A Tragédia de Santa Maria


A Tragédia de Santa Maria

Embora fuja um pouco do tema Padre Rufus, gostaríamos de comentar a tragédia de Santa Maria (incêndio ocorrido no RS, em 27/01/2013), no intuito de refletir sobre a questão. 
A perda das vidas de mais de 231 pessoas (divulgado ontem, 29/01/2013) em Santa Maria foi uma tragédia de grandes proporções.
Qualquer pessoa se emociona com as dezenas de manifestações de dor, desespero, tristeza, de angústias das famílias atingidas por esse lamentável incidente diariamente exposto pela mídia.

Certamente não era a vontade de Deus que isso acontecesse, mas era vontade do maligno que através de tentações do poder, de riqueza, de fama, agiu sobre algumas pessoas, permitindo que isso acontecesse. 
Nossos jovens pagaram pelo pecado de outras pessoas: talvez as tentações de ganho tenham vencido os empresários dessa boate, talvez a omissão ou a falta de ação de autoridades nas fiscalizações necessárias, enfim, não é possível enumerar todos os fatos de um passado recente que culminam na madrugada do 27/01/2012, que ao meu ver é, em termos místicos, o 11 de setembro perpetrado pelas forças malignas.
Os momentos presumidamente identificados de vaidade, de falta de cuidados necessários pelos responsáveis por zelar pela segurança da boate, do deslize ou da falta de conhecimento de um integrante da banda ao manusear material pirotécnico, ou da tentação de acumular posses, ao tentar levar vantagem tendo os donos permitido superlotação, as autoridades em não proibindo o funcionamento do estabelecimento, mesmo que em condições precárias, levam-me a refletir sobre a natureza humana e as tentações a que todos nós somos superexpostos no nosso dia-a-dia. 

Assim, nesse sentido, é necessária a busca de forças para resistir a essas e outras tentações através da sintonia com a vontade divina. Adianta lamentar? Adianta, sim, lamentemo-nos agora: para que a sociedade abra os olhos, para que a obra do maligno não passe desapercebida, o mal existe e está agindo sobre cada um de nós a cada momento através principalmente das tentações.
Com a afirmação acima coloco também à prova as reais intenções dos meios de comunicação: qual a motivação da mídia para estar se dando tanta ênfase à tragédia ocorrida, às vezes de maneira perniciosa, incitando a opinião, culpando determinadas pessoas? Atire a primeira pedra quem nunca errou. Só condenar, julgar e punir resolve?

Corro o risco de talvez causar alguma ira com essa opinião, mas é o que entendi que Cristo nos ensinou: cuidar dos feridos, dos corações feridos, e dos espíritos feridos, inclusive dos que, por dolo ou culpa, direta ou indiretamente acabaram sendo responsabilizáveis pela tragédia, porque também é deles o sofrimento, o sentimento de culpa e o sentimento de inferioridade que é exatamente onde o mal ataca para levar sofrimento, dor, doença e morte.

Nunca ninguém poderia sequer imaginar, embora de risco assumido e presumido, que iria acontecer isso que aconteceu da pior forma possível, onde tudo deu errado para os envolvidos, principalmente para as vítimas e seus familiares.


O Lado Prático da Questão: que Atitude Tomar?

