A Cura Interior é Necessária
Por Padre Rufus Pereira
Tradução: Vinicius Adamo
Transcrição e adaptação: Carlos S. Gushiken
Para resumir o
primeiro ensinamento de hoje, a pergunta de introdução sobre esse
aprofundamento, que é para saber por que é que nós precisamos fazer um retiro
de cura interior. E nós precisamos fazer esse aprofundamento porque não é
suficiente nascer do espírito, mas é necessário crescer no Espírito.
E nós precisamos
crescer no espírito, especialmente na nossa vida emocional, porque com
frequência nós temos visto que o maior bloqueio para o nosso crescimento são os
bloqueios emocionais e naturais, e o que nós precisamos mais dessa experiência
de cura interior muito mais em os nossos relacionamentos, porque nós percebemos
que, especialmente no nosso relacionamento de marido e mulher e até no nosso
relacionamento familiar acontece tanto sofrimento e tanta dificuldade. E nós
sabemos que todos esses problemas são quase todos de origem exclusivamente
emocional.
Portanto nós
precisamos fazer esse aprofundamento de cura interior, mas por que é um retiro,
um aprofundamento? Porque problemas que são muito sérios precisam de tempo para
serem curados, tempo para ouvir a palavra de Deus, a palavra que nos cura e nos
liberta, tempo para estar em fraternidade com outros que têm os mesmos problemas
que os nossos, e então com eles nós podemos nos identificar. Então podemos nos
sentir que não estamos sozinhos e só isso já nos traz um grande conforto, uma
grande cura.
Tempo de encontrar
com pessoas que têm o dom da cura, e que tenha experiência da cura, e tempo,
acima de tudo, para estar com Jesus, o nosso Curador e nosso Libertador.
Tipos
de problemas
Dizendo de outra
maneira, as pessoas têm todos os tipos de problemas.
Há pessoas que não
tem problemas nenhum, nunca ficaram doentes, sempre foram os primeiros na vida
escolar, tem um lindo casamento, uma linda vida familiar, tem um bom emprego e
ganham bem, e dessa maneira não podem entender como as outras pessoas têm
problemas. Então eles não conseguem entender por que é que as pessoas vão para
aprofundamentos de cura interior e acampamentos de oração. Essas pessoas são
afortunadas, mas, como os fariseus dos Evangelhos, eles se sentem
auto-suficientes e vão olhar os outros de cima para baixo, aquelas que têm
problemas.
E têm as pessoas que
parecem que têm todos os problemas do mundo, tem de 20-25 doenças, nunca
tiveram sucesso nenhum na escola, a sua vida familiar e o seu casamento estão
em ruínas. Foram atrás de ajuda no espiritismo, na magia negra, nos
feiticeiros, acabaram se tornando piores ainda. E às vezes, quando encontro
esses tipos de pessoas, eu mesmo fico chateado com Deus. E eu digo: "Deus,
como é que o senhor permitiu que essa pessoa tivesse tantos problemas?"
Eu estava dando um
retiro para os líderes da Renovação Carismática na Escócia, tinha cerca de 300
pessoas. E as pessoas chegavam com seus problemas, quase todos tinham tantos
problemas que muitas vezes eu não sabia nem o que dizer. E quando eu começava a
ler as os relatos, eu começava a sublinhar os problemas mais sérios, aí algumas
vezes cada frase estava sublinhada: foi um dos fins de semana mais tristes de
toda a minha vida, porque não era gente de fora da igreja, era gente que era da
Renovação, eram líderes da Renovação. Se esses tinham então tantos problemas, o
que dizer dos outros? O que dizer dos outros que nem cristãos eram?
Então você tem um
terceiro grupo de pessoas entre esses dois extremos: existe outro grupo de
pessoas entre esses dois problemas extremos, que tem seus problemas, alguns
maiores e alguns menores. E é nesse grupo, no meio, que está a maioria de nós, com
problemas que também necessitam de tempo para serem tratados.
Cura
interior
Então a partir de
agora eu quero falar especificamente sobre a cura interior. Então você pode
colocar no cabeçalho do seu papel "Cura interior", e eu quero jogar
começando a responder quatro questões sobre cura interior.
Primeira questão: sem
a cura interior dificilmente ocorre a cura espiritual e física
Minha primeira
questão é por que é que a cura interior não é só importante, mas também é
necessária? Eu repito: “Por que a cura interior não só é importante, mas também
necessária?”
Não é uma questão
muito prática e nem muito teórica, mas muitas pessoas querem saber a razão das
coisas, especialmente padres e bispos. Eles frequentemente gostam de pensar sobre
o porquê das coisas.
Então, a primeira
razão pela qual a cura interior não é simplesmente importante, mas necessária,
é a seguinte: porque cada ser humano precisa, o homem precisa disso. Para
colocar de maneira bem prática: a cura
interior é como se fosse a porta principal, a chave para a cura total do homem.
