Caso: cadê minha mãe?
Fonte: Deus é por nós (1999)
Eu estava dando um retiro em Goa, na Índia. Era para jovens pobres daquela estado, e todos vieram de casas, de lares muito pobres.
Todos vieram de lares em que o pai era alcoólatra, ou lares em que o pai era muito violento. E um dia uma menina veio fazer um aconselhamento comigo, e veja o que ela me disse.
Quando ela tinha 3 anos, o seu pai havia deserdado a família por uma outra mulher. Então, a mãe ficou cuidando dela, mas ela teve que ir para o Kuwait, para trabalhar e sustentar a família, deixou aquela pequena filha com um casal de idade em outra cidade, em Goa.
E aquela mãe já tinha trabalhado lá como doméstica. Aquele casal de idosos amaram muito aquela menina: deram a ela educação, cuidaram dela muito bem.
Depois de cinco anos, aquela mãe retornou para Goa para umas férias, um mês de férias. Então essa menininha, que estava agora com 8 anos, ela estava esperando por todo esse tempo para se encontrar com a sua mãe, que ela não tinha visto por 5 anos.
E quando as férias da mãe terminaram ela voltou para o Kuwait sem visitar a sua filha.
Então, quando essa jovem veio falar comigo para pedir aconselhamento, você pode imaginar o tamanho da machucado no seu coração? Das chagas em seu coração?
E, quando eu orei por ela, todos aqueles anos de tristeza e de amargura vieram à tona. Vieram à tona em rios de lágrimas, de choro. Mas o que é que Deus, nosso Pai, diz? No Antigo Testamento Deus diz para Isaías: “Pode uma mãe esquecer o seu filho? Pode uma mãe esquecer o filho que veio de suas entranhas? Mesmo que ela esquecesse - Deus diz -, eu não esquecerei, porque o seu nome está escrito nas palmas de minhas mãos”. Mas isso não é nem mesmo necessário, porque Deus disse: “Eu estou sempre pensando em você, você está sempre nos meus pensamentos”.
Então é nada menos do que Jesus nos disse, para chamar a Deus de Pai.
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