Pensei em colocar primeiramente no site informações sobre como as pessoas devem se comportar em uma situação como essa de incêndio, mas o alcance seria pequeno demais, estaria limitado ao meu conhecimento e minhas pesquisas pessoais. Devem existir pessoas bem mais aparelhadas para tanto. Pensei em outras ações humanas.
Foi inspirado então, ao pedir ao Espírito Santo, a fazer as seguintes considerações, porque no campo das ideias é que surgem pequenas palavras - que é o verbo em ação -  que podem gerar grandes ações, mudanças e/ou resultados, gerando o que parece ser um milagre. E esse é o sobrenatural da coisa, deixar a ideia no ar para que alguém  especial se sintonize com ela, divulgue-a até atingir o coração de quem possa realmente ser detentor do poder de fazer isso acontecer. Pode ser hoje, pode ser amanhã, o milagre pode ocorrer daqui a anos. Não sei. 
E foi isso que o Espírito Santo me inspirou:
"Que alguém que leia estas palavras discuta e desenvolva a ideia de que os meios de comunicação deveriam ser a melhor forma para que se acontecesse a divulgação de programas e propagandas informativas sobre importantes pontos de prevenção de acidentes.
Reservar um horário, de periodicidade regular, como forma de serviço de utilidade pública, semelhante ao horário eleitoral gratuito, em todos os canais em rede nacional, inclusive os via satélite, rádio e televisão, assim como os canais religiosos, de forma a divulgar como proceder em emergências ou promovendo a segurança como tema central.
Um programa com episódios de cinco a dez minutos, quer seja na forma de desenho animado, quer seja em forma de computação gráfica, onde poderiam ser usados personagens famosos - como os da turma da Mônica ou mesmo personalidades públicas - de forma agradável e didática passando à população em geral os riscos existentes à segurança, assim como ações a serem tomadas em emergências, de forma a conscientizar  amplamente, insistentemente, regular e periodicamente a sociedade."
Essa ideia tem amplitude, é universal, permitindo salvar vidas, permitindo que tragédias desse tipo sejam minimizadas.
Na minha fé esses jovens estão viajando em um país distante e estão conhecendo uma nova realidade, cercados do amor de Deus.
Nossas orações se voltam para que alguém, lendo e tendo contato com essa ideia, possa viabilizá-la. Sinto que essa foi a inspiração que o Espírito Santo me passou. Louvado seja. 

O demônio não gosta de mim


PADRE RUFUS PEREIRA 19/03/2012 - 01h30

"O demônio não gosta de mim"

Ele conta da preocupação com o Brasil - um país cheio de espíritos atormentando as pessoas, segundo ele. Como livrar-se do mal?


O sacerdote indiano tem um propósito: trabalha para ajudar as pessoas. Quer vê-las livres do mal, da possessão do demônio, das doenças espirituais. É para isso que padre Rufus viaja o mundo todo. Já são mais de 90 países visitados intercedendo pela libertação. Ele não quer deixar esquecer que o mal tem poder. Assim como o bem. E se soubermos da existência do demônio, fica mais fácil nos protegermos.

Padre Rufus, à primeira vista, aparenta sisudez. Mas a conversa com o senhor indiano, respeitado mundo afora, atesta outro perfil, mais bem-humorado. Ele fala de sorrisos, de alegria, de cura. Porque o cristianismo é a religião da alegria, porque Jesus quer nos ver felizes, porque a Bíblia orienta que estejamos bem, justifica. E o padre é feliz. “Por isso que o demônio não gosta de mim”, justifica.

Em quase duas horas de conversa, na presidência do O POVO, o sacerdote contou da missão que acolhe, narrou casos chocantes, mostrou vídeos de gente possessa, orgulhou-se da graça da libertação. Pediu, no entanto, que não descrevêssemos as histórias nem identificássemos os personagens. É melhor preservar as pessoas. É onde também o padre demonstra a compaixão.

Quando reza sobre alguém tomado pelo demônio, faz em silêncio. Tem sempre água benta por perto, um sinal do Espírito Santo. E olha nos olhos. “Era assim que Jesus fazia”, explica. E os espíritos vão saindo, mostra o vídeo. “Quando eu era criança, eu tinha medo. Agora, os demônios têm medo de mim.” O padre sabe da força que tem, porque é movido pela fé, em uma vida pautada por Deus e pelo demônio.

O POVO - O senhor viaja muito. Vê alguma diferença da fé brasileira para a fé de outros países?
Padre Rufus - Vejo duas coisas. Em todas as partes, há muitos sofrimentos que acometem as pessoas em todos os lugares do mundo. Por outro lado, quando eu estou pregando, fico feliz quando vejo que a fé das pessoas cresce.

OP - O exorcismo é um dom natural? O senhor recebeu esse dom?
Rufus - Número um: é um dom supernatural, não um dom natural, e é dado por Deus. Por que Deus dá esse dom para algumas pessoas e não dá para outras? Eu não sei. Sempre fui um homem muito quieto, tinha medo de tudo, e Deus me deu este dom. Temos que perguntar a Ele por que eu.

OP - Alguém que não é padre pode aprender o exorcismo?
Rufus - Não. O exorcismo não é aprendido; é um dom dado por Deus. Só o padre pode fazer exorcismo. Com o contato com as pessoas e com o trabalho, é que se vai desenvolvendo.