Com frequência uma pessoa
não vai ser curada fisicamente, a menos que ela passe por cura interior. Muitas
das nossas doenças físicas não são, de fato, doenças físicas, mas elas são
sintomas físicos de um problema espiritual e emocional profundo. Uma vez que
eles experimentam a cura emocional o sintoma físico desaparece: são como dores
físicas de vários tipos, asmas, por exemplo, úlcera no estômago e tantas
outras.
Da mesma forma uma
pessoa não vai ser curada espiritualmente, a menos que ela passe por uma cura
emocional porque mesmo que ela queira se libertar, ela vai estar presa por
alguns hábitos compulsivos de pecado, tais como: o vício em drogas, o
alcoolismo, ou qualquer tipo de hábito compulsivo, como por exemplo, a
homossexualidade e tantos outros.
E a pessoa diria: "Eu
quero sair desse hábito, eu até vou à igreja todos os dias, eu já fiz uma boa
confissão, mas eu ainda não consigo me libertar", ou seja, ele não vai se
libertar de nenhum desses vícios, a menos que ele tenha uma cura interior das
causas daquele vício.
Da mesma forma
ninguém vai ser curado de uma opressão diabólica, a não ser que ela tenha uma
cura interior. De outra forma, cada vez que eu fizesse uma oração a pessoa fará
barulho, vai se jogar e cair no chão, e com frequência a gente vai gastar dias,
semanas, meses, às vezes até anos, mas ele não vai se libertar desse poder do
demônio, a não ser que ele tenha cura interior.
Caso:
a jovem carismática de Uganda
Fonte: A Cura Interior é Necessária (2000)
Eu estava dando um
retiro em Uganda e uma jovem veio se aconselhar. E ela me disse como nunca
ninguém rezou por ela. Qualquer um que rezava por ela em público, ela se jogava
e ela caía no chão, e fazia toda aquela agitação e barulhos, ela se sentia
muito mal quanto a isso porque ela era bem conhecida naquele local, ela era uma
líder da Renovação Carismática.
E aquilo foi
acontecendo por muito tempo, mas depois que ela ouviu minha palestra, ela veio
se aconselhar comigo e então ela pôde descobrir qual foi a abertura emocional
para aquela atividade demoníaca, então nós oramos pela cura emocional. Então
quando ela voltou para o público, para a pregação, a oração teve toda a unção e
não acontecia mais nada com ela.
Então com frequência
a pessoa não se vai ser curada, não vai ser liberta espiritualmente da opressão
demoníaca, a não ser que ela passe por uma profunda cura interior.
Segunda razão: Jesus
nos quer perfeitos, curados profundamente
A segunda razão pela
qual a cura interior é importante e necessária: é porque Jesus nos quer curados
na totalidade, e não parcialmente. Jesus quer que nós sejamos curados em
profundidade e não superficialmente.
Na primeira carta de
São Paulo aos tessalonissenses, capítulo 5, versículo 23-24, São Paulo faz uma
oração: "Que o Deus da paz - paz significa cura total - cure-o
perfeitamente em santidade”, em espírito, mente e corpo, para as três
características da personalidade humana.
Portanto, quando
Jesus vem, ele quer encontrá-lo sem faltas, sem nenhum ferimento, sem nenhuma
culpa, em perfeição.
E então São Paulo
nos assegura que Deus vai fazer isso porque ele acredita na sua fé.
Então esta é a
segunda razão pela qual nós precisamos de cura interior, porque é muito importante
e necessário, não é somente porque nós precisamos, mas é porque, acima de tudo,
Deus quer.
Nós sabemos que
Jesus veio e curou as pessoas no seu físico: "Eu vim para abrir os olhos
dos cegos, para fazer os surdos ouvirem, para os aleijados andarem". Nós
sabemos que Jesus também veio para curar as pessoas espiritualmente, ele não
disse que veio perdoar os pecadores, mas, de alguma maneira, a gente acha
difícil entender que Jesus veio para nos curar também emocionalmente, porque a gente
imagina que isso não seja um assunto religioso, isso é assunto para psicólogos
e psiquiatras.
Quando eu estava
estudando teologia em Roma, o meu professor de teologia moral, que era perito e
expert no Concílio Vaticano, um padre redentorista, costumava dizer aos seminaristas:
"Quando vocês forem padres, que o penitente vier para o confessionário com
um problema emocional, não mexam com isso, mandem-no para o psiquiatra, não
mexam com esses problemas emocionais ou mentais, mande-os para o
psiquiatra".
Mas nós sabemos que
Jesus está interessado na pessoa como um todo, e ele veio para nos curar
fisicamente, espiritualmente e até emocionalmente, mentalmente e
psicologicamente, em todas as esferas. Portanto, de certa forma, esta é uma
maneira a mais de entender o ministério de Jesus, claramente falado assim na Bíblia.
Por exemplo, em São
Mateus, capítulo 11, versículo 28, onde Jesus diz: "Venham a mim todos vós
que estão cansados, eu vou lhes dar descanso". A palavra hebraica "mish barlev" significa "de
coração quebrado" e Jesus não veio só para curar o nosso físico, mas
também o nosso coração ferido. Por exemplo, tome o salmo 147, quando o salmista
diz que Deus cura os corações feridos e tampa as feridas.
