ver o demônio em qualquer parte.
Esse é o outro extremmo.
A atitude
correta é o da Bíblia e da Igreja manifestada por São Pedro, que fala de sua
própria experiência, na sua primeira carta onde São Pedro diz: no capítulo 5
versículos 8-9, São Pedro faz duas afirmações sendo uma afirmação e a outra um
conselho.
O que ele
diz? O seu inimigo é o demônio, só existe um inimigo, que é o demônio, que está
ao seu redor como um leão que ruge, buscando a quem ele possa devorar. Foi o
que ele disse. E depois ele nos aconselha: estejam vigilantes, mantenham os
olhos abertos buscando sinais da sua existência e de seu trabalho, mas fiquem
tranquilos, fiquem calmos - como eu estava na frente desses casos, eu já me
acostumei com o demônio. Portanto eu simplesmente sentei fiquei tomando meu
copo de suco e de café. Fica a tranquilos, não fiquem assustados.
Por isso São
Pedro diz: nós temos somente um inimigo. E a tradução de inimigo em grego é o
diabo, demônio, em que em hebreu é chamado Satanás. Mas a palavra que é usado
na Bíblia é “inimigo”, nós só temos um inimigo.
E temos
somente um amigo e este é Jesus, e ele chama a nós, especialmente a nós padres,
de seus amigos. Amém. (aplausos)