OP - Quando o senhor percebeu que tinha este dom?
Rufus - Eu percebi que tinha este dom quando eu rezei em uma pessoa por engano. E o demônio começou a falar. E falou: “Você está falando demais. Eu vou vir de noite e vou cortar sua língua”. E toda noite, eu fiquei esperando ele vir e ele não veio.

OP - Como o senhor sabia que era o demônio?
Rufus - Ele estava com muita raiva de mim. Ninguém diria que ia cortar minha língua se não fosse o demônio.

OP - Mas o que o senhor sentiu na hora? Hoje o senhor fala isso com um certo bom humor.
Rufus - Eu senti que o demônio nunca ri, ele nunca está sorrindo. Ele é muito sério. E eu sou feliz. E o demônio não gosta de mim.

OP - São Francisco resgatou o sorriso na Igreja. E o senhor agora diz que é feliz e o demônio não é. Qual é a importância do sorriso na Igreja?
Rufus - O cristianismo é a religião da alegria. Na Bíblia, há muito claramente: “Alegrai-vos no Espírito Santo”. Jesus veio para enxugar nossas lágrimas. Ele quer que sejamos pessoas de alegria, e o demônio não gosta disso.

OP - E como a Igreja Católica entende esse dom do exorcismo?
Rufus - Eu comecei na Associação de Exorcistas em 1993. Em 1994, houve o primeiro encontro em Roma, com mais ou menos 100 exorcistas. E eles me elegeram para ser o presidente. “Mas eu estou muito longe, em Bombaim (na Índia). Escolham alguém daqui”. E eles escolheram o padre Gabrielle Amorth, o exorcista de Roma. E criaram o posto de vice-presidente para mim. Vai haver a próxima eleição. Falaram comigo e decidiram que, na próxima eleição, o padre Rufus será o vice-presidente. Teremos mais um encontro na segunda semana de julho. E eu ouvi falar que eles querem me apontar como o exorcista oficial de Roma. Mas não contem isso para ninguém.

OP - O senhor tem permissão do Vaticano para praticar o exorcismo. Como é esse processo?
Rufus - Ouviram falar em mim. O dom Gabrielle Amorth me chamou, e eu comecei. Fui apontado oficialmente pela Igreja.

OP - Falar do demônio é sempre polêmico. Os católicos não gostam nem de pronunciar a palavra demônio.
Rufus - É por isso que muitas pessoas, muitos padres dizem que o demônio não existe.

OP - Mas admitir que o demônio não existe não é uma contradição? Porque, se eu acredito no bem, eu devo acreditar no mal.
Rufus - Você é uma boa teóloga.

OP - Como diferenciar uma doença espiritual de uma doença física?
Rufus - As doenças espirituais não têm necessariamente coisas externas que afetam as pessoas. No caso de libertação, pode-se ver alguma coisa externa.

(Uma das freiras que o acompanham explica que o exorcismo é considerado pela Igreja como um rito oficial. É preciso ter a permissão do Vaticano. O padre Rufus viaja pra fazer oração de libertação, segundo ela.)

Rufus - Eu nunca menciono a palavra “exorcismo”, porque tem que lidar com um problema legal. Eu sempre rezo por libertação. Mesmo na minha nomeação, o bispo disse: “Eu o nomeio como exorcista, mas não mencione isso publicamente. Saiba apenas que você tem toda a autoridade para fazer isso”. Tudo o que eu faço em todos os eventos, tanto na Canção Nova como aqui, em primeiro lugar é louvor, oração. Porque o louvor e a oração devem nos levar a colocar o foco em Deus. Não estamos apenas cantando música, mas estamos louvando a Deus. Porque, quando isso acontece, o foco é em Deus. Não no demônio nem em mim. É o poder do louvor. Depois que tem esse louvor, a próxima coisa que eu faço é ministrar uma palestra, uma palestra longa. Uma hora, uma hora e meia. Por isso que o demônio disse daquela vez: “Você fala demais”. Por isso que ele disse: “Eu vou cortar sua língua”.