Todos os anos eu dou
um curso na Índia, no Pontifício Instituto Salesiano, e o curso é sobre as
histórias do Evangelho, sobre libertação. E o objetivo daquele curso é mostrar
a aqueles padres que vêm fazer o curso que toda a história de cura dos Evangelhos
é uma história de cura interior e a cura física é só o resultado da cura
interior, são histórias de curas interiores profundas.
Terceira Razão: as
limitações da medicina e da psiquiatria
A terceira razão
pela qual a cura interior não é só importante mas também necessária, é por
causa das limitações dos tratamentos médicos e da psiquiatria. Nós sabemos que
os remédios e os médicos são um dom de Deus para os homens, e nós não estamos
dizendo que a oração deva ser um substituto da medicina e de medicamentos. Mas
o que nós estamos dizendo é o seguinte: quando nós nos deparamos com as
limitações dos melhores remédios e médicos, o Senhor, em seu amor, toma o
controle.
Haverá um tempo em
que não existirão doenças e nem necessidade de cura, mas enquanto encontrarmos
pessoas doentes neste meu ministério os médicos vão sempre dizer duas coisas: "Nós
não podemos curar essa pessoa" e "Nós nem sabemos qual é o seu
problema". É em casos como esses é que Deus vem ao auxílio dessa pessoa
através da fé das pessoas, é nesses casos que Deus ajuda essa pessoa através de
uma oração efetiva de cura.
Frequentemente a
psiquiatria leva um longo tempo, podem-se levar meses, às vezes anos. Como é
que pode uma pessoa pobre ter condições de ter aquele tempo e aqueles recursos?
Frequentemente a psiquiatria custa muito caro. Como é que uma pobre pode
enfrentar essa dificuldade? Será que quer dizer que somente os ricos poderão
chegar ao tratamento psiquiátrico? Será isso quer dizer que Deus estaria
interessado somente nos ricos?
Por isso nós podemos
dizer que a cura interior é a boa nova para os pobres.
Ontem eu estava
rezando por um dos participantes por um problema muito, muito sério. Que eu
creio que essa pessoa voltou para casa totalmente liberta e curada, e eu disse
a ela: "Comprei este livro que a Canção Nova editou - Passos para a cura -
para ajudar você". E ela me disse: "Padre, eu não tenho dinheiro para
comprar o livro", portanto nós temos um livro de graça para ela.
(aplausos)
Se essa pessoa não
tinha dinheiro para comprar um livro, será que ela teria dinheiro para ir para
o psiquiatra? Especialmente quando a psiquiatria não é atendida pelo serviço
público de saúde? Talvez ela nem tivesse a possibilidade de pagar por uma
pequena consulta. É por essa razão que eu acredito que a cura interior é a boa
nova para os pobres, para os países do terceiro mundo, para as pessoas pobres
do mundo inteiro.
Novamente, dentro da
psiquiatria, às vezes alguns problemas são realmente curados, mas alguns
efeitos colaterais acabam por acontecer.
Eu estava rezando
por um jovem na Índia que tinha alguns problemas. Infelizmente sua mãe o levou
para um psiquiatra, que tinha me dado medicamentos muito fortes. Os problemas
sessões, mas aí ele começou a ficar manco de uma eterna, ficou com dificuldade
de falar. Em então eu percebi que o problema era pequeno, que poderia ser
curado por uma simples oração de cura.
Eu estava assistindo
um programa de TV em Londres que havia três psiquiatras famosos debatendo, e um
deles dizia: "Nosso sabemos que só choques elétricos e medicamentos não
curam, mas o que mais nós podemos fazer? Precisamos manter o paciente calmo,
nós temos sedar a pessoa".
É por isso que a
cura interior é um presente tão importante de Deus.
Eu estava dando um
retiro em Bombaim, e uma jovem foi trazida para o retiro. Esse retiro era
somente para médicos e enfermeiros, que era justamente para ajudar os médicos a
trazer cura interior e priorizar no seu trabalho auxiliar no seu trabalho. E um
psiquiatra hindu veio para ver o que a gente estava fazendo.
Esse psiquiatra
trabalhava para aquele laboratório famoso, a Pfizer.
Uma das pessoas que
estavam me ajudando a dar um retiro também era um psiquiatra, mas ele era o vice-presidente
da equipe nacional da Renovação Carismática. Ele tinha sido por muito tempo um
psiquiatra e consultor das forças armadas do país, portanto era um homem
importante, ele estava me ajudando a dar esse retiro.
Nós dissemos aos
participantes que se alguém tivesse algum problema, precisava primeiro que ir
ao médico para ver se conseguiria uma cura física, depois tinham que ir até os
psiquiatras para verem se tinham algum problema emocional, e depois viriam até
mim se tivessem um problema espiritual.
Era um treinamento
para médicos e enfermeiras no processo de cura total.
Então uma jovem que
foi trazida para aquele retiro, porque a sua família estava dizendo que por
dois meses ela tinha estado muito doente.
Ela tinha ataques
epiléticos 4-5 vezes por dia, caía no chão, rolava no chão com aquela espuma na
boca, gritando e fazendo com ruídos. Então eles trouxeram a moça naquele
retiro, e ela era muito forte e muito violenta. Eles não conseguiam fazê-la
passar pela porta, deixaram ela na soleira da porta, e eu tive que pedir para
os meus seguranças trazê-la para dentro. Esses seguranças não são seguranças
contra as pessoas, mas são contra o demônio.
Então eles trouxeram
a moça para a minha sala, o psiquiatra que estava junto. E o tal psiquiatra hindu
perguntou: "Posso entrar em ver o que você está fazendo?", eu disse: "Pode
entrar, sim".
E eu pedi que as
outras pessoas que estavam participando do retiro intercedessem rezando por nós.
Então esse psiquiatra que estava me ajudando fez algumas perguntas, fez alguns
testes e exames para ver se ela estava doente fisicamente, fez alguns testes
para saber se ela estava emocionalmente ou mentalmente doente, e então ele se
voltou para mim e disse: "Padre, reze por ela, porque é um caso de
libertação".
E foi uma das
maiores surpresas da minha vida, eu fiquei surpreso, porque é ali estava um
psiquiatra me dizendo que aquilo não era um caso de cura física ou emocional,
mas um caso de libertação.
Mas ao mesmo tempo
era um era um risco, porque supunha que se eu rezasse por ela e não acontecesse
nada? Então todos os médicos e enfermeiras e iriam dizer: "Bom, esse
negócio de cura interior não funciona". Mas, claro, eu estava cheio de fé
no Senhor, eu sabia que o Senhor estava comigo, e o Espírito Santo também. Então
eu só conversei com aquela jovem por dois minutos, para acalmá-la. Falei com
ela no poder do Espírito, então eu rezei por ela por quase dois minutos,
trazendo a cura. Então eu tive uma certeza tão grande que o Senhor tinha feito
o seu trabalho, que eu disse para ela: "Pode se levantar, vá lá fora e
agradeça a todos que estavam rezando por você. E amanhã você vai voltar para o
trabalho".
No dia seguinte ela
voltou para o trabalho e nunca mais sentiu doenças. (aplausos)
Então o psiquiatra
hindu começou a contar o caso aos seus psiquiatras e amigos de Bombaim: “Nós
tivemos um caso que necessitaria de duas semanas de sedação pesada para manter
a pessoa calma e nós vimos que ela ser dada e ser acalmada somente 2 minutos”. (aplausos)
Eu prefiro o frio ao
calor, mas esse é um exemplo do ministério de serviços. (aplausos) E nós
agradecemos a Deus por este maravilhoso casal, José e Ana, que tem me ajudando
nesse ministério por muito tempo na Inglaterra, em Portugal e no Brasil e eles
têm um grande ministério de compaixão e, portanto, de cura e libertação.
(aplausos)
Então eu estava
dizendo que esse psiquiatra foi contando para os seus outros amigos psiquiatras
de um caso que eu sei que precisaria de seis meses de medicamentos fortes para
acalmar, para curar. E eu vi a pessoa a ser curada na minha presença em apenas
dois minutos, e essa é a tremenda força da cura interior. (aplausos)
Nós temos testemunho
de muitos casos de pessoas que estavam internadas em hospitais psiquiátricos e
que vieram participar de um retiro de cura interior e ficaram curados, mas nós
temos que continuar.
Quarta razão: a
forma como a personalidade humana se desenvolve
A quarta e mais
importante razão que a cura interior não é só importante e necessária, mas é a
forma como a personalidade humana se desenvolve desde o momento que nós
nascemos.
Agora nós sabemos
que até mesmo no tempo da nossa concepção e, mais recentemente, percebemos,
mesmo desde o tempo de nossos ancestrais, da nossa árvore familiar, coisas aconteceram,
mas não foram simplesmente acontecimentos sem resultados, mas que aconteceram e
permaneceram, trazendo consequências não na nossa consciência, mas no
inconsciente. Eles não estão ali sem fazer nada, esses acontecimentos, mas
estão afetando a minha personalidade de uma forma muito negativa e muito
perturbadora.
E isso não é somente
uma questão de psicologia, é o que São Paulo diz na sua Carta aos Romanos,
capítulo 7, versículo 14 a 25. São Paulo diz: "Eu estou certo da minha
salvação - claro, nós estamos interpretando as escrituras - eu sei que quando morrer
vou para o Ceu" porque São Paulo está tão cheio de amor por Jesus, que a
sua salvação é absolutamente certa, "Mas eu estou lutando pela minha
santificação com dores e dificuldades, para que o dia a dia me torne perfeito,
porque eu experimento em mim mesmo uma batalha, uma luta interior entre o santo
que eu quero ser e a pessoa ruim que eu sou, que eu me vejo", é o que ele
diz, "há um conflito interior em mim, uma batalha que começou no pecado
original."