OP - E o que o senhor fala?
Rufus - O que eu falo é somente sobre Deus e claramente falo duas coisas da Bíblia. Queria que todos os padres soubessem esses dois versículos. Um é sobre o que São João disse; que todo o mundo está sob o poder do maligno. E especialmente o Brasil. Se vocês vissem os casos que chegam até mim, vocês saberiam. Em segundo lugar, o que Jesus disse: “Mas não tenham medo. Eu venci Satanás”. São esses dois versículos que me motivam a fazer o meu trabalho.

OP - Não é um paradoxo? O Brasil é um dos países mais católicos do mundo.
Rufus - O que acontece no Brasil é o mesmo que acontece na Itália. A Conferência dos Bispos da Itália publicou uma declaração em que dizia que os italianos são, por um lado, religiosos demais. Erradamente religiosos. Por outro lado, eles procuram todas essas teorias questionáveis buscando ajuda, pensando que isso é uma resposta de Deus. Mas isso é uma resposta do inimigo, que está afligindo. E isso é o que acontece no Brasil. De manhã, eles vão para a igreja, para Deus. E à noite, vão para a casa do inimigo. Eles tentam pegar o melhor dos dois mundos. E Jesus diz: “Vocês não podem servir a dois senhores”. E por isso que eu diria que o lugar que mais precisa de ajuda neste ministério é o Brasil. E vocês podem ver esses casos acontecendo.

OP - E como a gente pode ajudar esses casos? Como eu tenho o discernimento, como a Igreja Católica chama?
Rufus - Por que vocês não procuram as pessoas que podem ajudar? Eu vou dar dois casos. Na primeira vez que eu vim ao Brasil, fui para Sorocaba, talvez em 1999 ou antes. E eu fui chamado para pregar para os líderes da Renovação Carismática no Brasil. Era um encontro em Aparecida. Havia milhares de líderes lá e eu fui chamado para falar de libertação. Fiz as duas primeiras palestras e fui chamado pelo Reinaldo Reis, que era o coordenador da Renovação Carismática no Brasil. E ele disse: “Padre, o senhor tem que mudar o seu assunto, porque as pessoas estão ficando com medo. Todos eles são líderes; mas todos já lidaram um pouco com o ocultismo. Então, é melhor o senhor falar sobre cura.” Então, falei sobre cura. Se o cego guia outro cego, eles não vão cair no abismo?

OP - O que seria a casa do inimigo? Como é que eu sei que é a casa do inimigo e como isso nos fragiliza para o domínio do mal?
Rufus - Não é a casa do inimigo. Há coisas que abrem as pessoas ao maligno.

OP - O senhor pode dar alguns exemplos disso?
Rufus - Você já ouviu falar no reiki? E muitas outras coisas que eu não gostaria de falar publicamente. Você sabe que aqui no Brasil há muita macumba, umbanda... Há outros espíritos, mas as pessoas pensam (enfatiza): “Ah, eles não são tão maus assim, então posso ir à macumba...”.

OP - Algumas pessoas não acreditam no poder da macumba.
Rufus - Então, há esperança para elas.

OP - Qual foi o caso mais marcante para o senhor?
Rufus - São muitos. Entre as palestras, eu desço e rezo pelos casos mais difíceis. Precisamos mostrar por que as pessoas sofrem. O sofrimento emocional é causado por esposa, filhos, parentes, ciúme ou inveja das outras pessoas que colocam feitiço nas pessoas. Há feridas profundas, emocionais. E há muita inveja, ciúme das pessoas que estão próximas da gente. Pessoas concebidas e entregues a Satanás é uma coisa muito comum no Brasil. Não é incomum no Brasil. Elas não contam isso para as pessoas, mas contam para mim, porque têm esperança de que algo pode mudar.

OP - Livrar-se disso é um processo de cura espiritual?
Rufus - Não é só uma cura espiritual. É libertação mesmo do Satanás. Não é coisa pequena.

OP - O senhor acredita que isso é um milagre?
Rufus - Não existe milagre maior do que o Satanás deixar uma pessoa. E isso é muito comum no Brasil.

OP - As orações de cura espiritual têm trazido mais adeptos para a Igreja Católica? 
Rufus - Isso é secundário trazer pessoas para a Igreja Católica. O principal é que as pessoas estão sofrendo e eu quero ajudá-las. Mesmo que sejam hindus ou muçulmanas.