De certa forma cada
um de nós é esquizofrênico. E esquizofrenia significa que existe uma divisão
interior na pessoa. Somente quando a coisa se torna doentia é que o médico dá o
nome, diagnóstico de esquizofrenia. E São Paulo diz: "Por que é que existe
essa batalha, essa luta interior? Porque eu me vejo fazendo as coisas erradas
que eu não quero fazer, e as coisas boas que quero fazer, eu não me vejo
fazendo".
Não é o nosso
cotidiano? Todos os dias nós estamos nos pegando fazendo as coisas erradas que
nós não queríamos fazer, e todos os dias nós constatamos que todas aquelas
coisas boas que nós sabemos que deveríamos fazer, mas nós não sabemos porque é
que nós não fizemos.
E São Paulo grita
com isso: "Que homem infeliz eu sou! Quem vai me libertar dessa condição
que me leva para a destruição?" e São Paulo mesmo dá a resposta: "Graças
ao Senhor, que vai fazer isso através de Jesus". Essa é a razão pela qual
nós precisamos de cura interior, por causa do nosso passado que está nos levando
a fazer coisas erradas, não permitindo que façamos as coisas certas.
Suponha que eu tenho
que entrar num quarto escuro para pegar um livro, e a minha mentalidade de
adulto diz que eu posso entrar, que não existe nenhum problema aí. Então eu não
preciso crescido, não tem ninguém. Mas a minha mente infantil passada me diz: "Tenha
cuidado, lembre-se de quando você tinha 4 anos, o que aconteceu: que a sua mãe
pediu que você pegasse um livro naquele quarto escuro da casa, e você entrou lá
todo feliz da vida para fazer um favor para a sua mãe. E você não sabia que
atrás da porta o seu irmão mais velho estava escondido, e quando você entrou no
quarto ele te deu um susto e você chorou morrendo de medo? E que, a partir
daquele dia, você não foi mais capaz de entrar num quarto escuro. Quem decide
agora por você?”
Nem sempre vai ser a
sua mente adulta racional que vai decidir que vai te dizer: "Não seja
bobo, não tem ninguém lá", ou talvez seja sua mentalidade irracional e
infantil, de criança, que pode dizer: "Ah, eu tenho certeza que eu vou
tomar um susto".
Ou às vezes existem
coisas da nossa vida que nos levam a fazer coisas erradas.
Suponha que eu
esteja fazendo um trabalho e um amigo veio para pedir ajuda, e eu me percebo
bronqueando com ele: "Não me perturbe agora, saia daqui". E muitas
vezes eu me pergunto: "Nossa! Por que é que eu fiz isso?", eu me
sinto triste, eu me sinto muito mal, chateado por isso.
Mas isso aconteceu
porque quando aquela pessoa era muito pequena, ela era muito tímida, todo mundo
tirava vantagem dela, mas havia esse rancor dentro dela, que ela não conseguia
expressar para as outras pessoas, porque todo mundo ficava em cima dela,
suprimindo-a, porque ela era tímida.
E agora, quando ela
se tornou adulta, que, numa posição de alguma autoridade, ela distribui essa
raiva, essa mágoa para qualquer um.
Padre Rufus era
tímido no seminário
Quando eu era
seminarista em Roma eu tinha a reputação, entre os colegas seminaristas, de ser
uma pessoa muito calma, todo mundo dizia: "Bom, o Rufus nunca vai estourar
com ninguém". Um dia, depois de três anos, eu fiquei nervoso e todos os seminaristas
diziam uns para os outros: "Nossa! O Rufus ficou nervoso", mas eles
não sabiam que havia aquela raiva interior, que só se manifestou depois de três
anos.
Existem três tipos
de vulcão: tem aqueles que são vulcões ativos o tempo todo, que está com o
tempo todo cuspindo fogo. Outros vulcões e estão mortos, e inativos. Outros são
aqueles que nós chamamos de vulcões dormentes. Os vulcões dormentes
aparentemente estão mortos, mas a qualquer momento eles podem explodir. Da
mesma forma nós somos vulcões dormindo, nós não sabemos quando nós vamos
explodir, por isso é que nós precisamos de cura interior, por causa das razões
das nossas vidas que nos fazem fazer as coisas erradas e as coisas que nos fazem
não fazer as coisas certas.
Vou terminar dando
dois exemplos práticos.
Suponha que eu tenha
nascido depois de um trabalho de parto difícil, ou até de forma prematura. É o
que nós chamamos de uma experiência traumática, o que porque pode trazer uma ferida
psicológica, um vazio que nós não vamos ver exteriormente, mas que está lá bem
profundo, e que pode afetar toda a minha vida.
Suponha que eu fui
concebido fora do casamento, ou que eu foi concebido sendo resultado de um
estupro. É outra experiência traumática.
Suponha que há 40
anos atrás meu avô tenha cometido suicídio. Essa é uma experiência traumática
que pode me afetar agora. Talvez o meu avô possa ter morrido na guerra, é outra
experiência traumática.