OP - Como é a formação dos padres brasileiros para ajudar as pessoas?
Rufus - Meu trabalho principal é pregar para padres e bispos. Por exemplo, em Uganda, 35 bispos me convidaram para pregar um retiro e vieram com o núncio papal. Você deve enfatizar em todo retiro a importância da libertação. No ano passado, preguei um retiro para vários padres sobre isso no Brasil. É o meu principal trabalho hoje. Vou começar um curso desses em Boston e em Seattle, nos Estados Unidos.

OP - O ciúme e a inveja dentro da família podem prejudicar outras pessoas. Como os nossos sentimentos contribuem para as nossas dores? O arrependimento e o perdão contribuem para a cura?
Rufus - Posso contar milhares de histórias. Sempre faço duas perguntas. Porque não tenho tempo para perguntar três. Mas, se eu disser, vocês vão saber e vão ficar mais famosos que eu (risos). Primeira: quando esse problema começou? Eu preciso saber o ano exato, a hora exata, o dia exato em que tudo começou. Segunda: o que pode ter feito isso começar? Enquanto a pessoa responde, eu fico sempre rezando ao Espírito Santo. Em silêncio. Dou água benta, que é o símbolo do Espírito Santo. Deus escolhe também o tempo em que essas coisas acontecem. Tenho dezenas de milhares de histórias para contar. Mas a melhor hora para rezar pelas pessoas é às 3 horas da tarde. Deus pode libertar as pessoas a qualquer hora, mas as 3 horas da tarde é a hora da misericórdia.

OP - As pessoas precisam passar por esse processo para se libertarem?
Rufus - Por isso que faço esses encontros de dois, três, quatro dias. Muito devagar, muito sistematicamente. No máximo, dois minutos para rezar. Não rezo muito tempo. O mais importante é escutar a palavra de Deus para saber qual é o problema. Especialmente, a causa do problema. Ajudar as pessoas a remover o bloqueio da cura, por meio do arrependimento, e renunciar práticas ocultas. Só, então, eu rezo. Rezar neste caso é o menos importante.

OP - A pessoa precisa querer?
Rufus - Todas as pessoas que vêm querem.

OP - Como eu posso rezar por mim?
Rufus - Venha aos meus encontros. Escute o que eu falo muito calmamente, eu repito, eu repito. Há os livrinhos que eu escrevo, também faço oração se preciso por telefone, e-mail. 

OP - Como as pessoas têm acesso ao senhor?
Rufus - Eu não dou meu número de telefone. Porque, senão, eu nem durmo. Agora há pouco ligou uma pessoa de Angola. Mas o e-mail é mais barato. Eu rezo por cada caso que recebo e as coisas acontecem.

OP - O senhor enfrenta resistência dentro da igreja com esse trabalho?
Rufus - Não há uma resistência, mas não se preocupam. Em fevereiro, eu estava em uma igreja pregando, em Bombaim, celebrando a missa ao lado do pároco. Depois daquela missa, eu ia falar um pouquinho sobre cura e libertação e rezar pelas pessoas. Ele fez uma homilia de 10 minutos e disse que o demônio não existia. Dez minutos ele falou sobre isso. Eu acho que a igreja está em falta. Por isso que as pessoas estão procurando qualquer outra pessoa.

OP - O senhor acredita que o seu trabalho com curas espirituais é mais eficaz do que a medicina e a psicologia?
Rufus - A medicina e a psicologia não ajudam nas curas espirituais, mas não diga isso aos médicos. Algumas pessoas vão para os médicos e psicólogos e nada acontece.

OP - O demônio só age quando a gente acredita? Ou age independente de a gente acreditar?
Rufus - Na realidade, ele age somente quando você não acredita. Porque, quando você acredita que ele pode agir, ele fica mais cauteloso. Ele não quer que a gente acredite que ele existe.

OP - Se eu acredito que ele existe, eu posso me proteger dele.
Rufus - Sim. Por isso que ele está sempre com raiva.

OP - O senhor fala muito no Espírito Santo. Como eu posso invocar o Espírito Santo?
Rufus - Simples. “Venha, Espírito Santo. Venha, Espírito Santo.”

OP - O senhor está preparando um sucessor?
Rufus - É o meu trabalho. Em cada país, tenho formado padres. No Brasil, já há alguns formados por mim.

OP - Mas as pessoas acreditam e confiam é no senhor.
Rufus - Mas tudo o que eu falo está na Bíblia.