Suponha que quando
eu estou com quatro anos de idade e o meu pai morreu de repente, é outra
experiência traumática. E, ainda mais porque eu era muito jovem quando o meu
pai morreu.
Esses dias eu
encontrei uma jovem que o pai tinha sido morto recentemente e mesmo ela sendo
uma pessoa adulta e madura, ela começou a chorar lembrando-se da morte de seu
pai.
Quanto mais se meu
pai morreu quando eu tinha quatro anos apenas.
Caso:
o homem da Croácia
Fonte: A cura interior é necessária (2000)
Encontrei um homem
na Croácia. Ele estava me contando como é que foi a morte do seu pai quando ele
tinha apenas quatro anos. Havia uma guerra na Croácia há 40 anos atrás, eu acho
que foi na época da segunda guerra mundial. E os guardas comunistas mataram o
seu pai na presença dele e largaram o corpo de seu pai, nu, na rua. E foi
levado dali e nunca mais viu o seu pai. Agora ele é uma pessoa adulta, com uma
alta posição na sociedade, ele estava me dizendo que a partir daquele dia todos
os dias ele chora. No mesmo quando ele me contava a história, ele chorava. E
ele precisava de cura interior.
Suponha que com 12
anos eu fui mal numa nunca exame de escola, e eu sei que eu tinha estudado
muito. Mas pode ser que o professor, por vingança por alguma coisa que eu possa
ter feito, me deu uma nota baixa. Pode ser uma experiência traumática.
Caso:
jovens noivos de Bombaim
Fonte: A cura interior é necessária (2000)
Suponha que com 19
anos, uma garota que estava comprometida para casar com outro jovem, que depois
de 2-3 anos namorando. E depois, já próximo do noivado, o rapaz chegue e fale: "Eu
vou deixar você se casar com outro". Teve um caso na Índia que o rapaz
veio dizer isso para a namorada e entregou o convite de casamento que já estava
marcado com a outra, você pode imaginar como essa experiência foi traumática. Nesse
caso a moça ficou tão chocada que acabou internada num hospital psiquiátrico.
Suponho que depois de
dois meses de casamento, duas pessoas que estavam juntos há oito anos entre
namoro e noivado, e o casamento foi um grande evento em Bombaim, onde as
pessoas olhavam para eles como sendo o casal perfeito. Apenas dois meses depois
a mulher deixou o marido e vai para a América atrás de um outro homem, vai para
os EUA com esse homem, e o marido nem sabe o que aconteceu. Ele não sabe nem
mesmo porque ela o deixou. Tentamos ajudar, mas esse jovem não abriu o coração,
imagine a experiência traumática desse jovem.
Essa é a razão pela
qual nós precisamos de cura interior, porque é através da nossa vida passamos
por más experiências, saímos cheios de dores e ferimentos, que a minha vida
pode ser afetada de maneira muito forte. E eu não sei porque eu estou agindo de
certa maneira hoje.
Hitler e Stalin
Tome por exemplo
dois ditadores do século passado, os dois mais importantes, Hitler e Stálin: é
muito claro a partir das biografias que foram escritas sobre eles, que ambos
eram esquizofrênicos. Devem ter sido tão profundamente atacados em sua infância,
de forma emocional, que o que eles fizeram foi um tipo de compensação de tudo o
que eles receberam de mal. Todos os dois eram satanistas, com muita clareza
estavam sob o poder de satanás, e vejam só: o que aconteceu? Eles destruíram
todo um continente, o continente europeu. Por causa deles cerca de 100 milhões
de pessoas morreram na miséria.
Princesa Diana
Tome por exemplo o
caso da princesa Diana, da Inglaterra. Uma vez eu fui para a Inglaterra e eu li
sobre ela no jornal, eu sempre imaginei que ela precisava de cura interior. E
quando o seu irmão falou aquelas palavras do seu funeral, o que ele disse foi
muito claro: ele estava dizendo em outras palavras que a sua irmã tinha sido
muito ferida e que precisava de cura interior. Se ela tivesse participado de um
dos nossos retiros de cura interior da Inglaterra, ela não terminaria na sua
vida daquela maneira. Infelizmente ela foi à pessoa errada, ela foi até uma pessoa
que estava fazendo coisas através da parapsicologia, uma pessoa que
provavelmente está envolvida em movimentos da Nova Era, talvez uma pessoa que
estava sob alguma influência demoníaca. Por isso que todos nós precisamos de
cura interior pelo poder e pelo amor de Jesus.
Introdução
à próxima palestra
Antes de terminar eu
quero fazer a introdução da próxima palestra.
A segunda questão
que eu quero responder em detalhes nesta tarde, eu quero que você responda em
detalhes e isso é, de muitas maneiras, o ensinamento mais importante do retiro.
Como sei que preciso
de cura interior?
Uma vez que eu me
convenci que a cura interior não é simplesmente importante, mas necessária,
então o ponto é: como eu sei que eu preciso de cura interior? E também aonde eu
preciso de cura interior?
Depois nós vamos
falar sobre isso com calma e detalhadamente, mas eu quero antecipar um pouco
sobre o que eu vou falar hoje à tarde dizendo o seguinte: como eu posso saber
que eu preciso de cura interior e onde eu preciso de cura interior?
E eu vou dar todos
os detalhes depois, mas a prática deve ser o escrever, por que escrever? Eu vou
explicar depois, mas para economizar tempo vocês podem ir se preparando. Lembre-se
que você vai estar escrevendo para você algo confidencial seu, é entre você e
Deus, só pode ser dado ao padre que está no lugar de Deus, ou se é alguma coisa
que não for extremamente confidencial, para alguém que vá aconselhá-lo, mas é
para você escrever para você mesmo.
As principais coisas
que você tem que escrever são fatos da sua história, fatos importantes.
Dados
do relatório
Primeira
parte
Nome
Portanto, em
primeiro lugar, sobre você mesmo, pessoalmente, exemplo: começando com o seu
nome, não porque eu queira saber o seu nome, mas porque muitas vezes até mesmo
o nome pode ser a causa de um problema.
Eu estava dando um
retiro em Medjugorje no ano passado, um padre eslavo trouxe uma pessoa para
oração, era um jovem muito perturbado, eu descobri que a razão para seus
problemas era o seu nome. Ele foi batizado pelo seu pai com o nome do irmão do
pai, o seu tio, porque o seu tio, irmão do seu pai, era muito amado pela
família, mas acabou cometendo suicídio. Então ele deu o nome para o filho
porque ele amava o irmão, não percebendo que de certa forma estava construindo
uma ligação entre o seu filho e o tio suicida. E quando eu rezei por esse jovem
e pedi que Deus cortasse qualquer ligação entre ele e o suicídio, ele
imediatamente se sentiu curado e livre.
Portanto o nome é
importante. E algumas pessoas não gostam do nome que tem é tem problemas com
isso.
Sexo
Também o seu sexo. É
claro que se você vier falar comigo, eu sei se você é homem ou mulher. Mas
também é para que você perceba que também os seus problemas podem estar
conectados ao seu sexo. Quantas mulheres não gostam de ser mulheres e gostariam
de ter nascido rapazes? E, especialmente, se seu pai queria um menino? E tanto
mais...
Idade
E depois você
coloque a sua idade. Não que eu queira saber a sua idade, se você vier a até
mim eu vou saber se você é jovem, maduro o idoso. É para você também perceber
que com muita frequência o nossos problemas estão ligados à sua fase de vida.
Profissão
A sua profissão
também, o que você tem efeito. É a sua ocupação.
Por exemplo, em um
caso uma senhora veio até a mim com um problema, por quê? Uma das razões é
porque o seu pai era coveiro. E essa senhora trabalhou toda sua infância e
juventude ajudando o pai nas funerárias, e eu percebi que uma das causas dos
seus problemas era o tipo de trabalho que ela tinha feito.
Ou seja, é tudo que
é relacionado a você para identificar, e quando você estiver refletindo em
oração, o Espírito Santo vai mostrar se aí tem alguma coisa.
Segunda
parte
Família
Em segundo lugar
você vai falar sobre a sua família, quantos irmãos e irmãs você tem, o que é
que o seu pai faz, qual é a sua história de vida.
Por exemplo: na
Alemanha as pessoas, muitas delas eram refugiadas de seus países. Se a história
da sua família, a história de uma família muito pobre ou não, se você veio de
uma história que na sua família muita gente mexeu com o ocultismo, até mesmo o
satanismo. E qual era a sua posição na sua família, se você está como um dos
mais velhos, se você é mais jovem, se alguém morreu, como é que morreram as
pessoas da sua família, de que maneira. Se houve algum suicídio, se houve algum
aborto e tantas outras coisas.
Só você, somente
você pode saber sob o poder do Espírito Santo, o que, de fato, é importante.
Terceira
parte
Árvore Familiar
O terceiro é sobre a
sua árvore de família, falar sobre os seus ancestrais. Também aqui, sob o poder
do Espírito Santo, você vai tentar descobrir se tem um ancestral que precise de
cura e libertação.
Vamos falar sobre
isso mais tarde, mas é importante, se você é capaz, descobrir se tem alguma
coisa no seus ancestrais que está te afetando hoje.
Por exemplo, eu tive
um caso na Austrália em janeiro. Eu estava dando um retiro de libertação e um
padre veio para a missão. Fique cada vez que eu orava por ele, ele caía pelo
chão, como que possuído. Foi porque a dois séculos atrás os seus ancestrais,
que vieram da Irlanda como prisioneiros, foram enforcados na Austrália. E antes
de serem enforcados, amaldiçoaram a sua descendência, e esse padre estava
afetado por uma coisa que aconteceu há 200 anos.
Parte
central
1.
Confissão
Então nós vamos para
a parte central do que você precisa escrever, que tem duas sessões. São as
coisas que você fez errado e que precisam que sejam perdoados por Deus, e também
precisam de perdão das pessoas que você feriu. Isso daí é assunto de confissão,
as coisas que você fez de errado.
2.
O que os outros fizeram contra você
E a segunda parte
são as coisas que outras pessoas fizeram de errado com você. O propósito
principal de um retiro de cura interior.
Fazer a confissão é
uma parte do processo de cura interior, mas o principal é escrever cada coisa
que alguém te fez e te feriu, e escrevendo ambas as coisas, o que você fez de
errado e o que fizeram de errado com você, sempre é bom destacar duas coisas.
Uma são as coisas na
área da sexualidade, porque isso muitas vezes nos faz sentir culpados, e quando
você simplesmente bota isso para fora, mesmo psicologicamente acontece, já há
alguma cura. E a segunda coisa muito importante é com relação às práticas
ocultas, não é somente de ser que eu fui a um feiticeiro, mas para dizer
quantas vezes, o quê que ele fez, o que aconteceu.
Todos os detalhes
possíveis.
Então nessa área da
sexualidade e das práticas ocultas, é preciso ser jogado, precisa dar detalhes,
porque nós precisamos vez por aí escuridão da nossa vida sob a luz de Cristo.
Tivemos de Portugal,
em Fátima, um dos casos mais difíceis. Foi somente quando essa jovem colocou tudo
para fora, tudo o que estava machucando e ferindo, e depois, quando eu fui
perguntando ela foi falando todas as coisas ocultas que tinha feito, foi só
assim que ela se libertou.
Parte
final – males físicos
Então, no final, você
vai falar sobre os seus problemas físicos, não porque a gente quer que você
seja curado fisicamente, não somente isso, mas é como o final do trabalho de
Deus. Quando a pessoa experimenta cura interior, a cura espiritual, a cura
emocional, a cura física acaba acontecendo.
Procedimentos
para a tarde
Então agora mesmo
você já começa na oração e comece a escrever, e eu vou dizer à tarde o que nós
vamos fazer.
Haverá padres e
pessoas da equipe disponíveis, e os papeis que você vai escrever para você. Você
pode, se quiser, mostrar para o padre ou ao conselheiro.
Por exemplo, quando
dou retiros em Bombaim, é lógico que o grupo é bem menor, porque aí, nesse
caso, quando o grupo é pequeno, eu posso ver um por um. Mas aqui vou conseguir
atender no máximo de 100 a 120 pessoas, quando há muitas pessoas é preciso
trabalhar com limites.
Quando há poucas
pessoas cada pessoa é entrevistada pessoalmente. Claro, só que tem muitos
problemas, nesses casos desses retiros, é que vão vir. É então, naquele caso,
que eu passo 5 minutos com cada pessoa, que então vem com o seu papel, eu não
falo com eles, não permito que falem comigo, eu leio aquele papel muito
rapidamente, oro pela pessoa, é assim que termina.
Eu estava dando
retiro para padres da República Tcheca, e eu disse para todos: "Vocês podem
escrever essas coisas todas, mas não vá escrever sua língua natal porque eu não
vou entender. Você pode escrever em latim ou inglês, alemão, francês, português
ou espanhol, porque essas são essas são as que eu consigo ler, pelo menos eu
consigo entender".
E aqueles padres
fizeram confissões tão bonitas, tão lindas e importantes, se eles só soubessem
escrever tcheco, eu ia pedir para outros padres transcreverem para inglês para
mim. Eles tiveram tanta humildade, que depois do retiro eu vim para Praga, e eu
queria só encontrar com o arcebispo para dar o meu agradecimento, mas ele me
disse: "Não, eu que vou aí visitar você", e ele veio me ver.
Ele disse: "Olha,
depois que terminou retiro vário padres ligaram para mim para dizer que foi o
retiro o melhor retiro da vida deles”. É essa a razão pela qual vou estou
voltando para República Tcheca, para dar um retiro para todos os padres do país.
E então é por isso que naquele ano, o bispo, que é o cardeal, me deu essa
informação. Ele disse assim: "Primeiro, antes de você dar esse retiro para
os padres, eu quero que você dê um retiro pequenos só para os bispos".
(aplausos)
Conclusão
Então, façam agora
um momento de oração. Podem começar a escrever. Nós somos um grupo grande,
mesmo que você não consiga ser atendido por ninguém, o Senhor já está lendo as
palavras que você escreve, antes mesmo que elas vão para o papel. O próprio
escrever e falar com o Senhor já promove a cura.
Quando as pessoas às
vezes vem para mim com os papeis, eu leio e rezo. E às vezes eu digo: "Vá
até a capela e leia o seu papel para Jesus baixinho, então você vai ter o seu
tempo. Leia sentença pensa por sentença, acreditando que a cada frase que você lê
o Senhor já está curando”
E você pode levar um
tempo, porque infelizmente o padre Rufus não vai ter tempo, mas Jesus vai ter
todo o tempo.
Amém.
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